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Netiflix: os códigos para encontrar filmes

Conheça os códigos secretos para descobrir filmes e séries que você nem sabia que estavam no Netflix Por mais legal que seja a conveniência de serviços de streaming em vídeo, ela esbarra em uma série de problemas que às vezes nos fazem sentir saudade das velhas locadoras.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Além do catálogo, aparentemente grande, ser bem limitado (e vários títulos têm data para desparecer das prateleiras virtuais), é frustrante o tempo que se perde tentando escolher o que assistir nestes serviços. A inteligência artificial que motoriza a exposição dos títulos na interface do Netflix, por exemplo, leva em consideração apenas equações que misturam o que acabamos de assistir, com o que acabou de ser lançado pelo serviço e o que as pessoas estão mais assistindo. Ao trabalhar nosso gosto roboticamente, o serviço simplesmente ignora a possibilidade de sermos surpreendidos, criando bolhas de gêneros cinematográficos que parecem reduzir nosso horizonte a no máximo uma centena de filmes e séries. O resultado é um loop interminável de playlists de vídeos que parecem as mesmas. Sempre tem o House of Cards, uns três documentários sobre o Steve Jobs, mil filmes com o Jason Stantham e algum brasileiro que se acha engraçado a ponto de se chamar de humorista. Fora o Adam Sandler. Mas há muito além do catálogo do serviço que o algoritmo pode sugerir – e ele mesmo sabe disso. Tanto que criou códigos para categorias inteiras de filmes que nunca aparecem nas playlists da biblioteca dos caras. Filmes africanos e asiáticos, cinema noir, pseudodocumentários, filmes de horror B, títulos de décadas passadas (desde os anos 30!), animações de ficção científica, comédias indie de teor político, musicais da Disney, produções sobre esporte… Uma verdadeira mina de ouro cinematográfica pode ser descoberta dentro do Netflix a partir do conhecimento dos códigos de categorias que o serviço criou – listo-as (em inglês) logo abaixo. Para acessar a estes conteúdos, no entanto, é preciso primeiro entrar no serviço através da web. Basta entrar no link www.netflix.com/browse/genre/ e incluir o número do gênero que você quer encontrar. Por exemplo, o código para comédias de ação é 43040, assim para ter acesso aos filmes que estão cadastrados desta forma, basta entrarno endereço www.netflix.com/browse/genre/43040. A senha de acesso para o site é a mesma que você utiliza para entrar no serviço através de sua TV. Uma vez ali, basta você adicionar os filmes que quer ver para a fila de filmes que você quer assistir que quando você entrar no serviço normalmente os títulos estarão lá. E é aí que a inteligência artificial do serviço começará a explorar para além da bolha, oferecendo filmes que não estão entre os mais óbvios e que estão na cara de todo mundo. Algumas categorias, no entanto, podem ter pouquíssimos filmes e, em alguns casos, nenhum. Isso acontece porque essa divisão de categorias é global mas o catálogo do serviço não é, variando de país para país. E o catálogo da versão brasileira do serviço é bem pequeno comparado com o da matriz norte-americana. Mas vale muito fuçar essa lista. Há pérolas que muitos poderiam jurar que nunca encontrariam no serviço. Se encontrar algum legal ou inusitado, compartilhe nos comentários. Action & Adventure (1365) Asian Action Movies (77232) Classic Action & Adventure (46576) Action Comedies (43040) Action Thrillers (43048) Adventures (7442) Comic Book and Superhero Movies (10118) Westerns (7700) Spy Action & Adventure (10702) Crime Action & Adventure (9584) Foreign Action & Adventure (11828) Martial Arts Movies (8985) Military Action & Adventure (2125) Anime (7424) Adult Animation (11881) Anime Action (2653) Anime Comedies (9302) Anime Dramas (452) Anime Features (3063) Anime Sci-Fi (2729) Anime Horror (10695) Anime Fantasy (11146) Anime Series (6721) Children & Family Movies (783) Movies for ages 0 to 2 (6796) Movies for ages 2 to 4 (6218) Movies for ages 5 to 7 (5455) Movies for ages 8 to 10 (561) Movies for ages 11 to 12 (6962) Education for Kids (10659) Disney (67673) Movies based on children’s books (10056) Family Features (51056) TV Cartoons (11177) Kids’ TV (27346) Kids Music (52843) Animal Tales (5507) Classic Movies (31574) Classic Comedies (31694) Classic Dramas (29809) Classic Sci-Fi & Fantasy (47147) Classic Thrillers (46588) Film Noir (7687) Classic War Movies (48744) Epics (52858) Classic Foreign Movies (32473) Silent Movies (53310) Classic Westerns (47465) Comedies (6548) Dark Comedies (869) Foreign Comedies (4426) Late Night Comedies (1402) Mockumentaries (26) Political Comedies (2700) Screwball Comedies (9702) Sports Comedies (5286) Stand-up Comedy (11559) Teen Comedies (3519) Satires (4922) Romantic Comedies (5475) Slapstick Comedies (10256) Cult Movies (7627) B-Horror Movies (8195) Campy Movies (1252) Cult Horror Movies (10944) Cult Sci-Fi & Fantasy (4734) Cult Comedies (9434) Documentaries (6839) Biographical Documentaries (3652) Crime Documentaries (9875) Foreign Documentaries (5161) Historical Documentaries (5349) Military Documentaries (4006) Sports Documentaries (180) Music & Concert Documentaries (90361) Travel & Adventure Documentaries (1159) Political Documentaries (7018) Religious Documentaries (10005) Science & Nature Documentaries (2595) Social & Cultural Documentaries (3675) Dramas (5763) Biographical Dramas (3179) Classic Dramas (29809) Courtroom Dramas (528582748) Crime Dramas (6889) Dramas based on Books (4961) Dramas based on real life (3653) Tearjerkers (6384) Foreign Dramas (2150) Sports Dramas (7243) Gay & Lesbian Dramas (500) Independent Dramas (384) Teen Dramas (9299) Military Dramas (11) Period Pieces (12123) Political Dramas (6616) Romantic Dramas (1255) Showbiz Dramas (5012) Social Issue Dramas (3947) Faith & Spirituality (26835) Faith & Spirituality Movies (52804) Spiritual Documentaries (2760) Kids Faith & Spirituality (751423) Foreign Movies (7462) Art House Movies (29764) Foreign Action & Adventure (11828) Classic Foreign Movies (32473) Foreign Comedies (4426) Foreign Documentaries (5161) Foreign Dramas (2150) Foreign Gay & Lesbian Movies (8243) Foreign Horror Movies (8654) Foreign Sci-Fi & Fantasy (6485) Foreign Thrillers (10306) Romantic Foreign Movies (7153) African Movies (3761) Australian Movies (5230) Belgian Movies (262) Korean Movies (5685) Latin American Movies (1613) Middle Eastern Movies (5875) New Zealand Movies (63782) Russian (11567) Scandinavian Movies (9292) Southeast Asian Movies (9196) Spanish Movies (58741) Greek Movies (61115) German Movies (58886) French Movies (58807) Eastern European Movies (5254) Dutch Movies (10606)

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A multa de uma locadora de DVD que deu origem à Netflix

O americano Reed Hastings mal tinha acabado de vender sua primeira empresa de tecnologia, em 1997, quando teve a ideia de criar uma nova companhia. Hastings também é um filatropo de educação e atua nessa área Direito de imagemREUTERS O estopim: ter de pagar à rede de locadoras Blockbuster uma multa de US$ 40 por ter devolvido com atraso um DVD do filme “Apollo 13”. Hastings havia recebido US$ 750 milhões pela venda da Pure Software, que criava produtos para solucionar problemas de softwares, e se juntou ao sócio Mark Randolph na empreitada. A empresa fundada por eles seria a Netlfix, que se tornaria uma das gigantes do mundo do entretenimento.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Mas não foi algo fácil. A ideia inicial era bem diferente do serviço que conhecemos hoje. Consistia no aluguel de filmes pelo correio mediante o pagamento de uma taxa fixa, sem cobrança de multas ou data fixa para entrega. O objetivo era justamente evitar o problema corriqueiro à época, do qual Hastings foi “vítima”: ter pagar uma multa ao esquecer de devolver um filme a uma locadora. Mas apesar de considerada inovadora para a época, a empresa inicialmente não decolou. O preço das ações na Bolsa eram baixos, o que forçou os proprietários a tentar vender 95% da companhia para a própria Blockbuster em 2000 – a proposta era agir como um serviço de entrega de DVDs pelo correio da então gigante das locadoras. Não foi aceita. Do DVD ao streaming A sorte mudou apenas em 2005, quando a Netflix fez uma mudança importante no tipo de serviço que prestava: saiu o aluguel de DVDs pelo correio, entrou o streaming digital de filmes e outros conteúdos audiovisuais. Nessa época, a empresa tinha 4,5 milhões de usuários. A partir daí, o crescimento foi vertiginoso: alcançou 16 milhões de clientes em 2010 e disparou em direção dos 81 milhões nos dias atuais, 47 milhões só nos EUA – um dos 190 países cobertos pela ferramenta. Brasil e América Latina foram palco da estreia do serviço fora da América do Norte, em setembro de 2011 – apesar de não comentar sobre países específicos, Hastings disse em 2015 que o Brasil é o “foguete” da empresa. Netflix opera no Brasil desde 2011 Direito de imagemGETTY IMAGES O crescimento trouxe também um novo braço para a empresa – a produção de conteúdo original. Preocupados com a concorrência de outros serviços de streaming como o Hulu ou a própria Amazon, os diretores da empresa – Hastings e o responsável pelo conteúdo, Ted Sarandos – decidiram, em 2013, lançar a primeira série original: House of Cards. O sucesso foi imediato e arrebatador: com Kevin Spacey como protagonista e David Fincher na direção, a série conquistou três Emmys, o principal prêmio da televisão nos EUA. Além do prêmio, a empresa também registrou outra conquista: naquele ano, o preço das ações da Netflix ficaram 9.925% acima do preço de sua estreia na Bolsa. De lá para cá, já foram lançadas várias outras séries originais de sucesso – é difícil que algum amante desse tipo de entretenimento nunca tenha ouvido falar, por exemplo, de Orange is the New Black, Narcos e Stranger Things. A série ‘House of Cards’ foi o primeiro conteúdo original produzido pela Netflix Direito de imagemAP PHOTO/NETFLIX, NATHANIEL E. BELL Caminhos misteriosos Segundo a revista Forbes, atualmente, o patrimônio do fundador, Reed Hastings é avaliado em US$ 1,5 bilhão, a maioria relacionado a ações da Netflix. O sucesso de público, no entanto, é difícil de medir: ao contrário dos canais de televisão, a empresa não divulga os dados de audiência. Hoje, a empresa trabalha com o tripé tecnologia, marketing e conteúdo. E esse último cresceu tanto que parte da infraestrutura foi transferida do Vale do Silício para Hollywood, onde a empresa deve expandir sua atuação – e suas instalações – em 2017. Atento ao crescimento de sua cria – e de seus concorrentes – Hastings leva a sério a precisão dos algoritmos que oferecem conteúdo aos usuários da Netflix para fazer com que eles continuem assistindo. Mas admite não saber exatamente quais caminhos a empresa deve seguir no futuro. “Nós não sabemos ao certo. Não é a Netflix que está fazendo as mudanças, é a internet. Todos os anos a gente descobre como usar a internet para melhorar a experiência do consumidor. Todo ano é um novo experimento”, disse ele em janeiro à revista Venture Beat. Para o empresário, a tecnologia é um “veículo para criar uma experiência melhor e mais moderna para o conteúdo da empresa”. “Nós estamos competindo, de forma geral, pelo tempo das pessoas”, declarou ele à Bloomberg. Além de ser fundador e CEO do Netflix, Hastings também atua hoje nos conselhos diretores do Facebook e da Microsoft. Educação e tecnologia Além de ter contribuído para mudar a forma como as pessoas acessam o conteúdo audiovisual e veem televisão, Hastings tem outro interesse: a educação. Filho de um advogado que chegou a trabalhar no governo de Richard Nixon, ele se formou em matemática no Bowdoin College, em 1983, e fez um mestrado em inteligência artificial na renomada Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Logo depois de se formar, decidiu se unir ao Corpo da Paz e se tornou professor de matemática na Suazilândia entre 1983 e 1985. A sede da Netflix, na Califórnia, não é daqueles escritórios modernos, mas Hastings diz não se importar com isso Direito de imagemREUTERS De lá para cá, vem apoiando diversos projetos de educação, se tornou um filantropo da área, além de um incentivador e apoiador das chamadas charter schools – modelo de escola pública com gestão privada. Em 1998, financiou uma campanha para mudar a legislação da Califórnia justamente para diminuir as restrições a esse tipo de instituição. Ele chegou a ser presidente do Departamento de Educação do Estado entre 2001 e 2004, defendendo a reforma escolar. Atualmente, faz parte da comissão educacional de várias instituições, como CCSA, DreamBox e outras. Em 2012, Hastings e a mulher, Patty Quillen, prometeram doar a maior

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Tecnologia: Veja o que acontece durante apenas um minuto na internet

Internet: as novas mídias sociais estão cada dia mais populares. O crescimento da população global da internet pode ter aumentado pouco de 2015 para 2016 – de 3,2 bilhões para 3,4 bilhões. Contudo, a obsessão por emojis, GIFs e vídeos só cresceu ao longo deste ano. De acordo com o estudo Data Never Sleeps da empresa de software Domo, o conteúdo multimídia está dominando a internet. Como resultado da pesquisa, a empresa mostra tudo que acontece em apenas um minuto na internet.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Na rede social Snapchat, os usuários assistem a mais de seis milhões de vídeos nesses 60 segundos. No ano passado, a cada minuto, eram visto “apenas” 284 mil snaps — o que mostra um crescimento considerável. Outro exemplo é o Giphy, site que serve como buscador e repositório de GIFs. Segundo o estudo, os usuários da plataforma compartilharam 569.217 GIFs por minuto neste ano. No quesito apps e sites de relacionamento, o Tinder pode ser considerado um modelo de sucesso. Neste ano, os usuários deslizaram seus dedos no aplicativo 972.222 vezes por minuto, um aumento de 65% em comparação com o estudo do ano passado. Mídias sociais mais antigas também tiveram um crescimento considerável. Os usuários do YouTube, por exemplo, assistiram a 400 horas de vídeo por minuto em 2016 e apenas 300 horas de vídeo por minuto em 2015. Já a Netflix, em apenas 60 segundos, faz streaming do equivalente a mais de 86 mil horas de vídeo. O Google, por sua vez, traduz 69,5 milhões de palavras nesse meio tempo. Abaixo, está o infográfico (infelizmente em inglês) gerado pela empresa com todos os números. Veja: Domo Marina Demartini/Exame

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Algemas de ouro: O outro lado do paraíso das empresas de tecnologia

Por trás de todo os benefícios fascinantes, existe o real motivo de as empresas ‘mimarem’ seus empregados. Os privilégios são “algemas de ouro” para manter os funcionários presos às suas mesas (Foto: Flickr) As empresas de software supostamente são um paraíso para os “nerds talentosos”. Não só os funcionários recebem salários fantásticos, como também têm uma série de benefícios adicionais, como refeições preparadas por chefs cordon bleu, academia de ginástica e de ioga no local de trabalho, lavanderia, ônibus para levá-los e buscá-los no trabalho, entre outros privilégios.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Afinal, essas empresas têm poucos recursos além dos cérebros de seus funcionários. E a batalha para conquistá-los está cada vez mais intensa à medida que a revolução digital reconfigura a dinâmica do mundo empresarial. Gigantes como Google e Facebook estão procurando fortalecer sua posição no centro dessa nova economia com o investimento maciço em pesquisa e na expansão em outras áreas. As startups menores também querem atrair talentos; por sua vez, as fábricas estão reagindo à revolução digital com a contratação de programadores e outros especialistas em informática para digitalizar seus produtos. Esse novo mundo está criando uma geração de talentos acostumada a receber salários altos e benefícios diferenciados. As maiores empresas estão construindo sedes fabulosas: a “nave espacial” da Apple, projetada por Norman Foster, terá um espaço de 260 mil m2 e na nova sede sustentável e futurística do Google os escritórios ficam dentro de uma enorme cúpula transparente. Algumas empresas, como a Netflix, oferecem férias “ilimitadas” aos seus funcionários. O Facebook está oferecendo até US$20,000 às funcionárias que queiram congelar seus óvulos. No entanto, uma carreira como desenvolvedor de software ou engenheiro de computação não é uma garantia de satisfação. Em 2015, uma pesquisa realizada com 5 mil especialistas em computação, tanto em empresas de tecnologia como em outros setores, pelo aplicativo TINY Pulse, especializado em monitorar a satisfação de empregados em seus locais de trabalho, revelou que muitos deles sentem-se alienados, sem perspectiva, subestimados e confusos. Só 19% dos especialistas em TI disseram que se sentiam felizes em seus empregos e 17% mencionaram que a empresa valorizava o trabalho deles. O descontentamento era ainda maior do que em outros setores: só 36% dos profissionais da área de tecnologia viam uma carreira definida à sua frente, em comparação com 50% de profissionais da área de marketing e mercado financeiro; só 28% dos que trabalhavam no setor de tecnologia entendiam a visão da empresa comparados aos 43% de outros setores; por fim, 47% disseram que tinham boas relações com seus colegas de trabalho em comparação com 56% de profissionais de outras áreas. As empresas de tecnologia que oferecem benefícios especiais aos seus funcionários não são movidas por um sentimento genuíno de generosidade. Elas proporcionam esses privilégios porque exigem tanto das pessoas, que elas não têm tempo para mundanidades como almoçar fora ou levar roupas para a lavanderia. Como observou Gerald Ledford da Escola de Administração da Universidade de Southern California, os privilégios são “algemas de ouro” para mantê-las presas às suas mesas. E os que são apenas competentes, além de serem descartáveis, trabalham duro enquanto as estrelas brilham. Fontes: The Economist-The other side of paradise

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Empresas de TV paga preparam guerra contra Netflix

O sucesso da Netflix no Brasil parece incomodar as operadoras de TV por assinatura que atuam no país. Uma reportagem do UOL informa que as empresas, que perderam quase 1 milhão de assinantes desde 2014, estudam formas de atacar a operadora virtual – que, por outro lado, não para de ganhar adeptos. Na tentativa de frear o crescimento da rival, as empresas estariam unidas em um “megalobby” em Brasília que tem quatro objetivos, sendo o primeiro deles fazer com que a Ancine cobre da Netflix o pagamento da Condecine – uma taxa que gira em torno de R$ 3 mil por cada filme disponibilizado. Além disso, as empresas querem que os Estados passem a cobrar ICMS das assinaturas, o que encareceria a mensalidade da Netflix; e pensam em formas de sobretaxar internautas (ou a Netflix) que usam a rede para acessar a locadora, sob a justificativa de que o streaming consome muita banda larga – essa é uma das ideias mais frágeis, porque o próprio Marco Civil da Internet pode ser usado para contrapô-la.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mas há uma frente mais séria que é fazer o Governo obrigar a Netflix a ter pelo menos 20% de conteúdo nacional dentro do seu catálogo. Acontece que a maior fornecedora do Brasil é o Grupo Globo que, segundo o UOL, se recusa a fechar parcerias com a Netflix, assim como a Band. A empresa teria de correr atrás de emissoras como SBT e Record, porque as produtoras menores que aceitassem se unir à Netflix poderiam ser boicotadas por canais da Globo – são mais de 35 na TV paga. O UOL destaca ainda que, caso os 20% passem de fato a valer, a quantidade de material internacional tende a diminuir. De acordo com a reportagem, em dezembro de 2014 havia quase 20 milhões de assinantes de TV por assinatura no Brasil, mas o número caiu para quase 19 milhões em dezembro passado. Os pacotes custam entre R$ 70 e mais de R$ 300, enquanto. Leonardo Pereira/Olhar Digital

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Netflix oferece um ano de licença paternidade a seus funcionários

A Netflix não está inovando somente no setor de distribuição de conteúdo audiovisual. A companhia de Los Gatos agora desafia as grandes corporações dos Estados Unidos em questões trabalhistas, ao oferecer a seus cerca de 2.000 funcionários licenças maternidade e paternidade remuneradas pelo tempo que precisarem durante o primeiro ano de vida do bebê. O mesmo valerá para as adoções. Um evento do Netflix na Califórnia. / FREDERICK M. BROWN (AFP) Tawni Cranz, responsável por captar e manter os profissionais, fez o anúncio no blog da empresa. Explicou que a intenção é “eliminar” uma preocupação constante dos funcionários que desejam ser pais, mas não dão esse passo por questões profissionais ou puramente financeiras. A intenção é que, dentro desse prazo, os pais possam retomar seu trabalho em tempo integral ou em meio período. A Netflix já permite férias ilimitadas para os assalariados que cumprem as metas estabelecidas, uma iniciativa que acaba de ser adotada pelo conglomerado industrial General Electric. A SpaceX, companhia espacial fundada por Elon Musk, mantém creches em seus escritórios para ajudar seus funcionários a conciliar a vida profissional com a familiar.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “A experiência demonstra que as pessoas têm melhor rendimento no trabalho quando não precisam se preocupar com o lar”, afirma Cranz, que espera que a iniciativa sirva de exemplo a outras empresas tecnológicas, onde os funcionários enfrentam a mesma preocupação apesar dos salários altos. A Microsoft respondeu em poucas horas anunciando um aumento da licença para 20 semanas, com remuneração integral. Microsoft amplia Atualmente, a Microsoft oferece às mães oito semanas remuneradas. Também tem um programa de licenças paternidade de 12 semanas, mas só quatro semanas com remuneração integral. A iniciativa entrará em vigor em 1º de novembro na Microsoft , e a partir de terça-feira na Netflix. A mudança de política da Microsoft, de acordo com sua vice-presidenta Katheleen Hogan, responde à aspiração de contar com funcionários que desejem construir suas carreiras na empresa. O Google, considerado uma das melhores empresas para trabalhar nos Estados Unidos, oferece licenças de 18 semanas para as mães e de sete a 12 semanas para os pais. O Facebook concede quatro meses de licença para os novos pais. A iniciativa é muito generosa tendo em conta que esse tipo de afastamento costuma ser de 12 semanas para empresas com mais de 50 funcionários e a legislação trabalhista não obriga que sejam remuneradas. Para os funcionários públicos, a licença remunerada é de seis semanas.

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Por que a Globo foi rebaixada?

Ontem o Globo deu mais uma de suas manchetes contra Dilma. Era mais ou menos isso: “Agora Dilma culpa a Lava Jato pela crise econômica”. Bonner será visto cada vez menos no JN É que Dilma dissera que a Lava Jato estava cobrando um preço sobre a economia do país, com o cerco prolongado – e para muitos exagerado – a grandes empresas nacionais. Tudo isso posto, seria interessante saber como o Globo daria na manchete o rebaixamento de sua nota pela agência de avaliação S&P, uma das maiores referências para grandes investidores de todo o mundo. Bancos também consultam a S&P quando examinam o pedido de empréstimo de uma corporação para minimizar o risco de calote. Tenho a convicção de que o Globo terceirizaria a culpa, no mesmo estilo que o jornal criticou tão brutalmente em Dilma. “Instabilidade na economia brasileira faz nota da Globo baixar”: seria mais ou menos esta a manchete. E seria a linha seguida pelos comentaristas econômicos da casa, de Míriam Leitão a Sardenberg. A Globo foi vítima, portanto. Tudo bem, não fosse isso um sensacional autoengano. Não que a turbulência do momento na economia não possa ter tido algum peso. Mas o grande fator do rebaixamento está na própria Globo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A Globo opera num setor – a mídia – que passa por um processo que vai além de transformação. Estamos diante de uma disrupção. Ou, para usar um célebre conceito de Schumpeter, presenciamos na mídia uma “destruição criativa”. Morre um mundo, aquele em que a Globo parecia inexpugnável, e ergue-se outro em que a empresa é mais um na multidão. A internet está fazendo com as companhias tradicionais de jornalismo o que os automóveis fizeram com as carruagens há pouco mais de cem anos. Sabia-se, faz tempo, que a mídia impressa estava frita. Mas se imaginava que a televisão poderia escapar da internet. Não. Os sinais são claros de que o destino da tevê como a conhecemos – aberta ou paga – é o mesmo de jornais e revistas. A internet está engolindo a televisão. Em seus tablets ou celulares, as pessoas vêm vídeos como querem, na hora em que querem – e sem precisar de emissoras de tevê. A Reuters acaba de lançar um serviço de vídeo cujo slogan diz tudo: “O canal de notícias para quem não vê mais televisão”. Bem-vindo ao Novo Mundo. Nele, os protagonistas serão empresas como Netflix, e não Globo ou qualquer outra emissora. Como esquecer um depoimento recente de Silvio Santos, ao vivo, no qual ele disse não ver televisão? SS afirmou que gasta seu tempo com a Netflix, e recomendou aos espectadores que fizessem o mesmo. Quanto tempo até os anunciantes fazerem, no Brasil, o mesmo percurso dos consumidores e irem para a internet? No Reino Unido, a internet em 2015 responderá por metade do bolo publicitário. No Brasil, o pedaço digital está ainda na casa dos 15%. Todas as audiências da Globo, do jornalismo às novelas, despencam sob o impacto da internet. O Jornal Nacional se esforça para não cair abaixo dos 20 pontos, e novelas em horário nobre, como Babilônia, descem a abismos jamais vistos na história da emissora. O público se retirou, e quando os anunciantes fizerem o mesmo, o que afinal é inevitável, a Globo estará em apuros sérios, como é o caso, hoje, da Abril. Na internet, a Globo jamais conseguirá reproduzir a dominância que tem na tevê – e muito menos os padrões multimilionários de receitas publicitárias. Tudo isso pesou na avaliação da S&P. A Globo tenderá a justificar seu rebaixamento colocando a culpa em Dilma, mas o problema está nela mesma. Sobra a piada que a Globo usou contra Dilma. “Dilma é culpada até pelo rebaixamento da Globo.” Por Paulo Nogueira Batista

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COMO A NETFLIX ESTÁ SANGRANDO A GLOBO

Silvio Santos fez uma piada há duas semanas que virou notícia pelos motivos certos e pelos errados. Em seu dominical, admitiu: “Eu não vejo televisão. Só assisto cinema”, disse. “Eu tô vendo uma série muito boa, ‘Bíblia’. Assista, tem na Netflix”.  Pediu uma assinatura, ganhou, virou manchete. Mas foi a primeira vez, provavelmente no planeta, em que um dono de TV confessa o óbvio: como cada vez mais gente, ele não liga o aparelho. Uma pesquisa do final do ano passado do instituto Nielsen constatou que o uso tradicional da TV nos EUA caiu 10,6% entre pessoas de 18 a 34 anos. No Brasil, um levantamento do Google com homens e mulheres entre 14 e 55 anos concluiu que 24% delas passam metade do tempo na internet assistindo vídeos. A tendência é de alta. Basta ver o que ocorre na sua casa. O Brasil está entre os cinco mercados mais importantes para a Netflix. A empresa não revela os números daqui. Em julho de 2014, o total mundial era de 50 milhões de assinantes. Destes, 37 milhões nos Estados Unidos. Recentemente anunciaram uma operação em Cuba. É um caminho sem volta, especialmente para a Globo. Um amigo jornalista americano, radicado em São Paulo, contou que uma das coisas que mais o impressionaram aqui foi o tamanho da Globo com relação à concorrência (ou falta dela). “Isso não é capitalismo”, disse. “É uma aberração”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Por suas dimensões, o tombo tende a ser pior. Audiências em queda livre — quem imaginou o Fantástico com 17%? –, tentativas inúteis de reverter uma situação irreversível. Em 2014, numa visita ao Rio, o principal executivo da Netflix comentou sobre a ausência de atrações da Globo no canal. “É uma situação única no mundo. É a única grande rede de televisão que não negocia com a gente”, afirmou Ted Sarandos. “Acho que eles têm medo de que vamos canibalizar o negócio deles”. A emissora carioca optou por uma plataforma chamada Globo TV+, que ninguém sabe, ninguém viu. Com diversas opções no cardápio nos serviços por streaming, ficou evidente também o baixo nível da produção da Globo. Qualquer cidadão medianamente educado que veja um seriado — e não precisa ser algo de primeira classe como “House of Cards” ou “Breaking Bad” — tem um choque com uma telenovela (não precisamos entrar no lixo de “Big Brother” ou “Esquenta”). Dia desses um colega quis assistir a um capítulo de “Império” para checar se, de fato, era tão ruim. O que se passou na tela: um sujeito chamado “Comendador” está num carro alegórico. Um mascarado vai armado atrás dele. O mascarado sobe no carro e atira. Uma moça se joga na frente do Comendador. Fala umas besteiras e morre. Na cena seguinte, nenhum personagem está no hospital ou numa delegacia. Todos no Sambódromo, falando do acontecido. Atores ruins, texto vagabundo, falta de nexo… Sempre foi assim, você se pergunta? “O Astro” era isso? “Gabriela Cravo e Canela” era isso? “O Bem Amado” era isso? Janete Clair era isso? Provavelmente, sim, embora sua memória afetiva insista que naquele tempo era melhor. Na verdade, como ninguém tinha condições de comparar com nada, engolia-se a papagaiada embrulhada no tal “padrão de qualidade”. Se tivessem juízo, elencos, diretores e autores globais veriam um único episódio de “Better Caul Saul” e ajoelhariam no milho até parir algo decente. Como o negócio é tentar manter o Ibope — inutilmente –, parte-se para o vale tudo. É uma queda lenta, mas inexorável. Como gosta o grande senador Aloysio Nunes, a internet está sangrando a Globo. A-aaeee, Silvio. Kiko Nogueira/DCM

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Internet: Locadora de filmes on line

Netflix lançará serviço de vídeo por meio da internet na América Latina Serviço trará conteúdo em português, espanhol e inglês. Filmes, séries e programas podem ser assistidos na TV, PC e em celulares. Netflix anuncia serviço na América Latina A Netflix anunciou nesta terça-feira (5) que irá expandir seu serviço de vídeos sob demanda pela internet para 43 países da América Latina e do Caribe até o final do ano. O objetivo, segundo a empresa, é levar filmes, seriados e programas de TV pela web para televisores, computadores, videogames e dispositivos móveis por meio de uma assinatura. O acesso aos filmes por meio da web, segundo a Netflix, é ilimitado e o usuário precisa apenas pagar uma mensalidade. Esta é a segunda maior expansão da Netflix, disponível desde 2007 nos Estados Unidos, após introduzir o serviço no Canadá no final de 2010. A empresa afirma que, assim que o Netflix for introduzido, assinantes do México, América Central, América do Sul e Caribe poderão assistir instantaneamente filmes, séries e programas norte-americanos, globais e locais na TV, em PCs e em outros dispositivos compatíveis. Estes conteúdos poderão ser assistidos em português, espanhol e inglês, dependendo da preferência do assinate. Ao entrar no site do Netflix, uma mensagem pede que o interessado cadastre um e-mail que avisará quando o serviço estará disponível no Brasil. G1 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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