Debata com minhas idéias, e não comigo.
Ps. Não debato achismos.
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Quintana se revira na tumba!
“Eles passarão, eu passarinho”, diz Sr.Gilmar ao não se declarar impedido para julgar Jacob Barata Filho
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Só dói quando eu rio
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A luz viaja mais rápido que o som. Por isso que algumas pessoas parecem brilhantes até você ouvi-las falando
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Quando ouço político dizer que “precisamos avançar”, começo a ter calafrios.
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Namoro e casamento: dois lados de uma relação
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O que acontece durante um minuto na Internet?
Estudo revela os conteúdos visualizados durante 60 segundos na rede.
- 900.000 pessoas estão conectadas ao Facebook.
- 3,5 milhões de usuários realizam buscas no Google.
- São enviados 452.000 tuites.
- São postadas 46.200 fotos no Instagram.
- No Netflix, são visualizadas 70.017 horas de conteúdo.
- No Snapchat são criados 1,8 milhão de Snaps.
- Um total de 15.000 GIFs são enviados por Messenger.
- No Linkedin, 120 perfis profissionais são gerados.
- No Spotify, são reproduzidas 40.000 horas de áudio.
- Os usuários enviam 156 milhões de e-mails e 16 milhões de SMS.
- São feitos 990.000 swipes [visualizações de perfis] no Tinder.
- App Store e Google Play registram 342.000 aplicativos descarregados.
- No YouTube são reproduzidas 4,1 milhões de horas de vídeo.
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O país(?) está fora de controle. E é irreversível.
Acreditar que há recuperação ao caos, é enxugar gelo. O Estado está, no mínimo, 50 anos atrás da realidade. Não dá mais para alcançar. É um cachorro correndo atrás do rabo. Lamento pelos otimistas.
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Como Temer pode escapar também da segunda denúncia de Janot
Nova denúncia é mais embasada que a anterior, mas elementos que garantiram a vitória do presidente na primeira votação na Câmara dos Deputados continuam valendo.
Como esperado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou nesta quinta-feira (14/09) a segunda denúncia criminal contra o presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em junho, Temer havia se tornado o primeiro presidente brasileiro a sofrer uma denúncia criminal ainda no cargo. Agora também é o primeiro com duas denúncias.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]
Desta vez, a procuradoria acusa o presidente de organização criminosa e obstrução da Justiça. Temer é acusado de ter participado, desde 2002, de um grupo responsável pelo desvio de 587 milhões de reais. A partir de 2016, ele teria passado para um papel de liderança.
A denúncia afirma que ele “dava a necessária estabilidade e segurança ao aparato criminoso, figurando ao mesmo tempo como cúpula e alicerce da organização”. As acusações têm por base gravações, grampos telefônicos e delações.
Num documento de 245 páginas, Janot descreve como o grupo de Temer teria cobrado propina para que empresas conseguissem contratos com estatais e ministérios controlados pelo PMDB. Apenas no caso da Petrobras, o esquema teria causado prejuízo de 29 bilhões de reais. Ainda há uma acusação por obstrução da Justiça contra Temer por suspeita de que ele conspirou com o empresário Joesley Batista para comprar o silêncio de Lúcio Funaro, um operador de propinas do PMDB que está preso.
“A primeira denúncia já era bem embasada, mas tratava de uma questão pontual, o episódio da mala de dinheiro do assessor do presidente. Agora temos uma narrativa de um esquema de corrupção que dura 15 anos. Nela, o PMDB vai ampliando seu papel, a partir do segundo governo Lula, até assumir completamente o esquema de corrupção criado pelo PT. E isso tudo com as principais delações dos últimos anos. É um caso bem mais grave, e diz muito sobre o caráter do presidente”, afirmou o professor de direito constitucional Rubens Glezer, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.
O impacto
Ao abordar crimes mais amplos do que a primeira denúncia e apresentar mais provas, a nova peça tem elementos para causar um terremoto no governo, mas a reação inicial no mundo político e de boa parte da imprensa brasileira tem sido de cautela. Isso porque a maior parte dos fatores que resultaram na derrota da denúncia analisada pela Câmara em agosto continuam de pé, sinalizando que o Planalto deve conseguir de novo barrar o processo. As controvérsias em torno da delação da empresa J&F, que embasam parte da denúncia, também adicionaram elementos que podem atrasar o processo.
Inicialmente, a segunda denúncia deveria ser entregue ao Supremo e depois remetida imediatamente à Câmara, que daria início ao rito que culminaria, mais uma vez, numa votação pelo plenário da Câmara. Porém, o ministro do Supremo Edson Fachin já determinou que só irá remeter o documento após o plenário da corte analisar um pedido da defesa de Temer, que pede a suspensão do andamento da denúncia até o fim das investigações sobre suposta omissão de informações nas delações da J&F. Se o plenário do Supremo acatar o pedido, o envio da denúncia pode se arrastar por semanas.
Caso o STF decida enviar a denúncia, será o início, na Câmara, do mesmo xadrez político que marcou a primeira votação. E neste cenário, a oposição deve enfrentar as mesmas dificuldades para reunir 342 votos – e com alguns elementos adicionais.
A falta de uma alternativa
“Não há ninguém no cenário político para enfrentar Temer como Temer enfrentou Dilma”, afirma o cientista político Rodrigo Prando, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Por enquanto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, repete a postura adotada no caso da primeira denúncia e não vem se colocando contra o Planalto.
“A efetividade da substituição de Temer é também cada vez mais duvidosa para boa parte do sistema político, mesmo na oposição. A cada dia interessa menos abreviar seu mandato”, afirmou o cientista político Carlos Melo, do Insper.
A experiência adquirida
Para derrubar a primeira denúncia, o governo Temer distribuiu cargos e emendas parlamentares para os deputados. Esse arsenal continua nas mãos do Planalto. A experiência da acusação anterior mostra que a oposição tem pouco poder para impedir esse tipo de cooptação.
O governo também havia promovido um intenso troca-troca nas cadeiras da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, responsável pela elaboração de um relatório inicial sobre a denúncia. O acerto foi feito com a liderança dos partidos que controlam as cadeiras. A tática resultou num documento favorável ao presidente. Nesta segunda denúncia, Temer vai se deparar com uma CCJ formada pelos mesmos deputados amigáveis que tomaram o lugar de figuras mais hostis ao Planalto.
Apoio do empresariado e silêncio das ruas
Nenhuma grande entidade empresarial se manifestou a favor da saída de Temer até agora. “Com sinais, embora ainda tímidos, de recuperação da economia, o incentivo para que o empresariado deseje a saída de Temer é ainda menor”, afirma Prando.
Também não há sinais de qualquer movimentação nas ruas contra Temer, a exemplo do que ocorreu durante a análise da primeira denúncia. Grupos que organizaram manifestações contra Dilma se concentraram nas últimas semanas em atacar Janot e criticar, na internet, parte da direita que se posicionou pela saída do presidente. No outro lado do espectro político, grupos de esquerda também vêm evitando organizar protestos, limitando-se a participar de manifestações de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Denúncias podem unir políticos
Na sua derradeira distribuição de “flechadas”, Janot também apresentou duas novas denúncias contra os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, além de outros nomes do PT, do PMDB e do PP. “Desta vez, Temer não está sozinho. Tantas denúncias pulverizam os efeitos. O universo político em geral não gostou do que Janot fez”, afirma Prando, sugerindo que parte da oposição também atingida pelas denúncias não deve se empenhar pela aprovação de “mais uma denúncia do Janot”.
Ainda segundo o especialista, as controvérsias em torno da delação da J&F e as suspeitas sobre um braço direito de Janot acusado de ter sido cooptado pela empresa acabaram municiando a classe política com ainda mais argumentos para rejeitar esta novadenúncia. “É muito pouco provável que um número considerável de deputados mude de posição.”
Outros fatores
Embora o cenário sinalize uma nova vitória de Temer na Câmara, há fatores que podem dificultar a vida do Planalto. “Sempre há a possibilidade de novos escândalos e brigas à medida que a disputa de 2018 se aproxima”, afirmou o analista Gaspard Estrada, da Sciences Po, de Paris.
Um desses fatores é o ex-ministro Geddel Vieira Lima, um aliado de Temer que está preso. Segundo jornais brasileiros, caso não consiga barrar a segunda denúncia no Supremo, o governo quer acelerar ao máximo o seu trâmite na Câmara para evitar que ela coincida com um possível depoimento devastador de Geddel.
A base também deve pressionar Temer por mais cargos, em especial aqueles ainda em poder do PSDB, partido que se mostrou dividido na votação da primeira denúncia. As energias canalizadas para barrar o processo também devem atrasar a votação de reformas, uma das poucas bandeiras que restam ao atual governo para justificar sua continuidade.
DW
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Placas Inacreditáveis
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Da série “Caminhando pela cidade”
A vida como não deveria ser.
Rua Joaquim Nabuco c Av. Abolição – Meireles, Fortaleza, Ce.
Foto José Mesquita – Galaxy Note V
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Ministro do STJ alfineta Moro: Juiz do “filme com tapete vermelho”
“Não posso admitir e concordar com juiz emitindo nota para a imprensa, vídeos na internet, filme com tapete vermelho”, disse o ministro Sebastião Reis.
Do Conjur:
O Ministério Público e a polícia usam a imprensa com o intuito claro de criar pano de fundo favorável à acusação em processos e para defender projetos de lei absurdamente imorais, aproveitando-se da sanha acusatória que toma conta do país. Com isso, qualquer um que discorde dos órgãos de acusação é taxado como inimigo, cúmplice de bandido e favorável à corrupção.
Hoje em dia é preciso mais coragem para absolver um inocente do que para tirar a liberdade de alguém, critica Sebastião Reis.
A constatação é do ministro Sebastião Reis, do Superior Tribunal de Justiça, que fez duras críticas à omissão das instituições em relação ao que classifica como “vazamentos seletivos” de processos.
“Vejo o Ministério Público, que prega e defende a tolerância zero, silenciando quando procedimento sigiloso é tornado público”, afirma.
Em palestra organizada pelo Instituto Victor Nunes Leal, ele afirmou que há um silêncio “assustador” em órgãos que deveriam protestar contra essa atuação, mas se calam e, pior, muitas vezes aplaudem e incentivam esse tipo de procedimento.
“Vejo a Ordem dos Advogados do Brasil se calando e em várias oportunidades pedindo que documentos ocultos sejam tornados públicos”, discursou, aplaudido por todos os presentes, entre eles, os ministros aposentados do Supremo Tribunal Federal Cezar Peluso, Ayres Britto e Sepúlveda Pertence.
Ele lamentou que esse tipo de prática também esteja presente no Judiciário e citou casos em que tornam público um documento porque ele já foi divulgado de forma informal. “É um contrassenso, pois dizem que não adianta preservar como oculto algo que já foi noticiado, mas nenhuma atitude é tomada em relação ao vazamento, [nem para investigar] quem é o responsável ou, ao menos, medidas para complicar, controlar esse tipo de situação”, observou.
A omissão das instituições, apontou, levou o Brasil a uma situação absurda, onde as pessoas precisam ter coragem para defender o que acham justo. A presunção de inocência, segundo ele, acabou. E um dos motivos disso é uso indevido da mídia por instituições. “Quem é exposto na imprensa, independente se de maneira justa ou injusta, do dia para noite está condenado”, lamentou.
Ele acredita que a internet piorou esse quadro: “Os sites nunca mais vão apagar qualquer tipo de investigação que houve contra você. Se digitar o nome da pessoa, vai aparecer. E eventuais desmentidos, conclusões negativas em processo, são divulgadas de forma fria, gélida até a contragosto, sem ocupar o mesmo espaço da ocasião da acusação.”
É estranho um país onde se lê reportagens sobre a aprovação pública dos ministros da corte constitucional, afirmou. Para Reis, isso é prejudicial para o devido processo legal, porque parece que o juiz deve decidir pensando no que a população vai achar da decisão, na repercussão positiva, em vez de exercer a função com consciência e decidir de acordo com o que entende.
Magistrados no tapete vermelho
O ministro, que compõe a 6ª Turma do STJ, responsável por processos criminais, se disse chocado com uma cena que viu no STF recentemente, onde repórteres faziam fila na porta da assessoria para obter informações sobre “alguma dessas famosas lista”.
“Conversando com advogados, eles diziam que não haviam tido acesso e a única forma para conseguir aquilo era pedindo a um repórter, porque no tribunal não era possível. É nesse mundo que vivemos. Essa situação que poucas vozes ousam questionar e quem o faz certamente será massacrado, taxado de bandido”, frisou.
Hoje em dia, não é mais necessário ter coragem para prender alguém, mas para absolver um inocente, criticou. Ao lembrar de seu pai, Sebastião Reis, um dos 70 primeiros juízes federais do país, ele disse que os tempos atuais “são loucos”. “Não estamos mais no tempo dele, quando juízes falavam nos autos e evitavam maior contato com a imprensa”, afirmou.
Reis reconhece que há a necessidade de o magistrado se comunicar com a imprensa, participar de eventos, mas afirmou que é preciso fazê-lo com responsabilidade. “Não posso admitir e concordar com juiz emitindo nota para a imprensa, vídeos na internet, filme com tapete vermelho, dando entrevista para falar não de casos que poderá vir a apreciar, mas de casos que já está examinando naquele momento”, criticou.
E, nesse contexto, há situações em que o magistrado se vê obrigado a “ser parceiro da imprensa” para ter apoio e não ser objeto de critica. “Assim, o juiz começa a decidir de acordo com o que o povo quer ouvir, no que a imprensa quer ouvir, naquilo, vamos dizer, chamado de politicamente correto, mesmo que não seja o que está imposto na lei, não reflita o que está no processo”, pontuou.