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Heráclito Fortes. Mais um senador de rabo preso

Sua (dele) ex-celência, caracterizou-se nos últimos anos como o dedo apontador mais rápido do senado brasileiro. Língua afiada, no afã de denunciar os mal feitos dos outros, o rotundo piauiense, assim como as outras 80 vestais inocentes que não sabiam das negociatas que aconteciam embaixo dos aveludados tapetes senatoriais, agora, não mais que de repente, é um túmulo. Guindado à primeira secretaria da mesa diretora do senado – esse cargo dá ao titular o controle das contas e da administração do senado – deu essa “gracinha” de declaração, a respeito dos desvios das passagens aéreas, às quais os senadores têm direito: ” Aí não escapa nem jornalista, vai ser um constrangimento geral. Assim é melhor fechar o Senado.” O senador Heráclito Fortes não tem o direito de brincar com coisas sérias. O país quer saber como os senadores usam essas passagens, independente de quem ficará constrangido.

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Sarney diz que não tem nada com ‘isso aí’

Gazeta do Povo. Nesta segunda (23), José Sarney disse que não tem nada a ver com as mazelas do Senado. “Encontramos muitas crises e críticas, mas nenhuma delas sobre a minha gestão, e sim sobre a estrutura burocrática da Casa…” “…Os problemas caíram no meu colo. São essas misérias da máquina burocrática e que nós, homens públicos, estamos alertas para combatê-las”. Interessante, muito interessante, interessantíssimo o ponto de vista do senador José Sarney. Ele preside o Senado pela terceira vez. A despeito disso, acha que o papel de Pilatos lhe assenta bem. Agaciel Maia, o diretor-geral que teve a cabeça levada à bandeja quando se soube que escondera uma mansão de R$ 5 milhões, é obra de Sarney. Nomeara-o 14 anos atrás. Foi sob Agaciel que proliferaram “essas misérias da máquina burocrática”. E não será lavando as mãos que se irá “combatê-las”. De resto, a repórter Vera Costa já revelou que algo como 70% das 181 diretorias que infestam a “estrutura burocrática da Casa” surgiram nas presidências de Sarney. Mas o senador, um “homem público” sempre “alerta”, obviamente não tem nada a ver com coisa nenhuma! blog Josias de Souza

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Suplicy. O senador “inocente”

Brasil: da série “cuméquié”? Depois o Senador Eduardo Suplicy reclama quando é chamado de “internet discada”, por causa de sua inusitada lentidão, que não significa, necessáriamente uma fraqueza de neurônios. O jornalista Paulo Francis só se referia ao senador paulista como “mogadon”, à época um conhecido sonífero. Acontece que o guapo mancebo petista, a par das sonoletas intervenções na tribuna do senado, faz por merecer. Ou então, nos considera, Tupiniquins, Tapuias, Timbiras, Tupis e demais brasileiros, um bando de nécios e beócios. Olhem só que “gracinha de inocência” a declaração do homem que é senador desde a idade do cretácio inferior: “Há algum tempo venho tomando conhecimento da estrutura administrativa do Senado Federal através dos jornais. Nessa segunda-feira soube, com surpresa e espanto, assim como a população brasileira, que a Casa contava com 136 diretores”. Uáu! Zé Bêdêu, o derradeiro abestado crédulo da Praça do Ferreira, em Fortaleza, ‘lascou’: ” arre égua!,esse leso é de qual planeta? Ou é doido, e aí tem que internar, ou vive “lombrado”, e também tem que internar.

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Senado constroi prisão no subsolo do plenário

Brasil: da série “Mãe Dinah”! Estarão suas (deles) ex-celências laborando em causa própria? Caso sim, é bom caprichar no conforto e nas mordomias, pois é bem possível que o xilindró venha a “abrigar” alguns ilustres personagens que hoje têm acento nos andares superiores. Operários constroem xilindró nos porões do Senado Foto: Lula Marques/Folha Situado no subsolo do Senado, o setor de Polícia Legislativa passa por reformas. Autorizada em dezembro do ano passado, a obra custará à Viúva R$ 569.445. Um pedaço do orçamento (R$ 8 mil) terá destinação, por assim dizer, inusitada. Vai financiar a instalação de um xilindró nos porões do prédio de Niemeyer (foto). Deve-se a descoberta aos repórteres Adriano Ceolim e Andreza Matais, da Folha. Ouvido, o diretor da polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo, explicou: “Nós não tínhamos um local adequado para manter alguém enquanto fazemos um procedimento jurídico antes de transferir para a Polícia Civil ou Federal”. Pedro Ricardo acrescentou: “Aqui nós temos que funcionar efetivamente como uma delegacia”. Chamado oficialmente de “sala de custódia”, o calabouço terá grades e portão. Do lado de dentro, haverá um banco de cimento para acomodar os delinquentes presos nas dependências do Senado. Ao tomar assento na presidência da Casa, José Sarney prometera podar os gastos. Proibira novas obras. Por sorte, a reforma da Polícia Legislativa já havia sido deflagrada. O diabo é que o xilindró mede escassos 8.97 m2. São dimensões incompatíveis com o tamanho das malfeitorias que vicejam ao redor. É um problema que o futuro diretor de calabouço do Senado, ainda por nomear, terá de resolver. PS.: O primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) mandou sustar a construção do calabouço do Senado. Quer obter informações que lhe permitam avaliar se a obra é mesmo necessária. Pena. do blog Josias de Souza

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Sarney e as diretorias do senado

E sua (dele) ex-celência ainda dá entrevista à televisão, candidamente ruborizado ante o “distrupiço” cometido na casa da mãe Joana, quer dizer, no Senado desta pobre, infelicitada e depauperada república. O marimbondo de fogo que a décadas assola a terra dos buritís, faz jogo de cena ao mandar todos os atuais diretores do senado entregarem os cargos. Podem anotar aí: quando o chefe da capitania hereditária dos ribamares deixar a presidência do senado, dentro de dois anos, veremos quantas serão as diretorias funcionando. O editor Sarney criou 70% das 181 diretorias Agora favorável ao corte, presidente do Senado comandava a Casa quando a maioria dos cargos foi instituída O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), encabeça os atos que criaram pelo menos 70% dos 181 cargos de direção da Casa que ele diz, agora, querer diminuir. A proliferação das diretorias e seus anexos com salários elevados se deu, sobretudo, entre 2003 e 2005, quando o parlamentar comandou a instituição pela segunda vez. Sarney multiplicou, por exemplo, a gestão da então Secretaria de Comunicação, quando seu nome foi trocado para Secretaria Especial de Comunicação Social. Hoje o órgão comporta 20 cargos de direção. A pulverização dos cargos chegou ao ponto de criar uma coordenação do Jornal Semanal, coletânea de notícias divulgada na segunda-feira, repetindo reportagens sobre atividades dos parlamentares divulgadas ao longo da semana e outras tidas como especiais. Sarney foi ainda pródigo na transformação de várias outras subsecretarias em secretarias. É o caso das secretarias de Biblioteca, Telecomunicações, Comissões, Especial de Informática do Prodasen, Finanças, Orçamento e Contabilidade, Segurança Legislativa e outras. Cada uma delas municiada com subsecretarias e outros cargos anexos – todos considerados de direção. De Rosa Costa – O Estado de São Paulo

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Senado diminuirá diretorias

Em entrevista coletiva, concedida na manhã desta sexta-feira (20), o 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes, anunciou que o propósito da Casa é reduzir as diretorias da instituição aos números tradicionais, enxugando a estrutura que veio crescendo ao longo dos últimos 12 anos. “É impossível você lidar com cinquenta diretores, isso não existe”, afirmou. Ele disse que ainda hoje divulga os nomes das diretorias extintas. “Estou na vigília, esperando a lista”. “Vamos fazer as primeiras cinquenta exonerações ainda hoje. Na semana que vem, nós vamos continuar. Nós vamos fazer o enxugamento necessário para que a máquina funcione e não seja tão gigantesca como é hoje. Assim, ela é inaceitável”. De acordo com o 1º secretário, estudos estão sendo realizados para chegar-se a um número sensato de diretorias. Quanto às atribuições que ganharão os funcionários desses cargos, ele disse que isso é uma questão administrativa. “O diretor- geral ou o departamento onde eles estão lotados é que irão tomar essas providências”, afirmou. “Que número é considerável sensato de diretores para o Senado? “,  perguntaram-lhe. “Há uma confusão. É preciso que vocês entendam que no momento de uma crise como essa existem os que se aproveitam para fazer tumulto. Soltou-se uma lista turbinada. Listaram-se diretores com assessores e com assistentes, e criou-se uma lista de 181. Aquela lista não é real. (…) De qualquer maneira, é impraticável, é impossível, você lidar com cinquenta diretores. Isso não existe”. “Quantos serão então?”, voltaram a lhe indagar. “Nós vamos reduzir para os números tradicionais as diretorias da Casa. Ontem, um diretor me procurou muito emocionado porque vocês turbinaram a questão da diretoria de Anais, que é a memória da Casa e existe desde o Império. Então a questão não é a diretoria de Anais. Ela existe e tem necessidade porque ela é a memória da instituição. Agora tem diretorias aí que não têm o menor sentido, a menor razão de ser. Essas serão cortadas”. Questionado também sobre os automóveis existentes na Casa, Heráclito disse que, antes mesmo de saber quantos eles são, tomou providências para reduzir a frota. “Esses números, não dá para saber com exatidão. Estamos atacando em várias frentes e não podemos nos perder, senão não atingiremos nossos objetivos”. Sobre os funcionários terceirizados, ele disse que as demissões começarão pelo setor de Comunicação Social. Explicou que os concursados que já esperavam há algum tempo vão ser chamados para substituir os terceirizados. E acrescentou: “Nós não podemos chamar mais que as vagas previstas porque a lei não permite. O que permite é fazermos a primeira chamada dos que foram aprovados. Depois, temos os excedentes. Pode ser que, por necessidade de serviço, a gente venha a chamar os excedentes. O certo é que não vamos fazer concursos novos. Vamos aproveitar os concursos já existentes”. do DCI

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Senado; lama, luxo e gastança

Por muito menos, mas muito menos mesmo, se um décimo desta sujeira parlamentar estivesse ocorrendo na Argentina, os “hermanos porteños” já estariam na rua fazendo panelaços. No paupérrimo país do Obama, por exemplo, aquela “miserável” nação ao norte do Rio Grande, em virtude dos imorais bônus pagos pela AIG aos seus executivos, o governo está sofrendo uma tremenda pressão, tanto das ruas como do parlamento americano. O secretário do tesouro de Obama está “frito”, por ter liberado “zilhões” de dólares para a falida seguradora. O nababesco presidente da AIG, já foi levado debaixo de vara, no sentido figurado, a comparecer ao congresso para dar explicações. Nas terras dos “cowboys” quem é pegue com a mão na botija do erário, leva cacete não interessando a qual partido pertence o marginal. Por aqui, entretanto, samba carnaval e futebol que ninguém é de ferro, não é mesmo? Qual uma Carmem Miranda rediviva parece só termos bananas na cabeça. Agora se você achava que 181 senadores era o fundo charco, tampe o nariz e leia a reportagem abaixo. O editor Quando chegar ao Senado nos próximos dias, a Fundação Getúlio Vargas vai descobrir que a Casa tem uma frota de 165 veículos, dezenas de diretores sem uma função determinada, e gastos milionários com telefonia, despesas médicas, passagem aérea, consultoria, combustíveis, além de uma bilionária folha de pagamento. Vai se deparar, por exemplo, com um número guardado até hoje sob sigilo: 1,8 mil funcionários terceirizados. Cerca de R$ 200 mil, por exemplo, foram depositados no ano passado nas contas dos buffets mais caros da cidade. No período, a Casa despejou R$ 369 mil de dinheiro público com “festividades e homenagens”, quase o dobro do ano anterior. O Senado guarda a sete chaves, sob o discurso do sigilo pessoal, as despesas médicas de senadores, familiares e servidores. Os valores chamam atenção. Somente em 2008, R$ 60 milhões caíram na conta de hospitais privados e clínicas famosas de Brasília e São Paulo. A pedido do Correio, o site Contas Abertas levantou as despesas do Senado nos últimos dois anos, incluindo não só folha de pagamento, mas também custeio e investimento. As diárias de viagens ao exterior de servidores e parlamentares também quase dobraram: saltaram de R$ 481 mil em 2007 para R$ 700 mil no ano passado. A polêmica das passagens aéreas a amigos envolvendo a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) trouxe à tona esse tipo de despesa. Em dois anos, R$ 40 milhões foram liberados para a agência de turismo responsável pelas viagens dos gabinetes dos senadores. A garagem do Senado é famosa pelo brilho dos carros luxuosos expostos no local. A reportagem teve acesso à frota completa da Casa, relação que provavelmente deve cair nas mãos dos auditores da FGV. São 165 veículos no total, sendo 88 usado pelos senadores. O restante pertence à estrutura administrativa e boa parte, luxuosas camionetes e picapes 4 x 4, é usada pela polícia legislativa, diretores e servidores influentes, alguns inclusive com motoristas de empresas terceirizadas. São carros comprados entre 2005 e 2008, mais novos do que os dos próprios senadores, adquiridos em 2003. Comparando com a tabela Fipe, a frota do Senado beira os R$ 6 milhões. Os dados mostram que R$ 2 milhões saíram dos cofres do Senado para encher os tanques desses veículos em 2008. do Correio Brasiliense – Leandro Colon

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