Em homenagem à memória do deputado Clodovil Hernandes, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira, 18, um projeto de autoria do parlamentar falecido na terça que autoriza o enteado ou a enteada a adotar o nome do padrasto. O projeto seguirá agora para votação em plenário.
Para votar a proposta ainda nesta quarta, o presidente da CCJ do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), inverteu a ordem da pauta, dando prioridade ao projeto de Clodovil. De acordo com o texto, a adoção do nome do padrasto ao do enteado ou da enteada não é obrigatória e também não excluiu o nome do pai biológico.
A relatora da proposta, Serys Slhessarenko (PT-MT), fez uma homenagem a Clodovil, afirmando que ele entrou para a história da sociedade brasileira com “suas tiradas rápidas e polêmicas”. “Sua vida sempre esteve atrelada à polêmica e ao sucesso.”
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) também falou sobre a trajetória de Clodovil e lembrou que o deputado esteve na CCJ, na semana passada, pedindo rapidez na votação do projeto. Segundo o petista, o deputado andava nervoso nos últimos tempos com a possibilidade de cassação de seu mandato pela Justiça Eleitoral, o que acabou não se confirmando.
Clodovil morreu no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde estava internado desde a última segunda-feira, em consequência de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.
do Estadão