Arquivo

Eleições 2006 – Sarney, o democrata. III

Inacreditável! Até o Google! Sarney tenta proibir o Google. O Tribunal Regional Eleitoral recebeu uma ação da coligação do governador Waldez e do senador Sarney, candidatos à reeleição. Eles se queixam de veiculação em páginas do Google, na internet, com conteúdo “ofensivo e negativo à imagem dos candidatos”. Se Sarney está fazendo isso antes da eleição, imaginem o que não fará como o já convidado Rasputin de bigode do próximo governo de Lula.

Leia mais »

Seção Óleo de Peroba.

Ontem:FHC, então Presidente da República, em entrevista televisiva, ao ser inquerido sobre as possíveis(sic) irregularidades nos processos de privatizações – doações? – do patrimônio brasileiro, com a candura dos cínicos e o cinismo dos impunes, respondia que “ao Presidente da República não cabe prender ninguém” Hoje:FHC, com toda empáfia, que sói portar, o sociólogo burlesco urra nas entrevistas, clamando ações do Presidente da República para prender os corruptos. Ontem, hoje, agora e sempre.Nós, os incrédulos, aguardamos explicações da origem do patrimônio de sua (dele) ex-celência.

Leia mais »

Eleições 2006 – ELLE, de novo!

Collor na base aliada – Por Lucia Hippolito. Quanto mais a gente reza, mais assombração aparece. Pois não é que o ex-presidente Fernando Collor decidiu renascer das cinzas e registrou sua candidatura a senador pelo “formidável” PRTB de Alagoas?! E tem mais: acusou Geraldo Alckmin de ser da elite! E tem mais ainda: declarou que apóia a reeleição do presidente Lula! Como dizia tia Nastácia, “este mundo está perdido”.Depois de ter sido apeado do poder por cabeludíssimas denúncias de corrupção, Fernando Collor cumpriu seu período de cassação e está de volta. Em 2000 tentou ser candidato a prefeito de São Paulo, mas teve a candidatura impugnada. Em 2002, foi candidato ao governo de Alagoas, mas não chegou ao segundo turno.Este ano, com a possível cassação da candidatura de Ronaldo Lessa pelo TSE, Collor acha que tem chance de se eleger senador. O Congresso brasileiro progrediu bastante em matéria de desmoralização desde o impeachment que tirou Collor do poder.Mensaleiros, sanguessugas, quadrilhas de todos os tipos e calibres, lobistas, ex-ministros que violaram sigilo de cidadãos indefesos, ex-presidentes da Câmara envolvidos em grossa falcatrua, enfim, toda sorte de malfeitores parece que decidiu marcar encontro no Congresso Nacional a partir do ano que vem. De Fernando Collor, pelo menos pode-se dizer que cumpriu seu período de oito anos de perda dos direitos políticos. O Supremo Tribunal Federal não encontrou provas suficientes para condenar Fernando Collor. Por isso, Collor pode aparecer diante dos eleitores em situação melhor do que muito candidato que desfila por aí de nariz para cima, com ar de donzela ofendida, quando alguém ousa lembrar que ele foi indiciado pelo procurador-geral da República como membro da “sofisticada organização criminosa” que pretendia tomar de assalto o Estado brasileiro e nele se perpetuar. Não será, portanto, nenhuma surpresa se Collor, eleito senador, vier a compor a base de apoio do presidente Lula no Congresso, contribuindo com sua experiência de ex-presidente, ao lado do também ex-presidente Sarney, do presidente do Senado Renan Calheiros e de deputados como Jader Barbalho. Que tempos, meu Deus!Dá para entender por que o senador Jefferson Perez quer abandonar a vida pública.

Leia mais »

Saiu na mídia – Outra lambança de Bush na mídia.

Tribuna da Imprensa – Argemiro Ferreira, de Washington. Mesmo nos EUA poucos lembravam-se do nome Kenneth Y. Tomlinson. Esse personagem sinistro é mais uma autoridade do governo Bush a tramar contra a liberdade de informação no país. Em 2005 tentou destruir o programa de Bill Moyers, ícone do jornalismo, e acabou desmascarado. Ficou sem seu emprego na CPB (Corporation for Public Broadcasting). Mesmo assim arranjaram-lhe outra boca, desta vez no Departamento de Estado, que agora pode perder. No episódio do ano passado, Tomlinson buscou usar verbas da CPB para interferir na programação e conteúdo da rede pública de rádio e TV – das melhores coisas da mídia dos EUA. Em novembro teve afinal de renunciar, em meio a um escândalo. O governo Bush tentava agora esconder o outro escândalo mas o caso acabou exposto no Congresso. Investigação interna no Departamento de Estado descobriu que à frente da agência que supervisiona a maioria das transmissões de rádio oficiais para países estrangeiros ele usava o escritório em “operação de corrida de cavalos” e ainda botava amigos na folha de pagamento. Um ataque à rede pública.Os dois casos, um no ano passado e outro agora, são mais do que escândalos de corrupção, dadas as implicações na área da informação e a manipulação de um setor da mídia (a rádio e TV pública, agrupadas nos sistemas NPR e PBS), cuja independência costumava ser respeitada pelos dois partidos. Vale a pena lembrar detalhes do acontecido em 2005. Algumas das reportagens do programa “Now with Bill Moyers” estavam entre as mais corajosas que eu já vi na TV dos EUA. Uma das mais contundentes expunha os crimes da indústria química e sua ameaça à população. Moyers não se contentava apenas em apresentar os dois lados da situação. Ao final oferecia sua avaliação franca, o que a mídia do país sempre faz questão de evitar. Obviamente isso incomodava gente poderosa. E quando George W. Bush chegou à Casa Branca, Moyers (que no passado fora secretário de imprensa do presidente democrata Lyndon Johnson) tornou-se um dos alvos prioritários dos republicanos. E com o apoio de grandes corporações, Tomlinson usou verbas da CPB para financiar “estudos” de extremistas republicanos para denunciá-lo como tendencioso. Tentando esconder o escândalo.Pilhado em flagrante, Tomlinson não negou o que fazia – alegou ser sua intenção pôr fim ao suposto domínio dos “liberais” nas emissoras públicas. Moyers, principal alvo, respondeu às acusações numa bem fundamentada palestra na qual também fez um convite a Tomlinson para debater a questão – o que a autoridade bushista optou por ignorar. O caso ocorrera na primeira metade de 2005, paralelamente ao esforço oficial para expurgar as redes públicas. Poucos meses depois da controvérsia, estourou o primeiro escândalo. Tomlinson viu-se compelido a deixar o cargo a 4 de novembro, em seguida à investigação na CPB que descobriu notórias impropriedades no “estudo” que encomendara – inclusive provas de que violara repetidamente leis federais e regulamentos internos. Já o novo escândalo, no Departamento de Estado, mostrou que Tomlinson, certo da impunidade, foi ainda mais longe. Usava empregados do governo nos negócios pessoais dele, transferindo mais ônus para o Estado. O relatório final foi encaminhado ao procurador geral bushista, que, no entanto, está evitando um inquérito criminal. Também a Casa Branca recebeu o documento. Apesar das autoridades do governo terem tentado esconder o fato, parlamentares da oposição tiveram conhecimento das conclusões finais. Cavalos de nomes sugestivos.O fato de Tomlinson ser um republicano extremado e ter ligações íntimas com a Casa Branca amplia a gravidade do caso – já que o episódio anterior já deixara claro o despreparo dele para cargos importantes na área de mídia. O governo Bush parece disposto a fingir que o caso é irrelevante, mas o Senado pode discordar, pois supervisiona as atividades das emissoras que fazem transmissões para o exterior. A Voz da América e a Rádio Europa Livre estavam sob as ordens de Tomlinson, que ainda participava da supervisão da diplomacia pública. O escritório dele no Departamento de Estado encarregava-se, promiscuamente, da atividade extracurricular dele – dono de cavalos com nomes sugestivos como Karzai (de Hamid Karzai, do Afeganistão) e Massoud (alusão a Ahmed Shah Massoud, também do Afeganistão). Os parlamentares democratas que reclamaram a divulgação do relatório da investigação, entre eles o senador Christopher Dodd, conclamaram o governo Bush a afastá-lo imediatamente do cargo, “adotando todas as medidas necessárias à restauração da dignidade do Broadcasting Board of Governors”, que supervisiona as transmissões para o exterior e continua sob a presidência de Tomlinson.

Leia mais »

Explosivo liquido, terrorismo e internet.

Olha, não tem solução. Os malucos descobriram outros meios. Foi sempre assim. Quando a repressão fecha uma porta os criminosos encontram outra saída. Tem que ficar alerta. Agora, cada vez mais o mundo virtual vai ser a saída para evitar viajens.As corporaçõs, para diminuir o custo do seguro de vida nas viajens de seus executivos, irão se aparelhar cada vez mais, para resolver suas necessidades on-line, diminuindo os deslocamentos dos executivos.Vídeo coferências, msg, etc. Não será surpresa se os malucos ingerirem algum tipo de produto que não seja percebido no raio-x e que exploda com a dimuição da pressão atmofésrica quando a aeronava é despressurizada.

Leia mais »

Eleições 2006 – Sarney, o democrata. II

Turma de Sarney censura no Amapá. Após uma série de ações que resultaram na censura ao jornal Folha do Amapá e às rádios Equatorial e Novo Tempo, a coligação liderada pelo governador Waldez Goes (PDT) e o senador José Sarney (PMDB-AP) dirigiu a tesoura em direção da internet. Os advogados da dupla entraram com ações pedindo a retirada do ar dos sites Amapá Busca e Corrêa Neto, este por republicar artigo do Marcos Chaves, publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, sob o título “Sarneys e o charme da miséria”, e o Blog do Alípio, que reproduziu uma antiga matéria da revista Veja sobre o caso Lunus – aquele em que a Polícia Federal flagrou R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo na empresa Lunus, de propriedade de Jorge Murad, genro de Sarney, quando a senadora Roseana Sarney se preparava para disputar a Presidência da República, em 1998.

Leia mais »

Lusitanas.

Lógica lusitana. Um amigo estava em Lisboa quando, numa manhã de sábado, quis visitar uma livraria de estimação. Chamou o motorista que o servia e perguntou se aquela livraria fechava no sábado. O motorista respondeu “não” com segurança. E seguiram para o Chiado, mas ao chegar no local, a livraria estava mesmo fechada. O motorista explicou:- Pois, senhor doutor, ela não fecha no sábado; fecha já na sexta-feira…

Leia mais »