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Senado. Excesso de senadores e diretores

Brasil: da série “O tamanho do buraco”! A lama que verte dos atapetados salões do senado seve para comprovar que aquela casa legislativa padece de excesso. De senadores e de escândalos. Os 81 senadores, por prática e/ou omissão, “trabalham” — como dizem os comentaristas de futebol achando-se eruditos —, denodadamente, para a avacalhação, que as vacas não se ofendam, completa do poder legislativo. É inacreditável que apenas 81 criaturas consigam produzir, e o produzir aqui é pejorativo, tal quantidade de malfeitorias. Você aí, que dá um duro danado pra fazer jus a seu salário, saiba que o seu, o meu, o nosso sofrido dinheirinho sustenta entre outros parasitas, 181 diretores do senado. Isso mesmo. Alguém me explique, ou tente, que diabos fazem, ou pra que servem, 181 diretores no senado desta pobre e aviltada república? Se pensavas que eram 181 indispensáveis servidores, ledo engano. Entre outros importantíssimos cargos pagamos as hilárias diretorias de: * Diretoria de Acompanhamento da Opinião Pública; * Diretoria de Coordenação de Inativos; * Diretoria de Rádio em Frequência de Ondas Curtas; * Diretoria de Anais; * Diretoria de Contratação Indireta. Diretoria de Anais? Maravilha!!! Como as maiores corporações mundiais conseguem existir sem ter diretorias tão importantes? Que será o Diretor de Coordenação de Inativos da Microsoft? As diretorias são ocupadas por funcionários do senado que, além do salário, recebem uma gratificação pelo “enorme e estafante” trabalho de serem diretores de coisa alguma. Argh! Ps. Os Estados Unidos da Améria, aquele miserável país do norte situado acima do Rio Grande, tem somente 2 senadores por estado. Aqui, na taba dos Tupiniquins, são inúteis 3 criaturas por estado. Argh! Novamente!

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José Agripino e Jarbas Vasconcelos; os paladinos da ética

Encontro amigo O senador Jarbas Vasconcelos (PE) esteve em São Paulo a pretexto de conversar com o governador José Serra, mas na verdade foi encontrar Orestes Quércia, certamente seu colega da bancada ética do PMDB. Necas de pitibiriba O senador José Agripino (DEM-RN) não obrigará os funcionários do seu gabinete a devolver o que receberam a título de horas extras no recesso. Acha que os agraciados efetivamente trabalharam e merecem a grana. coluna Claudio Humberto

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Senado e os inocentes

Brasil: da série “perguntar não ofende”! No Ceará tem um programa de TV que aborda o noticiário o policial. Em UM dos quadros do programa o repórter entrevista as pessoas detidas nas delegacias, acusadas de ilícitos diversos. Anos seguidos, nunca, o repórter Eli Aguiar, conseguiu que um só acusado se declarasse culpado ou reconhecesse saber de alguma coisa. O quadro passou a ser conhecido como “Os Inocentes“. Assim também está o Congresso Nacional. Ninguém sabia de nada que estava acontecendo com as verbas indenizatórias, aviões, mansões e castelos ocultos, além, de nepotismos os mais amplos e diversos. No Senado, “renovado” pelo inacreditável, inefável e neo paladino da honestidade e da transparência – argh!, que palavrinha mais indigesta –  José Sarney, 81 “inocentes” senadores, nas entrevistas, se mostram surpresos com as mais rastaqueras evidências de ilícitos. Quer dizer, caras pálidas, que nenhuma de suas (deles) excelências, não tinha a menor desconfiança nem conhecimento do que estava acontecendo? Senadores com anos de mandatos sucessivos, não sabiam que existem 130, isso mesmo, CENTRO E TRINTA DIRETORES!!!, dirigindo o que meu Deus?, e vejo no jornal da TV, iracundos e virginais senadores Arthur Virgílio e Álvaro Dias, exigindo que essas mazelas sejam corrigidas. Em que planeta habitam Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, o sonífero Suplicy…? Aguardo que o dedo acusador mais rápido do senado, o bufo senador Mão Santa, se manifeste com a peripatética verborragia de quem foi casado pela Justiça Eleitoral do cargo de governador da sempre valente terra da Guerra dos Jenipapo, cujos bravos combatentes — batalha memorável, fundamental para a independência do Brasil travada em 13 de março de 1823, na qual os piauiense venceram as tropas portuguesas — nomeie todos os pares de seu (dele) partido, envolvidos em mais esse escândalo. E o que dizer do rotundo senador piauiense Heráclito Fortes, agora 1º secretário da mesa diretora, solicitando a lista de todos os parentes de funcionários contratados como terceirizados? Sua (dele) ex-celência, não sabia de nada? Ah!, a pureza dos inocentes parlamentares. Realmente são uns “inocentes”!

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Senador cobra transparência nas multas do Senado

Senado: Cristovam cobra transparência Ao comentar as denúncias sobre as irregularidades no Senado, como o pagamento ilegal de horas extras e a sonegação de impostos envolvendo diretores da Casa, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que o Congresso tornou-se “uma caixa preta de poder irrelevante”. Para ele, os fatos devem ser investigados e analisados “o mais rápido possível” para que se consiga evitar uma “completa desmoralização da Casa”. Senador, a volta dos trabalhos na Casa foi marcada por novos escândalos envolvendo servidores públicos. Os fatos merecem investigação? Tudo deve ser investigado. O caso do pagamento ilegal das horas extras, as denúncias contra o ex-diretor-geral Agaciel Maia e também o novo caso que tomamos conhecimento hoje pelos jornais, sobre o diretor que utilizava indevidamente o apartamento funcional. Temos feito coisa errada mesmo. E essas coisas complicam a imagem do Senado Federal. Hoje somos espelho de um poder irrelevante. O Brasil é administrado por um lado pelas Medidas Provisórias e por outro lado pelas decisões judiciais. E o Senado? Acontece que ficamos desmoralizados pelos erros e pela omissão que a gente aparenta sobre vários casos. Precisamos repensar o nosso papel. Agimos como uma “grande caixa preta”. Falta transparência ao Senado Federal? Falta sim. Mas o problema que não é só no Senado, mas em todos os poderes do Brasil. Eu não acho que a Justiça tenha muita transparência. Ela está ausente em todo o poder brasileiro. Antigamente o político conseguia se esconder. Agora, com a evolução dos meios de comunicação, não dá mais. Se você não é transparente, em um mundo que está em total transparência, dá nisso; na completa desmoralização. Não podemos nos fechar e virar as costas para a opinião pública. Porque hoje ela está presente, ela se manifesta pela mídia. O Congresso Nacional precisa repensar como Congresso. Precisa agir como Congresso e precisa deixar de fazer as besteiras que tem feito. coluna Claudio Humberto

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Sarney quer investigação da espionagem

Sei não. Sarney querendo que lá o que for, sendo investigado. Hummm… Estranho. Como costuma dizer Zé Bêdêu, o derradeiro abestado crédulo da Praça do Ferreira em Fortaleza, aí tem! Sarney quer PF investigando ‘espionagem’ pois considerou a denúncia muito grave. O presidente do Senado, José Sarney, decidiu encaminhar solicitação ao ministro Tarso Genro (Justiça) para que a Polícia Federal seja designada para investigar a denúncia do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) de que sua vida estaria sendo “espionada” por uma conhecida empresa de investigações, a Krolll Associates. Sarney considerou a denúncia muito grave e também resolveu designar representantes do próprio Senado e do Ministério Público Federal para acompanhar as investigaões da PF. Jarbas contou à revista Veja que um detetive particular do Recife teria dito a ele que recusara um serviço proposto pela Kroll, no sentido de investigar sua vida. Jarbas prometeu levar o assunto ao plenário do Senado na próxima terça-feira (10). O senador pernambucano ganhou as manchetes desde quando decidiu repentinamente acusar de irregularidades próceres do seu próprio partido, como Sarney e o líder da bancada no Senado, Renan Calheiros.

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Collor. “Aquilo” de volta à pocilga

Brasil: da série “só dói quando eu rio” Será o tempo o senhor da razão? Ou da insensatez. De grão em grão, o marajá das Alagoas recupera espaço no bordel brasiliense, cujas “madames” não sentem o menor constrangimento em chafurdar no esgoto de suas (deles) convicções. Mais que nunca, a quadrilha de Carlos Drummond de Andrade se materializa, não no amor de Pedro mas, sim, na indecência do leilão das almas vendidas. Entre galináceos e guabirus, Rui Barbosa enrubesce a erma aposta no plenário do Senado. É preciso que tudo mude para que tudo continue como está. O editor ‘Senhor da razão’, o tempo impõe retorno de Collor De tempos em tempos, o pensamento humano é submetido a reviravoltas insondáveis. Idéias e certezas do passado viram, de uma hora pra outra, lixo irreciclável. Copérnico, por exemplo, esmigalhou a auto-estima da humanidade ao revelar que a Terra não é o centro do cosmo. Ao pendurar o macaco na árvore genealógica do homem, Darwin não contribuiu para a restaurar-lhe o amor próprio. Na política brasileira, os petistas costumavam alegar que seus antepassados não descendiam dos chimpanzés. Eram adotados. A ascenção de Lula, porém, nivelou o petismo ao resto dos mortais. Ao menos no que diz respeito às perversões. Assim é que, quando Renan Calheiros se encontrava com a guilhotina na jugular, o PT, à frente Ideli Salvatti, empenhou-se em salvá-lo. Salvou uma, duas vezes. Agora, em franco desafio a Copérnico, um Renan redivivo converte-se em centro do cosmo. No Senado, Renan faz. Ali, Renan acontece. Nesta quarta (4), Renan refez Fernando Collor, um desafeto do ex-PT. Converteu-o em presidente da comissão de Infraestrutura, derrotando Ideli. Por um desses caprichos do destino, Ideli e Collor estavam “separados”, na mesa da comissão, apenas pelos fios do bigode de Aloizio Mercadante. O mesmo Mercadante que, em passado nem tão remoto, atuara como torquemada na CPI que levara Collor ao impechment de 1992. Numa evidência de que volta em grande estilo, Collor rendeu, à sua maneira, homenagens a Ideli. Disse nutrir por ela “o maior respeito”. Afirmou que considera a senadora petista uma personagem agregadora. Uma “senadora que congrega, reúne, cisca para dentro”. A imagem aviária deixou Mercadante abespinhado. Exigiu retratação. Foi atendido. Collor retirou a expressão. O que não modificou o resultado final. Agora integrado ao consórcio que dá suporte congressual a Lula, o ex-amigo íntimo, muito íntimo, intimíssimo de PC Farias prevaleceu sobre Ideli por 13 votos contra dez. Brasília vive uma dessas crises de autoconhecimento que costumam convulsionar a mente humana. O ex-PT, por exemplo, procura desesperadamente as idéias do passado. Porta-se como um cachorro sem faro. Sob Lula, teve de esconder o osso. Mas esqueceu onde. Lula Marques/Folha

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Collor chama Ideli Salvatti de galinha

Você aí, cidadão brasileiro, que está preocupado em dar uma boa educação pro seu filhos e ensinar boas maneiras, saiba que seus problemas acabaram. Para tal, não precisa contratar caros professores, pagar mensalidades estratosféricas em escolas particulares ou fazê-los decorar o Almanaque do Capivarol. Basta sintonizar a TV Senado. Agora mesmo, durante debates acalorados pela presidência da Comi$$ão de Infra Estrutura, suas (deles) ex-celências proporcionaram uma aula de, como diria Machado de Assis, lanheza, bons modos e tratamento cerimonioso. Vejam só como inefável senador Fernando Collor (argh!, argh! e argh!) um dos candidato$ a presidente da referida comi$$ão, dirigindo-se ao plenário, “elogiou” a senadora petralha Ideli Salvatti: … “o PTB reconhece que a senadora Ideli Salvatti é uma pessoa que ‘Cisca Pra dentro’. Uáu! Zé Bêdêu, o derradeiro abestado crédulo da Praça do Ferreira, em Fortaleza, opinou, com a delicadeza de um elefante em loja de louças: “quem cisca pra dentro é galinha”!

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Palácios. Surge mais um no Senado

Brasil: da série “O Tamanho do Buraco”! A corrupção no Brasil, além de endêmica, é absolutamente democrática. Não faz a menor distinção de indivíduos, cargos, salários, posições, poder, partidos, mandatos, raças e credos. Não há um só dia que não brotem dos subterrâneos do Congresso Nacional, notícias desabonadoras. Depois do horroroso, brega e indecente palácio do depufede Edmar Moreira —  lembre-se, sua (dele) ex-celência foi designado pelos pares, ou cúmplices?, como guardião da moralidade parlamentar—, agora é um funcionário do senado, vassalo subserviente de José Sarney, que surge como proprietário de uma nababesca mansão em Brasília. Nunca o título de “Ilha da Fantasia” alcunhou tão bem uma cidade. Congresso brasileiro não dá bola para a crise Demissões, redução da atividade econômica, aperto no crédito, aumento da incerteza. Nada disso parece incomodar o Congresso Nacional. No Senado, o presidente da casa, senador José Sarney, criou uma comissão de notáveis para acompanhar a crise. Compõem a comissão os senadores Francisco Dornelles (PP-RJ), Aloizio Mercadante (PT-SP), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Pedro Simon (PMDB-RS) e Marco Maciel (DEM-PE). Não se tem notícia de que a comissão já se tenha reunido. As comissões permanentes ainda não conseguiram se reunir, porque as excelências continuam se engalfinhando para saber quem vai ocupar a presidência de qual comissão. Durante a campanha para eleger José Sarney, seu principal cabo eleitoral, o senador Renan Calheiros, andou fazendo overbooking: prometeu a mesma comissão para três ou quatro senadores. Resultado: o Senado ainda não votou coisa nenhuma, porque não se consegue definir a composição das comissões. Para complicar as coisas, semana passada apareceu mais um palácio, desta vez um palacete. O diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, protegido de José Sarney, é proprietário de uma mansão em Brasília, que não está no nome dele e não foi declarada à Receita Federal. Segundo o próprio informou, a mansão está em nome do irmão. Como o irmão não se sente proprietário, também não declarou nada à Receita. Prático, não? Tudo isto é muito importante e precisa ser investigado, mas corremos o risco de perder o foco. Há uma pesada agenda econômica no Congresso, que não consegue avançar. E, no entanto, poderia ajudar o país a atravessar os piores momentos da crise. A reforma do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, por exemplo, poderia acelerar os processos de aquisições e fusões de empresas. Aprovada na Câmara, espera para ser votada no Senado. Igualmente, o cadastro positivo de crédito, que poderia agilizar a queda dos spreads bancários, foi aprovado na Câmara e dorme no Senado. O controle de gastos com o funcionalismo, que limitaria as despesas do governo federal com servidores, estacionou na Câmara em 2007. E de lá não sai. Já a definição de regras para a terceirização, que poderia flexibilizar a contratação de serviços e aumentar a proteção dos funcionários terceirizados, só chegou na Câmara no final de 2008. A lei geral das agências reguladoras, que garantiria maior segurança aos investimentos privados em áreas sob fiscalização dessas agências, chegou à Câmara em 2005. E dorme em alguma gaveta, porque não há consenso a respeito do papel das agências. E o país prossegue sem marco regulatório em vários setores. A lei do gás, que permite a construção de novos gasodutos em regime de concessão, sofreu forte oposição da Petrobrás, mas foi finalmente aprovada no Senado. Como os senadores alteraram o texto, o projeto voltou para a Câmara para uma segunda votação. A definição de licenças ambientais, que distribui as responsabilidades de União, estados e municípios na fiscalização e concessão de licenças ambientais, é outra fonte de polêmica. O projeto está parado na Câmara desde 2003. Finalmente, o novo marco regulatório para o pré-sal continua em discussão no Executivo. Não tem nem data para seguir para o Congresso. E no fim de semana a imprensa publicou preocupações de vários executivos do setor sobre o atraso do governo brasileiro. Como há quase 100% de certeza da existência de uma camada de pré-sal semelhante à brasileira na costa da África, as principais empresas internacionais já começam a explorar o litoral da Namíbia, por exemplo. Mas os parlamentares continuam achando que o mais importante é avançar sobre o cofre de Furnas, disputar a presidência da comissão tal, ou mesmo criticar o presidente da República por uma eventual campanha eleitoral fora de época. E nós, pagando… do blog da Lúcia Hippolito

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