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Twitter, direito digital e o perigo de ‘tuitar pelos cotovelos’

Tudo que tuitar pode ser usado contra você, até no tribunal James Cimino/Folha de S.Paulo Postagens consideradas ofensivas acabam na Justiça ou em boa dor de cabeça para internautas falastrões Anônimos ou famosos, ninguém está livre dos ecos de comentários inconsequentes nas redes sociais da internet O vendedor Pedro Henrique Santos, 19, está pagando, a prestação, o preço de uma tuitada inconsequente. Morador de Ipameri, cidadezinha do interior de Goiás, ele não viu nenhum problema em postar no seu perfil do microblog uma foto de uma garota em trajes sumários. Processado por danos morais, teve de pagar à vítima — maior de idade — R$ 3.000. Como não tinha todo o dinheiro, vai desembolsar por mês R$ 150, em 20 vezes. [ad#Retangulos – Esquerda]O caso ilustra uma situação cada vez mais corriqueira: os desabafos, os comentários e as brincadeiras de mau gosto facilmente esquecíveis se ditos em mesa de bar se amplificam se feitos nas redes sociais, com consequências na vida profissional e legal do internauta desbocado. Antes de Pedro, outras pessoas, incluindo aí os famosos, tiveram problema. O comediante Danilo Gentilli foi investigado pelo Ministério Público por acusação de racismo após ter feito uma piada em que comparava, no Twitter, o gorila King Kong a jogadores de futebol. Há casos em que a tuitada não vira caso de Justiça, mas acaba em boa dor de cabeça. Rita Lee criticou a construção do estádio do Corinthians em Itaquera. Chamou o bairro da zona leste paulistana de “c… de onde sai a bosta do cavalo do bandido”. Gal Costa disse que os conterrâneos baianos eram preguiçosos. As duas ouviram poucas e boas do público. As empresas têm ficado de olhos nos perfis de seus funcionários. Dois rapazes, um da região de Campinas, outro de Piracicaba, acabaram demitidos por justa causa após postagens inconsequentes. O primeiro publicou no Orkut que estava furtando notas fiscais da empresa onde trabalhava. O segundo postou no YouTube um vídeo em que dava cavalos de pau com a empilhadeira da empresa. Ambos entraram com ações na Justiça do Trabalho a fim de reverter o caráter da demissão, mas perderam. Juliana Abrusio, professora de direito eletrônico da universidade Mackenzie, aponta que o afã de fazer um desabafo, de exprimir uma opinião ou de simplesmente demonstrar atitude crítica em relação a algo faz com que as pessoas percam a ideia do alcance da internet. “Se você fala mal de alguém numa mesa de bar com seis pessoas, ele fica ofendido, mas é suportável. Quando vai para 6.000 ou 6 milhões de pessoas, a pessoa pode ser destruída”, afirma. Renato Opice Blum, advogado especializado em crimes digitais, diz que o Brasil tem mais de 30 mil decisões judiciais relacionadas à internet. Só em seu escritório há cerca de 5.000 mil ações. Um fotógrafo colaborador do Grupo Folha acabou afastado após publicar no Twitter uma declaração considerada ofensiva aos torcedores do Palmeiras, na sede do clube. Foi agredido fisicamente. Tuitar pelos cotovelos só é vantagem para quem não tem nada a perder “CASES” COMO O DAS ELEIÇÕES DOS EUA DEIXARAM IDEIA DE QUE É PRECISO TUITAR A GRANEL Daniel Bergamaso/Folha de S.Paulo Uma das primeiras grandes ilusões sobre as vantagens de tuitar pelos cotovelos veio da campanha de Barack Obama à Casa Branca, em 2008. Tornaram-se simbólicas as fotos do democrata pendurado no Blackberry. Com mais seguidores que os concorrentes, ele também acabou por colocar mais voluntários pelas ruas e arrecadar mais dinheiro. Ficou a falsa ideia de que uma coisa possa ter sido consequência direta da outra e, pela distorção de “cases” como esse, propagou-se a imagem de que tuitar a granel pode ser uma boa maneira de cativar a internet, fazer negócios e influenciar pessoas. Obama, contudo, nunca tuitou pelos cotovelos, nem pelo fígado. Suas mensagens refletiam um discurso estudado, gerado em laboratório. Foram as suas causas políticas, propagadas também via TV e grandes comícios, que deram assunto para que seus admiradores espalhassem seu nome no ventilador. Estratégia diferente tinham alguns dos candidatos pequenos ou nanicos que, sem medo de dar tiro no pé, acabaram acertando na mosca em posições mais controversas e saindo da corrida melhor do que entraram. Da mesma forma, a lista de celebridades brasileiras com maior número de seguidores está cheia de casos em que esse público todo não faz soma de bons contratos. A atriz Fernanda Paes Leme, com seu mais de meio milhão de seguidores, está entre os top da rede social, mas na publicidade está muito longe do status de uma Grazi Massafera — que, por sua vez, nem Twitter tem. Há casos ainda de gente traída pelo dedo leve, pelo esquecimento de que as mensagens são documentos e pelo anseio do desabafo. A cantora Claudia Leitte alfinetou “alguns” fãs “muito malas” de Ivete Sangalo e acabou por colocar em xeque sua imagem de boa moça. Celebridades que se deram melhor são as quase-famosas, como a modelo Angela Bismarchi, conhecida pelas muitas cirurgias plásticas. Ela já agrega mais de 50 mil seguidores tecendo comentários sobre temas como as especificidades sexuais das hienas. No embalo, vai lançar um livro sobre sexo. PARA TODOS Cabe, assim, o exemplo também para advogados, vendedores, professores. Fazer propagar informações sobre um produto que se quer vender ou compartilhar assuntos do qual se é especialista pode ser um gol. O escritor Fabrício Carpinejar ganhou 84 mil seguidores divulgando sua obra em textos breves. Já dar bom dia a cavalo para tornar o perfil atraente a um monte de curiosos pode esquentar o ego, mas só tem se mostrado vantagem para quem não tem nada a perder. É preciso ter bom senso nas redes, dizem advogados As crescentes ações na Justiça fomentadas pelo mau uso da internet podem ser facilmente evitadas, segundo advogados consultados pela Folha. Basta ter bom senso. “As pessoas não podem esquecer que a lei não mudou. Na dúvida, não fale mal do companheiro de trabalho, não faça piada com o chefe, não se deixe fotografar em situação vexatória. Tudo vira evidência”, afirma a advogada Gilda Figueiredo Ferraz.

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YouTube apresenta filme colaborativo ‘Life in a day’ ao vivo na internet

Produção que recebeu 80 mil vídeos foi apresentada nesta quinta. ‘Life in a day’ foi transmitido ao vivo no YouTube. (Foto: Reprodução) Filme foi apresentado no festival de Sundance. O YouTube apresentou nesta quinta-feira (27) às 23h (horário de Brasília) o filme colaborativo “Life in a day”, que contou com a colaboração de 80 mil vídeos de 197 países e em 45 línguas, enviados pelos usuários do site. O filme será reprisado no dia 28 de janeiro. O projeto do diretor Kevin MacDonald (dos longas “O último rei da Escócia”, “Intrigas do estado” e do documentário vencedor do Oscar “Um dia em setembro”) consistia em que os usuários filmassem suas vidas durante as 24h do dia 24 de julho de 2010. Segundo ele, as 4,6 mil horas de conteúdo foram editadas e, agora, apresentadas no festival de Sundance e no YouTube. A produção é de Ridley Scott. Em julho de 2010, MacDonald falou sobre o documentário em entrevista ao G1. “Será um autorretrato da raça humana em um dia. Quero compartilhar humanidade, similaridades entre pessoas diferentes”, explicou MacDonald. G1

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Vídeo erótico de professores no YouTube ameaça emprego do casal

Vídeo erótico cai na internet e ameaça emprego de professores britânicos. Casados há 20 anos, Colin e Jane Moyle são protagonistas do vídeo adulto, que caiu na internet. A vida profissional de um casal britânico de professores pode estar ameaçada por conta de um vídeo pornográfico caseiro, que foi parar na internet. Por conta do arquivo digital em que os dois aparecem, a professora primária Jane Moyle, 44, teria pedido demissão e o marido, Colin, 49, teria conseguido uma licença médica para se afastar temporariamente das aulas do ensino médio. Casados há 20 anos, Jane e Colin Moyle protagonizam vídeo adulto. Eles podem perder registro de professores por conta do arquivo digital. Eles são casados há 20 anos, têm três filhos e vivem em Merthyr Tydfil. Segundo o jornal “Daily Mail“, o vídeo retrata “jogos sexuais” entre o casal, que aparece vestindo fantasias. O arquivo, que estava em um site adulto, pode fazer com que eles percam o registro de professores e tenham de desistir da profissão. Jane e Colin não voltaram para as escolas onde trabalham desde que o conteúdo caseiro foi descoberto por pais de seus alunos, que alertaram os responsáveis pelas instituições de ensino. Segundo o “Daily Mail”, ainda não se sabe como o arquivo foi parar no site adulto – o próprio casal pode ter oferecido o conteúdo, ou alguém pode ter publicado o vídeo sem o conhecimento dos “protagonistas”. Ainda de acordo com a publicação britânica, as filmagens teriam sido feitas na própria casa dos professores, em Merthyr Tydfil. Depois de ser investigado pelas escolas onde trabalham — que confirmaram a identidade do casal —, o caso passou para o conselho geral dos professores, que vai analisar como lidar com a situação. O casal não quis comentar o assunto. G1

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Padre da Paraíba vai à web em cenas de orgia sexual

Será o Lugo do agreste? Enquanto os escândalos envolvendo membros da Igreja Católica se sucedem, o Vaticano continua inflexível quanto a discutir a questão do celibato. Até quando? Atos individuais contaminam a pregação da Igreja, colocando-a no alvo das demais religiões. A igreja católica, evidentemente, enquanto instituição, não pode ser responsabilizada nem tampouco cabe generalizar. Os homens que a fazem e a conduzem são falíveis. Os que se desviam do código canônico também não podem se contrapor às regras que já estavam postas quando resolveram abraçar o sacerdócio. Ninguém os obrigou a envergar a batina. O editor Padre Duarte, sacerdote da Igreja Católica residente na cidade paraibana de Santarém, foi à internet como protagonista de cenas inusitadas. São três vídeos. Juntos, exibem 49 minutos de uma orgia sexual. A filmagem é atribuída ao próprio padre, que aparece nu, junto com um casal. O caso sacode o interior da Paraíba desde a última sexta (8). Santarém fica a 468 km da capital, João Pessoa. Nesta segunda (11), a Diocese de Cajazeiras viu-se compelida a divulgar uma nota. O episódio foi às manchetes do Correio da Paraíba, um dos principais diários do Estado. O texto da diocese é assinado por três autoridades da Igreja local: Dom José Gonzáles Alonso, bispo diocesano de Cajazeiras; Agripino Ferreira de Assis, vigário geral da Diocese; e Janilson Rolim Veríssimo, coordenador da Pastoral da Comunicação. Na nota, disponível aqui, os três escrevem: “Pedimos perdão como Igreja pelo escândalo provocado”. Acrescentam que notícias “envolvendo a vida moral de qualquer padre nos dói profundamente…” “…Mostra a parte humana e pecadora dos membros da Igreja, sem tirar sua origem divina e santa (“Igreja santa e pecadora”)…” “…E nos provoca a todos, que temos fé, a rezar pelos pecadores e pela santificação dos padres”. A nota também informa que “padre Duarte não faz parte do clero da Diocese de Cajazeiras”. Foi ordenado “em outra Diocese”. Embora continue padre, “há dez anos não tem o exercício do ministério sacerdotal”. Segundo o texto, ele “apenas” dispõe de “licença para celebrar [missas] privadamente na capela de sua residência”. Antes, em entrevista telefônica a um programa chamado “Boca Quente”, da Rádio Difusora de Cajazeiras, padre Duarte defendera-se. Disse ter sido vítima de uma “armação“. Afirmou que teria sofrido um “assalto”. Os ladrões teriam levado o seu laptop. Segundo ele, recolheram-se na máquina imagens que, “montadas”, resultaram nos vídeos que ganharam a web. Padre Duarte disse ter acionada a Polícia Federal. Encareceu a retirada dos vídeos da internet. As imagens estavam disponíveis num sítio chamado “Blog Padre Duarte”. Depois de acionados à saciedade, os três vídeos foram retirados do ar por volta das 18h desta segunda-feira. blog Josias de Souza

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Pro dia nascer melhor – 26/04/2009

Ante Susan Boyle Fernando Pessoa tinha razão: “tudo vale a pena se a alma não for pequena”! O editor I love Susan Boyle O vídeo tem a qualidade de um exemplo moral: sonhar pede coragem, resistência e seriedade por Contardo Calligaris – Folha de São Paulo Eu estava com minha coluna pronta (escrevo entre domingo e segunda) e, ao abrir o jornal, descobri que João Pereira Coutinho, neste mesmo espaço, também tinha-se apaixonado por Susan Boyle. Tudo bem, não sou ciumento. Mesmo assim, por um momento, pensei escrever, na última hora, outra coluna. Mas, lendo Coutinho, percebi que a gente pode se apaixonar pela mesma pessoa por razões diferentes. Aqui vai. Em poucos dias, dezenas de milhões de pessoas, pelo mundo afora, assistiram ao vídeo de Susan Boyle cantando “I Dreamed a Dream” (eu sonhei um sonho). Assistiram e choraram lágrimas comovidas. Acesse a internet e veja uma das versões (por exemplo, www.youtube.com/watch?v=8OcQ9A-5noM). Se quiser mais, assista à entrevista de Susan Boyle à rede americana CBS, durante a qual Boyle canta um trecho da música a capela (watching-tv.ew.com/2009/04/susan-boyle-cbs.html). Provavelmente, Susan Boyle gravará um CD, e o comprarei. Talvez, um dia, ela venha ao Brasil, e estarei no show, mesmo a preço de cambista. Mas nada disso se comparará com o momento extraordinário registrado no vídeo que está hoje no YouTube. Por quê? Vamos com calma. Susan Boyle se qualificou nas preliminares para participar de “Britain’s Got Talent” (a Grã-Bretanha tem talento), que é mais uma versão (inglesa) de “American Idol”, o programa de televisão que começou nos EUA e foi repetido em vários países -no Brasil, “Ídolos”, na TV Record. Trata-se, a cada ano, de premiar um cantor ou uma cantora, descobrindo novos talentos. Na verdade, a seleção para chegar até à final talvez seja o que mais diverte as plateias, nos teatros de gravação ou em casa: o vexame da maioria dos concorrentes funciona como um bálsamo para todas as covardias que nos impedem de correr atrás de nossos sonhos. Algo assim: “Olhe o que aconteceu com quem ousou. Ainda bem que eu não fui!”. Susan Boyle entrou no palco como uma espécie de anticlímax; ela era tudo o que não se espera de uma aspirante a estrela: quase 48 anos, solteirona, desempregada, vestida (disse um amigo estilista) como a rainha Elizabeth se ela fosse pobre, “gordinha” e “feinha”. Os diminutivos indicam que sua aparência não era extraordinária nem negativamente, mas a tornava transparente: aquela figura papel de parede, de quem ninguém se lembra se ela estava na festa ou não. Para completar, respondendo às perguntas de Simon Cowell (que preside o júri), ela pareceu quase tola e um tanto vulgar, balançando os quadris para dar mostra de sua juventude de espírito. Quando Susan Boyle anunciou que seu sonho era ser cantora como Elaine Page (a inesquecível Grizabella de “Cats”, em Londres, em 1981), o júri e a plateia não esconderam seu desdém. Aí Susan Boyle começou a cantar. A performance foi propriamente incrível; por um instante, pensei que Boyle estivesse apenas mexendo os lábios enquanto tocava uma gravação: uma voz forte, limpa, segura e expressiva, fiel às emoções que se alternam ao longo das letras. Também a música que Susan Boyle escolheu (letras de Alain Boublil) contribuiu para transformar sua performance numa espécie de exemplo moral: fala de um sonho antigo, sonhado quando “a esperança falava alto e a vida valia a pena”, na época em que “os sonhos são criados, usados e desperdiçados”; mas há “tempestades” que “transformam nossos sonhos em vergonha”, e, no fim, em regra, a vida massacra os sonhos que sonhamos. Então, qual é a moral da performance? Para Coutinho, a moral é que, na vida, não basta se esforçar: é preciso ter sorte. Entendo assim: Susan, até aqui, não teve sorte, a gente se comove porque é tarde demais ou porque, enfim, o destino a encontrou em sua aldeia perdida. Para mim, a moral é outra. Não sei se Susan teve sorte ou não. Cuidar longamente da mãe doente e cantar com os amigos no karaokê da vila é uma vida que pode valer a pena, talvez mais do que uma vida nas luzes da ribalta. O que me comoveu tem mais a ver com a coragem e a resistência de seu sonho. Os entrevistadores da CBS perguntaram a Susan Boyle como ela conseguiu se concentrar e cantar, embora percebesse que o júri e a plateia não a levavam a sério e já estavam antecipando a zombaria. Ela respondeu, com simplicidade: “É a gente que tem de se levar à sério”.

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Oposição vai expor falhas do PAC no Youtube

Aos poucos, e poucos são, os políticos começam a perceber o alcance e o poder de comunicação da internet. Enquanto lá nas terras acima do Rio Grande, Barack Obama fez da web sua mais poderosa ferramenta de convencimento eleitoral, por aqui, na taba dos Tupiniquins os políticos ainda insistem no varejo do palanque eleitoreiro. Contudo, diante dos fatos reais que envolvem suas (deles) ex-celências, o público conectado que tem uma percepção mais ampla dos fatos, infensos que são às mídias tradicionais e parciais, irão dar créditos a uma oposição que é representada por Quércias, Agripinos, Mãos Santas, agregados e Cia. Do mesmo modo que essa nova classe de leitores, público diferenciado da nova mídia eletrônica não recebe placidamente os factóides oriundos de uma situação cujos expoentes são os Lulas, Sarneys, Collors, Calheiros, Dirceus, Dilmas e demais integrantes da banda de música governamental, desafinada de moral e ética. Contudo, que venham os fatos denúncias e provas. Quanto mais visível um governo, mais a cidadania será exercida na plenitude. Independente da origem, a simples divulgação de possíveis irregularidades permitirá um efetivo controle da população sobre os políticos que elegeram. Não serão meras exibições no YouTube que acrescentarão credibilidade à sarjeta político-partidária. O editor Oposição planeja expor ‘atrasos’ do PAC no Youtube Arma-se também uma campanha em ‘defesa da poupança’ PSDB, DEM e PPS preparam uma “ofensiva” contra o governo. Planejam usar munição tradicional e armamento tecnológico. Programam a abertura de um portal oposicionista na web. A idéia é que funcione como uma plataforma virtual de fiscalização da gestão Lula. Terá textos e, sobretudo imagens. Deseja-se levar ao Youtube imagens de obras atrasadas do PAC, programa gerido pela ministra-candidata Dilma Rousseff. Desarticulada e sem discurso, a oposição busca a reestruturação. Idealizado em segredo, o plano foi esboçado em dois encontros. Será esmiuçado em novas reuniões, de periodicidade semanal. São comandadas pelos presidentes das três legendas que se opõem a Lula. Sérgio Guerra (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) e Roberto Freire (PPS) recrutam expoentes dos respectivos partidos. E montam uma rede de assessores técnicos. Unificadas em torno do projeto presidencial do tucanato, a trinca de partidos concluiu que agia de modo disperso. Daí a decisão de reunir esforços e tentar organizar o contraponto ao governo e à candidata oficial. A última reunião ocorreu na terça-feira (31). Foram à mesa, além da idéia de explorar a internet, outras duas propostas: a defesa da causa dos municípios e a realização de uma campanha nacional. O suporte aos prefeitos teve materialização instantânea. Ganhou, no dia seguinte, a forma de um projeto de lei. Propõe que a perda imposta aos municípios pela redução do IPI seja compensada com um aporte do Fundo Soberano, que guarda R$ 14,2 bilhões. Quanto à campanha, ganhará forma nas próximas semanas. Vai girar em torno da caderneta de poupança. O ciclo de redução das taxas de juros, que deve ser mantido pelo BC, empurra o governo para uma decisão incômoda. Terá de reduzir o rendimento da poupança. Uma forma de evitar a migração de grandes investidores para uma aplicação voltada para o público de baixa renda. Alheia às justificativas técnicas, a oposição enxerga no problema do governo uma oportunidade política. Sairá em defesa da caderneta de poupança. Pretende-se associar o movimento do governo ao “confisco” editado sob Fernando Collor, hoje um aliado do governo Lula. Busca-se, no momento, um símbolo para a campanha. Foi à mesa, como idéia inicial, a imagem de uma mão espalmada. Algo que evoque a idéia de “pare”, de “alto lá”, de “na poupança ninguém mexe”. blog do Josias de Souza

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Vídeo – Homem cai do helicóptero e morre em Israel

Jerusalém (Israel) – Um homem ferido que era resgatado por um helicóptero de um campo-minado, nesta quinta-feira, perto de Jerusalém, caiu da aeronave e morreu. Segundo a AP, ele caiu de uma altura de aproximadamente 20 m. YouTube: O Vídeo foi exibido na televisão de Israel A vítima, de 24 anos, morador de uma vila árabe do norte de Israel, entrou acidentalmente em um campo-minado enquanto fazia uma caminhada com amigos. Ele pisou em uma mina e foi seriamente ferido. O exército de Israel foi chamado e enviou um helicóptero ao local para levar a vítima até um hospital. No entanto, enquanto a equipe de resgate içava o homem para dentro da aeronave, ele caiu de uma altura de aproximadamente 20 m e morreu devido ao impacto. As imagens e o vídeo foram exibidas na televisão israelense. O exército abriu uma investigação para apurar o fato. Fonte: O DIA

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YouTube aposta em anúncios na internet

Em meio ao catastrofismo que impera no Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, o co-fundador do YouTube, Chade Hurley, acredita que a atual crise financeira irá incrementar os negócios na web. Para Chad, que fez palestra para seleta plateia de executivos e autoridades governamentais, para quem souber ousar, a demanda de vídeos na internet aponta para um futuro promissor na publicidade online. Chad Hurley – Presidente-executivo do YouTube Foto: Pascal Lauener/Reuters O mercado mundial de publicidade em vídeos on-line sairá beneficiado da crise econômica mundial porque as empresas estarão à procura de maneiras mais baratas e mais precisas de promover seus produtos, declarou o co-fundador do YouTube nesta sexta-feira (30), durante o Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça). Chad Hurley, presidente-executivo da empresa agora controlada pelo Google, disse que o rápido crescimento na demanda por vídeo on-line significava que seu site estava atingindo audiências maiores e comercialmente mais valiosas. O YouTube cresceu rapidamente e se tornou o maior site de vídeo do mundo, com a oferta de uma deslumbrante variedade de conteúdo que varia de brincadeiras adolescentes a pronunciamentos do Papa Bento 16 e do presidente Barack Obama. Hurley diz que o site recebe mais de 15 horas de conteúdo em vídeo a cada minuto, e que o número de posts continua a crescer. “O mercado do vídeo on-line está atingindo massa crítica. Algumas das audiências que atraímos já têm dimensões semelhantes às de televisão”, ele declarou em uma mesa redonda durante a edição deste ano do Fórum Econômico Mundial. do G1 Decisões inteligentes

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Youtube e as Carmelitas descalças

Descalças na tela Sou assíduo freqüentador do aprazível sítio YouTube. Lá estou cadastrado, possuo uma longa lista de clips favoritos que chega perto de uns 10 menos do que o permitido, que remonta a 500. Não sou internauta de ficar procurando gatinhos brincando com cachorro, gente levando tombo ou pronunciamentos políticos. Trabalho com outras armas. As armas e os barões assinalados de cantores mortos, filmes antigos com atores mortos, desenhos animados com bonecos mortos. E por aí afora. Ocasionalmente, desaparecem da lista de meus mortos favoritos alguns minutos deste ou daquele outro filme, desta ou daquela interpretação de algum músico (morto). Um excesso de mortos, digamos. Um massacre de Gaza de minhas predileções (mortas todas). Culpa do raio do problema dos direitos autorais que, este tempo todo, ainda não resolveram. Estou pouco ligando. Há coisa de um ano, meu guru informático ensinou-me uma maneira, com o endereço do site direitinho, onde eu poderia guardar para toda a existência de meu computador e seu disco rígido a imagem e os sons dos mortos de minha preferência. Foi, para mim, a descoberta do caminho marítimo para as Índias. Vocês todos, que a cada dia aumentam mais, devem estar cansados de saber dos macetes. Mas sou mau internauta. E como eu mesmo, num momento de grande criatividade, parafraseei, e sou muito citado nos mais cotados círculos cibernéticos, “para o mau internauta até o mouse atrapalha”. Isso sou eu e o que de desinteressante comigo se passa. Há situações, aplicações e soluções bem mais interessantes.

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Barack Obama; o presidente digital

A comunicação dos presidentes. Dos bilhetinhos de Jânio Quadros ao high tec Barack Obama. Enquanto na taba dos Tupiniquins o grande chefe não lê nem jornal… Barack Obama não entrará na história somente por ser o primeiro presidente negro eleito nos Estados Unidos. Será lembrado também como o que melhor utilizou uma ferramenta fundamental dos dias de hoje: a internet. O democrata soube ler o mundo atual como ninguém e conectou-se a ele pela web. Vamos aos números. Além do site oficial (www.barackobama.com), Obama é o primeiro presidente com página na rede social Myspace, com mais de 850 mil amigos (entre aqui). Sim, John McCain também tem um perfil no site, mas a história vai lembrar do democrata. Também porque não pára por aí. Obama tem sua própria rede social na internet, a mybarackobama. Outro site explorado por ele é o Youtube. Os vídeos no canal oficial do novo presidente dos EUA foram vistos mais de 20 milhões de vezes. No mesmo site, há mais de mil músicas e vídeos em homenagem ao democrata. No Flickr, site no qual os usuários compartilham fotos, ele também tem seu perfil. Veja as fotos com a tensão de Obama na apuração passando para o alívio na hora da vitória. Clique na imagem para ampliar E tem mais! Obama pegou carona na nova febre da internet, o Twitter, uma rede social que permite aos usuários enviar mensagens de até 140 caracteres, via mensagem de texto do celular, messenger, e-mail ou pelo site oficial. O primeiro presidente negro simplesmente é o usuário com maior número de seguidores no Twitter (quase 120 mil). Confira. Para completar, grande parte dos US$ 605 milhões arrecadados na campanha veio pela web, de pessoas físicas. Por essas e outras, Obama teve o apoio maciço nas urnas dos jovens norte-americanos, público antenado na internet e que se conecta com freqüência alucinante nos canais utilizados pelo presidente eleito na histórica terça-feira, dia 4 de novembro de 2008. Pelos números finais das eleições, Obama teve 66% dos votos entre os norte-americanos com idade de 18 a 29 anos, que representam 18% do eleitorado. É muita coisa. Definitivamente, Obama está online com o mundo. De Fernando Figueiredo Mello no site da revista Brasileiros >> biografia de Barack Obama

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