Arquivo

Saiu na midia – 11/07/06 Tribuna da Imprensa.

Sebastião Nery. Derrotado, humilhado, abatido, o técnico Parreira teve, no fim de semana, uma longa conversa com um amigo, também dirigente de futebol:- Meu erro foi falta de decisão, de coragem. Desde o começo, percebi que uma seleção de pop-stars, de celebridades, de vedetes, de riquíssimos, é inadministrável. Mas não tive ânimo para bater a mão na mesa e mudar tudo. Todo o problema é que, para eles, a seleção não está em primeiro lugar. Eles só pensam nos salários, nos contratos, nas publicidades, no sucesso deles junto a seus times, nos países onde jogam e vivem. Chegaram à seleção endeusados pela imprensa, rodeados de assessores, empresários, celulares. Passavam o dia no telefone, negociando, acertando contratos, só pensando em dinheiro, mais dinheiro, só dinheiro. Alguns chegaram lá se arrastando. Mas não queriam treinar, negavam-se a fazer qualquer treino sério, só aquele bate bola besta. Quando entraram em campo, vi que era tarde. Pensei em mudar tudo. Mas não tive decisão. Nem tinha mais tempo. As pressões eram insuportáveis. Mudar um daqueles de lugar, tirar do time, seria uma guerra. E deu o desastre que deu.Está explicado. Parreira é um banana.

Leia mais »

Música – Cantora – Ithamara Koorax.

Se você não conhece, corra.Cantora com C MAIÚSCULO.MPB servida para “gourmets”!Como se diz no Ceará “é a fina flor do abacaterol”.Foi escolhida pela revista “Down Beat” uma das quatro melhores cantoras de jazz do planeta.

Leia mais »

Tecnologia – Chip HD.

    A empresa americana Freescale desenvolveu um novo tipo de microchip, capaz de guardar informações como um hard drive, só que usando propriedades magnéticas em vez de cargas elétricas.     A nova tecnologia, chamada de Mram (magnetoresistive random-access memory), poderá ser usada em diversos aparelhos eletrônicos e é capaz de manter os dados mesmo quando o equipamento é desligado.     “Esse é o passo mais significativo em termos de memória em uma década”, disse Will Strauss, analista da firma de pesquisa Forward Concepts.A tecnologia é similar à Flash Memory, que é usada atualmente em aparelhos portáteis como tocadores de MP3 e máquinas digitais, mas a Mram teria maior velocidade, gastaria menos energia, seria produzida com baixo custo e não se degradaria com o tempo.     No futuro, a Mram poderá ser usada em computadores para armazenar o sistema operacional, permitindo que os aparelhos comecem a funcionar mais rapidamente quando são ligados. Competição     Diversos fabricantes de chips tentavam desenvolver um produto como este há dez anos, de acordo com a IBM, mas a Freescale é a primeira companhia a oferecer a tecnologia com um formato que pode ser usado nos aparelhos eletrônicos disponíveis no mercado.     “É uma tecnologia altamente inovadora. As pessoas estavam indo nessa direção há anos, mas ninguém havia conseguido produzi-la nessa escala.”, afirma Will Strauss.     O analista Bob Merrit, da empresa Semico Research, disse que a Mram representa um avanço crítico na transição para os equipamentos em formatos menores, que interessam tanto à indústria quanto aos consumidores.     “As tecnologias antigas são complicadas de serem usadas num ambiente de computadores portáteis”, diz Merrit.A Freescale está produzindo chips Mram de 4 megabytes em sua fábrica no Arizona há dois meses, para aumentar os níveis de estoque. A empresa diz que já tem compradores, mas se recusa a informar quem eles são.

Leia mais »

Propaganda Eleitoral.

Ouço na rádio ─ Am do Povo Programa Debates do Povo ─ autoridades da Justiça Eleitoral explanado sobre restrições, regras e normas para a propaganda eleitoral.Sei não! Acho que habitamos planeta, sistema solar e, até mesmo, universos diferentes. Explica o palestrante a respeito da proibição da distribuição, por parte dos candidatos, de camisetas, bonés, chaveiros, brindes, etc.E se não for o candidato quem distribua os brindes?Como é que é que fica?Ficam pendentes várias perguntas: onde está o direito constitucional da livre manifestação de opinião?; quem haverá de impedir uma pessoa de pintar uma camiseta, ou cem, ou mil, com o nome de um candidato?; de fazê-lo propositadamente para, teoricamente, prejudicar um outro candidato? que direito tem o Estado de determinar o que posso ou que não posso pintar no meu automóvel, ou na minha roupa, ou no meu corpo?; a favor ou contra, com o consentimento ou com o desconhecimento do candidato?; o que legalmente impede um cantor, uma banda de forró, um humorista, um grupo de teatro, um artista outro, a montar um show ou espetáculo em teatros e/ou praças públicas e durante o espetáculo declarar preferência por um determinado candidato? E, mesmo, um cantor de barzinho? O candidato será punido por algo que não tem sua interferência e até conhecimento? Alguma coisa esta fora de ordem.Outro ponto abordado no programa foi à questão da propaganda eleitoral na Internet.Novamente, aqui, parece existir um relativo (Sic) desconhecimento de como funciona a web. É naturalmente possível, tecnicamente pueril e da natureza mais simplória, se colocar na Internet um site, a favor ou contra um candidato, com ou sem autorização do mesmo. O site pode ser hospedado em outro país, Tailândia, Bora Bora, Sri Lanka, Xorroxó, por exemplo, longe do alcance da legislação brasileira. Existem provedores de Internet em várias partes do mundo, que assim com os bancos dos paraísos fiscais ─ que aceitam contas bancárias sem identificação do proprietário ─ hospedam um site sem que haja necessidade de identificação do autor ou proprietário do site. Ainda existem, as falhas de segurança, aos milhares, no Brasil e no exterior, nas redes de computadores que possibilitam a invasão ao sistema, facilitando a publicação de um site utilizando um IP (protocolo de identificação de um computador na Internet) de uma rede, cujos administradores nem desconfiam que o IP de sua rede esta sendo usado por terceiros. E a questão do “spam” ─ envio não solicitado de e-mails ─ que pode ser remetido à milhares de pessoas, independente da vontade do candidato? O candidato será punido por infração à legislação, infração que não cometeu, e que desconhece até quem a fez? E, por último, mas não por fim, ainda existem os blogs que possibilitam aos internautas postarem comentários de forma anônima ou mesmo se identificando.Nesses comentários o leitor/internauta pode perfeitamente fazer propaganda de algum candidato. O candidato citado será punido por algo que não fez e desconhece?O dono do blog é responsável pela opinião de outrem, e/ou terá que assumir a repugnante função de censor?O provedor que hospeda o blog é imputável pela Justiça Eleitoral? A propaganda eleitoral está liberada desde o último dia 6 em todo o país. Se ela for irregular, o candidato será notificado para retirá-la em 24 horas. Caso não o faça, será punido com multa que poderá variar entre R$ 2 mil e R$ 8 mil. O que é proibido: pichações; inscrições a tinta e colagem de cartazes nos bens públicos; afixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados em bens públicos como postes, viadutos, passarelas e pontes, inclusive em tapumes de obras ou prédios públicos; propaganda em bens de uso comum como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, igrejas, ginásios e estádios, ainda que de propriedade privada; propaganda em árvores e jardins localizados em áreas públicas, mesmo que não lhes cause dano; outdoors; confecção, utilização e distribuição de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor; showmícios ou evento assemelhado para a promoção de candidato, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas em comícios e reuniões eleitorais.

Leia mais »

Tecnologia da Informação – Segurança

Novo tipo de golpe online usa VoIPGrant Gross.* Washington – O “vishing” usa números de VoIP falsos para incitar a vítima a fornecer dados bancários. Um novo tipo de roubo de identidade, por meio de números obtidos em sistemas de Voz sobre IP, está começando a aparecer.Relacionado com phishing, o novo esquema usa números de VoIP obtidos por cartões de crédito ou serviços telefônicos financeiros falsos explica Paul Henry, vice-presidente de contas estratégicas da Secure Computing Corp. “Até agora a empresa identificou dois ataques, mas espera que a prática exploda”.Nos golpes de phishing scam, os ladrões de identidade enviam e-mails com vírus que aparentemente seriam mensagens de bancos, empresas de cartões de crédito ou de serviços de pagamento online. Normalmente, o e-mail diz que a conta do usuário está comprometida de alguma maneira, e contém um link que pode captar as informações da conta.A nova ameaça é chamada pela Secure Computing Corp. de “vishing”. O e-mail estimula a vítima a ligar para um número conectado ao VoIP, facilmente obtido por serviços como Skype. Em um dos casos de ‘vishing’, os alvos foram os usuários de Paypal, um serviço de pagamento via internet, que receberam um número de telefone no e-mail. Em outro caso, foi desenvolvido um discador automático, que dizia, por meio de uma gravação, que o cartão de crédito da vítima havia sido fraudado. Segundo a Secure Computing, a gravação ainda incitava a vítima a ligar para um número e fornecer seus dados bancários. Os números de VoIP são muito fáceis de obter. No entanto, Henry não credita a este fator o potencial da nova ameaça. “O maior problema é a facilidade com que se consegue o número das contas da vítima pela internet ou pelo telefone”, diz Henry. Os consumidores já se acostumaram a obter crédito pela internet, ou com a discagem automática oferecida por alguns sites de serviços bancários. “Se para conseguir crédito fosse necessária a presença física da pessoa, não existiria este tipo de ameaça”, acrescenta Henry.Para evitar o vishing, a Secure Advice passa alguns conselhos: Companhias de cartões de crédito mencionam o nome completo dos clientes. Se o e-mail ou a ligação não disser o nome completo do cliente, pode ser uma ameaça. O cliente nunca deve ligar para um telefone recebido por meio de uma ligação, quando o assunto for relacionado a dados de contas bancárias ou de cartão de crédito. Ele deve ligar para o número que está atrás do cartão fornecido pelo banco.Se o cliente receber uma ligação de alguém que lhe peça os dados de seu cartão, deve ligar novamente para o banco. Se a ligação for legítima, o banco saberá.*Grant Gross é repórter do IDG News Service em Washington.

Leia mais »