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O Papa do atraso – África, Aids e a marcha da insensatez

Herr Ratizinger ataca outra vez. Mais como inquisidor que como pastor. Não é somente o senado brasileiro que mergulha nas trevas com a “renovação” de Sarney e companhia. O Vaticano, também, continua na contra mão da história. Aliás, como sempre o fez! Fique claro que reconheço que ninguém é obrigado a ser católico ou seguir normas ditadas pelo Papa. Acontece que, querendo ou não, o Papa é um formador de opinião. A África tem, comprovadamente, uma “epidemia” de AIDS, e o Papa vai pra lá e diz uma barbaridade dessas. Por essa e outras, é que surgiu Lutero no passado e, agora, proliferam as chamadas igrejas evangélicas. O não uso ou a falta de camisinhas, santidade, é que colabora para a epidemia que graça, inclusive entre os católicos, que não veem o sexo somente como uma ferramenta de reprodução. Camisinha agrava aids, diz papa rumo à África Em sua primeira viagem à África, onde concentram-se 75% das mortes por aids no mundo, o papa Bento XVI reafirmou ontem a oposição da Igreja ao uso de preservativos na luta contra a doença. Ao falar com jornalistas no avião, a caminho da capital de Camarões, o papa disse que a aids “não pode ser derrotada pela distribuição de preservativos. Pelo contrário, eles só aumentam o problema”. Segundo analistas vaticanos, foi a primeira vez que um papa pronunciou em público a palavra “preservativos” – normalmente, fala-se em “contraceptivos”. A Igreja prega que a fidelidade dentro do casamento heterossexual, a castidade e a abstinência são a melhor maneira de combater a aids. O papa pediu por um “comportamento correto em relação ao corpo” e disse que “a única solução” consiste em dois passos: o primeiro seria “a humanização da sexualidade”, uma renovação “espiritual que traz consigo uma nova maneira de se comportar”; o segundo seria “uma verdadeira amizade, especialmente por aqueles que sofrem, um desejo de fazer sacrifícios pessoais”. do Estado de São Paulo

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CCJ aprova projeto em homenagem à memória de Clodovil

Em homenagem à memória do deputado Clodovil Hernandes, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira, 18, um projeto de autoria do parlamentar falecido na terça que autoriza o enteado ou a enteada a adotar o nome do padrasto. O projeto seguirá agora para votação em plenário. Para votar a proposta ainda nesta quarta, o presidente da CCJ do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), inverteu a ordem da pauta, dando prioridade ao projeto de Clodovil. De acordo com o texto, a adoção do nome do padrasto ao do enteado ou da enteada não é obrigatória e também não excluiu o nome do pai biológico. A relatora da proposta, Serys Slhessarenko (PT-MT), fez uma homenagem a Clodovil, afirmando que ele entrou para a história da sociedade brasileira com “suas tiradas rápidas e polêmicas”. “Sua vida sempre esteve atrelada à polêmica e ao sucesso.” O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) também falou sobre a trajetória de Clodovil e lembrou que o deputado esteve na CCJ, na semana passada, pedindo rapidez na votação do projeto. Segundo o petista, o deputado andava nervoso nos últimos tempos com a possibilidade de cassação de seu mandato pela Justiça Eleitoral, o que acabou não se confirmando. Clodovil morreu no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde estava internado desde a última segunda-feira, em consequência de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. do Estadão

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José Agripino e Jarbas Vasconcelos; os paladinos da ética

Encontro amigo O senador Jarbas Vasconcelos (PE) esteve em São Paulo a pretexto de conversar com o governador José Serra, mas na verdade foi encontrar Orestes Quércia, certamente seu colega da bancada ética do PMDB. Necas de pitibiriba O senador José Agripino (DEM-RN) não obrigará os funcionários do seu gabinete a devolver o que receberam a título de horas extras no recesso. Acha que os agraciados efetivamente trabalharam e merecem a grana. coluna Claudio Humberto

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Senado e os inocentes

Brasil: da série “perguntar não ofende”! No Ceará tem um programa de TV que aborda o noticiário o policial. Em UM dos quadros do programa o repórter entrevista as pessoas detidas nas delegacias, acusadas de ilícitos diversos. Anos seguidos, nunca, o repórter Eli Aguiar, conseguiu que um só acusado se declarasse culpado ou reconhecesse saber de alguma coisa. O quadro passou a ser conhecido como “Os Inocentes“. Assim também está o Congresso Nacional. Ninguém sabia de nada que estava acontecendo com as verbas indenizatórias, aviões, mansões e castelos ocultos, além, de nepotismos os mais amplos e diversos. No Senado, “renovado” pelo inacreditável, inefável e neo paladino da honestidade e da transparência – argh!, que palavrinha mais indigesta –  José Sarney, 81 “inocentes” senadores, nas entrevistas, se mostram surpresos com as mais rastaqueras evidências de ilícitos. Quer dizer, caras pálidas, que nenhuma de suas (deles) excelências, não tinha a menor desconfiança nem conhecimento do que estava acontecendo? Senadores com anos de mandatos sucessivos, não sabiam que existem 130, isso mesmo, CENTRO E TRINTA DIRETORES!!!, dirigindo o que meu Deus?, e vejo no jornal da TV, iracundos e virginais senadores Arthur Virgílio e Álvaro Dias, exigindo que essas mazelas sejam corrigidas. Em que planeta habitam Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, o sonífero Suplicy…? Aguardo que o dedo acusador mais rápido do senado, o bufo senador Mão Santa, se manifeste com a peripatética verborragia de quem foi casado pela Justiça Eleitoral do cargo de governador da sempre valente terra da Guerra dos Jenipapo, cujos bravos combatentes — batalha memorável, fundamental para a independência do Brasil travada em 13 de março de 1823, na qual os piauiense venceram as tropas portuguesas — nomeie todos os pares de seu (dele) partido, envolvidos em mais esse escândalo. E o que dizer do rotundo senador piauiense Heráclito Fortes, agora 1º secretário da mesa diretora, solicitando a lista de todos os parentes de funcionários contratados como terceirizados? Sua (dele) ex-celência, não sabia de nada? Ah!, a pureza dos inocentes parlamentares. Realmente são uns “inocentes”!

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Jornal de Seattle deixa edição impressa e migra para a web

Na internet, o jornal será escrito por editores de blogs. Richard Perez-Pena The New York Times Nesta terça-feira, o jornal The Seattle Post-Intelligencer produz sua última edição impressa e se torna uma fonte de notícias exclusivamente na internet, anunciou na segunda-feira a Hearst Corp., se tornando o maior diário americano até agora a realizar o salto. » Veja fotos do último dia do jornal » Fechamento de jornal em Seattle exibe crise do setor » Jornal impresso será escrito por blogueiros » Jornal em NY evita a web e prospera Mas o P-I, como é chamado, vai se parecer mais como um Huffington Post local do que um jornal tradicional. Ele terá uma equipe de reportagem com cerca de 20 pessoas, em vez das 165 que já teve, e um site que consiste principalmente em comentários, recomendações e links para outros sites de notícia, junto de algum conteúdo original. O site chamou alguns oficiais dos governos atual e anteriores para escreverem colunas e vai manter alguns de seus populares colunistas e blogueiros, além de um grande número de blogueiros locais não-pagos cujo trabalho aparece no site. A Hearst também planeja aproveitar o material de suas revistas para o site. O site, segundo descrição de executivos, talvez compita menos diretamente com o tradicional concorrente do P-I, The Seattle Times, do que com outro site local de comentários e notícias, o Crosscut. A Hearst espera capitalizar o tráfego consistente que o P-I já tem na web, cerca de 1,8 milhões de visitantes únicos por mês, de acordo com a Nielsen Online. Ele normalmente supera o público leitor online de seu rival tradicional, The Seattle Times, apesar de ter circulação impressa muito menor, 118 mil nos dias de semana em 2008, em comparação com os 199 mil do Times. O P-I perdeu US$ 14 milhões no ano passado, segundo a Hearst, e sua transição para um produto totalmente digital será acompanhada de perto por um setor que está perdendo receita rápido, está procurando por um novo modelo de negócio e ainda conta com edições impressas para 90% de seus ganhos. A companhia recentemente orientou todos os seus jornais a procurarem formas de cobrar pelo conteúdo digital – mesmo que seja aquele disponibilizado para celulares, e não o online. “Realmente acreditamos que é um período de inovação e experimentação, e é isso que esse novo SeattlePI.com representa”, disse Steven R. Swartz, presidente da divisão de jornais da Hearst. “Achamos que vamos aprender muito, e que o mercado de Seattle, tão focado no mundo digital, é um ótimo local para tentarmos isso”. Sobre o que acontecerá com o tráfego online do P-I, disse, “não sabemos o que esperar”. O Seattle Times e o P-I possuem um acordo de operação conjunta há décadas, no qual o Times lida com todas as operações fora da redação para ambos, como impressão, distribuição, propaganda e marketing. Os executivos da Hearst disseram que estavam desfazendo o acordo, mas não está claro como isso vai afetar as precárias finanças do Times. O jornal não vai precisar mais dividir os lucros com a Hearst, mas também não poderá dividir as despesas. O novo P-I será comandado por Michelle Nicolosi, produtora-executiva do site desde 2005, que é editora e repórter premiada. David McCumber, editor geral, e Roger Oblesby, editor, não permanecerão no P-I, mas vão ter cargos na Hearst, disseram executivos. A Hearst anunciou a decisão para a equipe do P-I em uma reunião da redação na segunda-feira, às 10h do horário local, e disse que ofereceria indenização para cerca de 145 funcionários. Como o jornal não tem equipe de negócios própria, a nova operação planeja contratar mais de 20 pessoas em áreas como venda de anúncios. Entre os novos colunistas, anunciou a empresa, estarão Norm Rice, ex-prefeito de Seattle, e sua mulher, Constance Rice; Jim McDemott, congressista; Maria Goodloe-Johnson, responsável pelas escolas públicas municipais; um ex-chefe de polícia, um promotor federal e dois ex-governadores. fonte: Terra Tradução: Amy Traduções

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As mudanças na mídia

Um estudo amplo sobre os dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC) – que audita a tiragem de jornais e revistas – e do IBOPE – para TV e rádio – comprova que a última década foi de mudanças estruturais. Essas modificações reduziram sensivelmente o papel e a influência da chamada grande mídia – categoria onde entram a Rede Globo, os jornais Folha, Estado, O Globo, Jornal do Brasil e Correio Braziliense. E um sensível aumento de competidores, da imprensa do interior e dos jornais populares. *** Entre as TVs abertas, a Globo tinha um share de audiência de 50,7% em 2001. Chegou a bater em 56,7% em 2004 – coincidindo com a queda de audiência do SBT. Hoje está em 40,6% – coincidindo com a subida da TV Record – que saiu de 9,2% em 2001 para 16,2%. Nas três últimas semanas, o Jornal Nacional deu 26% de audiência em São Paulo. Seis anos atrás, era de 42%. Nessa época, quando o JN caiu para 35% houve um reboliço na Globo. A ponto de edições do JN terem blocos de 22 minutos com várias matérias de apelo. Aparentemente, perdeu esse pique. *** Com os jornais da chamada grande mídia, repete-se o mesmo fenômeno. O estudo dividiu os jornais entre Tradicionais (Folha, Estado, Globo, JB e Correio Braziliense), jornais das capitais, jornais do interior e jornais populares. De 2001 a 2009, os tradicionais perderam 300 mil exemplares diários – de 1,2 milhão para 942 mil, queda de 25%. Os jornais de capitais (excetuando os do primeiro grupo) cresceram de 1,2 milhão para 1, 37 milhão – crescimento de 10,5%. Os jornais populares passaram de 663 mil para 1,2 milhão – alta de 85%. E os jornais do interior saltaram de 300 mil para 552 mil – alta de 83,5%. *** Não apenas isso. Nos últimos anos, gradativamente os jornais estão se desvencilhando da pauta da chamada grande mídia. Antes, havia um processo de criação de ondas concêntricas em torno dos temas levantados pelo núcleo central, com os demais jornais acompanhando as manchetes e as análises. De alguns anos para cá, essa dependência cessou. Um estudo de caso analisou bem essa diferença de enfoque. Lula esteve em São Paulo. Anunciou que as informações do INSS seriam fornecidas em 3 horas. Os grandes jornais e o JN deram destaque para a visita a uma Sinagoga (para repercutir a questão do Holocausto) e para intrigas políticas. Todos os jornais populares, do interior e das capitais deram destaque àquilo que interessava diretamente ao seu leitor: a diminuição dos prazos de informações do INSS. *** Esse exemplo sintetiza a armadilha na qual se meteu nos últimos anos a chamada grande mídia. Perdeu-se a noção dos temas relevantes ao leitor. Em vez de buscar a informação útil, enrolaram-se no chamado jornalismo de intriga – sempre procurando frases ou enfoques que privilegiassem conflitos. Enquanto isto, os jornais populares – com exceção dos paulistanos (Agora, Diário de São Paulo e Jornal da Tarde), que não decolaram – passaram a tratar dos temas de interesse de seu público, assim com os jornais de interior e da capital. Vai ser um longo trajeto para recuperar os princípios do jornalismo. blog Luiz Nassif

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Imposto de Renda – Justiça do Ceará dá direito de abater 100% no IR os gastos com educação

A Justiça Federal garantiu aos contribuintes cearenses o direito de descontar integralmente as despesas das famílias com educação. A decisão pode abrir precedentes para o restante do país. Uma decisão da Justiça Federal garantiu aos contribuintes do Ceará o direito de descontar 100% das despesas da família com educação. Na família do advogado Marcus Peixe, todos estudam: a netinha, os filhos e a mulher dele, que está na faculdade. A despesa passa dos R$ 30 mil por ano, valor que ele gostaria de abater integralmente do Imposto de Renda. Hoje, o desconto máximo por dependente é de R$ 2.592. No caso de Marcus, que tem seis dependentes, o valor abatido com educação hoje é de R$ 15.552, metade do que ele realmente gasta com educação. “É o objetivo do contribuinte: pagar menos imposto e deduzir com o que ele realmente gasta”, diz o advogado. O desejo de Marcus pode se tornar realidade. O Ministério Público Federal ganhou ação na Justiça Federal contra a União, acabando com o limite de desconto dos gastos com educação. “Sem dúvida nenhuma, vai haver um pagamento menor de Imposto de Renda para os contribuintes cearenses”, afirma o contador do Conselho Regional de Contabilidade do Ceará, Maciel Neto. A Justiça Federal determinou nesta terça-feira que em, no máximo, 20 dias uma nova versão da declaração do Imposto de Renda seja disponibilizada para os contribuintes do Ceará, com a dedução integral dos gastos com educação, uma decisão que pode abrir precedentes para todo o país. “A Receita, como um todo, necessariamente vai precisar se adequar”, avalia o procurador regional da República Francisco de Araújo Filho. A Procuradoria da Fazenda Nacional do Ceará vai recorrer. “Esses limites são fixados em lei. Então, na verdade, cabe ao legislador fixar esses limites. Não caberia ao Judiciário fixar esses limites”, explica o procurador da Fazenda Nacional Luiz Dias Martins Filho. do G1

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