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Quatro ameaças ao crescimento constante da economia chinesa

A queda acentuada da bolsa de valores de Xangai, nesta semana, e o seu impacto global levantaram temores sobre a saúde da economia chinesa. Investidores, consumidores e endividados na China podem ser afetados pelos atuais problemas Além disso, a China desvalorizou a moeda local, o yuan, numa tentativa de tornar suas exportações mais competitivas após as vendas internacionais do país terem registrado queda. A produção interna também caiu. Em dia menos tenso, o mercado financeiro de Xangai fechou em -1,3% nesta quarta-feira, mesmo após estímulos promovidos pelo governo, e a baixa foi acompanhada pelas bolsas europeias – mas não pelas americanas e pelo Ibovespa. Este último subiu 2,7%. Mas analistas preveem que a volatilidade continuará nos mercados internacionais. Seria o fim do milagre chinês? Não, opina John Ross, professor do Instituto de Estudos Financeiros Chongyang da Universidade Renmin, de Pequim, em entrevista à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Economia chinesa 7% é taxa de crescimento estimada da China 3 vezes mais que o crescimento atual dos EUA 10% foi o crescimento do país durante a crise de 2008 “A China está crescendo a 6,5% ou 7%, três vezes mais do que os Estados Unidos e quatro vezes mais que a Europa. É uma economia que tem saído de um ritmo de crescimento ‘super sensacional’ de 10% por ano para um ‘sensacional’, que é o atual”, disse Ross. Leia mais: Impacto da queda da bolsa chinesa no mundo Outro dado comparativo: enquanto Estados Unidos e Europa têm taxas de juros de quase zero para estimular suas economias há quase sete anos, a China reduziu sua principal taxa de juro em 0,25 ponto percentual, para 4,6%. Mas isso não significa que não haja problemas na China. E, devido ao papel central que desempenha no comércio global, um recuo em sua economia tem consequências em todo o mundo, Brasil incluído. Image copyrightBBC World Service O futuro da segunda maior economia do mundo depende da solução de quatro temas-chave: 1. Queda de investimentos e mudança de modelo de crescimento O crescimento econômico chinês nos últimos dez anos sedeve muito mais ao investimento do que à exportação de produtos ‘Made in China’. Neste período, o país teve um ritmo impressionante de crescimento de dois dígitos. O investimento aumentou durante a crise financeira de 2008 – representava 35% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2000 e ultrapassou os 50% após a queda do banco de investimentos americano Lehman Brothers. Banco Central chinês desvalorizou iuan numa tentativa de tornar exportações mais atraentes Em comparação, o consumo interno como motor do crescimento mal superou os 30% neste período. Uma economia baseada excessivamente no investimento pode estimular bolhas imobiliárias, dívidas insustentáveis e problemas financeiros. Consciente dos limites deste modelo, o governo iniciou em 2010 uma transição a outro, mais baseado no crescimento do consumo interno. Segundo Kamel Mellahi, especialista em mercados emergentes da britânica Warwick Business School, os problemas chineses que causam temores no mundo são fruto dos inevitáveis desajustes produzidos por essa mudança. “Uma mudança num país das dimensões da China é mais fácil de propor que de executar. O mundo vai ter que se adaptar a esses altos e baixos porque vai levar tempo”, disse. Leia mais: Novo método para classificação acaba com conceito de ‘emergentes’ 2. Desvalorização e exportações O sinal de alarme sobre a China soou forte com a desvalorização cambial realizada em agosto. Em junho, as exportações caíram 8,3% devido a queda da demanda mundial e alta do custo de trabalho chinês, consequência da mudança do modelo que estipula aumentos salariais para estimular o consumo. Deflação pode afetar diretamente grandes e pequenos empresários endividados que deverão vender produtos com preços menores Em 11 de agosto, o Banco Central chinês iniciou um processo de desvalorização do yuan que se prolongou por três dias. A cotação da moeda caiu 3%, e gerou-se um temor global de uma “guerra cambial” – quando países desvalorizam suas moedas para ganhar vantagem competitiva para suas exportações. Muitos analistas avaliam que a desvalorização está mais vinculada ao desejo chinês de resposicionar o yuan como divisa internacional, incorporando-a às moedas com direitos especiais de giro do Fundo Monetário Internacional (FMI). Até agora, apenas euro, libra, iene e dólar americano têm essa classificação. “É uma estratégia a longo prazo para situar o yuan neste cenário”, disse Mellahi. Com uma moeda atada ao valor do dólar, a China sofreu com a valorização da moeda americana nos últimos 12 meses, que encareceu sua própria moeda em cerca de 10%. Mas desvalorizar a moeda até recuperar esse valor tornaria a dívida do país insustentável. Leia mais: Quatro conquistas e um fracasso dos Brics 3. Dívida e inflação Um dos efeitos mais perigosos do modelo baseado no investimento é a emissão de títulos de dívida necessária para sustentá-lo, algo que pode sair do controle. Há outro perigo concreto que enfrenta a economia chinesa: deflação. Os preços médios têm caído nos últimos 40 meses. Incertezas sobre saúde da economia chinesa causaram pânico entre investidores Este fenômeno pode levar a um processo deflacionário, no qual uma empresa teria que vender seus produtos por menos do que pagou por eles, o que aumentaria o montante de sua dívida e o perigo de falências. Leia mais: Como o terremoto financeiro chinês pode afetar o Brasil? 4. Desemprego Um fator estratégico para o governo chinês é o nível de desemprego, crucial para a paz social – e um dos debates sobre a mudança do modelo econômico chinês é o impacto que ele terá no mercado de trabalho. Segundo dados oficiais, a taxa de desemprego variou pouco nos últimos cinco anos. Em 2014, foi de 4,09%, pouco mais alta que os 4,05% registrados em 2013. Desemprego tornou-se um problema após mudança no modelo do crescimento chinês Mas o Labour China Bulletin (LCB), editado em Hong Kong e especializado em assuntos trabalhistas, diz que esse índice subestima o número real de desempregados. “O índice oficial registra apenas o número de pessoas que buscam emprego em

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‘The Telegraph’: A globalização atingiu seu limite?

Quem acredita no mercado livre como caminho mais eficiente para riqueza tem uma luta nas mãos. O jornal britânico The Telegraph publicou nesta sexta-feira (28/08) um artigo de Jeremy Warner, em que analisa a atual crise da globalização. Com o fim da guerra fria no início dos anos 90, o livre mercado parecia ser a inquestionável saída para a economia mundial. Porém, com a crise financeira mundial de 2008 e a desaceleração da China e uma maior intervenção do estado chinês e o aumento do protecionismo em todo o mundo, os limites da globalização são questionados. “Sempre que há uma Cúpula do G-20, os países participantes assinam, de forma solene, seus nomes em um comunicado declarando a santidade do livre mercado e maldizendo o protecionismo. Em seguida eles voltam para casa e fazem o oposto.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O protecionismo moderno raramente vem de uma forma descarada caracterizada pela famosa Lei de Tarifas de Smoot-Hawley de 1930, que impôs taxas draconianas em importações para os EUA e provavelmente aprofundou a Grande Depressão. Em vez disso, aparece em formas mais sutis e discretas que conseguem escapar das definições e sanções da Organização Mundial do Comércio – subsídios para indústrias locais, restrições, padrões excessivamente onerosos, interdições por razões de saúde e segurança, e assim por diante. Ainda assim eles não podem ser menos potentes em seus efeitos de protecionismo. Quando a Peugeot foi resgatada pelo governo francês, por exemplo, uma condição da ajuda do estado era de que a empresa fechasse sua linha de produção na tcheca. De acordo com Simon Evenett, do Global Trade Alert, essas formas de protecionismo têm crescido como um balão desde o início da crise financeira. Apesar de todo o otimismo em torno das tentativas norte-americanas de forjar acordos de livre comércio com a Ásia e a Europa, o desempenho está, na realidade, cada vez mais baixo. A agenda global e multilateral de livre mercado enquanto isso tem ficado atolada em diferenças aparentemente incompatíveis por mais de uma década. A queda no mercado internacional é compatível apenas com o aumento com o aumento de migração de trabalhadores nas fronteiras, que agora atinge números sem precedentes. Uma forma de globalização parece estar cedendo ao que pode parecer uma versão da mesma coisa só que ainda mais nociva politicamente. Em todo caso, nesse estágio a questão está aberta se o hiato no crescimento do mercado mundial é o resultado do “pico da globalização” ou a teoria que está cada vez mais na moda entre aqueles de uma convicção de esquerda de “estagnação secular”, a ideia de capitalismo de livre mercado caiu em um estado quase permanente de torpor que exige níveis extremos de estímulo fiscal e intervenção do governo. Estou do lado dos otimistas. Ainda assim aqueles entre nós que ainda acreditam no livre mercado como o caminho mais eficiente para a prosperidade e to boot o melhor antídoto já inventado para os conflitos humanos temos uma luta e tanto em nossas mãos para defendê-lo das fontes da reação.

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Economia: BG-Shell dá primeiros passos para aprovação brasileira

O plano da Shell de £ 47 bilhões (US$ 73,83 bilhões) para se tornar o maior produtor de gás do mundo deu um novo passo rumo à realidade depois que a gigante do petróleo apresentou oficialmente sua aquisição do BG Group com reguladores brasileiros da concorrência, segundo matéria do jornal britânico The Telegraph. O segundo maior acordo de petróleo e gás registrado em todos os tempos ainda exige a aprovação de alguns reguladores em todo o mundo. Fontes já assinalaram que possíveis obstáculos poderiam vir do Ministro do Comércio (Mofcom) da China famoso por sua falta de transparência, e a entidade reforçada do Brasil, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), assim como reguladores europeus. As companhias indicaram que esperam que o acordo seja fechado no primeiro trimestre de 2016. O Brasil é visto como país chave para os interesses da Shell no BG com o presidente Ben van Beurden comentando que o grupo ampliado estaria produzindo 550.000 barris por dia do Brasil pelo fim desta década – quatro vezes mais do que a atual produção da Shell. Van Beurden também chamou o Brasil “a área mais empolgante no mundo para a indústria do petróleo”. Entretanto, o acordo também vai fazer da Shell o maior detentor estrangeiro do petróleo brasileiro, suscitando preocupações sobre o nível de análise que a aquisição do BG vai enfrentar dos reguladores de São Paulo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Wood Mackenzie, a consultoria de indústria, afirmou que em dez anos o Brasil será o maior país no portfólio combinado do grupo. Apesar disso, fontes afirmaram que acreditam que não há uma preocupação significativa com a concorrência e insistiram que eles não precisam oferecer remédios. Como resultado da confiança da Shell em um processo acelerado de aprovação entende-se que as duas empresas já tenham entrado em um acordo com os reguladores no dia 17 de junho. Uma fonte do Cade confirmou a apresentação. O Brasil responde apenas por 10% das operações da Shell e a gigante do petróleo tem direitos de perfuração apenas no Campo de Libra, enquanto a BG tem direitos de perfuração nos campos de petróleo de Lara, Sapinhoá, Lapa e Lula (que antes se chamava Tupi). Barbara Rosenberg, do BMA, escritório de advocacia com sede em São Paulo, afirmou que o cronograma regulatório brasileiro poderia chegar a 330 dias em extremas circunstâncias mas o tempo médio para a liberação desde as mudanças nas leis brasileiras de concorrência tem sido de 31 dias. Depois de reuniões nos últimos dois meses com autoridades de Bruxelas entende-se que o BG e a Shell estão planejando to se encontrar com a Comissão Européia antes do verão europeu, quando a maioria da comitiva de Bruxelas saem para tirar férias. Está subentendido que as partes vão pressionar por uma Fase 1, de liberação inicial, de 30 dias. A Shell e o BG ainda devem apresentar à Mofcom embora se mantenha confiante de que o acordo será aprovado devido aos grandes mercados mundiais. Entretanto, a expectativa é de que autoridades chinesas analisem um domínio no mercado de gás. “O BG é um grande fornecedor de gás para a China e o Mofcom deverá ficar preocupada com o impacto nas importações da LNG para a China e vai analisar o portfólio combinado da Shell na China”, disse Anna Howell, sócia na Herbert Smith Freehills. A aquisição da Xstrata pela Glencore levou um ano para ser aprovada pelo Mofcom e exigiu que uma mina de cobre fosse vendida a um comprador chinês. Na semana passada o acordo gigante recebeu sua primeira aprovação regulatória da Comissão Federal de Comércio dos EUA.\ Jornal do Brasil

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Acordos bilionários representam nova ordem mundial liderada pela China

País asiático se destaca no movimento político e econômico que faz frente aos EUAEncontro de Dilma e Li-Keqiang celebra 37 atos entre Brasil e China O acordo dos chineses no valor de US$ 53 bilhões com oBrasil representa uma nova ordem mundial liderada pela expansão econômica e política da China frente aos Estados Unidos. Na América, o país asiático já é o principal parceiro econômico, tanto de nações da América do Sul quanto da América do Norte, mantendo fortes relações com Canadá, México e Estados Unidos. Já na Europa, os acordos econômicos e a presença chinesa podem ser comparados ao período denominado “Rota da Seda”, segundo o professor titular do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília Argemiro Procópio. “A China de hoje não é mais a mesma, ela passou por uma grande revolução que a transformou em uma potência com abertura econômica, mas que permaneceu internamente um país comunista”, completa Procópio, que também é autor do livro “O Capitalismo Amarelo”, da Editora Juruá. A publicação mapeia a filosofia produtiva do país que, segundo o autor, para ser a primeira potência mundial, sabe o quanto sua democracia precisa se reinventar.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Além de crescer como potência e “suplantar os Estados Unidos”, segundo Procópio, o país evoluiu sua maneira de investir, o que pode pode ser observado nos acordos com o Brasil, que têm foco em investimentos de infraestrutura e não mais somente em garantir suprimento de matéria primas para suas indústrias. Quem faz este destaque é o professor de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Célio Hiratuka. “Tradicionalmente, a China era focada em garantir suprimento de matéria prima de países em desenvolvimento. Agora ela está em um segundo passo, que é o de investir em infraestrutura e inserir nesses países empresas suas que oferecem esse tipo de serviço. O terceiro passo na influência, é o de inserir empresas de bens de consumo”. O professor comenta que o foco chinês é tentar “criar canais de articulação com outros países em desenvolvimento através de investimentos, mas também preservar sua influência sobre eles”. A “economia de mercado com características chinesas” coloca o país em destaque como força política, representada pelo Partido Comunista ainda que, segundo Argemiro Procópio, após a queda do Muro de Berlim, os partidos de esquerda tenham criado “vida própria”, deixando de ser dependentes de países como Rússia e a própria China. Em escala mundial, os asiáticos podem representar como potência econômica um movimento de expansão de políticas de esquerda. Mesmo que quando se fale em “esquerda”, possa-se enxergar diversas vertentes e filosofias distintas, ela emerge de países que não foram totalmente contemplados pelo capitalismo como na América do Sul, da qual boa parte dos países é governado por partidos identificados como de esquerda. No Equador, Rafael Correa; na Bolívia, Evo Morales; no Brasil, Dilma Rousseff; no Uruguai, Tabaré Vazquez; na Venezuela, Nicolás Maduro; no Chile, Michelle Bachelet. A eleição de políticos de esquerda na América do Sul já não é, entretanto, novidade. Mas o avanço de tal filosofia tem se estendido ao resto do mundo e causado surpresa principalmente na Europa, que sofre de elevado endividamento desde 2011 e alguns dos países mais afetados têm servido de “porta de entrada” para tais políticas na na Zona do Euro, como a Espanha e a Grécia. Na Grécia, Aléxis Tsípras, líder do Syriza, foi eleito primeiro-ministro. Já na Espanha, os eleitores elevaram aos postos da prefeitura de Madri e Barcelona, Manuela Carmena e Ada Colau, do Partido Comunista e do Podemos, respectivamente. Célio Hiratuka enxerga esses avanços da esquerda como uma reação ás condições colocadas pelo ajuste econômico provocados pela crise, assim como o professor de Ciências Políticas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marcelo de Almeida Medeiros. Para ele, “os Estados-membros da União Europeia, afetados simultaneamente pela crise econômica e pela pressão migratória, reagem diferentemente”, com os governos de esquerda “rejeitando o enquadramento econômico ortodoxo” vindo de Bruxelas.

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Viva a mídia brasileira! Os ingleses conseguem ser piores. O Brasil virou colônia da China!

Saiu ontem uma “reportagem” no jornal inglês “The Independent” que é capaz de transformar em gênios os coleguinhas que espalham asneiras nos jornais brasileiros sobre economia O título: “China continua ‘colonização econômica’do Brasil  com uma estrada de ferro US $ 50 bilhões cruzando a América do Sul”, e diz que Li Keqiang, o primeiro-ministro chinês, chega Brasil na próxima semana, com fundos para investimento em para “principalmente para a construção de uma ligação ferroviária que vai de costa atlântica do Brasil à costa do Pacífico do Peru. O dinheiro também irá para a produção de aço, os investimentos em peças de automóveis, e de energia, portos, energia hidrelétrica e ferrovias.” O jornal explica que a obra interessa à China (o que é obvio, pois não iam financiar uma ferrovia para exportarmos amendoim para o Chile, pois não?), porque “soja, petróleo e minério de ferro estão no topo da lista de produtos da China importados do Brasil. A ligação vai permitir que o minério brasileiro e soja seja enviado a partir de portos do Pacífico no Peru para a Ásia, ignorando o Canal do Panamá”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Bom, até aí, morreu Neves. Se nós precisamos exportar e a China precisa importar, nada mais dentro da lei da oferta e procura do que acordos deste tipo. Até porque as ferrovias financiadas serão brasileiras e servirão para que o país venda para quem quiser comprar. Mas aí o jornal “viaja na maionese”. Diz que estão “aumentando os temores de que ele ( o Brasil) está se tornando uma colônia econômica (da China).” E diz que “houve manifestações no Brasil, já em 2013, quando a China comprou campo de petróleo o maior do país”. Como diria o Renato Aragão: “cuma?”. Duas empresas chineses compraram 10% cada do direito de exploração do campo de Libra. Os mesmos 20% que compraram a francesa Total e os anglo-holandeses da Shell, com a Petrobras ficando com 40% e o direito de controlar a operação. Porque 20% chinês é mais colonialista que 20% francês ou 20% da Inglaterra e Holanda? Estariam, por acaso, os governos inglês ou norte-americano interessados em financiar, sob controle brasileiro, ferrovias, poços de petróleo ou terminais de minério?  Se estiverem, sejam bem-vindos! Mas não estão, não é? Os chineses interferem em nossa soberania? Acaso seu “agentes”, espalhados pelas pastelarias no Brasil, interferem na nossa política, financiam candidatos e vivem dizendo o que o país deve fazer em política interna ou externa? O pior é que a mocinha, muito simpática, que assina a matéria, Hazel Sheffield, sangra na veia da saúde. Em matéria de colonialismo ferroviário no Brasil, ninguém tem mais experiência que os emproados ingleses e seus primos americanos. Quando se descobriram as jazidas de ferro em Minas, correram a criar o Brazilian Hematite Syndicate e tomaram conta do negócio, inclusive da lendária ferrovia Vitória-Minas. Venderam para o aventureiro americano Percival Farquhar, que, tenha paciência, vou listar, se tornou dono da  Estrada de Ferro Sorocabana, Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, Estrada de Ferro Paraná, Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina, Estrada de Ferro Norte do Paraná, Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, Estrada de Ferro Vitória a Minas, Estrada de Ferro Paulista S/A, Cia. Mogiana de Estradas de Ferro,Companhie Auxiliaire des Chémins de Fer au Brésil e também das linhas de bondes de Salvador, São Paulo, Belém, Rio Grande.  Os interesses sobre a Itabira Iron, que é hoje a Vale, eram tão fortes que Getúlio só a conseguiu nacionalizar barganhando com as necessidades dos EUA de contaram com uma base aérea em Natal, o “Trampolim da Vitória”, para levarem homens e armas para o Norte da África, na ofensiva para vencer a 2a. Guerra Mundial. Alguém tem de avisar a esta moça que estamos no século 21 e não tem mais bobo no mundo, exceto entre os fanáticos ideológicos. PS. Como você vê, a matéria sobre ferrovias é ilustrada com uma rodovia, de tão precisa que é. Por:Fernando Brito

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Economia: Negócios com China reduzem influência dos EUA na América Latina

Os acordos fechados durante a visita do premiê chinês, Li Keqiang, à América Latina nesta semana elevam a um novo patamar a presença da China na região e reduzem o poder dos Estados Unidos para influenciar políticas em países latino-americanos, segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil. Premiê chinês, Li Keqiang, começou pelo Brasil sua visita a países da América Latina Li iniciou na segunda-feira um giro de oito dias pelo Brasil, Colômbia, Peru e Chile. Nesta terça, após reunião com a presidente Dilma Rousseff em Brasília, os dois líderes fecharam 37 acordos em várias áreas, entre as quais infraestrutura, energia e mineração. Segundo o governo brasileiro, os acertos envolvem gastos de mais de US$ 53 bilhões (R$ 160 bilhões). O principal investimento anunciado é uma ferrovia que ligará a região Centro-Oeste ao Pacífico, atravessando o Peru. A obra facilitaria a venda de produtos brasileiros para a China, hoje feita a partir de portos no Atlântico, mas deve enfrentar a resistência de ambientalistas e grupos indígenas por cruzar um longo trecho da Floresta Amazônica.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Leia mais: A polêmica ferrovia que a China quer construir na América do Sul Leia mais: Lava Jato abre espaço para investimento chinês no Brasil Outro acordo firmado entre a Caixa Econômica e o Banco Industrial e Comercial da China criará um fundo de US$ 50 bilhões (R$ 152 bilhões) para financiar projetos de infraestrutura no Brasil, cerca de cinco vezes o valor da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Espera-se que Li anuncie novos investimentos até o fim de sua viagem, no dia 26. Em janeiro, o presidente chinês, Xi Jinping, autoridade máxima do país, disse que Pequim investiria US$ 250 bilhões (R$ 759 bilhões) na América Latina na próxima década. Além de ampliar a influência de Pequim na região, analistas avaliam que as ações também buscam amortecer os efeitos da desaceleração da economia chinesa, que força suas empresas a buscar lucros no exterior. Ofensiva de imagem Acordos anunciados entre governos brasileiros e chinês somam mais de US$ 53 milhões Para Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo, a China tenta com a visita “desfazer o argumento de que vem para explorar o continente e criar uma relação de dependência” com países latino-americanos. Uma das principais críticas à China na América Latina é a assimetria em suas trocas comerciais com a região. Os chineses compram principalmente matérias-primas de países latino-americanas, mas lhes vendem produtos industrializados, com maior valor agregado. Ao diversificar seus laços com países latino-americanos para além do comércio e investir em áreas como infraestrutura, diz Stuenkel, a China reforça o discurso de que não busca apenas o benefício próprio na relação, mas integrar a América Latina à economia global. “São ações que vão tornar a China um ator político e econômico na região por muitas décadas, e depois disso será impossível cortá-la da equação”. Leia mais: Cinco lições à América Latina do maior ranking global de educação Para Stephan Mothe, analista da Euromonitor International baseado no Rio de Janeiro, a crescente participação chinesa na América Latina reduz a influência dos Estados Unidos na região. Ele diz que, ao passar a contar com financiamentos de bancos estatais chineses, os países latino-americanos se tornam menos dependentes de organizações mundiais que operam na órbita de Washington, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI). “Os Estados Unidos passam a ter menos alavancagem para pressionar esses países a adotar as políticas que eles queiram”, afirma Mothe, que morou na China por quatro anos. Margaret Myers, diretora do programa de China e América Latina do Inter-American Dialogue, em Washington, diz que os chineses oferecem à América Latina e outras regiões um modelo alternativo aos financiamentos dos Estados Unidos e de órgãos mundiais tradicionais. Leia mais: Por que a desaceleração da China importa para o mundo Nos últimos anos, muitos países emergentes têm recorrido a empréstimos chineses em vez de se engajar em lentas e complexas negociações com bancos multilaterais e países desenvolvidos, que costumam fazer uma série de exigências para liberar seus recursos. Já críticos ao modelo chinês dizem que os empréstimos de Pequim são mais sujeitos a desvios e ignoram boas práticas ambientais e trabalhistas. A oferta global de crédito chinês deverá aumentar ainda mais nos próximos anos, quando começarem a operar o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que a China gerenciará com seus parceiros nos Brics (Brasil, Índia, Rússia e África do Sul), e o Banco Asiático de Infraestrutura e Investimento (BAII), capitaneado por Pequim. Flexibilidade ideológica Premiê chinês também se encontrou com o presidente do Senado, Renan Calheiros Analistas destacam outro aspecto da visita do premiê chinês. Em seu giro, ele deixará de lado aliados mais próximos de Pequim, como Venezuela, Argentina, Cuba e Nicarágua, e viajará a países com governos considerados mais moderados e identificados com os Estados Unidos. Para Stuenkel, da FGV, a decisão busca mostrar que a China “consegue trabalhar com todos os lados” no continente. Jaseon Marczak, vice-diretor do Adrienne Arsht Latin America Center do Atlantic Council, em Washington, lembra que três dos quatro países visitados por Li (Chile, Colômbia e Peru) integram a Aliança do Pacífico, bloco econômico lançado em 2012 e focado no comércio com a Ásia. Leia mais: Petróleo e Cuba ajudam EUA a retomar protagonismo na América Latina Os três países também integram as discussões para a criação da Parceria Trans-Pacífica (PTT), inciativa econômica liderada pelos Estados Unidos e que exclui a China. Para Marczak, ao visitar Colômbia, Chile e Peru, o premiê chinês fortalece a posição de Pequim nesses países e no Pacífico latino-americano, contrapondo-se a eventuais riscos da PTT aos interesses chineses. Mothe, da Euromonitor International, diz que os movimentos de Pequim na América Latina também são uma resposta às ações americanas na vizinhança chinesa. “É como se eles dissessem: se vocês não respeitarem o nosso quintal, não respeitaremos o seu”. Já Stuenkel, da FGV, avalia que a China por ora não tem interesse em desafiar os Estados Unidos e fará

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Lava Jato abre espaço para investimento chinês no Brasil

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e uma missão de empresários de seu país desembarcam nesta segunda-feira em Brasília com a promessa de investir dezenas de bilhões de dólares em diversos setores da economia – de ferrovias a hidrelétricas, passando por autopeças, agronegócios, mineração, siderurgia e TI (tecnologia da informação). Li Keqiang desembarca junto com empresários chineses nesta segunda-feira em Brasília O momento é visto como especialmente favorável a esses investimentos. De um lado, o governo tem sido obrigado a cortar gastos em infraestrutura devido às restrições orçamentárias. De outro, os setores de construção e óleo e gás passam por um cenário difícil por causa da Operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção envolvendo Petrobras, grandes obras públicas e empreiteiras nacionais. O contexto complicado acaba sendo uma oportunidade para o capital chinês, nota Maria Luisa Cravo, gerente Executiva de Investimentos da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). “Com certeza, cria uma oportunidade. Empresas estrangeiras, quando estão avaliando um país para investir, levam em conta todo tipo de fator. Certamente, empresa de óleo e gás que não estava atuando no Brasil, não eram fornecedores da Petrobras, têm interesse e sabem que há uma oportunidade (agora)”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Segundo Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC), um estaleiro chinês ganhou neste ano parte da concorrência internacional aberta pela Petrobras para construção de módulos de compressão, cujo contrato original de US$ 750 milhões foi cancelado com a brasileira Iesa, após citações na Lava Jato. O grupo Inepar, ao qual pertence a Iesa, está em recuperação judicial. “Como se sabe, os grandes projetos de infraestrutura e de petróleo e gás sempre foram dominados por grandes empreiteiras brasileiras que ora têm dificuldade de concluir as suas obras. Nossa Câmara têm se esforçado para trazer investimentos de grandes empresas chinesas para ajudar a recuperar a economia do Brasil e manter empregos brasileiros”, afirma. Leia mais: Após Lava Jato, é preciso mudar regras de exploração do pré-sal? “O empréstimo de US$ 3,5 bilhões (R$ 10,5 bilhões) feito recentemente à Petrobras demonstra a confiança que a China deposita no Brasil e demonstra a importância que a China dá a essa aliança estratégica e comercial. Um amigo em hora de necessidade é um amigo verdadeiro”, acrescenta Tang. O financiamento, obtido junto ao Banco de Desenvolvimento Chinês no início de abril, chega em um momento que a Petrobras está com o endividamento elevado e enfrenta dificuldade de obter recursos emitindo títulos e ações. Agenda Li Keqiang reúne-se com a presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira de manhã e no dia seguinte cumpre agenda no Rio e Janeiro, antes de seguir viagem para Colômbia, Peru e Chile. A China vem ampliando sua presença na região e tem laços próximos também com Venezuela e Argentina. Durante a passagem da comitiva chinesa pelo Brasil serão assinados mais de 30 documentos, entre acordos governamentais, empresariais e outros atos, sinalizando intenções novas de investimentos de US$ 50 bilhões (R$ 150 bilhões), segundo o embaixador José Alfredo Graça Lima, atualmente à frente da Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos 2, área responsável pelas relações políticas e econômicas do Brasil com a Ásia. Petrobras recebeu US$3,5 bilhões em empréstimo recente da China Segundo informações da agência Reuters, será anunciado também a criação de um fundo na Caixa de US$ 50 bilhões com recursos do Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) para investimento em infraestrutura – não está claro em que medida essas duas cifras se sobrepõem. Enquanto maior parceiro comercial do país, a China já tem hoje peso importante na economia brasileira. Para Graça Lima, o crescente interesse chinês em investir aqui traz o relacionamento dos dois países a um novo patamar. Leia mais: ‘Mentalidade’ é obstáculo para empreendedoras brasileiras, diz diretora de órgão de comércio internacional “A visita do primeiro-ministro Li Keqiang segue um histórico de visitas de alto nível que se iniciaram em 2004 e que vêm contribuindo para adensar a relações bilaterias entre Brasil e China. E (essas relações) estão tomando outro vulto, ou subindo de patamar, na forma de uma cooperação mais voltada para investimentos, tanto em infraestrutura, como em capacidade produtiva, que são duas áreas de especial interesse para o Brasil de hoje”, disse Graça Lima, em apresentação a jornalistas na semana passada. Se tudo que está sendo anunciado vai sair do papel é outra história. Segundo o embaixador, são projetos que estão em diferentes estágios de negociação e planejamento. Um dos mais importantes para os dois países é a construção de uma ferrovia transoceânica, que cortará Brasil e Peru, facilitando o escoamento de grãos e outros produtos da região Centro-Oeste para o Oceano Pacífico. Infraestrutura Segundo o diretor executivo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Bruno Batista, é justamente essa preocupação com escoamento de produtos brasileiros para a China, “questão de segurança alimentar”, que tem elevado a disposição do país em investir na logística brasileira. Até hoje, observa Batista, a presença do capital chinês na infraestrutura de transportes do Brasil é pequena, mas a expectativa é que isso mude nos próximos anos. Fábrica chinesa na África: região tem recebido milhões de dólares em investimentos do país. Em junho, o governo federal pretende anunciar um novo pacote de concessão de obras em infraestrutura, e, segundo o diretor da CNT, há grande interesse chinês nas ferrovias. Para os investimentos se confirmarem, porém, é preciso clareza nos detalhes técnicos e na taxa de retorno desses investimentos, afirma ele. Batista lembra que nenhuma das ferrovias anunciadas no pacote de concessões de 2012 saiu do papel até hoje, porque essas incertezas afastaram investidores. Naquele ano, o governo anunciou que as concessões significariam investimentos de R$ 91 bilhões em ferrovias – os projetos estão sendo revisados para entrar no novo pacote previsto para junho. “A insfraestrutura de transportes está num momento de crise de recursos, com a redução dos investimentos públicos e dos financiamentos liberados pelo BNDES. O capital privado ganha mais importância agora e a única sinalização clara de interesse (em investir) é do governo chinês”,

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Ataque chinês recorre a ‘fogo amigo’ para tentar tirar sites GitHub e GreatFire do ar

Um ataque deixou o acesso ao site Github intermitente na sexta-feira (27). A página recebeu inúmeros acessos indevidos para sobrecarregar o sistema e tirá-lo do ar – prática conhecida como ataque de “negação de serviço distribuída”. O curioso, nesse caso, foi a forma do ataque: páginas do Baidu, o maior site de buscas da China, foram alteradas para incluir um código que carregava uma página do Github a cada dois segundos, gerando a sobrecarga. O Github serve como repositório de códigos de programas, podendo ser usado por programadores para publicar um código ou como plataforma de colaboração e desenvolvimento de softwares. Uma das páginas atacadas hospeda o código do site “Greatfire“, que monitora a censura na internet chinesa e oferece ferramentas para viabilizar o acesso a sites bloqueados; a outra página levava a uma cópia do site do “New York Times” em chinês. De acordo com um relatório do Greatfire (PDF, inglês) publicado nesta segunda-feira (30), o ataque começou ainda contra o endereço greatfire.org no dia 17 de março. Quando o site migrou para Github numa tentativa de frustrar o ataque, este também migrou para o Github. As páginas alteradas do Baidu são códigos de publicidade e de contabilização de audiência. Não são páginas usadas apenas pelo próprio Baidu, mas serviços oferecidos a outras páginas, assim como o Google oferece seus serviços “Adsense” e “Analytics”. Por isso, milhares de sites chineses podem ter “participado” do ataque indiretamente.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O Baidu afirmou ao “Wall Street Journal” que não detectou nenhuma alteração em seus sistemas. Então o que aconteceu? Segundo a análise de um especialista que usa o apelido de “Anthr@X” publicado no blog “Insight-labs” (original aqui, em inglês), o tráfego vindo do Baidu é alterado no meio do caminho, ou seja, a comunicação é “sequestrada”, ou desviada, por algum sistema intermediário de acesso. Essa característica do ataque levou especialistas a atribuírem o ataque ao governo chinês, pois só quem tem um grande controle sobre a rede chinesa poderia ser capaz de realizar esse “sequestro em massa” do tráfego web. Somente acessos de fora do país recebem o código alterado para bombardear o Github. Se isso é verdade, o governo chinês recorreu a “fogo amigo”, fazendo parecer que uma grande empresa do país e que atua no mundo todo (inclusive no Brasil) foi responsável pelo ataque. O ataque, na verdade, foi contra a rede do Baidu, mas acertou o Github de rebote. Qualquer serviço chinês corre o risco de ter (ainda mais) problemas com sua reputação, da mesma maneira que as ações da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (EUA) complicaram a confiabilidade em empresas norte-americanas. O ataque, planejado ou não pelo governo, demonstra as possibilidades que existem para quem é capaz de manobrar uma grande porção da rede – nesse caso, visitantes a sites chineses – para realizar uma ação determinada. De acordo com o Github, nesta segunda-feira (30), o ataque continuava, somando mais de 100 horas de ataque contínuo. China tem três divisões de ‘hackers de guerra’ A China sempre negou que o governo estivesse envolvido em qualquer ataque ou invasão cibernética. Mas um grupo privado de inteligência militar dos Estados Unidos, o Defense Group Inc (DGI), divulgou neste mês de março que uma publicação do exército chinês, chamada de “A ciência da estratégia militar”, admitiu a existência de “hackers combatentes” dentro e fora do exército chinês. Segundo o especialista Joe McReynolds, do DGI, o texto explica que os grupos chineses para a realização de ciberataques são separados em três categorias. Uma delas é a “força militar especializada em guerra em rede”. A segunda categoria é parecida com a primeira, mas operada por civis, não militares. A terceira divisão é composta por “entidades externas”, que podem ser “mobilizadas e organizadas” para conduzir operações de guerra cibernética. Imagem: Reprodução/GloboNews

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