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Augusto dos Anjos – Poesia – 04/10/23

Boa noite Vandalismo Augusto dos Anjos Meu coração tem catedrais imensas, Templos de priscas e longínquas datas, Onde um nume de amor, em serenatas, Canta a aleluia virginal das crenças. Na ogiva fúlgida e nas colunatas Vertem lustrais irradiações intensas Cintilações de lâmpadas suspensas E as ametistas e os florões e as pratas. Como os velhos Templários medievais Entrei um dia nessas catedrais E nesses templos claros e risonhos … E erguendo os gládios e brandindo as hastas, No desespero dos iconoclastas Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!

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Augusto dos Anjos – Versos na tarde – 23/01/2017

Vandalismo Augusto dos Anjos ¹ Meu coração tem catedrais imensas, Templos de priscas e longínquas datas, Onde um nume de amor, em serenatas, Canta a aleluia virginal das crenças. Na ogiva fúlgida e nas colunatas Vertem lustrais irradiações intensas Cintilações de lâmpadas suspensas E as ametistas e os florões e as pratas. Como os velhos Templários medievais Entrei um dia nessas catedrais E nesses templos claros e risonhos… E erguendo os gládios e brandindo as hastas, No desespero dos iconoclastas Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos! ¹ Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos * Espírito Santo,Pb – 20 de abril de 1894 + Leopoldina,Mg – 12 de novembro de 1914 [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Augusto dos Anjos – Versos na tarde – 06/02/2015

Agonia de um filósofo Augusto dos Anjos ¹ Consulto o Phtah-Hotep. Leio o obsoleto Rig-Veda. E, ante obras tais, me não consolo… O Inconsciente me assombra e eu nele rolo Com a eólica fúria do harmatã inquieto! Assisto agora à morte de um inseto…! Ah! todos os fenômenos do solo Parecem realizar de pólo a pólo O ideal de Anaximandro de Mileto! No hierático areópago heterogêneo Das idéias, percorro como um gênio Desde a alma de Haeckel à alma cenobial!… Rasgo dos mundos o velário espesso; E em tudo, igual a Goethe, reconheço O império da substância universal! ¹ Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos * Espírito Santo, PB. – 20 de Abril de 1894 d.C + Leopoldina, MG. – 12 de Novembro de 1914 d.C [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Augusto dos Anjos – Versos na tarde – 06/05/2014

Vandalismo Augusto dos Anjos¹ Meu coração tem catedrais imensas, Templos de priscas e longínquas datas, Onde um nume de amor, em serenatas, Canta a aleluia virginal das crenças. Na ogiva fúlgida e nas colunatas Vertem lustrais irradiações intensas Cintilações de lâmpadas suspensas E as ametistas e os florões e as pratas. Como os velhos Templários medievais Entrei um dia nessas catedrais E nesses templos claros e risonhos… E erguendo os gládios e brandindo as hastas, No desespero dos iconoclastas Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos! *Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos * Espírito Santo,Pb – 20 de abril de 1894 + Leopoldina,Mg – 12 de novembro de 1914 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Augusto dos Anjos – Versos na tarde – 15/08/2013

O Fim das Coisas Augusto dos Anjos¹ Pode o homem bruto, adstricto à ciência grave, Arrancar, num triunfo surpreendente, Das profundezas do Subconsciente O milagre estupendo da aeronave! Rasgue os broncos basaltos negros, cave, Sôfrego, o solo sáxeo; e, na ânsia ardente De perscrutar o íntimo do orbe, invente A limpada aflogística de Davy! Em vão! Contra o poder criador do Sonho O Fim das Coisas mostra-se medonho Como o desaguadouro atro de um rio … E quando, ao cabo do último milênio, A humanidade vai pesar seu gênio Encontra o mundo, que ela encheu, vazio! Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos * Espírito Santo, PB. – 20 de Abril de 1894 d.C + Leopoldina, MG. – 12 de Novembro de 1914 d.C >> Biografia de Augusto dos Anjos [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Augusto dos Anjos – Versos na tarde

Soneto Augusto dos Anjos ¹ Senhora, eu trajo o luto do passado, Este luto sem fim que é o meu Calvário E anseio e choro, delirante e vário, Sonâmbulo da dor angustiado. Quantas venturas que me acalentaram! Mau peito, túm’lo do prazer finado, Foi outrora do riso abençoado, O berço onde as venturas se embalaram. Mas não queiras saber nunca, risonha, O mistério d’um peito que estertora E o segredo d’um’alma que não sonha! Não, não busques saber por que, Senhora, É minha sina perenal, tristonha – Cantar o Ocaso quando surge a Aurora. ¹ Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos * Espírito Santo, PB. – 20 de Abril de 1894 d.C + Leopoldina, MG. – 12 de Novembro de 1914 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Augusto do Anjos – Versos na tarde

Teu Lenço Augusto dos Anjos ¹ Esse teu lenço que eu possuo e aperto de encontro ao peito quando durmo, creio que hei de um dia mandar-te, pois roubei-o e foi meu crime,em breve, descoberto. Luto, contudo, a procurar quem certo possa nisto servir-me de correio; tu nem calculas qual o meu receio, se, em caminho, te fosse o lenço aberto… Porém, ó minha vívida quimera! Fita as bandas que habito, fita e espera, que, enfim, verás, em trêmulos adejos, em cada ponta um beija-flor pegando, ir o teu lenço pelo espaço voando pando, enfunado, côncavo de beijos! ¹ Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos * Espírito Santo, PB. – 20 de Abril de 1894 d.C + Leopoldina, MG. – 12 de Novembro de 1914 d.C ->> biografia de Augusto do Anjos [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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