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Fatos & Fotos – 25/09/2017

Intervenção militar? Nem pensar. Já ficou comprovado em todo o mundo em todas às épocas, que não resolve. Há que fazer limpeza pelo voto. Se reelegermos mais que 10% da canalha política que aí está, como dinastias, infernizando o povo e sugando o Estado, é porque merecemos. ***** Caminhando pela cidade – A vida como não deveria ser Rua Joaquim Nabuco c/ Av. Abolição Foto José Mesquita – Galaxy Note V ***** A justiça brasileira cega, surda e muda – Conivente? Oportunista? nada consegue ver. Temer está na compra de votos dos depufedes, descaradamente. Isso é caso de polícia, não, de política. E o povo calado, parado,deixando tudo acontecer, vendo a banda, podre, tocar. Se houvesse, uma boa e calma invasão em Brasília, no dia da votação, Temer e gangue, cairiam com a pressão da cidadania. ***** Temer e a votação da investigação na Câmara do Deputados. Primeiro que chamar isso de votação é desqualificar e desmoralizar de vez o instituto do voto, mais do que Gilmar/TSE fizeram mantendo a chapa Temer/Dilma. É uma berração! Como o Moreira Franco é casado com a sogra do Rodrigo Maia, não ético – seria esperar demais da quadrilha – nem correto o Rodrigo Maia presidir essa votação. Questão de impedimento jurídico mesmo e penso que deveria ser levado também ao julgamento político que ocorrerá. ***** RENCA: A grande farsa. Quem assistiu o documentário sobre essa reserva mineral, infestada de gringos, e garimpos ilegais, sabe que essa decisão, ora revogada, vai ser retomada mais a frente. num próximo governo, pena que tudo que vem do presidente agora é suspeito. Será que não tem alguém querendo dar “uma calça arriada”? Li que na tal área, existem 11 pistas clandestinas de garimpeiros ilegais! Ninguém tinha visto isto até agora? Onde estavam os ambientalistas? Tem alguém interessado que fique como está, ouro saindo em aviões piratas, ninguém paga nada, e não dá satisfação muito menos! E este furto das riquezas da região não começaram agora, quando o Estado resolve de alguma forma se fazer presente, com o mínimo de presença ambiental, fiscal e reguladora aparece uma “RENCA” de defensores das nossas riquezas! Independentemente de ser o Temer, que também faz “garimpo ilegal” do dinheiro público, alguém tinha que tomar uma atitude, mas “alguém” vai perder dinheiro, então manda a mão no “zumbi político” ou segundo aquele compositor a “GENI” da hora! Imaginem o que não vemos em termos de desvios de minerais, estratégicos na Região Amazônica! ***** Por que ninguém fala mais nada sobre as malas com R$ 51 milhões encontradas no apartamento do ‘santo’ Geddel? Não seria tal dinheiro usado para a compra dos votos necessários para o arquivamento dessa nova denúncia contra o mais honesto presidente do Brasil, Temer, depois de Lula e FHC, que são os mestres da honestidade universal? ***** Brasil um país ao contrário. Eduardo Cunha ganhar uma ação na justiça, contra um jornalista, acusando o mesmo por danos a imagem dele, Cunha. Putz! Essa é do “Carvalho”. ***** Dallagnol manda recado a Dodge: “Ninguém pode dizer o que a gente faz ou deixa de fazer em Curitiba” Eu já desconfiava que esses xerifes de Curitiba chefiados pelo juiz não acreditavam em hierarquia. ***** O Brasil não tem mais Governo, o que se vê é uma quadrilha se articulando para salvar seus mandatos bem como permanecer no poder. ***** Financiamento de Campanhas Políticas,Brasil ***** Reforma Política? Não! Os Cleptocratas não querem. Reforma Tributaria? Não! Porque? “Relatório da Oxfam divulgado nesta segunda-feira (25) mostra que o topo da pirâmide, no Brasil, destina 21% de sua renda com impostos, enquanto os menos favorecidos pagam 32%.” Então, estamos ou não no “Capitalismo Selvagem”? Como podemos admitir se pagar 27,5% de Imposto de Renda, sobre salário de $4.700,00? ***** O Poder Judiciário,é ou não uma “ELITE PRIVILEGIADA” as custas do dinheiro do Povo…vejam : “…Supremo Tribunal Federal, determinou um auxílio-moradia de R$ 4.377 a todos os juízes federais em atividade no país…” Isso não é uma AFRONTA ao Povo, onde, entre tantos outros infortúnios, o piso salarial do professor é metade do benefício pago aos magistrados: R$ 2.297 ***** Arte – Gravura – Xilogravura – África ***** Quem acha que os Militares tem “vocação ” política, está enganado. Em 1985, quando morreu Tancredo, eles tinham todas as as razões para continuarem no Poder, e não o fizeram. Porque? Sabiam que era a hora de saírem de cena, pois a “vocação” deles é outra. E se hoje falam em intervenção, é porque os três Podres Poderes estão atolados até “o gogó” na Corrupção, no Crime Organizado, no Narcotráfico e na mais absurda e irresponsável insensatez. Como filho de um militar – meu falecido pai era General. Convivi no ambiente militar infância e adolescência – não defendo, mas entendo a voz das casernas. ***** Paneleiros, Coxinhas e Patos; Vocês já compraram Ferraris, seu flats, ganharam aumento ou só foram fazer selfie com PM e tomar champanhe na avenida mesmo? ***** Humor – Só dói quando eu rio ***** Repetindo. Não existe esquerda nem direita no Brasil principalmente no âmbito de partidos e afiliados aos tais. O que existe é uma gangue organizada em partidos, para exaurir o Estado. O mais é discurso de caviar. Tome-se o Niemeyer, por exemplo; trabalhou quase sempre para o Estado, fez de Brasília um feudo, por preços miliardários. Contribui para o insano Juscelino construi aquele monumento ao desperdício, Brasília – tijolos, cimento e outros insumos, lá chegavam, pasmem, de avião. JK produziu com sua megalomania uma dívida pública monumental que ainda hoje pagamos. Desconheço qualquer projeto dele voltado para o “Lumpen”. Sempre trabalhou para satisfazer a burguesia contra à qual discursava, divergente da prática. Ao contrário, para o “establishment”, projetou Brasília, sem esquinas, sem integração entre o habitar e a área de trabalho, no meu entender, claramente proposital para evitar formação de “rodinhas”, onde normalmente as ideias se tornam virais e as revoluções, de costumes, ideias e até as armadas são fomentadas. Ps. Levarei cacetadas “mis”, mas Niemeyer projetava esculturas, em detrimento do que “Corbusier” chamava de

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Sexismo,Inteligência Artificial e Cozinha

Se está na cozinha, é uma mulher: como os algoritmos reforçam preconceitos Bancos de imagens provocam viés sexista FotoTRONDHEIM BYARKIV As máquinas inteligentes consolidam os vieses sexistas, racistas e classistas que prometiam resolver. Um homem calvo, de uns 60 anos, mexe com suas espátulas de madeira alguns pedaços de carne dentro da frigideira. Usa óculos de acetato, calça jeans e está em frente ao fogão de sua pequena cozinha, decorada com tons claros. Ao ver essa imagem, a inteligência artificial, regida por algoritmos, não tem dúvida e, graças à sua sofisticada aprendizagem, rotula assim: cozinha, espátula, fogão, mulher. Se está numa cozinha, em frente ao fogão, deve ser uma mulher. Uma equipe da Universidade da Virgínia acaba de publicar um estudo que indica, mais uma vez, o que muitos especialistas vêm denunciando: a inteligência artificial não apenas não evita o erro humano derivado de seus preconceitos, como também pode piorar a discriminação. E está reforçando muitos estereótipos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Em seu trabalho, os cientistas analisaram os dados de dois gigantescos bancos de imagens, usados habitualmente para treinar as máquinas, examinando o que os robôs aprendiam com tais imagens. Inicialmente, os homens protagonizavam 33% das fotos que continham pessoas cozinhando. Após treinar uma máquina com esses dados, o modelo mostrou sua fraqueza: deduziu que 84% da amostra eram mulheres. “Sabe-se que as tecnologias baseadas em big data às vezes pioram inadvertidamente a discriminação por causa de vieses implícitos nos dados”, afirmam os autores. “Mostramos que, ao partirem de uma base enviesada sobre gênero”, acrescentam, os modelos preditivos “amplificam o viés”. As máquinas se tornam mais sexistas, racistas e classistas porque identificam a tendência subjacente e apostam nela para acertar. Já é bem conhecido o caso de Tay, o robô inteligente projetado pela Microsoft para se integrar nas conversas do Twitter aprendendo com os demais usuários: a empresa precisou retirá-lo em menos de 24 horas porque começou a fazer apologia do nazismo, assediar outros tuiteiros e defender o muro de Trump. A essa altura, são vários os exemplos de algoritmos que exacerbam os preconceitos e discriminações, colocando em questão a grande promessa desses sistema: eliminar o erro humano da equação. Os algoritmos nos condenam a repetir o passado do qual queríamos fugir, ao replicar os preconceitos que nos definiam. As tecnologias baseadas em big data às vezes pioram inadvertidamente a discriminação por causa de vieses implícitos nos dados O Google começou a rotular as pessoas negras como gorilas, e o Google Maps situava “a casa do negro” na Casa Branca da era Obama. As fotos dos usuários negros do Flickr são classificadas como “chimpanzés”. A inteligente Siri da Apple, que tem resposta para tudo, não sabe o que dizer quando a dona do celular lhe diz que foi estuprada. O software da Nikon adverte o fotógrafo de que alguém piscou quando o retratado tem traços asiáticos. As webcams da HP não podem identificar e seguir os rostos mais morenos, mas o fazem com os brancos. O primeiro concurso de beleza julgado por um computador colocou uma única pessoa de pele escura entre os 44 vencedores. Nos Estados Unidos, a Amazon deixa fora de suas promoções os bairros de maioria afro-americana (mais pobres). O Facebook permite que os anunciantes excluam minorias étnicas de seu target comercial e, ao mesmo tempo, que incluam pessoas que se identificam explicitamente como antissemitas e também jovens identificados por seus algoritmos como vulneráveis e depressivos. “Prometendo eficácia e imparcialidade, [os algoritmos] distorcem a educação superior, aumentam a dívida, estimulam o encarceramento em massa, golpeiam os pobres em quase todas as situações e solapam a democracia”, denuncia Cathy O’Neil, especialista em dados e autora do revelador livro Weapons of Math Destruction (armas de destruição matemática), em que examina todos os desastres algorítmicos a partir de sua formação como doutora em Matemática na Universidade Harvard e sua experiência de trabalho como data scientist no mundo financeiro. “Ir à faculdade, pedir dinheiro emprestado, ser condenado à prisão, encontrar e manter um trabalho. Todos esses campos da vida estão cada vez mais controlados por modelos secretos que proporcionam punições arbitrárias”, alerta. O Google começou a rotular as pessoas negras como gorilas, e o Flickr as classificou como chimpanzés Como afirma O’Neil, os preconceitos dos algoritmos podem ser ainda muito mais perigosos. A redação da ProPublica, uma ONG sem fins lucrativos que se descreve como independente, comprovou isso meses atrás ao descobrir que um programa usado na Justiça dos EUA para prevenir a reincidência dos presos era notavelmente racista. Os acusados negros eram duas vezes mais propensos a ser mal rotulados como prováveis reincidentes (e tratados de forma mais dura pelo sistema penal), enquanto os acusados brancos que de fato reincidiram foram rotulados como de “baixo risco” com duas vezes mais probabilidade que os negros. Os cidadãos, e certamente os condenados, ignoram que seu futuro está sendo decidido por um programa de informática viciado que será tão racista quanto o juiz mais racista. Fria, enviesada e meticulosamente racista. Uma pesquisa da Universidade Carnegie Mellon descobriu que as mulheres têm menos chances de receber anúncios de emprego bem remunerado no Google. Os programas usados nos departamentos de contratação de algumas empresas mostram uma inclinação por nomes usados por brancos e rejeitam os dos negros. As autoridades policiais de várias cidades utilizam softwares que ajudam a prever os lugares onde o crime é mais provável; desse modo, comparecem mais a essas zonas, detêm de novo mais pessoas ali e reforçam esse ciclo negativo. E os seguros são mais caros e severos nos bairros pobres de maioria negra. “O resultado é que criminalizamos a pobreza, achando que nossas ferramentas são não apenas científicas, como também justas”, resume a especialista. Prometendo eficácia e imparcialidade, golpeiam os pobres em quase todas as situações e solapam a democracia Em alguns casos, afirma O’Neil no livro, os problemas do algoritmo se devem a uma falha na seleção dos dados. Em outros, ao preconceito subjacente na sociedade, que o software simplesmente incorpora para acertar. Mas o maior problema é o modelo econômico. “Quando se elaboram sistemas estatísticos para encontrar clientes ou manipular devedores desesperados, as receitas crescentes parecem

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Fatos & Fotos – 24/09/2017

Venezuela adotará cesta de moedas sem dólar. Por esse mesmo motivo os EUA mataram Saddam e Kadhafi. Pelo mesmo motivo os EUA tentaram matar Assad da Síria, mas o Putin não deixou. ***** Nunca se esqueça: Hitler fez tudo o que fez dentro da legalidade constitucional alemã.(Martin Luther King) ***** Assassinos da SS com doutorado Oficial do SD na Ucrânia, em 1941Em estudo monumental, historiador francês Christian Ingrao ressalta o papel decisivo dos intelectuais na elite da Ordem Negra de Himmler. 80 oficiais da SS q eram acadêmicos, juristas, economistas, filólogos, filósofos, historiadores e… criminosos A imagem que se tem popularmente de um oficial da SS é a de um indivíduo cruel, chegando ao sadismo, corrupto, cínico, arrogante, oportunista e não muito culto. Alguém que inspira (além de medo) uma repugnância instantânea e uma tranquilizadora sensação de que é uma criatura muito diferente, um verdadeiro monstro. O historiador francês especializado em nazismo Christian Ingrao (Clermont-Ferrand, 1970) oferece-nos um perfil muito diverso, e inquietante. A ponto de identificar uma alta porcentagem dos comandantes da SS e de seu serviço de segurança, o temido SD, como verdadeiros “intelectuais comprometidos”. O termo, que escandalizou o mundo intelectual francês, é arrepiante quando se pensa que esses eram os homens que lideravam as unidades de extermínio. Em seu livro Crer e Destruir: Os intelectuais na máquina de guerra da SS nazista, Ingrao analisa minuciosamente a trajetória e as experiências de oitenta desses indivíduos que eram acadêmicos – juristas, economistas, filólogos, filósofos e historiadores – e ao mesmo tempo criminosos –, derrubando o senso comum de que quanto maior o grau de instrução mais uma pessoa estará imune a ideologias extremistas. Christian Ingrao, retratado em BarcelonaMASSIMILIANO MINOCRI Há um forte contraste entre esses personagens e o clichê do oficial da SS: assassinos em massa fardados e com um doutorado no bolso, como descreve o próprio autor. O que fizeram os “intelectuais comprometidos”, teóricos e homens de ação, da SS foi terrível. Ingrao cita o caso do jurista e oficial do SD Bruno Müller, à frente de uma das seções do Einsatzgruppe D, uma das unidades móveis de assassinato no Leste, que na noite de 6 de agosto de 1941 ao transmitir a seus homens a nova ordem de exterminar todos os judeus da cidade de Tighina, na Ucrânia, mandou trazer uma mulher e seu bebê e os matou ele mesmo com sua arma para dar o exemplo de qual seria a tarefa. “É curioso que Müller e outros como ele, com alto grau de instrução, pudessem se envolver assim na prática genocida”, diz Ingrao. “Mas o nazismo é um sistema de crenças que gera muito fervor, que cristaliza esperanças e que funciona como uma droga cultural na psique dos intelectuais.” O historiador ressalta que o fato é menos excepcional do que parece. “Na verdade, se examinarmos os massacres da história recente, veremos que há intelectuais envolvidos. Em Ruanda, por exemplo, os teóricos da supremacia hutu, os ideólogos do Hutu Power, eram dez geógrafos da Universidade de Louvain (Bélgica). Quase sempre há intelectuais por trás dos assassinatos em massa”. Mas, não se espera isso dos intelectuais alemães. Ingrao ri amargamente. “De fato eram os grandes representantes da intelectualidade europeia, mas a geração de intelectuais de que tratamos experimentou em sua juventude a radicalização política para a extrema direita com forte ênfase no imaginário biológico e racial que se produziu maciçamente nas universidades alemãs depois da Primeira Guerra Mundial. E aderiram de maneira generalizada ao nazismo a partir de 1925”. A SS, explica, diferentemente das ruidosas SA, oferecia aos intelectuais um destino muito mais elitista. Mas o nazismo não lhes inspirava repugnância moral? “Infelizmente, a moral é uma construção social e política para esses intelectuais. Já haviam sido marcados pela Primeira Guerra Mundial: embora a maioria fosse muito jovem para o front, o luto pela morte generalizada de familiares e a sensação de que se travava um combate defensivo pela sobrevivência da Alemanha, da civilização contra a barbárie, arraigaram-se neles. A invasão da União Soviética em 1941 significou o retorno a uma guerra total ainda mais radicalizada pelo determinismo racial. O que até então havia sido uma guerra de vingança a partir de 1941 se transformou em uma grande guerra racial, e uma cruzada. Era o embate decisivo contra um inimigo eterno que tinha duas faces: a do judeu bolchevique e a do judeu plutocrata da Bolsa de Londres e Wall Street. Para os intelectuais da SS, não havia diferença entre a população civil judia que exterminavam à frente dos Einsatzgruppen e os tripulantes dos bombardeiros que lançavam suas bombas sobre a Alemanha. Em sua lógica, parar os bombardeiros implicava em matar os judeus da Ucrânia. Se não o fizessem, seria o fim da Alemanha. Esse imperativo construiu a legitimidade do genocídio. Era ou eles ou nós”. Assim se explicam casos como o de Müller. “Antes de matar a mulher e a criança falou a seus homens do perigo mortal que a Alemanha enfrentava. Era um teórico da germanização que trabalhava para criar uma nova sociedade, o assassinato era uma de suas responsabilidades para criar a utopia. Curiosamente era preciso matar os judeus para realizar os sonhos nazistas”. Ingrao diz que os intelectuais da SS não eram oportunistas, mas pessoas ideologicamente muito comprometidas, ativistas com uma visão de mundo que aliava entusiasmo, angústia e pânico e que, paradoxalmente, abominavam a crueldade. “A SS era um assunto de militantes. Pessoas muito convictas do que diziam e faziam, e muito preparadas”. O que é ainda mais preocupante. “É claro. É preciso aceitar a ideia de que o nazismo era atraente e que atraiu como moscas as elites intelectuais do país”. A BASE DE ‘AS BENEVOLENTES’ Ingrao e Littell. Qualquer pessoa que ler Crer e Destruir perceberá os paralelismos com o romance de Jonathan Littell As Benevolentes (2006). Ingrao a descreve como “uma réplica temática em ficção” de seu trabalho, e recorda que este, que foi sua tese, circulou amplamemente antes da publicação de As Benevolentes. Max verossímil? Max Aue, o protagonista de As Benevolentes guarda muitas semelhanças com os intelectuais do SD de Ingrao. “Exceto na homossexualidade e no incesto. Mas, claro, é uma personagem de novela”. Não é demasiado refinado

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Cultos Africanos – Narcotráfico

Ataque às religiões de matriz Africanas fazem parte da nova dinâmica do tráfego no Rio. Traficantes destroem terreiros de umbanda candomblé. Foto: reprodução de vídeo divulgado no youtube “TODO O MAL tem que ser desfeito, em nome de Jesus”, diz um traficante, ordenando que uma yalorixá destrua as imagens do seu terreiro em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, divulgado na quarta-feira (13). Em outro vídeo que circula nas redes sociais, um homem “lembra” a um pai de santo que o chefe não quer macumba no local: “É só um diálogo [segurando um taco de baseball escrito diálogo] que eu tô tendo com vocês.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Da próxima vez eu mato”, diz. As cenas  absurdas  são uma amostra de uma onda de ataques a terreiros de umbanda e candomblé comandados por traficantes que seguem acontecendo no Rio de Janeiro. Até o momento, só em setembro, foram oito casos registrados apenas em Nova Iguaçu. O Disque 100, serviço de denúncias de violações de direitos humanos do Governo Federal, recebeu, entre 2011 e 2016, 175 denúncias de intolerância religiosa no estado – 10% do total no país. Há relatos de ataques e perseguições em toda a  Região Metropolitana. No Rio, traficantes proíbem a prática das religiões e o uso de roupas brancas, levando filhos de santos a deixarem as favelas. Na Cidade Alta, após a troca de comando no morro em novembro do ano passado, imagens de santos foram retiradas de comércios locais.Os casos mencionados aconteceram em lugares dominados pela mesma facção criminosa, o Terceiro Comando Puro. As investigações correm em sigilo e parte dos envolvidos já foi identificada. Como resposta ao crescente número de casos de intolerância, a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública acenam com  a criação de uma delegacia especializada até o fim do ano. A conversão religiosa dos “homens do tráfico” não é um fenômeno novo, e esse tipo de perseguição acontece há mais de 10 anos nas favelas cariocas. Para ajudar a entender essa dinâmica em que traficantes que se denominam evangélicos tentam combater outras religiões nos territórios que dominam, The Intercept Brasil conversou com a professora de sociologia da UFF e autora do livro “Oração de traficante: uma etnografia” Christina Vital da Cunha, que pesquisa o tema há 23 anos. The Intercept Brasil: Por que é comum que traficantes busquem ajuda religiosa? Christina Vital da Cunha: Tanto policiais quanto traficantes, sempre estão no limite. Então, buscam proteção na religião. O salmo 91 é usado por policiais e traficantes, por exemplo. Assim como são Jorge foi e ainda é. O que acontece com essa proximidade mais recente dos traficantes com esse universo evangélico é que a igreja se apresenta como uma rede que os auxilia em diferentes questões da vida, como a preparar a saída do tráfico. O que os pastores chamam de libertação de traficantes. TIB: Como aconteceu essa aproximação com os evangélicos? CC: A primeira coisa que a gente tem que pensar quando vai se analisar essa situação é que os traficantes são formados em um caldo cultural que é comum hoje às pessoas de favelas e periferias. Eles sempre são produto de um meio. A gente vem observando com o passar das décadas, sobretudo dos anos 1990, um crescimento muito expressivo no número de templos religiosos evangélicos. Muitos deles são de famílias evangélicas, então já foram educados com referencial religioso. “O pastor Marcos Pereira teve grande influência sobre a conversão de vários chefes do tráfico, a partir da ação dele nos presídios”. Somado a isso, os pentecostais têm por característica a realização de missões com grupos marginalizados, entre eles os traficantes, oferecendo rede de proteção espiritual, psicológica e também material. Isso tem efetividade nessas localidades, assim como no sistema prisional. O pastor Marcos Pereira teve grande influência sobre a conversão de vários chefes do tráfico, a partir da ação dele nos presídios. Mas não só ele, traficantes convertidos, a Universal do Reino de Deus e a Assembleia de Deus também participam dessas ações em favelas e periferias. TIB: Como os líderes religiosos enxergam esses traficantes que se denominam evangélicos? CC: Há muitos nessa comunidade moral que é a comunidade religiosa, que negam o pertencimento do traficante, pois ele não pode dizer que é evangélico porque ele não tem uma conduta correta. Dizem que eles estão em um processo. Tem muita gente séria que leva a palavra de Deus a essas pessoas, pois acreditam que elas podem e devem se libertar. Mas também tem os que usam o dinheiro do tráfico. A coisa é complexa e tem de tudo. TIB: A figura de traficantes evangélicos é exclusiva do TCP? CC: Nos anos 2000, houve a conversão de um dos chefes do Terceiro Comando. Essa conversão atualiza comportamentos no crime. Havia uma orientação que levava a menos confrontos, menos mortes e também se referia às sucessões na hierarquia do tráfico baseada em uma visão que uma pessoa teve na igreja. A partir daí, traficantes de lugares diferentes da hierarquia do crime passam a se vincular ao universo religioso e ter o comportamento orientado por esse conjunto de valores evangélicos. Agora, não podemos afirmar que todo traficante evangélico pertence a uma única facção. É verdade que os casos midiatizados nos últimos dias são em localidades da mesma facção. Mas, por exemplo, no Complexo da Maré [no Rio], na parte do território do Comando Vermelho é comum as pichações com salmos e orações nas paredes. É algo que faz parte da cultura da periferia. TIB: Em que momento as religiões de matriz africana passam a ser perseguidas? CC: Existem líderes religiosos que incentivam a partir dos seus discursos nas igrejas atos de combate a inimigos espirituais e terrenos. Isso é uma prática que não acontecem só em igrejas de denominação única [independentes] em favelas e periferias. Isso acontece também com lideranças que estão aparecendo na mídia, e a gente vai encontrar isso em diferentes denominações e camadas sociais. A partir da valorização de uma teologia do domínio, insuflam o combate ao inimigo, o combate das forças do bem contra o mal. E o mal está localizado em determinados símbolos, signos, grupos, religiões e comportamentos que devem ser combatidos com

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Fatos & Fotos – 21/09/2017

“O PSDB caiu na vala comum”, diz deputado tucano Por Sylvio Costa “Se você criticava a corrupção na época do governo do PT, como você pode agora participar do governo e até apoiar o adiamento de investigação?” Ele é um dos mais notórios “cabeças pretas”, nome usado para designar os jovens parlamentares que cobram da cúpula do seu partido novas atitudes em relação à política e ao país. Sua tônica, assim como dos colegas de bancada cuja cabeleira o tempo ainda não tornou mais branca, é a defesa da independência em relação ao governo Michel Temer.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Apesar de ser deputado federal de primeiro mandato, Daniel Coelho (PSDB-PE) – que completará 39 anos no dia 4 de novembro – circula na Câmara com a desenvoltura dos veteranos. Isso pode ser atribuído, em parte, à experiência acumulada como deputado estadual e vereador no Recife, por dois mandatos. Mas a razão principal é que sua voz passou a reverberar mais tanto entre os tucanos quanto no conjunto dos deputados. Um dos 21 deputados do PSDB que votaram pela investigação de Temer, na análise da primeira denúncia enviada por Janot, ele já anuncia que voltará a se manifestar pelo encaminhamento favorável da segunda denúncia. Nesta entrevista, Daniel Coelho mostra como é uma cabeça preta por dentro. Diz que todos os partidos políticos estão “destruídos”. Afirma que o PSDB caiu na “vala comum” ao adotar uma posição seletiva em relação à corrupção, condenando a de Dilma, Lula e do PT, mas aceitando a de Temer. Critica a proposta de reforma da Previdência. Defende uma agenda liberal, mas com compromisso com os mais pobres. Fala que Lula está em franco declínio popular mesmo no Nordeste, região natal tanto do líder petista quanto de Daniel. Demonstra temor quanto à candidatura de Jair Bolsonaro, que “cresce muito e cresce rápido”. E adianta que seu preferido para disputar a Presidência da República pelo partido é Geraldo Alckmin. “Acho que Doria não tá preparado, não tem ainda experiência. Precisa andar mais”, resumiu. Congresso em Foco: A recente caravana de Lula ao Nordeste mostrou que ele continua tendo força na sua região. Por quê? Daniel Coelho Acho que tem ali um recall de classes D e E. É exatamente aquele eleitor em que a informação chega por último. A informação chega nele, de fato, durante a eleição. Por enquanto, está muito distante. Acho que o Lula se desidrata. Ele continua sendo forte no estado, mas não tem mais o desempenho que já teve. Já perdeu A e B e está perdendo forte na C. Depois que você perde nas classes A e B, a tendência é perder nas outras também. E por que perdeu? “Os partidos estão completamente destruídos. Todos. Não tem nenhum partido que tenha hoje uma imagem de coerência” Porque as pessoas hoje encaram que ele é igual aos outros na questão da corrupção. É corrupto. Não é outra coisa. Eu vi uma pesquisa em Pernambuco mostrando que nem o eleitor de Lula acredita mais que ele é honesto. Não adianta a narrativa que os caras fazem na política de que é perseguição. As pessoas não estão acreditando. O cara até pode dizer que vota nele, mas acreditar que ele é honesto não mais. Votar num cara que você sabe que é corrupto não é todo mundo que está disposto a fazer. Então o crescimento assustador do Bolsonaro, que você vê hoje no Nordeste, vem daí Ele está crescendo no Nordeste também? Cresce muito e cresce rápido. Essa coisa dessa radicalização e dessa polarização, que estimula a intolerância e dificulta o bom debate político, ajuda o Bolsonaro. Primeiro, porque você mistura tudo e todo mundo passa a ser corrupto, e o cara fora.  E depois ele é meio que o outro polo. O PSDB e a maioria de suas lideranças têm, historicamente, posições mais moderadas, mais de centro, e ele fica fora dessa polarização e vai ocupando espaço. Ele cresce e tem potencial de crescimento exatamente com esse eleitor que vai se decepcionando com Lula. O voto de Lula no Nordeste não é um voto ideológico, é um voto de identificação de classe. As pessoas votam em Lula no Nordeste não por identificação com a pauta da esquerda, mas porque encaram a política como a disputa do pobre contra o rico. É preocupante esse crescimento, e ele ocorre em um cenário meio de terra arrasada. “As pessoas não acreditam em mais nada. E isso é no Brasil todo, não é só no Nordeste. Os partidos estão completamente destruídos. Todos eles” Terra arrasada em que sentido? No sentido de que as pessoas não acreditam em mais nada. E isso é no Brasil todo, não é só no Nordeste. Os partidos estão completamente destruídos. Todos. Não tem nenhum partido que tenha hoje uma imagem de coerência. Se quiser, a gente sai pegando as posições dos partidos um por um e aí você vê que todos os partidos no Congresso Nacional mudaram de posição sobre os mesmos temas só porque virou o governo. Então os caras que defendiam uma coisa passaram a defender outras, e vice-versa. Então você teve um descrédito completo. Isso é que é preocupante. Os partidos já estão destruídos perante a população. A grande tarefa da reforma política hoje é construir ou reconstruir os partidos porque hoje eles estão mortos. E essa crítica o senhor estende ao PSDB? Claro, claro. A crítica é a todos. Não tem diferença não. O PSDB está dividido, mas a análise positiva que tenho do PSDB é que metade da bancada está mantendo no governo Temer as mesmas posições que tinha no governo Dilma. Que posições? Do ponto de vista ético, de cobrar investigação e de ter votado para afastar Dilma, afastar Cunha e afastar Temer… o partido que mais deu votos para os três afastamentos foi o PSDB. E também na análise de temas mesmo. Se houve incoerência no PSDB foi durante o governo Dilma, quando em alguns momentos pode ter votado contra teses do próprio partido. Metade da bancada tem votado nas mesmas posições, independentemente

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Fatos & Fotos – 18/09/2017

“Quantas pessoas que quiseram se suicidar e se contentaram em rasgar a própria fotografia!” Jules Renard ***** Até o “Miguézin” sabia que o “Miguézão” entregaria tudo. Amazônia inclusa no pacote. A “lambisgoia” foi às ruas para dancinhas e panelas. Agora o “Filé de Prego” derrama lágrimas de crocodilo, no palco, pela Amazônia. Ps. “Miguézão” segue hoje para a matriz para prestação de contas. Se for aprovado, pelo marido da cuidadora de idosos de lá, ser-lhe-á servido um “McTrump Feliz”, com carne Friboi.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] ***** Brasil da série ‘memoriol’ da impunidade ‘Morosa’” “Neste domingo completam-se quatro meses que o áudio do Aécio pedindo propina vazou. Como todos os tucanos acusados de corrupção, ele está solto” ***** Sonny Boy Williamson harmonica solo ***** Bom ano eleitoral otimistas. Quando penso que dessa lama toda, filtrou-se um fio de água cristalina, atesto que somos os mais nefastos eleitores do mundo. Sem Análise de Mérito¹ ¹Atenção. Em Direito, ao se cuidar de um processo, duas coisas são seqüencias; Análise da Forma e Análise do Mérito. Somente se passa à análise do mérito, após se verificar que a “Forma” está de acordo com os Códigos de Processos Respectivos. Muitas vezes, por errada a Forma, nem sequer se examina o Mérito. Assim, espero, ficar entendido o que significa quando faço a observação “Sem Análise de Mérito”. ***** SP quer Wi-Fi em ônibus intermunicipais em até dez anos. Uáu! Já hospitais, creches, saneamento… A expressão da estupidez é um direito constitucional. ***** Pra desencanto das viúvas e viúvos da ditadura, e das “vivandeiras de quarteis”. Salve! Salve! O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, foi enfático e disse que “não há qualquer possibilidade” de intervenção militar. “Desde 1985 não somos responsáveis por turbulência na vida nacional e assim vai prosseguir. Além disso, o emprego nosso será sempre por iniciativa de um dos Poderes”, afirmou Villas Bôas, acrescentando que a Força defende “a manutenção da democracia, a preservação da Constituição, além da proteção das instituições”. ***** A única nota boa da Janaína: R$45 mil. ***** Temer 171 ***** Sra. Raquel Dodge: “O povo brasileiro não tolera corrupção” ***** A gente vai brincando, até qualquer dia desses acordar num campo de concentração. ***** Eduardo Cunha chegando para prestar depoimento: quem, ao ver esta foto, pensaria que se trata de alguém preso? ***** Para você entender melhor a distinção que o nazismo fazia entre arte “boa” e “degenerada”, sugiro este filme. ***** Marx; se há uma coisa que me irrita é misturarem Marx com comunismo. Muito citado. Pouco lido. Considerado pela Revista “The Economist”, entre outras, o mais importante filósofo da história. Da história!. Incluindo aí desde os pré-Socráticos. Sua obra – O Capital, completando 150 anos desde que foi editada – é leitura essencial no mundo contemporâneo. ***** Pai de Wesley e Joesley Batista vai assumir presidência da JBS. Hahahahaha! ***** Parodiando Caio de Fernando Abreu; Se algumas pessoas se afastarem de mim, não fico triste, isso é resposta da oração: “livrai-me de todo mal, amém”. Crise de identidade é própria dos trânsfugas. Quando o Estado de Exceção desponta no horizonte, RA, o voz de porta da “tucanalha” é que descobre que a toga é somente um tipo de penugem de Pavão? ***** ***** Aqui não queridinha! Largue o drama, pois você não passa de uma comédia. ***** Seo Teme nóis deça veiz rrai. ***** Putz! O que a FSP escreve não se repete nem pro maior imbecil. É óbvio que, se em uma engrenagem em movimento você coloca um graveto, trava tudo! ***** O Brasil não é para amadores. Viu #Santander? Tem gente cancelando conta no #Santander porque fez a exposição. Outros, porque cancelou a exposição. Hahaha. #Santander só “sifu” Devia ter deixado. ***** Ex-celência, “Doutora” não é prenome de tratamento, é título acadêmico que a insigne procuradora não possui. É titulo reservado somente para quem fez doutorado. A madame é tão somente uma bacharela¹ em Direito, assim como eu sou bacharel. Por hora, no sistema, somo tão somente “Sudras”, compêndios mil longe de sermos “Brâmanes”. Ps. Recomendo aos abespinhados formalistas uma “lidinha” no Houaiss e no Aurélio: “O único feminino correto de bacharel é bacharela, enquanto a palavra “bacharel” só pode ser usada no masculino.” ***** Senhora, aproveite o trololó da posse e o materialize. Denuncie Lula,Dilma,Sarney,FHC,Temer,José Rainha,Stédille,Boulos,Barbalho,Jucá,Renan,Alckmin,Serra,Gleise,Lindberg,Aécio,Padilha,TRE,STF,Congresso,STF,TSE,TCUs,Moreira Franco,Maia,Pezão,Eunício,Janot,Globo,Bandeirantes Itau,Santander,Bradesco,Kassab,Helder Barbalho,Blairo Maggi,Bruno Araújo,Robherto Freire,Jader Barbalho,Fernando Bezerra,Paulinho da Força,Carlos Zarattini,Renan Filho,Agripino,Aloysio Nunes,Edison Lobão,Lobinho,Ivo Cassol,Vanessa Grazziotin,Kátia Abreu,Collor,Serra,Eduardo Braga,Valdir Raupp,Ricardo Ferraço,Garibaldi,Nelson Pellegrino,Aleluia,Jutahy Jr,Ônix Lorenzoni,Jarbas Vasconcelos,Vicentinho,Zeca Dirceu,Arlindo Chinaglia,Maguito Vilela,Antônio Anastasia,Vacarezza,Mantega,Cesar Maia,Eduardo Paes,Paulo Bernardo… ***** Aécio m segundo lugar, de novo. Aécio tentou ser o padrinho da sala de sua filha, numa escola bilíngue de Brasília. Perdeu a votação. ***** Sucesso é saber a diferença entre perseguir as pessoas e fazer com que as pessoas fiquem do seu lado. ***** Dinheiro demais, ou de menos, provoca o mesmo problema. Jogador “biliardário” brasileiro está com depressão. ***** ***** Memória – Assando Castanhas ***** Temer na ONU – Um vampiro no espelho Fomos relegados a um papel terciário nas Nações Unidas, onde nossos dirigentes e seus discursos, pouco ou nada tem a oferecer ao mundo, a não ser carnaval e futebol. Problemas internos de nosso país devem ser tratados aqui. De que adianta usar o palanque da ONU para tratar destes temas? O que resolverá? Ademais, todos sabemos que a ONU nada resolve e nunca resolverá. Meu Deus, até quando durará essa penúria do povo brasileiro nas mãos desses homens indignos. Dá uma tristeza profunda ver um grande país como o nosso relegado ao sofrimento do povo e à vergonha internacional. Lembro me de quando todo ano o Brasil abria a temporada de Fórmula 1. Pensava na inutilidade disso visto não haver nenhuma emoção sobre o Título. Ainda mais que na época existiam Senna e Piquet. Muito mais emocionante ser a penúltima onde um título se ainda não conquistado, está em jogo. Deveríamos pedir pra sair de discursar na abertura da Assembléia Anual da ONU. Se não tivéssemos nada de bom a dizer no final, pelo menos estaria em

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O MBL e as novas senhoras de Santana

Nos anos 1980, senhoras católicas do bairro de Santana em São Paulo se juntaram para protestar contra o que consideravam imoral na programação da TV brasileira.  Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência  Ficaram conhecidas como as “Senhoras de Santana”, uma espécie de TFP formado só por velhinhas. Um dos principais alvos do grupo era o programa TV Mulher da Rede Globo, em que a sexóloga Marta Suplicy falava abertamente sobre sexo. Elas chegaram a ir até Brasília entregar pessoalmente ao ministro da Justiça um manifesto contra a pornografia na televisão. Foram tão bem recebidas pelos militares, que chegaram a ser convidadas a integrar órgãos censores do regime. Elas se chocavam mais com educação sexual na TV do que com a violência da ditadura militar. Quase 40 anos depois, jovens do MBL reencarnaram as Senhoras de Santana e assumiram o legado da carolice organizada. Eles ficaram chocados com a exposição “Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira” em Porto Alegre, que tratava de temas ligados ao universo LGBT. O grupo enxergou apologia à pedofilia e à zoofilia em diversas obras e liderou, ao lado dos mais tacanhos grupos conservadores, uma campanha massiva contra a exposição e um boicote contra o Santander, banco que a patrocinou através da Lei Rouanet. Apesar da chucrice que é enxergar apologia de qualquer coisa em obras de arte, o protesto é legítimo. A expressão da estupidez é um direito constitucional. Mas não deixa de ser curioso ver como nossos jovens ditos liberais modernos não se acanham em formar fileiras com a direita mais conservadora para atacar qualquer vulto que considerem de esquerda. O MBL se defende da acusação de carolismo afirmando que o principal problema é o uso de dinheiro público para financiar uma exposição que agride parcelas da sociedade. É engraçado esse argumento vindo de uma turma que sistematicamente agride parcelas da sociedade e que já recebeu ajuda financeira de partidos políticos bancados pelo Fundo Partidário, criado com dinheiro público. A crítica à Lei Rouanet também é curiosa. Trata-se de uma lei essencialmente liberal, que transfere às empresas a escolha dos eventos culturais que irá patrocinar. O atraso venceu e o Santander cedeu à pressão, encerrando a exposição. No dia seguinte, o Ministério Público enviou dois promotores para verificar se as denúncias faziam sentido. Um promotor da Infância e da Juventude e uma coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação e Família de Porto Alegre vistoriaram as obras e foram taxativos: “Fomos examinar in loco, ver realmente quais obras que teriam conteúdo de pedofilia. Verificamos as obras e não há pedofilia.” “Não há crianças e adolescentes em sexo explícito ou exposição de genitália de crianças e adolescentes. Também não há obras que façam com que a criança seja incentivada a fazer sexo com outra criança.” Nas redes sociais, imagens das obras eram descontextualizadas e criminalizadas por gente que vê comunismo até na bandeira do Japão. Não adiantaram as declarações do Ministério Público. O MBL e sua turma já haviam destampado o bueiro do conservadorismo radical. Nas redes sociais, imagens das obras eram descontextualizadas e criminalizadas por gente que vê comunismo até na bandeira do Japão. Na Câmara, o deputado Jean Wyllys (PSOL) informou em plenário que o Ministério Público não havia encontrado referências à pedofilia nas obras e foi interrompido por Major Olimpo aos berros de “mentiroso! mentiroso!”. Ao tomar a palavra, o major disse que “não houve posicionamento do Ministério Público”. Marco Feliciano aproveitou o revival sessentista para dizer que “não teve ditadura aqui. Foram 20 anos e apenas 300 pessoas mortas.” O pastor provavelmente concorda com Jair Bolsonaro, que disse que “tem que fuzilar” os responsáveis pela exposição. No Twitter, o filho de Bolsonaro também lançou mão de mentiras absurdas para demonizar a exposição: Mesmo alertado, o filhote de Bolsonaro não deletou a postagem. A estratégia vitoriosa de Donald Trump de taxar de “fake news” qualquer notícia que lhe contrarie, vem sendo utilizada em larga escala pelo MBL e seus colegas da direita brasileira. Não é à toa que Kim Kataguiri, principal expoente do grupo, demonstrou sua preferência pela candidatura Trump nas eleições dos EUA, país que considera “a polícia do mundo”. O delírio conservador não se encerrou em Porto Alegre. Em Mato Grosso do Sul, deputados abriram um boletim de ocorrência contra uma artista plástica mineira na última quinta-feira. Eles foram capazes de enxergar apologia à pedofilia nesse quadro: (Foto: Reprodução/Atelier da artista) A artista Alessandra Cunha, conhecida como Ropre, batizou a obra de “Pedofilia” e tinha a intenção denunciar o machismo e a violência sexual contra crianças. No auge da loucura coletiva, o quadro foi apreendido pela polícia, a coordenadora do museu foi intimada a depor na delegacia, e deputados solicitaram que o nome da artista fosse incluído no cadastro estadual de pedófilos. Não sei se as Senhoras de Santana seriam capazes de tamanha ignorância. É atrasado até para os padrões dos anos 1980. (Foto: Reprodução/Twitter @marcofeliciano) A polêmica criada virou um dos temas centrais de um país que vive gigantesca crise política e financeira. O MBL pautou a imprensa e passou a semana inteira estimulando o assunto em suas redes sociais. Nunca se viu tamanha mobilização desses setores contra as denúncias de corrupção que assolam o governo de Michel Temer, por exemplo.Na mesma semana, outra notícia muito mais relevante passou apenas lateralmente no debate público: sete terreiros de umbanda e candomblé foram invadidos e destruídos por traficantes –  que seriam ligados à igrejas evangélicas – em Nova Iguaçu nos últimos meses, um acontecimento que não é incomum e que já aconteceu em outros lugares do Brasil. Esse grave atentado à liberdade religiosa não mereceu a mesma atenção do MBL e dos religiosos que se ofendem com obras de arte que consideram desrespeitosas ao cristianismo. É triste ver jovens liberais, que poderiam arejar a direita brasileira com ideias mais progressistas, fazendo coro com a bancada evangélica e alimentando os setores mais retrógrados da sociedade. Assim como as Senhoras de Santana, eles escandalizam mais com um pênis exposto numa obra de arte do que com um deputado exaltando na Câmara um torturador do regime militar. João Filho/The Itercept

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Fatos & Fotos – 17/09/2017

Debata com minhas idéias, e não comigo. Ps. Não debato achismos. ***** ***** Quintana se revira na tumba! “Eles passarão, eu passarinho”, diz Sr.Gilmar ao não se declarar impedido para julgar Jacob Barata Filho ***** Só dói quando eu rio ***** A luz viaja mais rápido que o som. Por isso que algumas pessoas parecem brilhantes até você ouvi-las falando ***** Quando ouço político dizer que “precisamos avançar”, começo a ter calafrios. ***** Namoro e casamento: dois lados de uma relação ***** O que acontece durante um minuto na Internet? Estudo revela os conteúdos visualizados durante 60 segundos na rede. Criança com o reflexo de um smartphone no rosto AGENCIA EFE Quase metade da população mundial utiliza a Internet, ou seja, todos os dias, cerca de 3,7 bilhões de pessoas se conectam à rede para se comunicar, se informar ou se divertir. A cada ano, os infógrafos Lori Lewis e Chadd Callahan, da Cumulus Media, realizam um estudo em que analisam o que acontece na internet durante um minuto, e estas são suas conclusões sobre o uso da rede em 2017: 900.000 pessoas estão conectadas ao Facebook. 3,5 milhões de usuários realizam buscas no Google. São enviados 452.000 tuites. São postadas 46.200 fotos no Instagram. No Netflix, são visualizadas 70.017 horas de conteúdo. No Snapchat são criados 1,8 milhão de Snaps. Um total de 15.000 GIFs são enviados por Messenger. No Linkedin, 120 perfis profissionais são gerados. No Spotify, são reproduzidas 40.000 horas de áudio. Os usuários enviam 156 milhões de e-mails e 16 milhões de SMS. São feitos 990.000 swipes [visualizações de perfis] no Tinder. App Store e Google Play registram 342.000 aplicativos descarregados. No YouTube são reproduzidas 4,1 milhões de horas de vídeo. ***** Depufede Federal Carlos Marun, o lambe botas de Temer: ‘Vamos investigar quem nos investigou’…   “Sem a sociedade civilizada o homem não se distingue do animal. Sociedade “… somos nós mesmos, em certo sentido, e a melhor parte de nós mesmos, já que o homem só é homem na medida em que é civilizado – Durkheim”. Se é terrível e desanimador reconhecer que a sociedade elege gente desse tipo, pior é perceber o silêncio dos bons, dos civilizados e mais lamentável ainda, do Poder Judiciário. ***** O país(?) está fora de controle. E é irreversível. Acreditar que há recuperação ao caos, é enxugar gelo. O Estado está, no mínimo, 50 anos atrás da realidade. Não dá mais para alcançar. É um cachorro correndo atrás do rabo. Lamento pelos otimistas. ***** Como Temer pode escapar também da segunda denúncia de Janot Nova denúncia é mais embasada que a anterior, mas elementos que garantiram a vitória do presidente na primeira votação na Câmara dos Deputados continuam valendo. Como esperado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou nesta quinta-feira (14/09) a segunda denúncia criminal contra o presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em junho, Temer havia se tornado o primeiro presidente brasileiro a sofrer uma denúncia criminal ainda no cargo. Agora também é o primeiro com duas denúncias.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Desta vez, a procuradoria acusa o presidente de organização criminosa e obstrução da Justiça. Temer é acusado de ter participado, desde 2002, de um grupo responsável pelo desvio de 587 milhões de reais. A partir de 2016, ele teria passado para um papel de liderança. A denúncia afirma que ele “dava a necessária estabilidade e segurança ao aparato criminoso, figurando ao mesmo tempo como cúpula e alicerce da organização”. As acusações têm por base gravações, grampos telefônicos e delações. Num documento de 245 páginas, Janot descreve como o grupo de Temer teria cobrado propina para que empresas conseguissem contratos com estatais e ministérios controlados pelo PMDB. Apenas no caso da Petrobras, o esquema teria causado prejuízo de 29 bilhões de reais. Ainda há uma acusação por obstrução da Justiça contra Temer por suspeita de que ele conspirou com o empresário Joesley Batista para comprar o silêncio de Lúcio Funaro, um operador de propinas do PMDB que está preso. “A primeira denúncia já era bem embasada, mas tratava de uma questão pontual, o episódio da mala de dinheiro do assessor do presidente. Agora temos uma narrativa de um esquema de corrupção que dura 15 anos. Nela, o PMDB vai ampliando seu papel, a partir do segundo governo Lula, até assumir completamente o esquema de corrupção criado pelo PT. E isso tudo com as principais delações dos últimos anos. É um caso bem mais grave, e diz muito sobre o caráter do presidente”, afirmou o professor de direito constitucional Rubens Glezer, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. O impacto Ao abordar crimes mais amplos do que a primeira denúncia e apresentar mais provas, a nova peça tem elementos para causar um terremoto no governo, mas a reação inicial no mundo político e de boa parte da imprensa brasileira tem sido de cautela. Isso porque a maior parte dos fatores que resultaram na derrota da denúncia analisada pela Câmara em agosto continuam de pé, sinalizando que o Planalto deve conseguir de novo barrar o processo. As controvérsias em torno da delação da empresa J&F, que embasam parte da denúncia, também adicionaram elementos que podem atrasar o processo. Inicialmente, a segunda denúncia deveria ser entregue ao Supremo e depois remetida imediatamente à Câmara, que daria início ao rito que culminaria, mais uma vez, numa votação pelo plenário da Câmara. Porém, o ministro do Supremo Edson Fachin já determinou que só irá remeter o documento após o plenário da corte analisar um pedido da defesa de Temer, que pede a suspensão do andamento da denúncia até o fim das investigações sobre suposta omissão de informações nas delações da J&F. Se o plenário do Supremo acatar o pedido, o envio da denúncia pode se arrastar por semanas. Caso o STF decida enviar a denúncia, será o início, na Câmara, do mesmo xadrez político que marcou a primeira votação. E neste cenário, a oposição deve enfrentar as mesmas dificuldades para reunir 342 votos – e com alguns elementos adicionais. A falta de uma alternativa “Não há ninguém no cenário político para enfrentar Temer como Temer enfrentou Dilma”, afirma o

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As Feridas Do Círculo Familiar São As Que Mais Demoram Para Sarar

As feridas geradas no círculo familiar causam traumas, carências profundas e vazios que nem sempre conseguimos reparar. Essa foto é sua? por favor entre em contato O impacto decorrente de um pai ausente, uma mãe tóxica, uma linguagem agressiva, gritos ou uma criação sem segurança e afeto trazem mais do que a clássica falta de autoestima ou os medos que é tão difícil superar. Muitas vezes a dificuldade para resolver muitos destes impactos íntimos e privados está em um cérebro que foi ferido muito cedo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Não podemos nos esquecer de que o estresse experimentado ao longo do tempo em idades jovens faz com que a arquitetura de nosso cérebro mude, e com que estruturas associadas às emoções sejam alteradas. Tudo isso traz como consequência uma maior vulnerabilidade, um desamparo mais profundo que leva a um risco maior na hora de sofrermos de determinados transtornos emocionais. A família é nosso primeiro contato com o mundo social, e se este contexto não nutre nossas necessidades essenciais, o impacto pode ser constante ao longo de nosso ciclo vital. Vejamos a seguir, detalhadamente, por que é tão difícil superar estas feridas sofridas na época mais inicial de nossas vidas. A cultura nos diz que a família é um pilar incondicional (embora, às vezes, erre) O último cenário em que alguém pensa que vai ser ferido, traído, decepcionado ou até abandonado é, sem dúvida, no seio de sua família. No entanto, isso ocorre com mais frequência do que imaginamos. Estas figuras de referência que têm como obrigação dar-nos o melhor, oferecer confiança, ânimo, positividade, amor e segurança às vezes falham voluntária ou involuntariamente. Para uma criança, um adolescente e até para um adulto, experimentar esta traição ou esta decepção no seio familiar supõe desenvolver um trauma para o qual nunca estamos preparados. A traição ou a carência gerada na família é mais dolorosa do que a simples traição de um amigo ou companheiro de trabalho. É um atentado contra a nossa identidade e nossas raízes. A ferida de uma família é herdada por gerações Uma família é mais do que uma árvore genealógica, um mesmo código genético, que ter os mesmos sobrenomes. As famílias compartilham histórias e legados emocionais. Muitas vezes estes passados traumáticos são herdados de geração em geração de muitas formas. A epigenética nos lembra, por exemplo, que tudo que acontece em nosso ambiente mais próximo deixa um impacto em nossos genes. Assim, fatores como o medo, o estresse intenso ou os traumas podem ser herdados entre pais e filhos. Isso faz com que, em alguns casos, sejamos mais ou menos suscetíveis a sofrer de depressão ou reagir com melhores ou piores ferramentas diante de situações adversas. Ainda que estabeleçamos distância de nosso círculo familiar, as feridas seguem presentes Em um dado momento, finalmente tomamos coragem: dizemos “chega” e cortamos este vínculo prejudicial para estabelecer uma distância da família disfuncional e traumática. No entanto, o simples fato de decidirmos dizer adeus a quem nos fez mal não traz, por si só, a cura da ferida. É um princípio, mas não a solução definitiva. Não é nada fácil deixar para trás uma história, dinâmicas, lembranças e vazios. Muitas destas dimensões ficam presas à nossa personalidade, e inclusive em nosso modo de nos relacionarmos com os demais. As pessoas com um passado traumático costumam ser mais desconfiadas, têm mais dificuldade em manter relações sólidas. Quem foi ferido precisa, além disso, se sentir reafirmado; anseia que os demais preencham estas carências, por isso muitas vezes se sentem frustrados porque poucas pessoas lhes oferecem tudo de que precisam. Podemos chegar a questionar a nós mesmos Este talvez seja o mais complexo e triste. A pessoa que passou grande parte do seu ciclo vital em um lugar disfuncional ou no seio de uma família com estilo de criação negativo pode chegar a ver a si mesmo como alguém que não merece ser amado. A educação recebida e o estilo de paternidade ou de maternidade em que fomos criados define as raízes da nossa personalidade e nossa autoestima. O impacto negativo destas marcas é muito intenso; assim, muitas vezes a pessoa pode ter dúvida sobre a sua própria eficácia, sua valia como pessoa ou até se é digno ou não de cumprir seus sonhos. Nosso círculo familiar pode nos dar asas ou pode arrancá-las. Isso é algo triste e devastador, mas verdadeiro. No entanto, há algo de que nunca podemos nos esquecer: ninguém pode escolher quem serão seus pais, seus familiares, mas sempre chegará um momento em queteremos a capacidade e a obrigação de escolher como vai ser nossa vida. Escolher ser forte, ser feliz, livre e maduro emocionalmente é algo essencial, daí a necessidade de superar e curar nosso passado. Publicado originalmente em Melhor com saúde.

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