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Aplicativo permite publicar vídeos pelo smartphone nas redes sociais

Conheça o Socialcam, para aparelhos com sistemas Android e iOS. O Socialcam é um aplicativo que permite a publicação de vídeos usando um smartphone ou tablet. Existem serviços em que é possível publicar e compartilhar vídeos gratuitamente na internet. Entre eles, o mais conhecido é o Youtube. Por mais que a publicação de um vídeo não exija conhecimentos avançados em informática, ainda assim ela requer pelo menos o uso de um PC. Mas quando os vídeos são gravados com um smartphone, a tarefa fica ainda mais dispendiosa. Será preciso copiá-los para o PC e então publicá-los. Nesse caso, esse prcedimento não seria o mais apropriado quando a intenção for de compartilhar os vídeos assim que que eles forem gravados. Irei apresentar um serviço gratuito de publicação de vídeo que também funciona como uma rede social e que permite a integração dos conteúdo postado com as outras principais redes sociais. Controle de acesso do Socialcam permite integrar-se com o perfil no Facebook. O serviço O Socialcam foi desenvolvido pelos mesmos criadores do serviço gratuito de streaming justin.tv. Embora o Socialcam não permita a transmissão em tempo real os vídeos capturados pelo smartphone, ainda assim e muito prático, pois assim que a gravação do vídeo estiver concluída, o próprio aplicativo se encarregara de submeter o conteúdo ao site. O aplicativo O Socialcam está disponível naloja virtual Andoid Market para os usuários do Android, assim como na App Store, para os usuários de iPhone ou iPad. Para começar a compartilhar os vídeos por meio do smartphone ou tablet, baixe o aplicativo. Já na primeira execução, será preciso informar os dados da conta de usuário do serviço. Uma facilidade é poder reaproveitar e integrar com o perfil do Facebook . Com funcionalidades semelhantes das redes sociais, o Socialcam permite que os seus usuários possam “seguir” outros perfis, assim como possui “seguidores”, localizar outros usuários, marcar os amigos nos vídeos, receber notificações instântaneas quando for marcado em algum vídeo, comentar e curtir os vídeos. Escolhendo as redes em que o vídeo será compartilhado. Como fuciona Execute o aplicativo instalado no dispositivo. O programa já habilita a câmera e fica aguardando apenas que seja pressionado o botão de “rec” para iniciar a gravação do vídeo. Não há limite para o tempo de gravação, mas e recomendável que se leve em conta o tamanho do arquivo, já que ele será enviado para site do serviço. Os usuários de conexão 3G precisam ficar atentos neste detalhe, pois dependendo do tamanho do arquivo, a publicação poderá demorar, além de consumir uma boa parte da franquia de dados. Pressionando o botão de “stop”, se preferir, é possível visualizar o vídeo antes que ele seja publicado. Senão, clique em “use” e adicione um comentário sob o video, clique em “next” para avançar. A próxima etapa da publicação permite que sejam selecionados os contatos armazenados na memóeria do smartphone e do Facebook, se preferir essa etapa pode ser ignorada. Para finalizar, selecione as mídias e perfis (Facebook, Twitter, Email, SMS, Dropbox) onde a publicação será divulgada. Também e possível compartilhar vídeos que não tenham sido gerado pelo dispositivo móvel mas que estiverem armazenado nele. Ronaldo Prass/G1 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Sarney: Vídeo de 1966

Brasil: da série só doi quando eu rio Curta metragem encomendado por Sarney ao cineasta maluquete Glauber Rocha. O vídeo nunca foi exibido, por motivos óbvios.  Basta assistir o vídeo para entender o por que. Está bombando no YouTube e provocando acessos de gargalhadas e deboches um filme de sete minutos em preto e branco com o prosaico título Maranhão 66. Aparentemente é um documentário sobre a posse de José Sarney no governo do Estado, feito por encomenda do eleito. Mas é assinado por Glauber Rocha. Com 35 anos, cabelos e bigode pretos, Sarney discursa para o povo na praça, num estilo de oratória que evoca Odorico Paraguaçu, mas sem humor, à sério, que o faz ainda mais caricato e engraçado. Sobre seu palavrório demagógico, Glauber insere imagens da realidade miserável do Maranhão, cadeias cheias de presos, doentes morrendo em hospitais imundos, mendigos maltrapilhos pelas ruas, crianças esquálidas e famintas, enquanto Sarney fala do potencial do babaçu. Só alguém muito ingênuo, ou mal-intencionado, poderia imaginar que Glauber Rocha fizesse um filme chapa branca. Em 1964, com 25 anos, ele tinha se consagrado internacionalmente com “Deus e o diabo na terra do sol” e vivia um momento de grande prestígio, alta criatividade e absoluto domínio da técnica e da narrativa cinematográfica. E odiava a ditadura que Sarney apoiava. O filme dentro do filme é imaginar o susto de Sarney quando o viu. Em vez de filmar uma celebração vitoriosa, Glauber usou e abusou da vaidade e do patrocínio de Sarney para fazer um devastador documentário sobre um arquetípico político brasileiro. Glauber dizia que o artista também tem de ser um profeta; mas a sua obrigação é de profetizar, não de que as suas profecias se realizem. O discurso de Sarney e as imagens de Maranhão 66 são os mesmos do Maranhão 2011, num filme trágico, cômico, e, 46 anos depois, profético. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Ambiente: empresa “abate” 4.540 árvores com aval do IBAMA

A concessionária CCR que administra a Rodovia Presidente Dutra desde 2006, autorizada pelo IBAMA, pasmem!, começou a desmatar uma área às margens da rodovia derrubando, podem crer, 4.540 árvores. Vídeo postado no YouTube mostra uma figueira de 60 anos sendo abatida pelas implacávéis moto serras. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Redes Sociais: pesquisa indica ‘cansaço’ de usuários

Para os entrevistados, a exposição da privacidade é a razão mais forte para desistir de usar as redes sociais. Em seguida, vem a superficialidade dos comentários postados por outros usuários. O Editor Usuários mais jovens usam mais as redes sociais que os usuários mais velhos Uma pesquisa realizada por uma consultoria especializada em tecnologia da informação identificou “sinais de fadiga” no uso de redes sociais, como Facebook, Orkut e Twitter, entre segmentos de usuários em diversos países. A pesquisa da consultoria Gartner ouviu 6,3 mil pessoas entre 13 e 74 anos de idade, em 11 países desenvolvidos e emergentes, incluindo no Brasil. Do total, 37% dos respondentes disseram ter aumentado o uso de redes sociais, principalmente entre os mais jovens. Por outro lado, 24% disseram que estão usando as redes sociais menos do que no início. “A pesquisa mostra uma certa fadiga das redes sociais entre os usuários mais antigos”, disse o diretor de pesquisas da Gartner, Brian Blau. “O fato de 31% do grupo na categoria ‘aspirantes’ (mais jovens, que circulam por vários ambientes e com uma percepção mais aguçada sobre as marcas) indicarem que estão cansados de redes sociais é algo que os provedores dessas redes devem monitorar, porque eles precisarão inovar e variar para manter a atenção do consumidor”, avaliou. “Os conteúdos de marca precisam ser inovadores e capazes de capturar a atenção das pessoas imediatamente. A nova geração de consumidores é incansável e tem uma janela curta de atenção, e é preciso muita criatividade para criar impacto significativo.”[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Privacidade Para os entrevistados, a exposição da privacidade é a razão mais forte para desistir de usar as redes sociais. Em seguida, vem a superficialidade dos comentários postados por outros usuários. Em seguida, a questão da privacidade volta, com os usuários dizendo que usam menos as redes sociais porque não querem que os seus contatos saibam demais sobre a sua vida. “Os adolescentes e jovens na faixa dos 20 anos de idade têm muito mais probabilidade de dizer que aumentaram o uso das redes sociais”, disse a especialista que coordenou a pesquisa, Charlotte Patrick. “Na outra ponta do ‘espectro do entusiasmo’, as diferenças etárias são muito menos marcadas, com uma proporção consistente de pessoas dizendo que estão usando menos as redes sociais.” Brasil A pesquisa ouviu 581 pessoas no Brasil, onde o Orkut ainda é o líder de usuários, seguido pelo YouTube e pelo Facebook. “O Brasil é normalmente é citado como um dos países que adotam com entusiasmo as redes sociais, mas nossa amostra de respondentes não exibiu essa tendência forte de uso”, afirmou a pesquisa. “O uso foi médio, centrado principalmente no Orkut e no Facebook, com uma das taxas mais altas de uso de Internet Messenger e sites de chat entre os usuários com até 40 anos.” Entre os usuários brasileiros, a pesquisa notou um nível maior de preocupação com a privacidade que outros países. Entre os entrevistados brasileiros, 46% se disseram preocupados com o tema, ante uma média geral de 33% de usuários. BBC

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Internet: Pesquisadores criam sistema antisencensura

‘Telex’ teria de ser oferecido por provedores e governos. Ainda em testes, sistema é alternativa aos proxies e ao Tor. Um time de quatro pesquisadores das universidades de Michigan e Waterloo criou um sistema anticensura na internet que batizaram de Telex. A tecnologia poderia ser usada por internautas para acessar páginas que são bloqueadas em seu país. No entanto, ela depende de mudanças na infraestrutura da internet e só poderia ser oferecida por governos e provedores. O grupo que desenvolveu o projeto é composto por Eric Wustrow, Scott Wolchok, Ian Goldberg, e J. Alex Halderman. Halderman é conhecido por sua pesquisa pioneira mostrando fraudes em urnas eletrônicas americanas e indianas. Segundo ele, há um laboratório de teste com Telex que está permitindo a um colaborador chinês acessar vídeos do YouTube em alta definição. O nome do software, Telex, é o mesmo de um sistema de comunicação, hoje pouco utilizado, que permitia o envio imediato de mensagens de texto para qualquer lugar do mundo a partir de aparelhos semelhantes à máquinas de escrever. Como na internet, no Telex também cada máquina tinha um endereço único. O Telex trabalhava com garantia de entrega das mensagens, o que o tornou popular, mas não impediu a perda de espaço para serviços de e-mail e fax. Enquanto tecnologias hoje usadas para burlar a censura, como o Tor e proxies, dependem de um acesso ponto a ponto – ou seja, o usuário precisa acessar um computador, que então servirá de ponte para outro –, o Telex mudaria o roteamento (“caminho”) das conexões na internet, dando um desempenho superior para a conexão ou permitindo o redirecionamento do tráfego para proxies e conexões do Tor, dando menos trabalho para o internauta vítima do bloqueio e ocultando os endereços responsáveis pelo desvio. Para conseguir isso, o Telex se divide em duas partes: o cliente Telex e a estação Telex   Telex explicação (Foto: Arte G1) O cliente Telex O internauta precisa apenas instalar o cliente do Telex. Ao fazer isso, suas conexões com a internet são “mascaradas” como conexões seguras a sites protegidos por HTTPS. O site acessado estaria fora do país em que o acesso é censurado. Por exemplo, um internauta brasileiro poderia burlar uma censura estabelecida aqui – como a censura ao site do YouTube em 2007 – acessando um site censuro nos Estados Unidos, como um site de um banco. Conexões HTTPS são naturalmente criptografadas e não podem ter seu conteúdo “lido” pelos sistemas censores. Apenas o destino da conexão pode ser analisado. Como o destino pode ser um site HTTPS qualquer, há uma infinidade de possíveis endereços que poderiam ser usados como máscara do acesso. A conexão HTTPS solicitada, no entanto, é falsa – ela jamais poderá ser reconhecida pelo seu verdadeiro destino. O censor, porém, não tem como saber isso, porque ela superficialmente difere pouco de uma conexão HTTPS qualquer. Estação Telex A estação Telex precisa ser instalada por provedores de acesso, provavelmente com incentivos do governo, segundos os próprios pesquisadores. No momento em que a conexão HTTPS fajuta atravessou a fronteira do país que realiza os bloqueios, ela passa por diversos sistemas chamados roteadores, que ditam o “caminho” da conexão até seu destino. Caso um desses roteadores tenha o software da estação Telex, ele poderá identificar que aquele acesso HTTPS na verdade é uma conexão Telex. Usando uma chave secreta, ele poderá ler os conteúdos – o que não é possível em uma conexão HTTPS verdadeira -, identificar o destino real da conexão – o site que é bloqueado e inacessível ao internauta – e direcionar a conexão para sua rota verdadeira. A existência de uma chave secreta significa que alguém teria de fornecer o serviço e distribuir um cliente Telex compatível. Para os pesquisadores, o Telex teria de ser disponibilizado por países “amigáveis”. China e Irã são notórios por seus programas de censura na web, levando a tensões diplomáticas entre a China e os Estados Unidos. Altieres Rohr/G1

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iPad e celulares nas salas de aulas

Especialista americano defende uso de celulares e tablets em sala de aula. David Thornbourg defende uso da criatividade no uso da tecnologia. Em palestra na Educar 2011, ele apresentou ‘engenhocas tecnológicas’. Enquanto muitos adultos procuram manter as crianças longe de seus smartphones, o americano David Thornburg, consultor em tecnologia e educação, se orgulha de ter criado um aplicativo para a neta brincar de desenhar na tela do aparelho. E, se alguns professores torcem o nariz para o uso de celulares em sala de aula, ele se empolga ao contar como ficou impressionado diante da atitude de uma aluna que, durante a aula, usou o aparelho para filmar um experimento que fazia e, dali mesmo, postou o vídeo no YouTube. Para ele, smartphones e tablets são tecnologias que estão quebrando paradigmas, já fazem parte do dia a dia e podem, sim, ser incorporadas às salas de aula. David Thornburg desafia escola a usar tecnologia sem gastar muito (Foto: Maria Angélica Oliveira/G1) “O ponto principal é que deve haver regras sobre o que é apropriado e o que não é apropriado. Por exemplo, se uma criança usa o celular de uma forma que não é apropriada, e continua usando mesmo após ser alertada, o celular pode ser recolhido. Aí, os pais têm que ir até a escola para retirar o aparelho”, sugere. Segundo ele, o método funciona. “Nenhuma criança quer ficar constrangida”, argumenta. Além disso, o consultor defende que os professores precisam de ajuda para saber como utilizar tantas ferramentas nas aulas. Engenhocas tecnológicas Thornburg provocou o público da Educar 2011, feira realizada em São Paulo, ao mostrar que a tecnologia pode ser utilizada na aprendizagem. Ele apresentou engenhocas tecnológicas que podem ser incorporadas por professores em suas aulas. E antes que alguém pudesse dizer que aquilo deveria custar milhares de reais, ele se antecipava em falar quanto havia gasto. Uma das engenhocas apresentadas foi uma máquina de design em plástico. Ela funciona como uma impressora que esculpe objetos de acordo com desenhos feitos no computador. “As pessoas dizem ‘tecnologia é muito caro, não posso ter’. Isso não é verdade”, afirma. O aparelho em questão custa de R$ 2 mil a R$ 4 mil, afirma. “Os alunos podem ter aula de geometria, construir algo e levar pra casa”, argumenta. Também fez sucesso um instrumento musical interativo que custa, segundo o especialista, menos de R$ 300. Duas hastes paralelas projetam feixes de luz que captam os movimentos das mãos e os traduzem em melodias. Os tipos de sons são projetado na tela do computador, o que possibilita saber que tipo de música se está “tocando”. Jantar via Skype O especialista defende a experimentação, o compartilhamento e a criatividade em fazer novos usos da tecnologia. E apresenta seus próprios exemplos de como fazer isso. “Nós temos uma filha em Curitiba. Como experimento, nós colocamos uma tela de computador na mesa e colocamos uma câmera em cima. E ela fez o mesmo em Curitiba. Se quiséssemos, poderíamos jantar juntos via Skype. Ela nos veria e nós a veríamos com seu noivo. Só não poderíamos passar as batatas”, brincou. “Use sua criatividade, você pode encontrar meios baratos de incrementar as coisas”, recomenda. Maria Angélica Oliveira/G1

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China clona do MSN ao Google e lidera web

Continua incompreensível a benevolência da mídia mundial com a ditadura Chinesa. Dos mais elementares direitos humanos, passando pela liberdade de imprensa e desaguando na mais indecente e acintosa pirataria de produtos e marcas, o regime chinês, à custa dessa “boutade” midiática, vai dominando o cenário mundial. Agora o regime totalitário do Hu Jintao avança no mercado dos softwares. O bando do rio YangTzé não está nem aí pra direitos autorais. Com a desfaçatez de um sorriso amarelo copiam plantas industriais, layouts gráficos, sistemas, metodologias, roupas, perfumes, subvertem grifes não dando a mínima pra qualquer legislação internacional vigente sobre o assunto. O Editor Algumas das maiores empresas de internet do mundo são cópias chinesas de sites dos EUA. O mapa luminoso da presença global do Facebook mostra uma mancha negra sobre a China, onde a mais célebre rede social da internet é bloqueada, assim como YouTube e Twitter. Mas isso não significa que a maior população online do planeta está fora do universo dos microblogs, games e redes virtuais de amigos. Dentro da invisível Grande Muralha de Fogo levantada pela censura chinesa surgiram algumas das maiores empresas de internet do mundo, que começam a rivalizar com os originais que clonaram, em valor de mercado e número de usuários.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O serviço de mensagens instantâneas QQ tem apenas 5% de seus clientes fora da China, mas a audiência doméstica é suficiente para colocá-lo em 10.º lugar no ranking dos sites mais visitados do mundo, elaborado pela consultoria Alexa – uma posição acima do MSN da Microsoft. Na origem do sucesso do QQ estão os 477 milhões de usuários da internet na China, quase o dobro dos 250 milhões existentes nos Estados Unidos. Em poucos anos, a população online do país asiático será o triplo da norte-americana, estima Duncan Clark, da empresa de consultoria BDA China. “O centro de gravidade da internet está mudando”, observa. QQ é a face mais popular da Tencent, a maior companhia de internet da China e a terceira do mundo em valor de mercado, com US$ 52 bilhões, abaixo apenas do Google (US$ 171,2 bilhões) e Amazon (US$ 89,9 bilhões). Se o Facebook tivesse ações em Bolsa, certamente estaria à frente da empresa chinesa. O consultor Bill Bishop, editor do site Digichina, acredita que a internet representa o maior segmento da economia chinesa fora das mãos do Estado. As líderes são empresas de capital privado com ações nas Bolsas de Valores de Nova York ou Hong Kong – nenhuma tem papeis negociados na China. Entre as 12 representantes chinesas que apareceram na lista BrandZ das 100 marcas mais valiosas do mundo divulgada no início de maio, só duas não eram estatais: Baidu e Tencent, ambas do setor de internet. Elaborado pela agência Millward Brown Group, o ranking estimou o valor da marca Baidu em US$ 22,56 bilhões, alta de 141% em relação ao ano anterior, o que elevou a grife chinesa ao segundo lugar entre as de mais rápido crescimento do planeta, atrás apenas do Facebook. O vigor da internet também se reflete na lista dos chineses mais ricos elaborada pela Forbes. O primeiro lugar de 2011 é ocupado por Li Yanghong, de 42 anos, o fundador do Baidu. Também conhecido como Robin Li, ele é dono de uma fortuna de US$ 9,4 bilhões, o que o deixa na posição 95 no ranking global da revista. O criador da Tencent, Ma Huateng, 39 anos, aparece na 10.ª posição entre os chineses endinheirados, com US$ 5 bilhões. Idealizada para controlar a informação e barrar o que é considerado contrário aos interesses do Partido Comunista, a censura acabou funcionando como uma reserva de mercado, que permitiu o desenvolvimento dos sites chineses sem a ameaça de concorrência externa. Mas a proteção não é o único fator que explica o sucesso de alguns deles. O Baidu já era líder do mercado de buscas antes de o Google decidir transferir seu site chinês para Hong Kong, em março de 2010, em razão da intensificação da censura. De qualquer maneira, a saída de campo de seu principal competir elevou a fatia de mercado do Baidu de pouco mais de 60% para cerca de 80%. Nesse mesmo, o preço de suas ações na Nasdaq teve alta de quase 150%, o que jogou o valor de mercado da empresa para US$ 47,4 bilhões, mais que o dobro do Yahoo!. O Baidu está em sexto lugar no ranking dos sites mais visitados do mundo, segundo a consultoria Alexa, atrás de Google, Facebook, YouTube, Yahoo! e Live. Os campeões da internet chinesa só conseguiram prosperar porque se sujeitaram aos limites impostos pelo Partido Comunista, que os transformam em agentes executores da censura. Os sites são responsáveis por impedir que cheguem a seus portais todas as informações vetadas pelas autoridades de Pequim. A lista do que é proibido tem temas permanentes, como independência do Tibete, e outros que mudam de acordo com as circunstâncias. Diariamente, a relação do que está vetado é distribuída pelos censores de Pequim. Jasmim, nome do chá mais popular da China, foi banido desde que foi vinculado à Revolução do Jasmim que derrubou o governo da Tunísia, em janeiro. O agravamento da censura, a crescente dificuldade para atuar no país e o ataque de seu site por hackers foram os argumentos utilizados pelo Google para justificar a transferência de sua operação em chinês para Hong Kong. Na China, o Google tinha de a praticar a autocensura, como os demais sites do país. Diante da barreira à entrada de empresas estrangeiras na China, a compra de ações em Bolsa ou a aquisição de participação direta no capital das empresas chinesas se transformaram nos únicos caminhos pelos quais os investidores podem apostar no boom da internet no país. Há quem entre nesse mercado sem saber se terão uma rede de proteção. O site de relacionamento Renren, uma versão chinesa do Facebook, levantou US$ 743,4 milhões na Bolsa de Nova York este mês, dez vezes mais do que faturou em 2010. As ações perderam

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Google: pesquisa social é o futuro

A Google está se tornando mais social. Em um movimento que reconhece que as fontes de informação na web estão mudando, a empresa anunciou novas ferramentas que permitem a busca pelo conteúdo criado pelos seus amigos. “Como sempre, queremos ajudá-lo a encontrar as respostas mais relevantes entre os bilhões de páginas interligadas na Internet, mas nós sabemos que a importância não se limita às páginas web. Se trata também de relacionamentos”, disse a empresa. A partir desta semana, em primeiro lugar nos EUA, depois em outros mercados mundiais, misturado aos seus resultados no Google, encontraremos links dos nossos contatos, amigos e familiares. Se você quer um hotel em Salvador, por exemplo, e um amigo escreveu um post sobre isso ou compartilhou uma imagem em um site, ele aparecerá nos resultados de pesquisa do Google. “Isso significa que os usuários começarão a ver mais dos amigos e colegas de trabalho, com notas que foram criadas e compartilhadas por eles e que aparecerão junto aos resultados de pesquisa”, explica a Google.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Nos resultados sociais aparecerá também uma imagem do contato que publicou a nota para que o usuário possa identificar e discernir a sua relevância. Além disso, a empresa permitirá que usuários monitorem suas contas e decidam quais informações desejam compartilhar, o que é público e o que é privado, ou seja, acessível somente para determinadas pessoas. O serviço permitirá que os usuários coloquem à disposição dos amigos, informações de sites como Twitter, Flickr, YouTube ou o Google Buzz. O Facebook ficou de fora! A rede de mais de 600 milhões de usuários não compartilha informações com terceiros, pelo que, não é culpa da Google esta ausência. Em outubro do ano passado, a Microsoft anunciou uma parceria com o Facebook para trazer suas informações para os resultados do Bing. O sistema permite saber se, ao procurar um filme, algum amigo do Facebook já deu um “Curtir”. A relação entre Google e Facebook não é muito boa e a ausência da rede neste novo recurso do navegador subtrai um pouco de brilho no seu anúncio. Algumas semanas atrás, a Google tirou o acesso do Facebook aos dados do Gmail, alegando que o site era um “beco sem saída” para as informações. Além disso, o anúncio mostra que os motores de busca estão cada vez mais conscientes da importância das comunidades virtuais como fontes de informação. Lentamente, as pessoas confiam mais nos amigos e menos nos sites da web, o que leva editores de sites como eu a focar ainda mais nossa atenção nas redes sociais e rever nossa estratégia. A relevância da informação é determinada pelo número de contatos de uma pessoa, a partilha do seu conhecimentos, quantos seguidores tem e quantas vezes as pessoas deram um “Curtir” no que foi escrito por alguém, usando o Facebook como exemplo. “As pessoas não vão nem perceber que estão procurando em redes sociais, porque há muita informação sobre eles próprios. Mudarão os hábitos de pesquisa, mesmo sem perceber”, disse à BBC, Jonathan Allen, editor do site Search Engine Watch. blog SempreTops

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As empresas nas mídias sociais

O que se faz nas redes sociais é público, para o bem ou para o mal. Quando um cliente reclama, todo mundo está olhando e, para a empresa, o estrago pode ser grande. O caso mais ilustre no momento é o do consumidor Oswaldo Borrelli que publicou no YouTube um vídeo protesto por conta de uma geladeira pifada, sob o título “Não é uma Brastemp“. ->>veja o vídeo aqui Borrelli ficou 116 dias sem geladeira, sem que a rede de assistência técnica do fabricante conseguisse dar uma solução satisfatória. Cansado de esperar, resolveu recorrer à internet. No dia seguinte ao que publicou o vídeo, recebeu um telefonema da empresa e, em três dias, o problema estava resolvido. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Na sexta-feira, o vídeo havia sido visto quase 330 mil vezes. “Na minha opinião, o vídeo teve tanta repercussão porque os consumidores estão cansados de ser maltratados pelos serviços de atendimento das empresas”, disse o consumidor. Candidato derrotado a deputado estadual em São Paulo, Borrelli negou que tenha sido movido por interesses políticos. “O que eu fiz não tem nada a ver com política, mas com cidadania. Eu fui humilhado como cidadão.” Antes de reclamar da geladeira, Borrelli tinha 16 seguidores no Twitter. Na sexta-feira, estava com 2.864. Podem não ser nada diante dos 2,6 milhões de seguidores do apresentador Luciano Huck, mas impressionam quando comparados aos 3.605 votos que obteve na disputa pela vaga na Assembleia Legislativa. A Brastemp assumiu o erro. “Nossa falha foi não ter conseguido identificar que ele tinha esse problema há tanto tempo”, afirmou Fabio Armaganijan, diretor de Serviço e Qualidade da Whirlpool, dona da marca Brastemp. “As empresas precisam fazer um monitoramento constante”, afirmou Ricardo Cesar, sócio da consultoria de comunicação Agência Ideal. “Elas têm de estar preparadas para receber críticas”, disse Carolina Terra, diretora da consultoria. Para Marcelo Pugliesi, diretor da Direct Talk, quem considera as redes sociais um canal formal de atendimento tem resultados melhores. A Direct Talk desenvolveu um sistema de atendimento via redes sociais. Certa vez, o representante de uma empresa perguntou a Manoel Fernandes, diretor da consultoria Bites, o que poderia fazer para não ter tantas reclamações sobre seu produto na internet. “Melhore o produto”, respondeu Fernandes ao executivo. “Se o produto tem problema, será criticado.” O QUE FAZER Conversa Esteja preparado para dialogar. Não adianta pensar que um perfil no Twitter ou uma página no Facebook serão “institucionais”, para divulgar as informações da empresa, porque os consumidores esperam respostas. Identidade Não use personagens falsos nem tente se passar por um consumidor. Não pague para falarem bem de você. Nas mídias sociais, a verdade acaba aparecendo. Monitoramento Preste atenção no que as pessoas falam sobre a sua empresa e seus produtos na internet. Fique de olho também no que dizem sobre os concorrentes. Um boato que não é identificado a tempo pode gerar uma crise. Integração Faça com que os canais de atendimento da rede funcionem em harmonia com os tradicionais, como o telefone, o email e a rede de assistência técnica. Se o seu atendimento não funciona bem no mundo físico, não funcionará também na rede. Imagem positiva Identifique os fãs dos seus produtos e da sua marca. Crie canais diretos de comunicação e aproxime-se ainda mais deles. Esses consumidores podem ajudá-lo a apresentar uma visão mais equilibrada sobre a empresa em momentos de crise. Por Renato Cruz/O Estado de S.Paulo

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