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Tasso Jereissati,Temer e inocência?

Senador Tasso Jereissati: “Temer precisa comprovar inocência para ter autoridade”. Hã? Inocência? Que desculpa é essa agora? O cara foi gravado cometendo crime! Jamais esperei que um homem tão inteligente – capaz de um diagnóstico tão cirúrgico e pertinente como: “Estamos vivendo um sistema político que apodreceu e morreu. A corrupção que era de batedor de carteira virou de quadrilhas internacionais” – nos considerasse um bando de néscios.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Naturalmente ao nomear o sr. Sérgio Machado como primeiro ministro nos governos de Vsa., e ainda cogitar de fazer o Sr. Machado vosso sucessor, estender tapete vermelho para ascensão ao palcos dos Gomes, Vsa. Exa. não se considera responsável por “esse sistema político apodrecido”? Uma perguntinha mais metafísica que retórica senhor senador: Se o sistema político está podre, por que o PSDB continua no governo desse sistema?[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]  

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A idolatria

Escrevi um texto com uma argumentação reconhecendo alguns pontos do discurso do Senador Tasso Jereissati na tribuna do Senado. Com o respeito que a liturgia do cargo exige, e com a educação à qual o senador, por que em sua atuação como parlamentar não há deslustre, mas também ponderei os meus pontos de vistas. Todo o texto grafado com respeito e elegância, dirigindo-me ao político, e não ao cidadão, pois o assunto tema era essencialmente político partidário. Mesmo assim, 48 seguidores?; admiradores?; do insigne senador, que não admitem críticas ao ídolo, nem aceitam o contraditório no embate das idéias, cortaram-me de suas listas de “amigos”. Lamento, pois pensava que os conhecia, pois parceiros da convivência fraterna, ou respeitosa desde à nossa feliz adolescência, apesar de todos nós atravessarmos as agruras de uma ditadura, que, pelo andar do tempo, não lhes ensinou a combater o bom combate que se deve travar no campo das ideias. Por outro lado, nesses momentos nos quais a idolatria e a necessidade de cultivos aos bezerros de ouro – ênfase no ouro -, se tornam mais atraentes que o brilho do caráter, as brumas com as quais cada qual envolve e disfarça o verdadeiro “eu” por trás de sorrisos, desvanecem-se quando ante qualquer incômoda lanterna de Diógenes. Eu escrevo para propagar a reflexão e não para impor concordâncias. “Divergência de opinião jamais deve ser motivo para hostilidade.” Gandhi

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Agaciel Maia era o Papai Noel do Senado

Brasil: da série “O tamanho do Buraco”! Em um Senado que já foi presidido por Antonio Carlos Magalhães e Jader Barbalho, absolve Renan Calheiros, coloca Sarney na Presidência, fica a impressão de que as indignadas perorações de seus (deles) membros é pura encenação “pra inglês ver!” Nenhuma destas vestais sequer desconfiou que essas coisas estivessem acontecendo? Durante 28 anos de mandato Pedro Simon não sabia de nada? Qual a moral dessa turma pra investigar a Petrobras? Existe na realidade é um corporativismo socializante e indulgente. A pantomima que ocupa a tribuna através de verborrágicos discursos que beiram a patetice explícita é uma cultura da casa legislativa onde todos sabem da existência de atos indecentes praticados por funcionários subalternos. Os senadores querem nos convencer do célebre petralhismo do “assinei sem ler”? No casamento da filha do senhor Agaciel Mais, fizeram-se presentes além do Sarney vários “indignados” com os desmandos no senado como o apoplético José Agripino, o boiadeiro Renan Calheiros e mais Ademir Santana e Edson Lobão. Por essas e outras, o apedeuta reina. E faz escola do “eu não sabia de nada”! Os atos do senado são secretos. A miséria dos Tupiniquins está exposta! O editor Poder longevo fez de Agaciel um temido ‘Papai Noel’ Destituído da direção-geral do Senado em março, após 14 anos de exercício da função, Agaciel Maia tornou-se um personagem temido. O primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) resume o fenômeno numa frase: “Ninguém fica tanto tempo num cargo como esse se não virar um Papai Noel”. Descobre-se agora que muitos dos “presentes” de Agaciel foram embrulhados em papéis secretos. Atos que produziram despesas sem a publicidade exigida por lei. A gravidade do malfeito contrasta com o desinteresse da grossa maioria dos senadores em apurar responsabilidades e identificar beneficiários. Em 2 de junho, a direção do Senado convocou uma reunião para que os senadores inquirissem dois ex-diretores da Casa. Um deles era Agaciel. O outro João Carlos Zoghbi (Recursos Humanos). Ambos frequentam as manchetes associados a graves irregularidades. Os depoimentos foram sugeridos pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). Depois de alguma relutância, o presidente José Sarney (PMDB-AP) aquiesceu. Coube ao tucano Marconi Perillo (GO), vice-presidente do Senado, conduzir a tomada de depoimentos. Foi gravada. Transcrita, ocupou 31 folhas. Dos 81 senadores apenas 4 interessaram-se pela arguição -Marconi, Virgílio, Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Tião Viana (PT-AC). Virgílio estranhou o excesso de cadeiras vazias. Insinuou que os colegas se haviam agachado diante do poder de fogo de Agaciel. Olhar fixo em Agaciel, o líder tucano disse que ele próprio fora ameaçado. Seriam levadas aos jornais despesas médicas que o Senado tivera com sua mãe. Instou Agaciel a divulgar os dados: “Quem me ameaça perde”. Agaciel não se deu por achado: “Sim, eu sei. O senhor é valente”. Negou a autoria da ameaça. “Já vi que para alguns aí deu certo, porque muita gente se encolheu. Comigo funciona diferente”, Virgílio insistiu. Incomodado com a reiteração do tema, Agaciel afirmou: “O senhor acha que os outros senadores estão intimidados. Eu acho que tem […] um certo respeito pelo trabalho que fiz”. Prosseguiu: Os outros senadores “[…] não estão aqui não é porque estejam intimidados, porque não tenho [essa] capacidade”. Tião Viana ecoou Virgílio: “Andaram aí uns canalhas de plantão disseminando […] que as minhas despesas médicas chegavam a meio milhão”. Quando questionado objetivamente acerca da existência de boletins secretos, Agaciel soou peremptório: “Só existe boletim administrativo, não existe secreto. Não existe isso”. Perguntou-se também ao ex-diretor João Zoghbi se as nomeações de todos os parentes que pendurara na folha do Senado haviam sido publicadas nos boletins internos. E ele: “Foi publicada”. Insistiu-se: “O senhor tem prova?” Zoghbi reiterou: “No momento, não. Mas tenho o boletim do Senado”. A julgar pelo levantamento feito por encomenda do primeiro-secretário Heráclito, os dois diretores não disseram a verdade. Desencaravaram-se, por ora, cerca de 280 atos administrativos secretos. Dois deles serviram para contratar um par de parentes de Zoghbi. Já se sabia que sete parentes do ex-mandachuva do setor de Recursos Humanos haviam passado pelo Senado. Eram desconhecidas, porém, as nomeações dos filhos João Carlos Zoghbi Jr. e Luis Fernando Zoghbi. Estavam lotados, até março, na diretoria-geral de Agaciel. Secretamente. O presidente José Sarney e o ex-presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) também foram lançados no caldeirão dos atos secretos. Sarney teve um neto nomeado à sombra. Renan, uma amiga alagoana. A despeito disso, a amizade que nutrem por Agaciel não foi abalada. Na noite da última quarta (10), a filha de Agaciel, Mayanna Maia, casou-se com o jovem Rodrigo Cruz. Sarney, padrinho da noiva, e Renan foram à cerimônia como convidados de honra. No Senado, Sarney e Renan são vistos como os dois mais vistosos “padrinhos” da ascensão que fez de Agaciel o reverenciado “Papai Noel” da Casa. blog do Josias de Souza

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Diretor do Senado divulga nota em defesa de Tasso Jereissati

O diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo, divulgou nota nesta quinta-feira em defesa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Reportagem publicada hoje pela Folha mostra que Tasso gastou R$ 469 mil em recursos do Senado para fretar jatinhos entre 2005 e 2007. Gazineo afirma que a utilização da cota no fretamento de aviões tem “absoluto caráter de legalidade”. Segundo ele, ato da direção do Senado editado em 1988, referente à cota de passagens aéreas, é omisso no que diz respeito à utilização da verba para o fretamento de jatos. Por esse motivo, Tasso não teria cometido irregularidades. O diretor diz que o tucano utilizou o saldo da sua cota de passagens aéreas para pagar o fretamento. “O senhor Tasso Jereissati, mediante processo administrativo legal, requereu à Mesa Diretora que autorizasse o pagamento de transporte por ele utilizado, junto à empresa aérea nacional regular, valendo-se para tanto do saldo referente às passagens aéreas por ele não utilizadas”, afirmou. Segundo Gazineo, a direção do Senado autorizou a utilização da cota de passagens no fretamento porque não viu irregularidades na solicitação do parlamentar. “Nota-se, deste modo, que a atuação do senador Tasso Jereissati pautou-se, de forma iniludível, pelos ditames da legalidade, transparência e publicidade, restando observados os princípios constitucionais que norteiam a administração pública e as normas que regulam a atividade parlamentar no Senado”, afirma a nota. Segundo a Folha, entre 2005 e 2007, Tasso gastou R$ 335 mil. Depois, as despesas foram publicadas sem registro de seu nome. De lá para cá, foram mais R$ 134 mil, totalizando R$ 469 mil, de acordo com o Siafi (sistema de acompanhamento do Orçamento). O senador afirmou, segundo a reportagem, que a autorização para o uso da cota foi obtida após o envio de ofícios para o então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. As brechas teriam sido autorizadas pessoalmente pelo primeiro-secretário da Casa entre 2005 e 2008, Efraim Morais (DEM-PB), sem consulta à Mesa Diretora. Folha de São Paulo

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Avião fretado por Tasso é pago com dinheiro do senado

Da série “O tamanho do buraco” Desde 2005, quase R$ 500 mil foram usados pelo tucano, que diz ter autorização especial Ex-presidente do PSDB, que tem avião próprio, afirma que aproveita a verba não utilizada de passagens aéreas para fretar jatos De Fernando Rodrigues e Fábio Zanini: O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) tem o hábito de usar parte de sua verba oficial de passagens aéreas para fretar jatinhos que são pagos com recursos do Senado. O ato da direção da Casa que regula o benefício não permite esse tipo de procedimento, mas o tucano diz ter obtido autorização especial para fazer as suas viagens. Entre 2005 e 2007, Tasso gastou R$ 335 mil. Depois, as despesas foram publicadas sem registro de seu nome. De lá para cá, foram mais R$ 134 mil, totalizando R$ 469 mil, segundo o Siafi (sistema de acompanhamento do Orçamento). O senador confirmou à Folha que foi usuário de jatinhos fretados e bancados com o dinheiro do Senado nos últimos quatro anos, mas enviou documentos em que assume gastos menores: R$ 358 mil. Tasso tem o seu próprio avião, um jato Citation. Ele afirma que recorre a fretamentos quando o seu está indisponível. Ele diz que a autorização foi obtida após o envio de ofícios para o então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. As brechas foram autorizadas pessoalmente pelo primeiro-secretário da Casa entre 2005 e 2008, Efraim Morais (DEM-PB), sem consulta à Mesa Diretora. Há dois meses, o Senado enfrenta acusações em série contra congressistas e diretores. Agaciel foi o primeiro a cair, após a Folha revelar que ele mora numa casa de alto valor não declarada em Brasília. O jornal também mostrou que servidores receberam hora extra em janeiro, quando a Casa estava em recesso. Tasso diz que aproveita o saldo de passagens não usadas para fretar jatos. Por mês, ele tem direito a R$ 21.230, o que daria para voar nove vezes entre Brasília e Fortaleza, pela tarifa mais cara da TAM (R$ 2.379). O senador afirma que em 2005 e 2006 o uso de jatos fretados foi alto (há nove registros de pagamento) em parte porque na época ele presidia o PSDB. Admite, assim, ter usado a verba de passagens do Senado para viagens partidárias. Foram pelo menos 16 pagamentos feitos pelo Senado desde 2005. A ONG Contas Abertas, especialista em analisar o Orçamento, fez pesquisa em todas essas despesas. Tasso só aluga jatinhos da empresa TAM. Nem sempre há a identificação dos trechos voados nem se os valores pagos se referem a uma ou a mais viagens. Apesar de ele ser do Ceará, em três oportunidades os pagamentos do Senado foram para que o tucano viajasse no trecho “São Paulo-Rio-São Paulo”. Não há uma tabela de preços para os chamados voos executivos no mercado. As empresas costumam fazer preços especiais para viajantes frequentes. Também depende do número de assentos do aparelho escolhido. Em geral, um voo de ida e volta de São Paulo ao Rio varia de R$ 15 mil a R$ 25 mil. do Noblat

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Eleições 2010 – PSDB critica PT e faz a mesmíssima coisa

Estando o TSE sem ferramentas legais para coibir, esperamos que não as obtenha, a campanha presidencial visando as eleições de 2010 já ocupa todos os espaços do território livre, esperemos que continue assim, da internet. Fica patente, assim, que a corja é uma só! Petralhas e Tucanalhas só diferem no tipo de poleiro. Aqueles, na generosa árvore do governo, estes na superlotada floresta do cinismo. O editor PSDB entra no jogo de Lula e abre campanha de 2010 O PSDB decidiu subverter à lógica embutida numa das máximas cunhadas pelo avô de Aécio Neves. Dizia Tancredo Neves: “Ninguém tira o sapato antes de chegar ao rio, mas também ninguém vai ao Rubicão para pescar”. Depois de criticar Lula por empurrar Dilma Rousseff prematuramente para as margens de 2010, os tucanos decidiram, também eles, tirar o sapato antes da hora. Deu-se num evento realizado na sede do PSDB do Recife. Lá estavam Aécio Neves e José Serra, os dois presidenciáveis da legenda. Enrolados na bandeira de uma pretensa “unidade“, ambos discorreram sobre a necessidade de erigir uma mensagem que sensibilize o eleitorado. A certa altura, Serra disse que o tucanato precisa livrar-se do “complexo de pata“. “Mesmo pondo ovos maiores e mais nutritivos do que a galinha, a pata não faz estardalhaço. A galinha põe um ovo menor e faz barulho”. Aécio disse que o tucanato não pode dar de barato que a eleição será fácil. Retomando um lengalenga que persegue o PSDB desde a surra que Lula impôs a Geraldo Alckmin, em 2006, Aécio disse que o partido precisa de um novo projeto. “Um projeto de desenvolvimento, ousado, que tenha a coragem de assumir reformas que não foram feitas por esse governo”. Coube a Sérgio Guerra, presidente do PSDB, desferir os ataques mais duros ao PT e ao governo Lula. Começou alvejando o MST –“Faz política financiado com recursos públicos”. Escalou em direção ao petismo –“Hoje, as campanhas do PT são as mais caras, as mais suntuosas. Todas elas em cima do aparelho público”. E terminou na jugular de Lula –“Não se incomoda de mentir, de falsear […]. Não faz uma semana dizia que ia construir 1 milhão de casas…” “…Nos últimos tres, quatro anos, construiu, se não me engano, 140 mil [casas]. Não vai construir 1 milhão em uma ano. Não tem dinheiro, não tem orçamento” Tasso Jeiressati (CE) não deixou dúvidas quanto à natureza do encontro: “Estamos começando a nossa marcha”. Sem mencionar o nome de Dilma, pôs-se a ironizar a plástica facial a que se submeteu a ministra e as aulas de marketing que estaria recebendo. “Não vai ter ninguém capaz de transformar a cara do Serra. O Aécio vai falar com sotaque mineiro porque ele é mineiro mesmo”. De resto, ficou boiando na atmosfera do Recife uma pergunta incômoda? Quem diabos bancou a viagem de Serra e Aécio? O governador mineiro disse ter voado em jato alugado pelo partido. Quanto a Serra, nada foi dito. blog do Josias de Souza

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Eleições no Senado. PSDB abandona Sarney e declara apoio a Tião Viana

Reunidos em “petit comité”  na noite passada em Recife os emplumados caciques tucanos declararam apoio explícito a candidatura do petista Tião Viana à presidência do senado. Com essa virada de posição, o PSDB deixou José Sarney em maus lençóis,” maranhenses?”, e  sem marimbondos de fogo suficientes para as urnas. Pesou na decisão, o compromisso de Viana de fazer uma assepsia na casa. Veremos!!! Após anúncio do apoio à candidatura de Tião Viana (PT-AC) à presidência do Senado, decisão tomada esta noite em reunião na casa de Sérgio Guerra, os comandantes tucanos jantaram no elegante Wiella Bristot, também na Zona Sul do Recife. Dividiram a mesa com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), ferrenho cabo eleitoral do petista, que também esteve no encontro. Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado, quase não conseguiu comer por conta dos telefonemas de jornais de todo o país. Jarbas também: “Recebi ligações de São Paulo, mas passei para ele”. do blog do César Rocha

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