Venezuela adotará cesta de moedas sem dólar. Por esse mesmo motivo os EUA mataram Saddam e Kadhafi. Pelo mesmo motivo os EUA tentaram matar Assad da Síria, mas o Putin não deixou. ***** Nunca se esqueça: Hitler fez tudo o que fez dentro da legalidade constitucional alemã.(Martin Luther King) ***** Assassinos da SS com doutorado Oficial do SD na Ucrânia, em 1941Em estudo monumental, historiador francês Christian Ingrao ressalta o papel decisivo dos intelectuais na elite da Ordem Negra de Himmler. 80 oficiais da SS q eram acadêmicos, juristas, economistas, filólogos, filósofos, historiadores e… criminosos A imagem que se tem popularmente de um oficial da SS é a de um indivíduo cruel, chegando ao sadismo, corrupto, cínico, arrogante, oportunista e não muito culto. Alguém que inspira (além de medo) uma repugnância instantânea e uma tranquilizadora sensação de que é uma criatura muito diferente, um verdadeiro monstro. O historiador francês especializado em nazismo Christian Ingrao (Clermont-Ferrand, 1970) oferece-nos um perfil muito diverso, e inquietante. A ponto de identificar uma alta porcentagem dos comandantes da SS e de seu serviço de segurança, o temido SD, como verdadeiros “intelectuais comprometidos”. O termo, que escandalizou o mundo intelectual francês, é arrepiante quando se pensa que esses eram os homens que lideravam as unidades de extermínio. Em seu livro Crer e Destruir: Os intelectuais na máquina de guerra da SS nazista, Ingrao analisa minuciosamente a trajetória e as experiências de oitenta desses indivíduos que eram acadêmicos – juristas, economistas, filólogos, filósofos e historiadores – e ao mesmo tempo criminosos –, derrubando o senso comum de que quanto maior o grau de instrução mais uma pessoa estará imune a ideologias extremistas. Christian Ingrao, retratado em BarcelonaMASSIMILIANO MINOCRI Há um forte contraste entre esses personagens e o clichê do oficial da SS: assassinos em massa fardados e com um doutorado no bolso, como descreve o próprio autor. O que fizeram os “intelectuais comprometidos”, teóricos e homens de ação, da SS foi terrível. Ingrao cita o caso do jurista e oficial do SD Bruno Müller, à frente de uma das seções do Einsatzgruppe D, uma das unidades móveis de assassinato no Leste, que na noite de 6 de agosto de 1941 ao transmitir a seus homens a nova ordem de exterminar todos os judeus da cidade de Tighina, na Ucrânia, mandou trazer uma mulher e seu bebê e os matou ele mesmo com sua arma para dar o exemplo de qual seria a tarefa. “É curioso que Müller e outros como ele, com alto grau de instrução, pudessem se envolver assim na prática genocida”, diz Ingrao. “Mas o nazismo é um sistema de crenças que gera muito fervor, que cristaliza esperanças e que funciona como uma droga cultural na psique dos intelectuais.” O historiador ressalta que o fato é menos excepcional do que parece. “Na verdade, se examinarmos os massacres da história recente, veremos que há intelectuais envolvidos. Em Ruanda, por exemplo, os teóricos da supremacia hutu, os ideólogos do Hutu Power, eram dez geógrafos da Universidade de Louvain (Bélgica). Quase sempre há intelectuais por trás dos assassinatos em massa”. Mas, não se espera isso dos intelectuais alemães. Ingrao ri amargamente. “De fato eram os grandes representantes da intelectualidade europeia, mas a geração de intelectuais de que tratamos experimentou em sua juventude a radicalização política para a extrema direita com forte ênfase no imaginário biológico e racial que se produziu maciçamente nas universidades alemãs depois da Primeira Guerra Mundial. E aderiram de maneira generalizada ao nazismo a partir de 1925”. A SS, explica, diferentemente das ruidosas SA, oferecia aos intelectuais um destino muito mais elitista. Mas o nazismo não lhes inspirava repugnância moral? “Infelizmente, a moral é uma construção social e política para esses intelectuais. Já haviam sido marcados pela Primeira Guerra Mundial: embora a maioria fosse muito jovem para o front, o luto pela morte generalizada de familiares e a sensação de que se travava um combate defensivo pela sobrevivência da Alemanha, da civilização contra a barbárie, arraigaram-se neles. A invasão da União Soviética em 1941 significou o retorno a uma guerra total ainda mais radicalizada pelo determinismo racial. O que até então havia sido uma guerra de vingança a partir de 1941 se transformou em uma grande guerra racial, e uma cruzada. Era o embate decisivo contra um inimigo eterno que tinha duas faces: a do judeu bolchevique e a do judeu plutocrata da Bolsa de Londres e Wall Street. Para os intelectuais da SS, não havia diferença entre a população civil judia que exterminavam à frente dos Einsatzgruppen e os tripulantes dos bombardeiros que lançavam suas bombas sobre a Alemanha. Em sua lógica, parar os bombardeiros implicava em matar os judeus da Ucrânia. Se não o fizessem, seria o fim da Alemanha. Esse imperativo construiu a legitimidade do genocídio. Era ou eles ou nós”. Assim se explicam casos como o de Müller. “Antes de matar a mulher e a criança falou a seus homens do perigo mortal que a Alemanha enfrentava. Era um teórico da germanização que trabalhava para criar uma nova sociedade, o assassinato era uma de suas responsabilidades para criar a utopia. Curiosamente era preciso matar os judeus para realizar os sonhos nazistas”. Ingrao diz que os intelectuais da SS não eram oportunistas, mas pessoas ideologicamente muito comprometidas, ativistas com uma visão de mundo que aliava entusiasmo, angústia e pânico e que, paradoxalmente, abominavam a crueldade. “A SS era um assunto de militantes. Pessoas muito convictas do que diziam e faziam, e muito preparadas”. O que é ainda mais preocupante. “É claro. É preciso aceitar a ideia de que o nazismo era atraente e que atraiu como moscas as elites intelectuais do país”. A BASE DE ‘AS BENEVOLENTES’ Ingrao e Littell. Qualquer pessoa que ler Crer e Destruir perceberá os paralelismos com o romance de Jonathan Littell As Benevolentes (2006). Ingrao a descreve como “uma réplica temática em ficção” de seu trabalho, e recorda que este, que foi sua tese, circulou amplamemente antes da publicação de As Benevolentes. Max verossímil? Max Aue, o protagonista de As Benevolentes guarda muitas semelhanças com os intelectuais do SD de Ingrao. “Exceto na homossexualidade e no incesto. Mas, claro, é uma personagem de novela”. Não é demasiado refinado
Todos os automóveis têm a sua história e a deste Aston Martin é incrível Este automóvel permaneceu numa propriedade familiar durante mais de 45 anos e já faz, indiscutivelmente, parte da família. O pequeno documentário mostra-nos cada imperfeição e pedaço de história deste Aston Martin DB5 na família Ingleby. Video: Felt Music
“O PSDB caiu na vala comum”, diz deputado tucano Por Sylvio Costa “Se você criticava a corrupção na época do governo do PT, como você pode agora participar do governo e até apoiar o adiamento de investigação?” Ele é um dos mais notórios “cabeças pretas”, nome usado para designar os jovens parlamentares que cobram da cúpula do seu partido novas atitudes em relação à política e ao país. Sua tônica, assim como dos colegas de bancada cuja cabeleira o tempo ainda não tornou mais branca, é a defesa da independência em relação ao governo Michel Temer.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Apesar de ser deputado federal de primeiro mandato, Daniel Coelho (PSDB-PE) – que completará 39 anos no dia 4 de novembro – circula na Câmara com a desenvoltura dos veteranos. Isso pode ser atribuído, em parte, à experiência acumulada como deputado estadual e vereador no Recife, por dois mandatos. Mas a razão principal é que sua voz passou a reverberar mais tanto entre os tucanos quanto no conjunto dos deputados. Um dos 21 deputados do PSDB que votaram pela investigação de Temer, na análise da primeira denúncia enviada por Janot, ele já anuncia que voltará a se manifestar pelo encaminhamento favorável da segunda denúncia. Nesta entrevista, Daniel Coelho mostra como é uma cabeça preta por dentro. Diz que todos os partidos políticos estão “destruídos”. Afirma que o PSDB caiu na “vala comum” ao adotar uma posição seletiva em relação à corrupção, condenando a de Dilma, Lula e do PT, mas aceitando a de Temer. Critica a proposta de reforma da Previdência. Defende uma agenda liberal, mas com compromisso com os mais pobres. Fala que Lula está em franco declínio popular mesmo no Nordeste, região natal tanto do líder petista quanto de Daniel. Demonstra temor quanto à candidatura de Jair Bolsonaro, que “cresce muito e cresce rápido”. E adianta que seu preferido para disputar a Presidência da República pelo partido é Geraldo Alckmin. “Acho que Doria não tá preparado, não tem ainda experiência. Precisa andar mais”, resumiu. Congresso em Foco: A recente caravana de Lula ao Nordeste mostrou que ele continua tendo força na sua região. Por quê? Daniel Coelho Acho que tem ali um recall de classes D e E. É exatamente aquele eleitor em que a informação chega por último. A informação chega nele, de fato, durante a eleição. Por enquanto, está muito distante. Acho que o Lula se desidrata. Ele continua sendo forte no estado, mas não tem mais o desempenho que já teve. Já perdeu A e B e está perdendo forte na C. Depois que você perde nas classes A e B, a tendência é perder nas outras também. E por que perdeu? “Os partidos estão completamente destruídos. Todos. Não tem nenhum partido que tenha hoje uma imagem de coerência” Porque as pessoas hoje encaram que ele é igual aos outros na questão da corrupção. É corrupto. Não é outra coisa. Eu vi uma pesquisa em Pernambuco mostrando que nem o eleitor de Lula acredita mais que ele é honesto. Não adianta a narrativa que os caras fazem na política de que é perseguição. As pessoas não estão acreditando. O cara até pode dizer que vota nele, mas acreditar que ele é honesto não mais. Votar num cara que você sabe que é corrupto não é todo mundo que está disposto a fazer. Então o crescimento assustador do Bolsonaro, que você vê hoje no Nordeste, vem daí Ele está crescendo no Nordeste também? Cresce muito e cresce rápido. Essa coisa dessa radicalização e dessa polarização, que estimula a intolerância e dificulta o bom debate político, ajuda o Bolsonaro. Primeiro, porque você mistura tudo e todo mundo passa a ser corrupto, e o cara fora. E depois ele é meio que o outro polo. O PSDB e a maioria de suas lideranças têm, historicamente, posições mais moderadas, mais de centro, e ele fica fora dessa polarização e vai ocupando espaço. Ele cresce e tem potencial de crescimento exatamente com esse eleitor que vai se decepcionando com Lula. O voto de Lula no Nordeste não é um voto ideológico, é um voto de identificação de classe. As pessoas votam em Lula no Nordeste não por identificação com a pauta da esquerda, mas porque encaram a política como a disputa do pobre contra o rico. É preocupante esse crescimento, e ele ocorre em um cenário meio de terra arrasada. “As pessoas não acreditam em mais nada. E isso é no Brasil todo, não é só no Nordeste. Os partidos estão completamente destruídos. Todos eles” Terra arrasada em que sentido? No sentido de que as pessoas não acreditam em mais nada. E isso é no Brasil todo, não é só no Nordeste. Os partidos estão completamente destruídos. Todos. Não tem nenhum partido que tenha hoje uma imagem de coerência. Se quiser, a gente sai pegando as posições dos partidos um por um e aí você vê que todos os partidos no Congresso Nacional mudaram de posição sobre os mesmos temas só porque virou o governo. Então os caras que defendiam uma coisa passaram a defender outras, e vice-versa. Então você teve um descrédito completo. Isso é que é preocupante. Os partidos já estão destruídos perante a população. A grande tarefa da reforma política hoje é construir ou reconstruir os partidos porque hoje eles estão mortos. E essa crítica o senhor estende ao PSDB? Claro, claro. A crítica é a todos. Não tem diferença não. O PSDB está dividido, mas a análise positiva que tenho do PSDB é que metade da bancada está mantendo no governo Temer as mesmas posições que tinha no governo Dilma. Que posições? Do ponto de vista ético, de cobrar investigação e de ter votado para afastar Dilma, afastar Cunha e afastar Temer… o partido que mais deu votos para os três afastamentos foi o PSDB. E também na análise de temas mesmo. Se houve incoerência no PSDB foi durante o governo Dilma, quando em alguns momentos pode ter votado contra teses do próprio partido. Metade da bancada tem votado nas mesmas posições, independentemente
Debata com minhas idéias, e não comigo. Ps. Não debato achismos. ***** ***** Quintana se revira na tumba! “Eles passarão, eu passarinho”, diz Sr.Gilmar ao não se declarar impedido para julgar Jacob Barata Filho ***** Só dói quando eu rio ***** A luz viaja mais rápido que o som. Por isso que algumas pessoas parecem brilhantes até você ouvi-las falando ***** Quando ouço político dizer que “precisamos avançar”, começo a ter calafrios. ***** Namoro e casamento: dois lados de uma relação ***** O que acontece durante um minuto na Internet? Estudo revela os conteúdos visualizados durante 60 segundos na rede. Criança com o reflexo de um smartphone no rosto AGENCIA EFE Quase metade da população mundial utiliza a Internet, ou seja, todos os dias, cerca de 3,7 bilhões de pessoas se conectam à rede para se comunicar, se informar ou se divertir. A cada ano, os infógrafos Lori Lewis e Chadd Callahan, da Cumulus Media, realizam um estudo em que analisam o que acontece na internet durante um minuto, e estas são suas conclusões sobre o uso da rede em 2017: 900.000 pessoas estão conectadas ao Facebook. 3,5 milhões de usuários realizam buscas no Google. São enviados 452.000 tuites. São postadas 46.200 fotos no Instagram. No Netflix, são visualizadas 70.017 horas de conteúdo. No Snapchat são criados 1,8 milhão de Snaps. Um total de 15.000 GIFs são enviados por Messenger. No Linkedin, 120 perfis profissionais são gerados. No Spotify, são reproduzidas 40.000 horas de áudio. Os usuários enviam 156 milhões de e-mails e 16 milhões de SMS. São feitos 990.000 swipes [visualizações de perfis] no Tinder. App Store e Google Play registram 342.000 aplicativos descarregados. No YouTube são reproduzidas 4,1 milhões de horas de vídeo. ***** Depufede Federal Carlos Marun, o lambe botas de Temer: ‘Vamos investigar quem nos investigou’… “Sem a sociedade civilizada o homem não se distingue do animal. Sociedade “… somos nós mesmos, em certo sentido, e a melhor parte de nós mesmos, já que o homem só é homem na medida em que é civilizado – Durkheim”. Se é terrível e desanimador reconhecer que a sociedade elege gente desse tipo, pior é perceber o silêncio dos bons, dos civilizados e mais lamentável ainda, do Poder Judiciário. ***** O país(?) está fora de controle. E é irreversível. Acreditar que há recuperação ao caos, é enxugar gelo. O Estado está, no mínimo, 50 anos atrás da realidade. Não dá mais para alcançar. É um cachorro correndo atrás do rabo. Lamento pelos otimistas. ***** Como Temer pode escapar também da segunda denúncia de Janot Nova denúncia é mais embasada que a anterior, mas elementos que garantiram a vitória do presidente na primeira votação na Câmara dos Deputados continuam valendo. Como esperado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou nesta quinta-feira (14/09) a segunda denúncia criminal contra o presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em junho, Temer havia se tornado o primeiro presidente brasileiro a sofrer uma denúncia criminal ainda no cargo. Agora também é o primeiro com duas denúncias.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Desta vez, a procuradoria acusa o presidente de organização criminosa e obstrução da Justiça. Temer é acusado de ter participado, desde 2002, de um grupo responsável pelo desvio de 587 milhões de reais. A partir de 2016, ele teria passado para um papel de liderança. A denúncia afirma que ele “dava a necessária estabilidade e segurança ao aparato criminoso, figurando ao mesmo tempo como cúpula e alicerce da organização”. As acusações têm por base gravações, grampos telefônicos e delações. Num documento de 245 páginas, Janot descreve como o grupo de Temer teria cobrado propina para que empresas conseguissem contratos com estatais e ministérios controlados pelo PMDB. Apenas no caso da Petrobras, o esquema teria causado prejuízo de 29 bilhões de reais. Ainda há uma acusação por obstrução da Justiça contra Temer por suspeita de que ele conspirou com o empresário Joesley Batista para comprar o silêncio de Lúcio Funaro, um operador de propinas do PMDB que está preso. “A primeira denúncia já era bem embasada, mas tratava de uma questão pontual, o episódio da mala de dinheiro do assessor do presidente. Agora temos uma narrativa de um esquema de corrupção que dura 15 anos. Nela, o PMDB vai ampliando seu papel, a partir do segundo governo Lula, até assumir completamente o esquema de corrupção criado pelo PT. E isso tudo com as principais delações dos últimos anos. É um caso bem mais grave, e diz muito sobre o caráter do presidente”, afirmou o professor de direito constitucional Rubens Glezer, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. O impacto Ao abordar crimes mais amplos do que a primeira denúncia e apresentar mais provas, a nova peça tem elementos para causar um terremoto no governo, mas a reação inicial no mundo político e de boa parte da imprensa brasileira tem sido de cautela. Isso porque a maior parte dos fatores que resultaram na derrota da denúncia analisada pela Câmara em agosto continuam de pé, sinalizando que o Planalto deve conseguir de novo barrar o processo. As controvérsias em torno da delação da empresa J&F, que embasam parte da denúncia, também adicionaram elementos que podem atrasar o processo. Inicialmente, a segunda denúncia deveria ser entregue ao Supremo e depois remetida imediatamente à Câmara, que daria início ao rito que culminaria, mais uma vez, numa votação pelo plenário da Câmara. Porém, o ministro do Supremo Edson Fachin já determinou que só irá remeter o documento após o plenário da corte analisar um pedido da defesa de Temer, que pede a suspensão do andamento da denúncia até o fim das investigações sobre suposta omissão de informações nas delações da J&F. Se o plenário do Supremo acatar o pedido, o envio da denúncia pode se arrastar por semanas. Caso o STF decida enviar a denúncia, será o início, na Câmara, do mesmo xadrez político que marcou a primeira votação. E neste cenário, a oposição deve enfrentar as mesmas dificuldades para reunir 342 votos – e com alguns elementos adicionais. A falta de uma alternativa “Não há ninguém no cenário político para enfrentar Temer como Temer enfrentou Dilma”, afirma o
Eduardo Galeano ***** Nessa confusão toda quem está na boa são os tucanos. Livres. Três anos e nada. ***** É muita ingenuidade esperar que um acusado confesse o que fez. A própria Constituição Federal garante ao cidadão o direito ao silêncio e de não produzir provas contra si. ***** Brasil da série “Um país de cabeça pra baixo” Parlamentar fundamentalista, acusado de abuso sexual, sente-se no direito de patrulhar e censurar obras de arte. Feliciano “inspeciona” exposição após denúncia de apologia à pedofilia. O deputado esteve no Museu Nacional de Brasília para averiguar a mostra “Não Matarás”. No entanto, as acusações não se confirmaram. É “soda”! ***** O Lula é réu. Ponto final! Independente de quem a procuradora incitou ou não num vídeo, não podemos relativizar os “ritos” exigidos dentro de um tribunal. Eu vi o Lula muito a vontade, como se estivesse em casa, sendo “servido” por capachos dentro do tribunal. E pelo visto, sendo servido também fora do tribunal. ***** Arte – Fotografia – Na periferia da sociedade DigitalFonte Google – Autor não identificado ***** A “formalista” procuradora que rejeita “querida” já gravou vídeo incitando o povo contra o Senado Um vício de linguagem do ex-presidente vira suposta manifestação de desrespeito a uma representante do MPF. O nome disso: arrogância de classe! Por: Reinaldo Azevedo Claro, né? Se eu não fosse eu; se eu fosse outro, não iria aqui confrontar alguns fatos, digamos, insólitos. Cristina Groba Vieira, a procuradora que interrogou Lula nesta quarta, pertence ao núcleo militante mais radical da Força Tarefa. É da turma de Deltan Dallagnol e Carlos Fernando — a dupla que tomou chá de sumiço em tempos de Marcelo Miller. E, como veremos, ela vai fundo na militância, a exemplo dos outros dois. Já volto ao ponto. Nesta quarta, em Curitiba, aconteceu algo que tem a sua graça. E que só pode ser explicado pela arrogância — traços de arrogância de classe mesmo, temperada pelo tal espírito militante, além de zelo corporativista. Num dado momento do depoimento, a douta doutora Cristina, lídima representante do MPF, Senhora Procuradora, fez uma pergunta realmente insólita a Lula. Quando o petista respondeu que a diretoria do Instituto Lula resolvera não ficar com o tal terreno que abrigaria a entidade — e que, segundo a acusação, seria propina paga pela Odebrecht —, ela quis saber se havia algum documento formalizando a recusa. Bem, digam os de bom senso, os advogados, os especialistas: que sentido faz isso? Seria um caso de exigência de produção de prova negativa? Isso já não é prova diabólica, mas do capeta, rsrs. Ela já tinha perguntado se Lula se ocupara de reunir os recibos evidenciando que pagava aluguel pelo apartamento contíguo ao seu, em São Bernardo, já que o MPF sustenta que o imóvel é seu. A douta doutora e sábia senhora procuradora quis saber, em suma, se, depois da acusação, ele se ocupara de provar que é inocente.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] E se tem, então, o seguinte diálogo: Lula – “Não, eu não tenho, querida, eu não tenho.” Groba Vieira – “Também pediria que o senhor ex-presidente se referisse ao membro do Ministério Público pelo tratamento protocolar devido.” Lula – “É, como é que seria? Doutora?” Moro – “Sei que, evidentemente, o senhor ex-presidente não tem nenhuma intenção negativa em utilizar esse termo “querida”, mas peço que não utilize, tá? Pode chamar de “doutora”, “senhora procuradora”, perfeito?” Perfeito! Uma nota: todos sabem que Lula tem o hábito de chamar interlocutores de “meu querido”, “minha querida”. Dois dedos de prosa, e ele já opta pela informalidade. Ok. Se a doutora, douta procuradora, ilustre representante do Parquet, Senhora dos Mundos, não queria, então não. Mostrava-se, assim, uma formalista empedernida. Uma das coisas que me fazem ser eu é a memória. E não posso esquecer que a doutora deixou todo formalismo de lado quando, em companhia de Deltan Dallagnol e Carlos Fernando, gravou um vídeo incitando a população a se mobilizar contra o Senado, que votaria o necessário e correto projeto que muda a lei que pune abuso de autoridade. O vídeo segue abaixo. Vejam. Volto em seguida: Cabe perguntar: a lei, e não apenas o formalismo, não obriga a doutora, senhora procuradora, sábia, ilustre e inigualável a se dispensar de fazer política? Será que lhe é permitido incitar a população contra o Senado? A minha pergunta é apenas retórica. A resposta é “não”. Cabe, inclusive, punição para tal ato, não estivesse o MPF mergulhado na anarquia. Com a devida vênia, há quem ache que manifestações de arrogância e prepotência contra Lula estão justificadas por si mesma. Eu não acho. Contra ninguém! Como esquecer? No primeiro depoimento de Lula, no dia 10 de maio do ano passado, algo parecido aconteceu. O representante do MPF era Roberson Pozzobon, o segundo mais espevitado, depois de Dallagnol, entre os “new kids on the block” do direito achado no alarido. O próprio Moro tomou o cuidado de tratar Lula, então como agora, por “sr. ex-presidente”. O rapaz, sei lá, deve ter achado que era formalidade indevida a um criminoso e escolheu “sr. Luiz Inácio”. O juiz ficou impassível. Só lhe recomendou mais solenidade depois que a defesa reagiu. Lula tratou, em regra, antes e agora, por “doutor (a)” e “senhor” o juiz e os membros do MPF. Na única vez, lapso claro, em que deixou escapar um “você” ao responder a Pozzobon, foi de pronto repreendido por Moro: nada de “você”! Tem de ser “senhor”. Escrevi então: “O que esse processo tem a nos ensinar? Infelizmente, nada. Digamos que Lula venha a ser condenado nesse caso. Pode até ser justo moralmente, mas os motivos estarão, dado o que se tem até agora, errados. E isso, em vez de fortalecer a Justiça, só concorre para degradá-la. E os protagonistas dessa corrosão são os “viciados em si mesmos”. O que está em curso em Brasília, com a evidência de que setores do MPF mergulharam de cabeça no crime, prova que eu estava certo. ***** Fotografia de Ricardo Mantero ***** Temer usa a economia para disfarçar corrupção A
***** Convivência com Aécio é viral. Instituto de Huck é condenado a indenizar ganhador de concurso que não recebeu prêmio. ***** Brasil da série “Você sabia”? Um professor universitário, menos FHC, tem que trabalhar 131 anos para comprar um apto igual ao dele – 11 Milhões de Euros – na Avenue Foch, em Paris? ***** Ceará da série “Castorina do Aracati” Quem foi que colocou, há anos, o peba “Sérgio ‘Mudanças’ Machado” no “oi du pau”? ***** O que dá pra rir dá pra chorar ***** Funaro diz que Temer recebeu R$ 20 milhões em propina de dono da Gol. Fonte: Congresso em Foco. ***** Direitinhas & Esquerdinhas. Patos, Mortadelas & Coxinhas. Resolvam aí entre vocês a pendenga. Afinal; Delação é ou não é prova? ***** Só dói quando eu rio ***** Janot mais Janot do que nunca. Encontro “casual” em boteco de quinta, em Brasília, com o advogado de Joesley “é de lascar o cano”. Coincidência? Hahahaha. ***** Se ainda estiver vivo em 26 de Setembro, tem nome e cara quem irá abalar as estruturas da República de Curitiba; Tecla Duran. Anotem!
“A arte é a magia libertada da mentira de ser verdadeira.” Theodor AdornoPintura de José Mesquita-ST-Acrílica e colagem sobre tela,2017,80x80cm ***** E agora Romário? ***** Brasil da série “Só dói quando eu rio” ***** Pra Temer se livrar da justiça, é simples; aumenta impostos e compra deputados ladrões. ***** Trump matando os esquerdinhas liberais, da Nova Ordem Mundial, de raiva. PIB dos EUA cresce 3% no 2º trimestre, melhor que o esperado. ***** É assim que a mídia manipula corações e mentes.Como canta mano Caetano: “…é preciso estar atento e forte” [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] ***** Brasil da série “Além do fundo poço” Letreiro com ‘Socorro, assalto’ pode virar obrigatório em ônibus. ***** Brasil da série “Só dói quando eu rio”. Cartum do Aroeira via Humor Político ***** O bom de ser empresário no Brasil é que você compra a empresa do governo, mas quem paga também é o governo. Viva o Empreendedorismo! Vivaaaaaaaaaaaaaa! Viva o Liberalismo! Vivaaaaaaaaaaaaaa! Viva Estado Mínimo! Vivaaaaaaaaaaaaaa! Né não? ***** Brasil da série “Só dói quando eu rio” ***** Senador Requião, curto e grosso: Empresas estrangeiras que comprarem patrimônio público serão investigadas. Senador manda carta a embaixadas alertando investidores que comprarem bens do povo através do governo ilegítimo que serão tratados como “receptadores” e que negociação será anulada. Ilustração: O GALO SAM E SEU TERREIRO. HIS FORESIGHT. J.S.PUGHE, PUCK, 1901 ***** Fundo Partidário, ou qualquer outro similar, não deviriam existir. Por que temos que financiar campanha de alguém que irá roubar o país?***** Nem toda porta larga é tão larga assim. Para quem não pensar igual ao porteiro, ou criticar seus acólitos, a porta pode ser muito estreita. Ou nem se abrir. ***** Os bandidos ricos precisam do GM, o Brasil não! Embora você seja só mais um nesse jogo, porém, muito importante no jogo contra o país. ***** Orçamento das universidades federais cai R$ 3,4 bilhões. Abaixo escola de ensino fundamental em Codó,Ma. Ps. O Maranhão é aquele Estado Brasileiro que é de propriedade do “Escritor” Sarney, que também é membro da Academia Brasileira de Letras. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]
“Os homens dizem amar a liberdade, mas, de posse dela, são tomados por um grande medo e fogem para abrigos seguros. A liberdade dá medo. Os homens são pássaros que amam o vôo, mas têm medo dos abismos. Por isso abandonam o vôo e se trancam em gaiolas.” Fiódor Mikhailovich Dostoiévski * Moscou, Rússia – 11 de Novembro de 1821 + São Petesburgo, Rússia – 9 de Fevereiro de 1881 ***** Finalmente chegou meu novo “Kindle”***** [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]Amo apaixonadamente a imparcialidade e a seletividade da justiça brasileira. Lava Jato paulista acusando políticos já enrolados do Paraná. Continuo aguardando por políticos paulistas na Lava Jato paulista. ***** Feliz semana que vem: Temer vai à China com o 1º VP da Câmara. Maia assume a Presidência da República. E a presidência da Câmara vai para o Depufede ANDRÉ FUFUCA (PP-MA) Este aí em primeiro plano. Fufuca? PQP ***** A prova contundente da máxima de Nelson Rodrigues sobre os Idiotas da Objetividade. Ministro Luis Roberto Barroso diz que: “Sistema punitivo brasileiro não funciona para os ricos”. Hahahaha. Jura excelência? Descobriste agora? Pois eu cá na minha “ignorança” sei que há 517 anos que sempre foi assim. Ontem mesmo o Cmt.da ROTA/SP deu uma amostra, verbal, do apartheid em SP. Vosmicê leu? Nããããããããão? Então tá.***** Na Folha de São Paulo. Antônio Palocci afirmou que Cesar Asfor Rocha recebeu suborno no valor de pelo menos R$ 5 milhões da construtora Camargo Corrêa para barrar a Operação Castelo de Areia.***** Manter a floresta em pé é “custo”, diz chefe da bancada ruralista, Deputado Nilson Leitão.***** Brasil da série “Só dói quando eu rio”***** O Senado americano quer enquadrar a Wikileaks como “Agência de Inteligência Hostil” ***** Arte – Fotografia de Brett Weston***** A história sempre volta para cobrar. Mentiroso e falso, Malafaia irá “pretin pros infenu” ***** Design – Objetos – Relógios***** Marco Beasley: Passacaglia della vita de Stefano Landi 1587/1639 https://mesquita.blog.br/marco-beasley-musica-barroca-stefano-landi ***** Lava Jato é enxugar gelo Atenção desvairados e paranoicos “ceguetas” que teimam em continuar me chamando de petista. Pois então? Catem aí na minha TL e no Blog, para ler há quanto tempo eu digo isso. Deltan Dallagnol. “Sem mudanças mais profundas, a Lava Jato é enxugar gelo. Não dá para adotarmos a teoria da maçã podre, que para resolver bastaria tirar a maçã podre do cesto” ***** ***** É do Caraglio. Atualizem aí, porque os excelentíssimos magistrados não querem que a gente fale: – helicoca – ladrão de merenda – Aécio [ad name=”Retangulo – Anu
Buick Skylark, 1953 Chevrolet Bel Air, 1954 Packard Panther-Daytona Roadster, 1954[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]