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Yeats – Poesia – 14/08/23

Boa noite. O prazer do difícil Yeats ¹ O prazer do difícil tem secado A seiva em minhas veias.A alegria Espontânea se foi. O fogo esfria no coração. Algo mantém cerceado Meu potro, como se o divino passo Já não lembrasse o Olimpo, a asa, o espaço, Sob o chicote, trêmulo, prostrado, E carregasse pedras. Diabos levem As peças de teatro que se escrevem Com cinqüenta montagens e cenários, O mundo de patifes e de otários, E a guerra cotidiana com seu gado, Afazer de teatro, afã de gente, Juro que antes que a aurora se apresente Eu descubro a cancela e abro o cadeado. Tradução: Augusto de Campos ¹ William Butler Yeats * Dublin, Irlanda – 13 de Junho de 1865 + Menton, França – 28 de Janeiro de 1939

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Como irlandês que largou Harvard se tornou o bilionário mais jovem do mundo

John Collison tornou-se o jovem mais rico do mundo depois que lançou sua empresa Stripe  Foto: Divulgação/Stripe John Collison não fica totalmente à vontade quando fala de sua fama: com apenas 27 anos, ele é o bilionário mais jovem do mundo, se considerarmos aqueles que construíram suas fortunas – e não as herdaram, por exemplo. Por outro lado, aparenta ter qualidades comuns a empreendedores e líderes de negócios lucrativos: é confiante e ótimo comunicador. Ele fica encabulado quando é questionado sobre o tamanho de sua fortuna. “As pessoas sempre me perguntam sobre isso, e eu acho que elas esperam uma resposta interessante. Mas eu não tenho o que responder para elas”, diz o irlandês. “As pessoas perguntam: ‘como sua vida mudou?’, e esperam um novo hobby excêntrico, como uma coleção de ovos de ouro ou corridas de iate”, acrescenta – o empresário gosta de correr em seu tempo livre. John é cofundador de uma empresa de software chamada Stripe, que tem sede em San Francisco e talvez seja desconhecida para a maioria das pessoas. Ele montou e agora administra a empresa com seu irmão mais velho, Patrick Collison, de 29 anos, o terceiro bilionário mais jovem do mundo – a segunda colocação pertence a Evan Spiegel, de 27 anos, cofundador da rede social Snapchat. Fundada em 2011, a Stripe não é muito conhecida porque não vende nada que possa ser comprada por consumidores “normais”. A empresa produz softwares que facilitam sistemas de pagamento online para empresas e sites em todo o mundo. A empresa Apple, uma das maiores do setor de tecnologia, usa o software da Stripe Com mais de 100 mil clientes, a companhia anunciou uma nova rodada de financiamento, sendo avaliada em US$ 9 bilhões – R$ 29,3 bilhões. Segundo a revista Forbes, cada um dos irmãos tem uma fortuna estimada em US$ 1,1 bilhão – cerca de R$ 3,5 bilhões. É um valor considerável para uma dupla que começou a programar ainda na adolescência e que, mais tarde, abandonou a universidade. Do campo ao Vale do Silício Os irmãos cresceram em Country Tipperary, uma pequena vila rural no oeste da Irlanda. Depois de terminar o ensino médio, os dois escolheram universidades americanas para estudar: em 2007, Patrick começou matemática no tradicional Massachusetts Institute of Technology (o famoso MIT) e, dois anos depois, John foi aceito na respeitada Universidade Harvard. “Obviamente foi mais fácil para mim porque Patrick já tinha conseguido. Nós até consideramos estudar no Reino Unido, mas queríamos um lugar mais longe. Éramos estudiosos, e entrar em uma universidade de ponta nos Estados Unidos era tentador”, diz John. Mas antes mesmo de ele começar os estudos em Harvard, ambos já haviam se tornado milionários graças ao primeiro negócio da dupla, uma companhia de software que ajudou empresas e consumidores a fazerem negócios mais facilmente no site de vendas eBay. John (à esquerda) e seu irmão Patrick ficaram ricos depois de abandonar a faculdade e lanças projetos próprios Foto: Divulgação/Stripe Em 2008, um ano depois de ter sido criada, a Auctomatic foi vendida por US$ 5 milhões (R$ 16,3 milhões, em valores atualizados). Depois do negócio, os irmãos voltaram sua atenção para a Stripe, e continuaram a trabalhar juntos quando John começou a estudar em Harvard. Os dois acabaram desistindo da universidade para a lançar a empresa no Vale do Silício, região que concentra companhias de tecnologia na Califórnia. “Você pode imaginar como é árduo começar um negócio na internet. Criar um produto que as pessoas querem de fato comprar, e fazer com que elas ouçam falar (da empresa), são coisas difíceis. Fazer dinheiro na internet pode ser extremamente difícil”, diz John. “Eu lembro de perguntar para o Patrick ‘como pode ser tão difícil? Será que devemos continuar tentando?’” Eles continuaram desenvolvendo um software que permitisse a empresas de todos os tamanhos receberem pagamentos de forma mais fácil, além de executar outras tarefas em seus sites, como armazenar dados de clientes e oferecer sistemas de segurança. Apesar de ter vários concorrentes, a Stripe viu seus usuários crescerem rapidamente, o que garantiu financiamento e apoio de pesos-pesados do setor, como o chefe da Tesla, Elon Musk, e o fundador do Paypal, Peter Thiel. Simples e lucrativo O modelo de negócios é relativamente simples: a companhia cobra um percentual por transação processada pelo seu software. No Reino Unido, o índice é de 1,4% por transação. Embora a Stripe não revela detalhes de sua receita anual, o valor da empresa (R$ 29 bilhões) sugere tratar-se de um negócio lucrativo. “Apenas 5% dos gastos dos consumidores ocorrem na internet, nós queremos aumentar isso”, diz John. Elon Musk, dono da empresa Tesla, é um dos investidores da Stripe Direito de imagemGETTY IMAGES “Nós acompanhamos o crescimento da economia na internet. Enquanto ela crescer, a Stripe vai continuar crescendo. Não sei o que você acha, mas acredito que é um negócio seguro para se apostar”, brinca. A Stripe tem hoje 750 funcionários, incluindo 500 em San Francisco e 150 em lugares como Dublin, Londres, Paris e Berlim. O jornalista Martin Veitch, editor de tecnologia do site IDG Connect, afirma não ser surpresa que a companhia esteja recebendo tamanha atenção, mas que seu modelo de negócios é bastante “novo”. “Qualquer empresa com potencial de ser grande na internet vai gerar interesse, e é isso que os irmãos Collison estão fazendo com os pagamentos online”, diz. “Mas é um mercado competitivo. Claro que o valor da Stripes gera inveja, mas ainda é cedo para avaliar (se o negócio fará mais sucesso)”, explica. John, que tem o título de presidente da empresa, diz que gasta mais tempo com assuntos externos como vendas e parcerias, enquanto Patrick se concentra nas questões internas, como a engenharia. Os irmãos ainda dividem um apartamento em San Francisco. Mas não pergunte a John sobre como é ser um bilionário. “É mais uma questão de calculadora. Essa avaliação (da empresa) é baseada em nossa capacidade de continuar lançando bons produtos em um mercado competitivo. Temos bons resultados, mas ainda há muito a

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Arquitetura – Castelos – Irlanda

Castelos da Irlanda Ashford Castle in Mayo – County Galway Construído em 1228 Macroom Castle – County Cork and Killarney Contruído no Sec. XII [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Fotografias – Irlanda

A Irlanda é deslumbrante – Cliffside Path Fotos de Skellig Michael e Bjørn Christian Tørrissen [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Oscar Wilde – Reflexões na tarde – 18/01/2016

Desobediência: virtude original do homem Oscar Wilde¹ Qualquer pessoa que tenha lido a história da humanidade aprendeu que a desobediência é a virtude original do homem. O progresso é uma conseqüência da desobediência e da rebelião. Muitas vezes elogiamos os pobres por serem econômicos. Mas recomendar aos pobres que poupem é algo grotesco e insultante. Seria como aconselhar um homem que está morrendo de fome a comer menos; um trabalhador urbano ou rural que poupasse seria totalmente imoral. Nenhum homem deveria estar sempre pronto a mostrar que consegue viver como um animal mal alimentado. Deveria recusar-se a viver assim, roubar ou fazer greve – o que para muitos é uma forma de roubo. Extraído da Obra “A Alma do Homem Sob o Socialismo”, de 1891 ¹Oscar Fingall O’Flahertie Wills Wilde * Londres, Inglaterra – 16 de Outubro de 1854 d.C + Londres, Inglaterra – 30 Novembro de 1900 d.C >> Biografia de Oscar Wilde [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Olhe essa – Ladrão pinguço

Em Dublin, Irlanda, um, digamos, apreciador da “velha cerva”, invadiu uma fábrica e levou “apenas” 450 barris de cerveja. Informações da polícia irlandesa – polícia lá é chamada de Garda, em gaélico, a língua ancestral da Irlanda – diz que o furto foi feito por apenas uma pessoa. Ainda segundo as autoridades policiais esse foi o maior roubo já ocorrido em uma cervejaria na Irlanda. Aliás, para ficarmos na área dos recordes, assim como o famoso livro que registra tais recordes, a cervejaria invadida foi a Guinness, a maior do país. A polícia disse que “um homem sozinho entrou dirigindo um veículo na fábrica – um marco de Dublin e uma das principais atrações turísticas da cidade – e engatou o seu caminhão a um trailer totalmente carregado estacionado no pátio, cuja carga deveria ser distribuída nos pubs da cidade”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Na contabilidade da fábrica, o pinguço larápio levou 180 barris de cerveja escura Guinness, 180 barris da cerveja americana Budweiser e 90 barris da cerveja dinamarquesa Carlsberg. A Guinness fabrica essas marcas estrangeiras sob licença para venda na Irlanda. O valor de mercado das “loirinhas” supera os US$ 235 mil (R$ 420 mil). Ainda, segundo a polícia, o ladrão terá dificuldades para vender a cerveja sem chamar a atenção, a menos que conte com comparsas donos de redes de pubs. Caso não venda, a ressaca estará garantida.

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Tecnologia – WiFi em ônibus na Irlanda é grátis

Na Irlanda o ônibus é Wi-Fi. E de graça Dublin: Wi-Fi de graça nos ônibus A Irlanda está virando um benchmark na oferta de conexão sem fio dentro dos ônibus. Cada vez mais companhias estão instalando o sistema para os passageiros – e sem cobrar nada. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]O sinal chega ao ônibus por 4G (algumas empresas usam cartões de duas operadoras para garantir) e é distribuído por um roteador. Uma matéria do The Post.IE mostra o que anda acontecendo por lá. Segundo a reportagem, a maior empresa de ônibus privada no país, a JJ Kavanagh & Sons, já oferece Wi-Fi em toda a sua frota. E os concorrentes estão se mexendo. A Mattews Coaches, por exemplo, tem Wi-Fi em 23 dos seus ônibus. Em dois meses, o sistema foi usado 5.160 vezes, por 1.154 pessoas. Em média, as conexões têm velocidade nominal de 3,6 Mbps (algumas são de 7,2 Mbps). Na prática, a velocidade fica entre 1 e 2 Mbps. Segundo o The Post.IE a ideia é que cada roteador suporte 10 usuários, cerca de 10% da capacidade do ônibus. Crédito da foto: Flickr / féileacán

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