A idolatria

Escrevi um texto com uma argumentação reconhecendo alguns pontos do discurso do Senador Tasso Jereissati na tribuna do Senado.

Com o respeito que a liturgia do cargo exige, e com a educação à qual o senador, por que em sua atuação como parlamentar não há deslustre, mas também ponderei os meus pontos de vistas. Todo o texto grafado com respeito e elegância, dirigindo-me ao político, e não ao cidadão, pois o assunto tema era essencialmente político partidário.
Mesmo assim, 48 seguidores?; admiradores?; do insigne senador, que não admitem críticas ao ídolo, nem aceitam o contraditório no embate das idéias, cortaram-me de suas listas de “amigos”.
Lamento, pois pensava que os conhecia, pois parceiros da convivência fraterna, ou respeitosa desde à nossa feliz adolescência, apesar de todos nós atravessarmos as agruras de uma ditadura, que, pelo andar do tempo, não lhes ensinou a combater o bom combate que se deve travar no campo das ideias.
Por outro lado, nesses momentos nos quais a idolatria e a necessidade de cultivos aos bezerros de ouro – ênfase no ouro -, se tornam mais atraentes que o brilho do caráter, as brumas com as quais cada qual envolve e disfarça o verdadeiro “eu” por trás de sorrisos, desvanecem-se quando ante qualquer incômoda lanterna de Diógenes.
Eu escrevo para propagar a reflexão e não para impor concordâncias.
“Divergência de opinião jamais deve ser motivo para hostilidade.” Gandhi
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