Brasileira agredida na Suiça admite que mentiu sobre tudo
Ela assinou confissão na última sexta-feira, segundo comunicado, Paula Oliveira teria recuado da versão da agressão seguida de aborto. A procuradoria de Zurique confirmou nesta quinta-feira (19) que Paula Oliveira, a brasileira agredida na Suíça , admitiu ter forjado uma suposta agressão de skinheads e mentido sobre seu aborto de gêmeos. Em comunicado, o Ministério Público disse que Paula, de 26 anos, revelou em um interrogatório na sexta-feira passada que mentiu e assinou uma confissão. Ela ainda estava internada no Hospital Universitário de Zurique. Paula teria confessado a fraude após ter sido informada de que os peritos sabiam da falsa gravidez, segundo a imprensa local. Segundo policiais entrevistados pela revista “Weltwoche” , a brasileira poderia estar interessada em ganhar uma indenização do governo por ser vítima de ato violento. Caso ela tivesse realmente perdido os bebês em uma agressão, poderia receber entre 50 mil e 100 mil francos suíços (algo entre R$ 100 mil e R$ 200 mil). Paula disse que foi atacada próximo a uma estação de trem na cidade de Dubendorf, a 6 km de Zurique, por três neonazistas, um deles com um simbolo nazista tatuado na nuca, e que os agressores cortaram-na na barriga e nas pernas, provocando seu aborto. Confrontada com provas mostradas pela polícia, Oliveira teria admitido no último dia 13 que não houve ataque e que ela teria cortado sua própria pele, segundo a procuradoria. Ela também admitiu que não estava grávida. O semanário suíço “Weltwoche” havia divulgado essas informações no dia anterior. Na quarta-feira, o Ministério Público indiciou Paula e bloqueou seu passaporte e demais documentos. Agora, eles estão investigando as motivações de Paula, como ela premeditou seus atos e se ela tem cúmplices, segundo a procuradoria. Fonte: G1