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Twitter é o primeiro a medir os estragos das grandes catástrofes

O Twitter serve para importunar e assediar, mostrando a cara ou escondido atrás do avatar. Pode ser a mais banal das distrações, mas também ajuda a saber, em meio ao caos posterior a uma catástrofe natural, quais áreas afetadas foram mais danificadas e medir os estragos com precisão. Além disso, consegue detectá-los antes da chegada das equipes de reconhecimento. Destruição após o furacão Sandy nos EUA, em 2012. REUTERS LIVE Atrás do barulho das conversas na rede social se esconde um termômetro preciso e prático. Quanto maior a gravidade de um desastre em uma região concreta (um bairro de uma cidade, por exemplo) cada tuiteiro que vive nela publica mais mensagens na rede. A relação direta, confirmada por um estudo publicado na sexta-feira na revista Science Advances, também pode ser vista do outro lado: se o Twitter mostra certos sinais de agitação entre os afetados por um desastre logo após este ocorrer, é possível saber quais lugares foram mais atingidos e, desta forma, permite realizar estimativas do custo econômico dos estragos em pouco tempo. O Twitter emite um alerta sobre as regiões mais afetadas pelo furacão, mas é preciso saber visualizá-lo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “A rede social é um dos primeiros veículos de comunicação utilizado pelos afetados nos países mais desenvolvidos para comunicar que algo mais grave está acontecendo”, diz Esteban Moro, matemático especializado em sistemas complexos da Universidade Carlos III de Madri, que participou da pesquisa. “O bom das redes sociais é que nós [os cientistas] contamos com sensores do lado de fora [seus usuários] que dão informação a todo momento: mensagens, fotos, vídeos. Saber como utilizar esses sensores para extrair informação em tempo real é valioso, mas podemos até mesmo nos antecipar a alguns problemas prevendo o que vai acontecer graças a essa informação”. Os pesquisadores, entretanto, se mostram cautelosos e afirmam que seu método é somente “uma ajuda a mais” a quem também avalia catástrofes. O fenômeno pesquisado pelo estudo é o furacão Sandy, que devastou a Costa Leste dos Estados Unidos e o Canadá em 2012, ceifou a vida de 219 pessoas e causou 50 bilhões de dólares (180 bilhões de reais) em perdas. “Vimos que, depois da chegada do Sandy em Nova York, foram publicados mais tuítes por pessoa nas áreas que, mais tarde, foram comprovadamente as mais afetadas”, diz Manuel Cebrián, outro autor do estudo, de seu laboratório de Dinâmicas Humanas em Melbourne (Austrália). Ele ressalta que essa correlação não aparece dois ou três dias depois, “quando outras fontes já tiveram tempo de realizar o cálculo dos estragos”, e sim com um intervalo de “três ou quatro horas”. O Twitter emite um alerta sobre as áreas que mais precisam de ajuda, mas é preciso saber visualizá-lo. Os pesquisadores analisaram centenas de milhões de tuítes em 50 áreas metropolitanas dos Estados Unidos. Sabiam que existia uma relação entre a rota do furacão e o aumento da atividade da rede social dos habitantes da região. Mas ficaram surpresos com a força da relação com seu impacto de uma variável “pouco convencional” como o tipo de sentimentos (de muito negativos a muito positivos) e outras mais quantitativas (o número de tuítes por pessoa e os tuítes totais). Os pesquisadores confrontaram esses dados com os das seguradoras que mais tarde visitaram as áreas e fixaram em dólar o impacto dos estragos. “A novidade do estudo é que, a partir da opinião subjetiva das pessoas, é possível antecipar o estrago objetivo causado” Usar os dados não foi tarefa fácil: “Se naturalmente já existe ruído e confusão no Twitter, imagine os criados em uma situação como a que nós estudamos, com pessoas atingidas por uma catástrofe e que tuítam em meio a ela”, comenta Manuel Cebrián. Por isso, primeiro precisaram identificar no caudal do Twitter as mensagens que se referiam a essa circunstância e delas, as que vinham dos afetados. Depois, resgataram as que se dirigiam à Administração para pedir ajuda. Por último, homogeneizaram os dados de milhares de relatórios de peritos, que fixavam as indenizações. “São três realidades que agora sabemos que estão diretamente relacionadas: o que as pessoas acreditam que está acontecendo, o que realmente está acontecendo, e o que o Twitter captura”, frisa o pesquisador, que trabalha para o principal órgão de pesquisa da Austrália, o CSIRO. “A novidade do estudo é que, a partir da opinião subjetiva das pessoas, podemos antecipar o estrago objetivo causado”, afirma com convicção. Estragos (em dólares per capita) em cada distrito. Y. Kryvasheyeu / E. Moro / M. Cebrián Número de tuitadas enviadas por cada 100.000 habitantes em cada distrito. Y. Kryvasheyeu / E. Moro / M. Cebrián Distrito a distrito O estudo, além disso, permite o desenho de mapas muito detalhados, chegando até mesmo ao nível dos códigos postais. Acertar a resolução desse mapa foi uma das tarefas mais difíceis enfrentadas pela equipe de pesquisadores. Reconhecem que não inventaram nenhum método estatístico novo (os cálculos necessários já existiam muito antes do Twitter), mas precisaram aperfeiçoá-los. “Tentamos extrair dados e relações na escala de códigos postais, mas é preciso tomar cuidado, por verificar tão detalhadamente cada pequena área, podemos não obter dela dados suficientes para tirarmos conclusões sólidas”, diz Manuel Cebrián. Para a sorte do estudo, o Twitter lança “um volume enorme” de dados de regiões como as atingidas pelo Sandy, onde a rede social está tão implantada. Mesmo assim, a equipe levou “meses” para comprovar qual era o nível máximo de detalhes que poderiam se permitir: a região, a cidade e o bairro. E não em uma só cidade, mas nas 50 dos Estados Unidos analisadas pelo estudo e comparadas entre si pelos pesquisadores para demonstrar que o termômetro é eficaz em qualquer lugar em que for aplicado. Também estenderam a análise do furacão a outros fenômenos (inundações, tornados, terremotos e até mesmo um movimento de terra), mas sempre em território norte-americano. “A geografia dos EUA é muito variada, mas podemos inferir que nossa medição funcionar em diversos lugares e para diferentes desastres”, confirma Cebrián. Uma vez criado

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Como roubo de US$ 110 milhões foi descoberto graças a erro de ortografia

Foi um dos maiores roubos a banco da história – e realizado sem uso de qualquer arma ou violência. Dinheiro foi roubado por meio do Banco da Reserva Federal de Nova YorkImage copyright Getty Hackers extraíram, em fevereiro, US$ 110 milhões (R$ 412,5 milhões) das reservas de divisas internacionais do Banco Central de Bangladesh, na Ásia, que estavam depositadas na unidade de Nova York do Banco do Federal Reserve, o Banco Central americano. Entre os dias 4 e 5 do mês passado, criminosos conseguiram entrar no sistema do Banco Central de Bangladesh e transferir o dinheiro da sua conta nos Estados Unidos para entidades nas Filipinas e no Sri Lanka, também na Ásia.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O roubo não veio à público por um mês, porque o diretor do banco de Bangladesh, Atiur Rahman, não o informou ao governo do país. Ele pediu demissão após ser chamado de incompetente pelo ministro da Economia. “Foi quase como um ataque de extremistas, como um terremoto. Não sei como aconteceu, onde se originou nem quem o realizou”, disse Rahman. “Quando fui informado, fiquei perplexo.” Credenciais roubadas Diretor do Banco Central de Bangladesh se demitiu após o caso. Image copyright Getty Segundo notícias publicadas na imprensa que citam autoridades bancárias, os hackers usaram credenciais roubadas para que os pedidos de transferência do dinheiro parecessem legítimos. Foram feitas ao menos 35 solicitações de transferência, de um total de US$ 951 milhões, a partir desta conta, que era usada para fazer pagamentos internacionais. Um erro de ortografia no nome de uma suposta ONG que deveria receber uma das transferências levantou suspeitas no banco alemão Deutsche Bank, intermediário das transações, que pediu esclarecimentos ao Banco Central de Bangladesh – que interrompeu as transferências. A esta altura, o Banco Central americano em Nova York também alertou o Banco Central de Bangladesh sobre uma série de pedidos considerados suspeitos, por serem muitos e destinados a contas privadas e não às de outros bancos. Operações suspeitas Parte do dinheiro roubado foi recuperado no Sri Lanka – Image copyright Getty Os ladrões já haviam conseguido transferir US$ 110 milhões para contas no Sri Lanka e nas Filipinas quando as autoridades de Bangladesh foram alertadas. Cerca de US$ 20 milhões foram recuperados no Sri Lanka. O governo de Bangladesh responsabilizou publicamente a unidade de Nova York do Banco Central americano por não ter descoberto antes as operações. Um porta-voz do banco americano, entretanto, negou que seus sistemas tivessem sido invadidos e disse que as transferências foram feitas usando protocolos existentes. “Não há evidência de nenhuma tentativa de hackear nossos sistemas que tenha relação com estes pagamentos nem de que nossos sistemas tenham sido comprometidos.” Com dados da BBC

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Celular: um dos vilões da infertilidade masculina?

Qualidade do sêmen masculino piorou desde o início do século XX, e a justificativa pode ser a radiação emitida pelos celulares, dizem estudos. Ondas de radiofrequência de celulares oferecem risco para qualidade do sêmen masculino e podem causar esterilidade (Foto: Pixabay)  Mais do que um simples meio de comunicação, o celular se tornou uma ferramenta de trabalho para uma grande parte da população. Essa ferramenta, que tem se tornado cada vez mais indispensável, precisa ser transportada em um local que seja fácil de guardar e de ter acesso. O bolso da calça parece perfeito, mas na verdade, pode ser um local perigoso. Um estudo realizado por uma equipe do Centro Médico Carmel e do Instituto Technion de Haifa, em Israel, aponta que a qualidade do sêmen masculino piorou desde o início do século XX, e a justificativa pode ser a radiação emitida pelos celulares. O estudo foi publicado na Reproductive BioMedicine Online.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Os aparelhos celulares são responsáveis por emitir ondas eletromagnéticas de radiofrequência, provenientes do sinal do aparelho junto à frequência energética que a bateria dos celulares emite. De acordo com os cientistas, a frequência emitida por esses aparelhos é responsável por piorar a qualidade do sêmen masculino. “Essa radiação que os celulares emitem é considerada a grande vilã na fertilização e na qualidade seminal dos homens”, afirma a doutora Jacira Ribeiro Campos, biomédica da clínica de reprodução assistida Pró Nascer, no Rio de Janeiro, em entrevista ao Opinião & Notícia. A pesquisa aponta que guardar o celular a menos de 50 cm da região pélvica interfere na qualidade do esperma. O estudo feito com 106 homens revela que a qualidade do esperma era pior entre os homens que guardavam o aparelho celular no bolso da calça (47% deles). O estudo reforça uma tendência que vem se apresentando em diversas pesquisas anteriores que relacionam o uso do celular com a qualidade do esperma masculino. “Existem 579 estudos relacionando a qualidade do espermatozoide com os hábitos de vida moderna”, afirma Jacira. “A maioria dos estudos relaciona a queda na qualidade seminal ao celular estar posicionado a menos de 50 cm da área genital”, acrescenta. Jacira explica que o contato direto ou muito próximo com a região genital oferece risco de esterilidade pelo aumento da temperatura que os aparelhos celulares provocam. “A bolsa escrotal é externa ao corpo, porque a produção de espermatozoides acontece entre 35,5°C e 36,5°C, geralmente 1°C a menos que a temperatura corporal. Quando você superaquece essa área, você aumenta a produção de radicais livres no sêmen”. Além da proximidade dos aparelhos com a área genital, a pesquisa aponta que falar ao celular por mais de uma hora ou utilizá-lo enquanto está ligado à corrente elétrica são fatores que também prejudicam a qualidade seminal masculina. “Quando o celular está no bolso, ele está em repouso. A partir do momento que você usa para conversar ou carregar, ele entra em atividade e a bateria do aparelho começa a esquentar. Nessas horas, eles estão emitindo muito mais radiação eletromagnética”, explica Jacira. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a piora na qualidade do sêmen significa a perda da motilidade dos espermatozoides (capacidade de se moverem), viabilidade (espermatozoides vivos) e queda na concentração de espermatozóides. De acordo com dados de 2010, houve uma redução de 80% na motilidade, 9% na viabilidade e uma pequena queda na concentração de espermatozoides no ejaculado de homens que passaram a conviver com o celular junto ao corpo. A OMS aponta que para um homem ser considerado fértil, ele precisa apresentar em seu espermograma uma concentração mínima de 15 milhões de espermatozoides. Desta quantidade presente no esperma masculino, 40% deles devem estar móveis e 60% precisam estar vivos. Estudo indica tendência mundial Apesar dos resultados que o estudo apresenta, Jacira reforça que ele não é conclusivo e o celular não pode ser considerado o único responsável pela queda na qualidade do sêmen masculino nos últimos anos. “Podemos dizer que está ocorrendo uma tendência da piora da qualidade do esperma, mas nenhum cientista pode garantir que é o celular que está provocando isso”. Jacira também afirma que o público pesquisado pelo estudo israelense não pode representar o total da população mundial, e com isso, os resultados não podem traçar um ponto final. “Cento e seis é um número muito pequeno para bilhões de habitantes”. Para Jacira, o celular é um fator a ser somado a outros na relação com a infertilidade masculina. “O que a literatura mundial diz é que de 30 a 40% dos casos de infertilidade masculina são causados pela rotina estressante que o homem leva na vida moderna”, explica. Fatores como a exposição à poluição, alimentação ruim, diminuição do tempo de sono, além do contato com outros aparelhos que emitam ondas eletromagnéticas – como tablets, notebooks, roteadores de internet, entre outros – contribuem negativamente para as divisões celulares. “O homem tem uma produção diária de espermatozoides, diferentemente da mulher, que nasce com todos os óvulos prontos e vão sendo liberados a cada mês no ciclo da menstruação. A cada três meses, a população de espermatozoides é renovada. Quando você é submetido a todas essas interferências que são potenciais pra piorar a produção, você tem uma queda da qualidade do sêmen”, explica Jacira. No entanto, Jacira não descarta a importância dos resultados de estudos recentes acerca da qualidade seminal estar aliada às ondas eletromagnéticas dos celulares. “Esse tipo de estudo sobre a qualidade do esperma pode ajudar a esclarecer porque aumenta a população infértil mundial ao longo dos anos”. Manter os aparelhos celulares a uma distância considerada segura – pelo menos 50 cm longe da região pélvica –, transportando-os em bolsos de camisa, por exemplo, e reduzir o uso são formas de limitar o impacto de ondas eletromagnéticas de radiofrequência na produção seminal. Mas a principal recomendação de Jacira vai além dos celulares. “Manter uma boa qualidade de vida e reduzir a rotina estressante ajudam a melhorar a qualidade do esperma” Por Nycolas Santana

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Tecnologia: Pesquisadores clonam digitais com foto e impressora jato de tinta

Kai Cao e Anil Jain, pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, conseguiram clonar digitais e burlar os leitores biométricos de dois aparelhos celulares usando uma impressora jato de tinta com cartuchos e papel da AgIC. O processo exige uma foto ou digitalização das digitais do usuário autorizado no aparelho para que a mesma possa ser impressa. A técnica é ainda mais simples do que outras já desenvolvidas para burlar leitores biométricos. Em 2013, o leitor biométrico do iPhone 5S foi burlado pelo pesquisador “starbug” a partir de digitais colhidas da própria tela do aparelho (colocado em um scanner), mas a cópia da digital se dava por um processo de diversas etapas até o material resultante adquirir as propriedades necessárias para ser reconhecido pelo iPhone. É preciso expor a digital impressa à laser em um papel fotossensível para placas de circuito e criar a digital forjada com látex ou cola branca.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] A nova técnica, que foi testada em um Samsung Galaxy S6 e em um Huawei Hornor 7, pula todas essas etapas usando a tecnologia da japonesa AgIC, desenvolvida em 2014. As tintas AgIC podem ser usadas em impressoras Brother e são baseadas em prata. A empresa obteve seu financiamento em uma campanha de arrecadação no site Kickstarter e a tecnologia foi criada para facilitar a criação de placas de circuito impresso (PCI), principalmente para projetos eletrônicos caseiros, acadêmicos e protótipos, mas também é viável para algumas aplicações industriais. O kit com todos os materiais necessários – impressora, cartuchos, papel e marcador – custa cerca de US$ 600, ou R$ 2.300. Os pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan descobriram que a tinta e o papel da AgIC também funcionam para gerar uma digital falsa com as propriedades necessárias para burlar os leitores de digitais. (Assista ao vídeo dos pesquisadores no YouTube) Segundo os pesquisadores, porém, não são todos os celulares que podem ser enganados pelo truque. Apesar disso, a facilidade de se realizar esses ataques demonstra, segundo eles, que há uma necessidade de melhorias urgentes para tornar os leitores de digitais menos suscetíveis a digitais forjadas. Os pesquisadores também afirmam que é uma “questão de tempo” até que hackers desenvolvam métodos para burlar outras tecnologias de biometria, como análise da íris do olho, reconhecimento facial e voz. Em uma declaração para o jornal “The Guardian”, a Samsung minimizou o impacto do ataque, alegando que são necessários “suprimentos equipamentos específicos” para burlar a digital e que a empresa agirá para imediatamente investigar e corrigir o problema “se em algum momento houver uma vulnerabilidade crível”. A Huawei disse que está comprometida com o desenvolvimento de novas tecnologias que aumentem a segurança e a privacidade dos usuários. Altieres Rohr/G1

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Cinco startups que querem democratizar o acesso à educação no Brasil

Conheça quem pode ajudar a fazer a diferença nesse quesito Me Salva! Cinco startups que querem democratizar o acesso à educação no Brasil. Proposta da plataforma ‘Me Salva!’ é complementar o conteúdo de alunos do ensino médio e superior. Tema sensível no País, empreendedores veem na educação uma oportunidade dupla, que é criar um negócio escalável e atingir um grande número de pessoas interessadas em conteúdos didáticos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O objetivo, porém, é um só: ampliar e democratizar oacesso à educação para estudantes de nível médio e superior. Investidores também consideram o setor de educação como um dos mais atrativos para destinar recursos. Um levantamento chamado ‘Lado A e Lado B – Startups’, realizado pelo Sebrae-SP, mostrou que 30% buscam o segmento de educação para realizar investimentos, seguido por tecnologia(30%), saúde (27%), transporte/mobilidade urbana(20%) e serviços financeiros (17%). Observando de perto como empreendedores estão inovando para facilitar o acesso à educação no Brasil, selecionamos cinco startups que estão fazendo a diferença nesse quesito. Veja abaixo: Complementar o conteúdo de alunos do ensino médio e superior. Esse é o objetivo do jovem Miguel Andorffy, de 25 anos. Baseado na sua experiência em transmitir seus conhecimentos em disciplinas que os demais estudantes têm dificuldades, Andorffy criou o Me Salva!, uma plataforma educacional com vídeo-aulas, simulados, exercícios e outros conteúdos para auxiliar alunos. Criada em 2014, a startup já conta com mais de 70 milhões de aulas assistidas e espera atingir este ano 15 milhões de estudantes. Além das aulas de cálculo e matérias fundamentais, já presentes na plataforma, o Me Salva! espera aumentar a galeria com disciplinas específicas de saúde, administração e economia, além de aumentar seu corpo docente de 40 para 60 professores. Passei Direto Cinco startups que querem democratizar o acesso à educação no Brasil. A startup ‘Passei Direto’ compartilha materiais acadêmicos. Compartilhar materiais acadêmicos. Esse é objetivo principal da startup Passei Direto. Fundada em 2012 pelos empreendedores André Simões e Rodrigo Salvador, a plataforma tem um funcionamento bastante simples. O estudante se cadastra primeiro com um e-mail e uma senha. Depois, informa o nome do curso e da universidade em que estuda. A partir daí, o próprio sistema da Passei Direto começa a recomendar grupos de estudos, amigos e materiais acadêmicos. Hoje, a plataforma conta com cerca de cinco milhões de universitários cadastrados, de todas a universidade do País, entre elas estão a Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Estácio e Anhanguera. Stoodi Cinco startups que querem democratizar o acesso à educação no Brasil. A plataforma ‘Stoodi’ é voltada aos alunos do ensino médio e pré-vestibulandos. Assim como o Me Salva!, o objetivo dessa startup também é complementar o conteúdo didático de alunos do ensino médio. Criada em 2013 pelo empreendedor Daniel Liebert, o Stoodi oferece uma plataforma intuitiva e acessível para facilitar a vida dos estudantes, tanto em fase pré-vestibular como também de ensino médio  que precisam de reforço. O conteúdo que a empresa disponibiliza, criado por professores selecionados, pode ser visto a qualquer hora, de qualquer lugar. Isso facilita o acesso do estudante às matérias que mais lhe interessa. O Stoodi já conta com 200 mil usuários cadastrados e 17,5 milhõe de aulas assistidas. VP Concursos Cinco startups que querem democratizar o acesso à educação no Brasil. Startaup ‘VP Concursos’ tem método de consultoria à distância via WhatsApp ou Skype. A estabilidade financeira e profissional do setor público é o objetivo de muitas pessoas que se prestam a realizar concursos públicos. Para ajudar nessa tarefa, o empreendedor e coach profissional Vincenzo Papariello criou uma startup com um método de consultoria à distância via WhatsApp ou Skype. Por meio da VP Concursos, Papariello ajuda concurseiros a se preparar da melhor forma para ser aprovado. O coach vai treinar esse concurseiro sobre o que se deve estudar, como estudar e que livros usar. Servirá como um guia para o caminho das pedras. Por ser a distância, o coaching está disponível a qualquer hora do dia, de acordo com as necessidades do candidato. Além de concursos públicos, a startup também quer ampliar a consultoria para os candidatos à prova da OAB. Árvore de Livros Cinco startups que querem democratizar o acesso à educação no Brasil. A ‘Árvore de Livros’ funciona como um Netflix de livros. Criada em 2013 pelo empreendedor João Leal, a startup tem como objetivo tornar a leitura mais acessível. Funciona como um Netflix de livros — os usuários têm diversos títulos à disposição e podem acessar o conteúdo de qualquer dispositivo. O serviço ainda oferece relatórios para professores. A empresa permite que escolas, bibliotecas e empresas deem acesso a mais de 10 mil e-books aos seus alunos e/ou colaboradores por meio de suas próprias bibliotecas digitais personalizadas. Os leitores podem ler os e-books de qualquer dispositivo, a qualquer hora e sem nenhum limite ou fila de espera. JB

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Carro do Google causa primeiro acidente

Um automóvel não tripulado do Google bateu em um ônibus em Mountain View, California, localidade onde se encontra a sede da empresa de buscas na internet. Não é a primeira vez que ocorre um acidente com um veículo seu, mas, segundo os registros do Departamento de Veículos Motorizados (DMV), é a primeira vez que o gigante de tecnologia admite que a culpa foi de seu carro. Com a batida, ele teve a sua lateral esquerda amassada, mas não houve danos humanos. O ônibus, em que viajavam 15 pessoas, sofreu pequenos estragos. O Google declarou que o carro circulava a uma velocidade inferior a cinco quilômetros por hora e que uma parte do problema foi que havia alguns sacos de areia bloqueando o caminho. Em declaração oficial, a empresa reconhece sua responsabilidade: “Evidentemente temos alguma responsabilidade. Trata-se de um típico mal-entendido que ocorre entre motoristas humanos todos os dias”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] No entanto, o veículo robotizado não estava sendo dirigido no momento por um humano, mas por uma máquina. MAIS INFORMAÇÕES Carro sem motorista do Google já sofreu 11 acidentes em seis anos O futuro segundo o Google: mais robôs e menos carros Google fabricará carros sem motorista O carro estava tentando desviar dos sacos de areia quando o ônibus começou a contornar uma giratória podendo optar por três pistas alternativas. Trata-se, mais especificamente, do Caminho Real, uma estrada que une as primeiras missões existentes na Califórnia. O Google afirma também que um homem que estava a bordo do carro não assumiu o controle da situação porque confiou na inteligência artificial. No relato feito pelo Google, a explicação é de que o seu carro considerou que nada aconteceria com a aproximação do ônibus: “Depois de se colocar na pista da direita e fazer um movimento para desviar dos sacos de areia, o carro deu a virada e captou a chegada do ônibus que se aproximava. Mas considerou que não o atingiria, pois vinha mais atrás. Nosso motorista de testes, que estava dentro do carro, percebeu que o ônibus estava chegando, viu-o pelo retrovisor, mas imaginou que o seu motorista iria reduzir a velocidade. O que provocou o acidente foi que as duas partes consideraram que a outra cederia espaço na mesma pista”. Com isso, o Google expõe um dos fatores mais complexos no que diz respeito à condução não tripulada de um veículo: a negociação. Desde 2009, quando começaram a transitar pelo campus do Google, esses veículos autônomos se envolveram em várias ocorrências –um total de 341, segundo a informação mais recente da empresa. Em 13 ocasiões, um acidente foi evitado graças à pessoa que estava dentro e que assumiu o volante. Esta foi a primeira vez em que se confiou na autonomia e em que ocorreu um acidente. “Evidentemente temos alguma responsabilidade. Trata-se de um típico mal-entendido que ocorre entre seres humanos todos os dias” Brad Templeton, especialista naquilo que ele próprio chama de robo-cars, automóveis automatizados, primeira pessoa que assessorou o Google para na criação desta área, avalia que este caso significa uma boa notícia no sentido da evolução desse tipo de veículo. “É o primeiro golpe sofrido dessa maneira. Em todos os anteriores, o erro havia sido nitidamente do motorista humano”, conta ao EL PAÍS. “Acabo de chegar da Índia, e só penso nisso. Entre outras coisas, porque ali todo mundo descumpre as normas. Lá é muito mais caótico do que na Califórnia”, afirma. “Em muitos casos, criamos as nossas próprias regras, como, por exemplo, quando dividimos uma mesma pista. Vamos aprender muita coisa sobre o comportamento humano, sobre negociações e normas não escritas”, acrescenta. El País

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Com robôs, escritório atua em mais de 360 mil processos com 420 advogados

Para que 420 advogados deem conta de 360 mil processos, é preciso, matematicamente, que cada profissional cuide de 857 ações ao mesmo tempo. A conta dessa equação só fecha graças a um único fator: tecnologia. Por Maurício Cardoso e Marcos de Vasconcellos/Consultor Jurídico Foi com ela que o JBM Advogados, em um ano, cortou pela metade o número de profissionais da banca e, ainda assim, aumentou a quantidade de processos do escritório. Enquanto o processo judicial eletrônico ainda é motivo de relutância no Judiciário e na comunidade jurídica, a banca tem “robôs” tocando partes dos processos no lugar de humanos. O advogado só entra para tomar decisões estritamente jurídicas, não mais para atuar na rotina burocrática.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “Hoje em dia, 70% do trabalho que um advogado faz não é privativo da advocacia”, diz Renato Mandalitti, um dos sócios. Tarefas como localizar processo no sistema do tribunal, fazer download de petição inicial, conferir prazos ou calcular custas, por exemplo, não têm nada de jurídico na visão dele. Atualmente, o escritório, que fica em Bauru, cidade paulista de 350 mil habitantes a 330 quilômetros da capital, tem 35 procedimentos automatizados — ou robôs. Cabe aos softwares, por exemplo, fazer o recebimento e o cadastro de novas ações, juntar petições aos processos, elaborar as guias para pagamento de custas e enviá-las aos clientes — e conferir se o pagamento foi feito. Copia e cola inteligente Além disso, de acordo com o tipo de matéria que o processo discute, existe o robô que foi apelidado de “clicador”. Ele é usado para casos repetitivos, em que a defesa costuma ser muito semelhante. Imagine um caso clássico de pedido de indenização de um cliente que ficou mais de 30 minutos na fila de um banco. Substituindo o “copia e cola” das petições, ao identificar o cadastro (feito por outro robô), o programa já monta uma defesa, preenchendo espaços com os dados daquele processo específico, com os argumentos de defesa que o escritório usa. Cabe ao advogado simplesmente clicar nos trechos que serão aproveitadas na peça em questão e dar o “ok”, gerando uma assinatura e enviando a peça ao sistema. O processo pode assustar e induzir à ideia de que a máquina está dominando o homem e que o advogado passar a ser figura dispensável. Porém, a noção disseminada entre os dirigentes do escritório é que o advogado passou a agir apenas onde é exigido saber de Direito. Ou seja, o advogado concentra-se em exercitar e aplicar seu conhecimento jurídico uma vez que fica livre de tarefas meramente mecânicas ou burocráticas. Ainda assim, para dar conta do volume de trabalho, exerce essa função dentro de uma espécie de linha de produção. Esteira de produção Dentro do cadeia produtiva criada pela banca, nenhum cliente é exclusivo de nenhum advogado e vice-versa — menos ainda, cada processo. Não é exagero dizer que, as esteiras de produção, velhas conhecidas da indústria, chegaram à advocacia. A divisão de tarefas obedece às fases do processo, como o recebimento da ação, contestação, execução ou recolhimento de custos, por exemplo. Traçando fluxogramas da chegada de uma nova ação até o seu encerramento, o trabalho é dividido em fileiras de mesas, cada uma com um gerente e onde os advogados trabalham por demanda. O modelo funciona desde 2013 Assim, uma fileira de 20 advogados fica responsável, por exemplo, por acompanhar a execução de processos. Conforme as execuções vão sendo cadastradas por robôs, as ações passam para esta esteira. O gerente da esteira seleciona quais advogados estão disponíveis naquele dia. Os advogados, por sua vez, recebem direto em seu computador a ação na qual precisam trabalhar. Assim que encerram aquela tarefa, clicam para enviá-la ao sistema e já veem, automaticamente, outra chegar. Para não perder o foco no cliente, como pregam os manuais, o método de trabalho do JBM conta ainda com um advogado chamado “focal”, a quem cabe manter contato direto com os bancos, empresas de energia e outras companhias que contratam a banca para gerenciar suas carteiras de processos. São processadas por dia mais de 1,8 mil citações a clientes do escritório, cerca de 200 atas de audiências e mais de 100 mensagens de clientes. Muitas são as intimações que chegam direto às empresas. A transformação do JBM começou quando os sócios José Edgar Bueno e Renato Mandaliti notaram que investiam muito em tecnologia e BackOffice, para atender seus clientes e viram nisso uma oportunidade. Dividiram de vez: a parte do trabalho que exigia advogados continuou sendo JBM. A parte de tecnologia foi para uma nova empresa, chamada Finch. Hoje, o JBM paga à Finch Serviços para usar seus softwares e serviços. A empresa, por sua vez, passou a vender os mesmos serviços para departamentos jurídicos e escritórios de advocacia. A companhia contabiliza 34 clientes. Novo e velho A tecnologia está tão entranhada na estrutura do JBM que um termo é frequentemente repetido por advogados do escritório: “advocacia antiga”. É assim que os profissionais da banca se referem ao modus operandi da maioria dos escritórios, em que o advogado é responsável por um processo do começo ao fim. O uso da expressão, entretanto, é repreendido e desencorajado pelos sócios. Isso porque antigo e moderno convivem lado a lado nas organizações comandadas por eles. O mesmo prédio que abriga o JBM, que seria “o escritório do futuro”, também hospeda o Madaliti Advogados, fundada em 1997 e mais adequada ao que se pode chamar de “firma tradicional”. Enquanto o primeiro é especializado em ações de massa, que se repetem aos milhares, o segundo é quase uma butique, com atuações em Direito Empresarial, Administrativo, Tributário e Trabalhista. Nessa altura de desenvolvimento, a tecnologia é muito mais adequada para ser empregado em uma firma que lida preferencialmente com ações repetitivas. Mas com o tempo, preveem José Edgar Bueno e Renato Mandaliti, ela trará vantagens também para todo tipo de escritório e para o Judiciário em si. Veja bem As mudanças são vistas com ressalvas por advogados de bancas mais tradicionais. Sócio do Araújo e Policastro, o advogado Décio Policastro diz que, mesmo que parte do trabalho seja executado por máquinas, o advogado “não é

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Quais os telefones que não contarão mais com WhatsApp?

O aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp anunciou que deixará de funcionar em uma série de sistemas operacionais, incluindo Blackberry 10, Nokia Symbian S60 e Windows Phone 7.1 O WhatsApp quer agora priorizar sistemas operacionais mais populares Image copyright AFP A companhia indicou que a decisão ocorre por estratégia de priorizar “as plataformas de celular que a grande maioria das pessoas usa”. Leia também: Dez truques para usar melhor o WhatsApp O serviço, que pertence ao Facebook, já não estará disponível nesses sistemas a partir de dezembro de 2016. A maior parte dos sistemas operacionais que perderão o WhatsApp já não são instalados em novos aparelhos nem atualizados por suas companhias. A exceção é o BlackBerry 10, lançado em janeiro de 2013. O ’10’ continua A Blackberry lançou o Blackberry 10 em janeiro de 2013 A BlackBerry anunciou inclusive que planeja para o final do ano uma versão nova do sistema, a 10.3.4, com mais dispositivos de segurança. Esse sistema, contudo, representa uma fatia menor do que 1% do mercado. Leia também: Prisão de executivo do Facebook teve base em lei de ‘organização criminosa’ Quando a empresa lançou seu smartphone com sistema Android especulou-se que o BlackBerry 10 entraria no ostracismo. Mas a companhia foi clara: “Não abandonaremos nossos clientes leais que contribuíram para nosso sucesso”. Relação A lista completa dos sistemas que o WhatsApp abandonará é a seguinte: Android 2.1 e Android 2.2 BlackBerry OS 7 e todos os anteriores a esse modelo Nokia Symbian S6 Windows Phone 7.1 “Ainda que esses telefones celulares tenham sido parte importante de nossa história, não oferecem capacidades que precisamos que expandir as facetas de nosso aplicativo no futuro”, indicou o WhatsApp em um blog. O serviço de mensagens instantâneas informou ainda que quando começou a funcionar, em 2009, “aproximadamente 70% dos smartphones que eram vendidos à época tinham sistemas operacionais da BlackBerry e da Nokia”. Hoje, no entanto, os sistemas oferecidos pelo Google, Apple e Microsoft representam 99,5% das vendas. BBC

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Juiz de Nova York dá razão à Apple em caso de desbloqueio de iPhones

Não é o caso de San Bernardino, mas um precedente que chega no momento mais oportuno. Um juiz de Nova York decidiu que a Apple não deve desbloquear um iPhone em um caso de narcotráfico. O processo aberto em um tribunal do Brooklyn em outubro cria um importante precedente para a Apple no caso do celular do tiroteio de San Bernardino. O juiz James Orenstein sustenta que os motivos da procuradoria não são suficientes para forçar a Apple a quebrar a chave de segurança do celular. “Depois de receber os fatos e os argumentos das partes, concluo que nenhum desses fatores justifica impor à Apple a obrigação de dar assistência à investigação do Governo contra sua vontade. Por isso, nego a moção”, declara em um documento de mais de 50 páginas. MAIS INFORMAÇÕES Apple nega ao FBI acesso ao Iphone do atirador de San Bernardino Apple apoia que comissão de especialistas estude limites para criptografia Bill Gates incentiva Apple a colaborar com o FBI em casos de terrorismo Jung Feng, o réu e dono do iPhone, é acusado, junto a outras quatro pessoas, de traficar anfetaminas. Desta vez não se trata de um iPhone 5C, mas de um 5S. Como no caso de San Bernardino, as autoridades foram incapazes de extrair informação do terminal. Os agentes da Agência Americana Antidrogas (DEA) pediram a colaboração do juiz para que a Apple ajudasse no trabalho. Orenstein acredita que a ordem “não se ajusta aos usos e princípios da lei”.[ad name=”Retangulos – Direita”] Em sua opinião, a Apple não é responsável por seus aparelhos serem usados para vender drogas. O veredito se baseia na Lei de Mandatos Judiciais, que remonta a 1789. O juiz aponta que a Apple já colaborou em 70 casos com as autoridades federais, mas que é competência do juiz autorizar sua colaboração. A Apple, por meio de teleconferência com um executivo da empresa, reconheceu que o precedente beneficia a empresa. Juiz opina que Apple não é responsável por seus aparelhos serem usados para vender drogas O Departamento de Justiça se pronunciou a respeito em um comunicado: “Estamos muito decepcionados com a decisão do magistrado, pretendemos falar com ele nos próximos dias. Queremos deixar claro que a Apple consentiu em colaborar para fornecer os dados do celular, como aconteceu tantas outras vezes nas mesmas circunstâncias. Esse telefone (de San Bernardino) pode ter provas que nos ajudarão na investigação do crime. Vamos continuar com o processo para tentar consegui-las”. Nesta terça-feira, o advogado da Apple fará sua primeira vista ao Senado. Bruce Sewell, vice-presidente encarregado dos assuntos jurídicos da empresa, planeja apoiar-se na defesa dos direitos individuais. O diretor compartilhou com a imprensa o rascunho de seu pronunciamento inicial. Além de expressar solidariedade com as famílias das vítimas do tiroteio, declaram que não têm simpatia alguma pelos terroristas. “Temos o maior respeito pela defesa da lei, compartilhamos seu objetivo por um mundo mais seguro. Temos uma equipe inteiramente dedicada a isso que colaborou com o FBI assim que nos chamaram. Demos toda a informação. Inclusive fomos mais adiante colocando à disposição vários engenheiros para aconselhar com diferentes opções”, revela. Ao mesmo tempo, mantém a posição de não criar um sistema operacional modificado: “Criar esse software não só afetaria o iPhone, diminuindo a segurança de todos eles”. Continua nessa mesma linha: “Os hackers e criminosos poderiam usar o código para violar nossa privacidade e segurança pessoal. Abriria um precedente perigoso de violação da privacidade e da segurança dos cidadãos”. El País

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Tecnologia: WhatsApp ganha suporte para o envio de documentos

WhatsApp: app ganhou suporte ao envio de arquvios em PDF O aplicativo de mensagens WhatsAppganhou suporte para o envio de documentos em sua última atualização. Agora, é possível mandar arquivos no formato PDF para os amigos. Textos do Word, planilhas do Excel ou apresentações do PowerPoint ainda não podem ser compartilhadas no aplicativo. A novidade foi anunciada há algum tempo, mas começa a chegar aos usuários nesta semana. O recurso pode ser útil para usuários corporativos – e WhatsApp já declarou seu interesse em ser usado em empresas, mediante assinatura do serviço.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Para enviar um documento no WhatsApp, basta clicar no ícone de anexos, ao lado do botão de chamadas de voz. Lá, você verá que ainda existem seis opções e a primeira é chamada Documentos. Os ícones para envio de foto e vídeo foram unificados na galeria. Outra mudança no aplicativo do WhatsApp com essa atualização é o visual da página perfil de um contato ou grupo. O status e o número de telefone passam a aparecer juntos. Para ver o status de alguém, é preciso selecionar o item – deixando assim menos visível o recurso que deu vida ao WhatsApp. Quem quiser usar os novos recursos do app em um smartphone com sistema Android pode se inscrever gratuitamente no programa de testes da empresa. As novidades devem chegar a todos os usuários nas próximas semanas. Lucas Agrela/EXAME.com 

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