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Tecnologia, Apple, Google, Hackers e inovações

A Google anda a procura de pilotos de teste para uma nova engenhoca. Trata-se de uma óculos que também é ligada às redes sociais, mostrando dados de amigos no canto da lente. Agora o Google está a procura de voluntários para testar uma versão beta do óculos, ainda em desenvolvido. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Google apresenta notebook com tela sensível ao toque

Dispositivo é equipado com o sistema operacional Chrome OS. ‘Chromebook Pixel’ tem tela de 12,8 polegadas e pesa 1,5 kg. O Google revelou na quinta-feira (21) seu primeiro notebook com tela de 12,8 polegadas sensível ao toque e equipado com o sistema operacional Chrome OS. O dispositivo terá uma versão com conexão à rede de quarta geração 4G LTE, para acessar a web em qualquer lugar. Chromebook Pixel tem tela sensível ao toque de 12,8 polegadas (Foto: Divulgação) Chamado Chromebook Pixel, o dispositivo começou a ser vendido na quinta-feira (21) nos Estados Unidos. De acordo com o “Wall Street Journal”, o produto foi projetado e construído pelo Google com a ajuda de um parceiro de hardware de Taiwan. O Chromebook Pixel pesa 1,5 kg e roda o processador da Intel Dual Core 1.8GHz. O Pixel custa US$ 1,3 mil, na versão apenas com Wi-Fi, e US$ 1.450 no modelo com conexão à rede sem fio LTE. A versão com LTE chegará ao mercado em abril. Dispositivos anteriores equipados com a plataforma Chrome OS não têm telas sensíveis ao toque e custam cerca de US$ 200. G1 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Apple X Google: encrenca na Inglaterra

Usuários da Apple lançam ação contra Google Essa é a primeira vez que uma ação do tipo é lançada contra o Google no Reino Unido Um grupo de 12 usuários da internet no Reino Unido lançou uma ação judicial contra o Google, acusando a empresa americana de violar seus direitos à privacidade na web. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Os 12 internautas, todos donos de aparelhos da Apple, são usuários do navegador Safari (também da Apple) e alegam que o Google contornou as configurações de segurança do navegador para instalar cookies em seus computadores sem que eles consentissem. Os cookies são um tipo de arquivo de computador. Eles coletam dados sobre as atividades online dos usuários, que depois podem ser usados para que o Google forneça publicidade customizada para eles. Os autores da ação acreditavam que nenhum cookie seria instalado em seus computadores devido, segundo eles, a garantias dadas pelo próprio Google, entre 2011 e 2012, de que isso não iria acontecer. Essa é a primeira ação do tipo a ser movida no Reino Unido. ‘Precedente legal’ “Esse caso pode estabelecer um precedente legal muito importante e ajudar os consumidores a defender a sua privacidade contra decisões que ignoram os direitos das pessoas”, disse Nick Pickles, diretor da ONG Big Brother Watch, que atua na área de liberdades civis, à agência de notícias PA. Em sua opinião, “o Google rastreia pessoas quando elas dizem explicitamente que não querem ser rastreadas”. De acordo com o serviço de análise da internet StatCounter, no final de 2012, 7,92% de sua amostra de 3 milhões de usuários da rede mundial acessaram a internet via Safari, enquanto 36,42% usaram navegador Google Chrome. No ano passado, o Google foi multado em US$ 22,5 milhões nos EUA também por usar cookies no Safari. Segundo a Associated Press, a empresa americana não comentou o processo judicial em curso no Reino Unido. BBC

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Regulação de uso de dados será apenas o primeiro passo para o Brasil

Esse tipo de ação já vem acontecendo nas redes sociais há muito tempo. Psicólogos comportamentais, mesmo que primários, são capazes de traçar perfis e preferências de usuários, identificando posições políticas e até hábitos de consumo. Acredito que nessa marcha em breve o “olho do grande irmão” será capaz de monitorar o ânimo de uma sociedade. José Mesquita – Editor A perda da implementação do data center do Google do Brasil para o Chile é um evento que deveria acender a luz vermelha no âmbito do governo. Não só o país deixou de receber US$ 150 milhões em investimentos, como isso envia um sinal de cautela para empreendedores que planejam fazer investimentos em tecnologia no país. O receio faz sentido. Poucas são as empresas que, em sã consciência, assumem o “risco Brasil” derivado da falta de leis sobre internet no país, ainda mais com projetos tão grandes. É só pensar. Um data center como esse armazena volumes g igantescos de dados pessoais, que incluem e-mails, fotos, vídeos, documentos, agenda, posicionamento geográfico e mais. Sem leis que estabeleçam como os dados são protegidos, uma empresa com um volume de informações desse porte ficaria exposta a todo tipo de demandas judiciais e administrativas. Haveria uma fila de oficiais de justiça em busca de informações dos usuários ali armazenadas. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Mais do que isso, dada a inexistência de uma lei de proteção de dados no país, o data center não poderia receber dados vindos da Europa, ou mesmo da Argentina, países que têm leis exigindo padrões mínimos de proteção antes de permitir o acesso aos dados dos seus cidadãos. Nesse cenário, o projeto de proteção aos dados pessoais é só o primeiro passo. Seria necessária também a aprovação do Marco Civil da Internet, lei que cria regras claras, por exemplo, com relação à requisição dos dados por oficiais de justiça. Ou ainda, repensar a lei de direitos autorais, tratando da questão do armazenamento de conteúdos gerados de terceiros, como acontece nas redes sociais ou no YouTube. São mudanças legais que não custariam um centavo para o Tesouro nacional, mas que trariam impacto positivo imediato para a economia digital do país. Custa a acreditar que foi preciso uma década para se perceber a importância dessas mudanças e nosso atraso mesmo em relação a outros países latinos. O futuro da criação de valor e conhecimento na rede está ligado à regulamentação desses pontos. A economia da internet gravita hoje em torno da computação em nuvem (“cloud computing“) e da onda emergente do “big data” (análise de grandes volumes de dados). Nenhum deles encontra ambiente favorável para se desenvolver em nosso país. Ronaldo Lemos/Folha de S.Paulo Ronaldo Lemos é diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV e do Creative Commons no Brasil. É professor titular e coordenador da área de Propriedade Intelectual da Escola de Direito da FGV-RJ. Foi professor visitante da Universidade de Princeton. Mestre em direito por Harvard e doutor em direito pela USP, é autor de livros como “Tecnobrega: o Pará Reiventando o Negócio da Música” (Aeroplano). Escreve às segundas na versão impressa de “Ilustrada”.

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Julian Assange e a Wikileaks

Entrevista com Assange: “É bom que os governos tenham medo das pessoas” LONDRES – A Internet está se transformando no maior instrumento de vigilância já criado e a liberdade que ela representa estaria seriamente ameaçada. A avaliação é de Julian Assange, criador do Wikileaks e que, há sete meses, vive na embaixada do Equador em Londres. Para ele, a web redefiniu as relações de poder no mundo, se transformou no “sistema nervoso central hoje das sociedades” e chega a ser mais determinante que armas. O problema, segundo ele, é que esse poder está agora se virando contra as populações. O australiano recebeu a reportagem do Estado para uma entrevista sobre seu livro “Cypherpunks, Liberdade e o Futuro da Internet”, que está sendo lançado no Brasil nesta semana pela Boitempo Editorial. Apesar de aparentar relaxado, não escondia a palidez de sete meses dentro de um escritório. Em junho de 2012, ele optou por pedir asilo ao Equador, diante de sua iminente deportação para a Suécia, onde é acusado de assédio sexual. Segundo ele, sua decisão de pedir refúgio ao governo de Quito tem como meta evitar sua extradição da Suécia para os EUA, onde seria julgado pela difusão de documentos secretos. O Equador lhe concedeu asilo. Mas a polícia britânica indicou que, assim que ele pisar para fora da embaixada em direção ao aeroporto, seria detido. O resultado tem sido um confinamento sem data para acabar.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Mas essa situação não o deixou menos polêmico. Segundo ele, ao colocar informações em redes sociais, internautas pelo mundo estão fazendo um trabalho de graça para a CIA. “Hoje, o Google sabe mais sobre você que sua mãe”, disse. “Esse é o maior roubo da história”. Assange ainda defendeu seu anfitrião, o presidente equatoriano Rafael Correa, diante de sua ação contra jornais no Equador e que chegou a ser criticado pela ONU. Sobre o futuro do Wikileaks, Assange já prometeu que, em 2013, um milhão de novos documentos serão publicados. Ao Estado, ele garantiu: “haverá muita coisa sobre o Brasil””. Ao aparecer para a entrevista, Assange vestia uma camisa da seleção brasileira, num claro esforço de criar simpatia no Brasil e numa operação de imagem cuidadosamente trabalhada. Eis os principais trechos da entrevista e as fotos de Joao Castelo Branco, as primeiras publicadas por um jornal brasileiro desde que o australiano pediu asilo ao Equador. Chade – A Internet é o símbolo da emancipação para muitos e foi apresentada como a maior revolução já feita. Mas agora o sr. traz a ideia de que há uma contra-ofensiva a isso tudo. O sr. considera que a Internet está em uma encruzilhada ?  Assange – Diferentes tecnologias produzem mais poder para estruturas existentes ou indivíduos e isso tem sido a história do desenvolvimento tecnológico, ao ponto que podemos ver a história da civilização humana como a história do desenvolvimento de diferentes armas de diferentes tipos. Por exemplo, quando rifles, que podiam ser obtidos por pequenos grupos, eram as armas dominantes em seu dia, ou navios de guerra ou bombas atômicas. E isso define a relação de poder entre diferentes grupos de pessoas pelo mundo. Desde 1945, a relação entre as superpotências dominantes tem sido definida por quem tem acesso às armas atômicas. Mas o que ocorre agora é que Internet é tão significativa que está começando a redefinir as relações de força que antes eram definidas pelos diferentes sistemas de armas que um país tinha. Isso porque todas as sociedades que tem qualquer desenvolvimento tecnológico, que são as sociedades influentes, se fundiram totalmente com a Internet. Portanto, não há uma separação entre o que nós pensamos normalmente que é uma sociedade, indivíduos, burocracia, estados e internet. A internet é o alicerce da sociedade, suas artérias, os nervos e está conectando os estados por cima das fronteiras. A Internet é um centro, se não for o centro, da nossa sociedade. Ela está envolvida na forma que uma sociedade se comunica consigo mesmo, como se comunica entre elas. Não é só simplesmente um sistema de armas ou fonte energia. Não é certo pensar como se fosse o sangue da sociedade. É o sistema nervoso central da socidade. Portanto, se há um problema na Internet, há um problema com o sistema nervoso da sociedade. Agora, víamos antes a internet como uma força liberatadora, que garantia às pessoas que não tinham informação com informação e, mais importante ainda, com conhecimento. Conhecimento é poder. Outras coisas tambem são poder. Mas ela deu muito poder a pessoas que antes não tinham poder. E não apenas mudou a relação entre os que tem poder e aquelas que não tem, dando conhecimento àqueles que não tinham conhecimento. Mas também fez todo o sistema funcionar de forma mais inteligente. Todos passaram a poder tomar decisões mais inteligentes e puderam passar a cooperar de forma mais inteligente. Agindo contrário a essa força está a vigilância em massa criada por parte do estado. Chade – De que forma estaria ocorrendo essa vigilância em massa? Assange – As sociedades se fundiram com a internet, diante do fato de que comunicações entre os indivíduos ocorrem pela Internet, os sistemas de telefone estão na Internet, bancos e transações usam a Internet. Estamos colocando nossos pensamentos mais íntimos na Internet, detalhes de comunicações e mesmo entre marido e muher, nossa posição geográfica. Enfim, tudo está sendo exposto na Internet. Isso signifca que grupos que estão envolvidos em vigilância em massa tem conseguido realizar uma transferencia em massa de conhecimento em sua direção. Os grupos que já tinham muito conhecimento agora tem mais. Esse é o maior roubo que de fato já ocorreu na história. Essa transferência de conhecido, de todas as comunicações interceptadas para agências nacionais de segurança e seus amigos corporativos. A tecnologia está sendo desenvolvida para essa vigilância em massa está sendo vendida por empresas de países, como a França, que vendeu um sistema de vigilância para o regime de Kadafi. Na África do Sul, há um sistema desenhado para gravar de forma permanente todas

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Tablets: comparação do iPad mini com os concorrentes

Compare o iPad mini com os principais concorrentes no mercado Apple apresentou nesta terça-feira (23) iPad menor de 7,9 polegadas. Tablet concorrerá com o Kindle Fire, da Amazon, e o Nexus 7, do Google. A Apple apresentou nesta terça-feira (23) o iPad mini, com tela de 7,9 polegadas. A versão menor do tablet chegará aos Estados Unidos no dia 2 de novembro por a partir de US$ 329. Com o iPad mini, a Apple entra em um novo segmento em que concorrerá diretamente com o Kindle Fire, da Amazon, e o Nexus 7, do Google, que têm telas menores e são vendidos por preços bem inferiores ao iPad tradicional, de US$ 500 – os concorrentes saem por US$ 200. Para ler mais notícias de Tecnologia e Games, clique em g1.globo.com/tecnologia. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Graph Search: A ferramenta de buscas do Facebook

Facebook lança ferramenta para busca interna ‘social’, a ‘Graph Search’ De acordo com a rede, mecanismo facilitará descobrir os gostos e lugares frequentados pelos amigos dos usuários; sistema não concorre com o Google. O Facebook anunciou nesta terça (15) o lançamento de um sistema de busca interno, que pesquisa a base de amigos do usuário para oferecer respostas como “quem mora em São Paulo e gosta de futebol”, ou “quantas pessoas solteiras moram no Itaim e gostam de Star Wars”.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Chamado de ‘Graph Search‘ (ou Busca Social), a ferramenta não é concorrente do Google, como se esperava que o Facebook fosse anunciar, e sim um mecanismo para filtrar os gostos dos amigos e/ou de quem o disponibilizou publicamente. O sistema começará a ser oferecido gradualmente, a partir desta semana. Durante o anúncio, o CEO da rede, Mark Zuckerberg, disse que o sistema ajudará a interligar as pessoas que usam o Facebook. “Acreditamos nesse conceito para ajudar as pessoas de todo mundo a se conectarem”, disse. É uma das coisas mais legais que já fizemos, mas quero deixar claro que ainda está na fase beta (testes)”, afirma. “Nossa base de dados é grande e crescente. São 1 bilhão de pessoas, 240 bilhões de fotos e trilhão de conexões”, disse. “Mas não estamos indexando a web”, explicou. Os executivos deixaram bem claro que não se trata de uma pesquisa por palavras-chave, como a dos motores de busca tradicionais. O sistema funciona por perguntas e filtros, e exibe pessoas e marcas, em vez de links – por exemplo, quem gosta de um determinado seriado e/ou um filme, ou quais as páginas desses seriados/filmes. O conteúdo disponível para busca global será aquele que o usuário marcar como público. Se for fechado para amigos, somente eles encontrarão aquelas informações, disseram os executivos. A Busca Social também permite buscar fotos tiradas em um determinado lugar – em Paris ou em um parque, por exemplo – ou por data. Elas serão exibidas por ordem de ‘popularidade’ (com mais likes, comentários e compartilhamentos). “É como o Google Image Search, mas somente com  fotos de amigos e imagens disponíveis publicamente”, disse Tom Stocky, diretor de produtos da Facebook. Parceria com Bing Zuckerberg disse que a ferramenta será útil também para empresas recrutarem usando o FB. “Buscar quem são amigos dos meus funcionários é um bom começo”, disse. Um uso apontado é o descobrir restaurantes ou profissionais recomendados pelos amigos. Uma busca por “restaurantes indianos que meus amigos curtem” irá exibir uma página com os mais populares dentro da base de amigos do usuário, por exemplo. O mesmo vale para “médicos que eles frequentam”. Outra função do sistema é que o usuário “descubra o mundo”, disse Zuckerberg. Um exemplo é “músicas preferidas de pessoas que gostam de teatro”, por exemplo. A ideia é formar conexões a partir de gostos em comum, explica o CEO. A empresa também disse que o sistema tradicional de buscas (o instant search), por pessoas, grupos e marcas, está mais rápido. A rede social disse ter reforçado a parceria com o mecanismo da Microsoft, o Bing, para exibir resultados que não estão disponíveis na base de usuários – a pesquisa na web. Zuckerberg disse que, antes de o sistema ficar disponível globalmente, o usuário será alertado para revisar o conteúdo que está disponível publicamente – desmarcando fotos ou “check-ins”, por exemplo. IDGNow

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Google revela nova página de busca

Reformulação retira barra de serviços do topo da página inicial. Analistas dizem que decisão pode gerar vantagem financeira. O Google revelou uma das maiores modificações já feitas em sua página inicial de buscas. O novo desenho substituiu a barra preta que horizontalmente no topo da página por uma barra cinza com o logotipo da empresa. Quando é clicado ou selecionado, o logotipo mostra sete serviços alternativos à página de busca do site, com uma opção de mostrar outros oito. Analistas dizem que o redesenho foi feito para promover os outros negócios do Google sem poluir sua página inicial. A nova cara do site de buscas, que foi anunciada em 2011, ainda está sendo oferecida somente a usuários selecionados. Um porta-voz da empresa disse que o objetivo do novo design é melhorar a experiência do usuários. ‘Revisão e melhorias constantes são parte da nossa filosofia’, disse. ‘Se você comparar a página original do Google com a versão de hoje, você verá que uma reformulação de tempos em tempos é certamente revigorante’.[ad#Retangulos – Anuncios – Direita] Semelhança com o Chrome Chris Green, analista de tecnologia da empresa de consultoria de negócios Davies Murphy Group, disse que as mudanças permitem que o Google use ícones de seus serviços sem que se assemelhem ao design mais cheio do Yahoo. ‘Eles estão tentando lidar com uma maneira de mostrar todas as propriedades diferentes do Google sem encher a página, porque o Google é sempre mais inclinado a manter a página inicial simples e minimalista que sempre tiveram’, disse. ‘A outra coisa que eles estão fazendo com estes menus é deixando a página mais parecida com o sistema operacional Chrome para netbook. Então a interface é a mesma se você estiver usando um Chromebook ou o site do Google.’ Anúncios Outra consequência da decisão é que agora é preciso que o usuário faça dois movimentos para entrar em serviços como a busca por imagens ou por notícias, ao contrário do único clique que era necessário antes. No entanto, isto pode significar uma vantagem financeira para o site. ‘Durante anos todos enaltecemos as virtudes de minimizar o número de cliques, então isso pode parecer um retrocesso’, disse Green. ‘Mas para preservar a clareza é melhor ter o clique extra. Isso também significa que, para a maior parte das pessoas, a primeira rota para o universo do Google será a volta à barra de busca, o que ajuda a empresa a expor mais pessoas a anúncios.’ ‘Pela busca eles podem colocar anúncios na sua frente, enquanto que na seção de notícias não há anúncios.’ Autopromoção O Google está enfrentando queixas sobre o modo como seus próprios serviços aparecem no resultado das buscas. No último mês, dois senadores americanos pediram à Comissão Federal de Comércio do país que investigue se o Google está explorando em benefício próprio o fato de ter a maior fatia dos acessos de buscas em PCs e dispositivos móveis. ‘A questão principal é se o Google está usando seu poder de mercado para levar os usuários a seus próprios produtos de internet ou serviços secundários e discriminando outros sites com quem comete’, escreveram os senadores Herb Kohl e Mike Lee. De acordo com o jornal Financial Times, a Comissão Europeia também está examinando denúncias de que o Google ‘rebaixa sites rivais nos resultados das buscas e dá destaque a seus próprios serviços’. A empresa negou que deixa seus rivais em desvantagem deliberadamente. Segundo um levantamento do instituto de pesquisas de mercado americano Nielsen, o Google foi a marca de internet americana mais acessada em 2011. BBC

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Internet: Hacker exige resgate para ‘liberar’ e-mail de jornalista

Hacker exige resgate para ‘liberar’ e-mail de jornalista e diz: ‘é melhor do que roubar’ Davis diz ter se sentido impotente ao ter sua conta de e-mail invadida Um hacker que invadiu o e-mail de uma jornalista britânica pediu um resgate para devolver o acesso à conta e, quando confrontado, alegou “não ter escolha” e disse que era bem melhor fazer isso do que roubá-la nas ruas. Rowenna Davis percebeu que havia um problema quando começou a receber uma enxurrada de telefonemas de amigos e conhecidos durante uma reunião de trabalho. Notícias relacionadas Espanha prende quadrilha brasileira que roubava bancos pela internet Hacker descobre suspeito de roubar laptop com câmera-espiã Polícia prende suspeito de integrar rede internacional de hackers Cerca de 5 mil contatos de sua lista de e-mails receberam uma mensagem da conta de Davis dizendo que ela havia sido roubada com uma arma na cabeça em Madri e que precisava de dinheiro urgentemente, já que tinha ficado sem seu telefone celular e seus cartões de crédito. Enquanto alguns amigos mandaram mensagens dizendo que um hacker havia entrado na conta da jornalista, outros com menos experiência na internet ligaram querendo saber como mandar o dinheiro. Troca de mensagens Frustrada, Rowenna Davis decidiu abrir uma nova conta de e-mail e mandar uma mensagem para o endereço do Gmail que havia sido invadido. Jornalista trocou mensagens com hacker Na mensagem, dirigida “àqueles que invadiram meu e-mail”, ela dizia não poder trabalhar sem os contatos armazenados naquela conta e questionava a ética do hacker. “Fiquei realmente surpresa quando, menos de 10 minutos depois, aparece essa resposta na nova conta de e-mail e é de mim mesma, do meu endereço. Alguém está sentado lá, dentro da minha conta, esperando para me responder. E essa pessoa dizia apenas: eu te dou seus contatos de volta por 500 libras (R$ 1,4 mil)”, disse Davis à BBC. Na mensagem seguinte, Davis afirmou não ter o dinheiro, questionou que garantias ela teria mesmo se pagasse o “resgate” e confrontou o hacker, perguntando se ele se sentia mal por fazer aquilo. A resposta dizia: “Claro que não me sinto ótimo, mas não tenho escolha. É bem melhor que roubar você nas ruas. Eu dou minha palavra. Se você mandar o dinheiro, eu vou devolver o acesso à sua conta com todos os seus e-mails e contatos intactos.” Google Tentando solucionar o problema, Davis entrou em contato com a empresa Google, dona do Gmail, mas não conseguiu ajuda. “Não havia nenhum número de telefone para este tipo de problema, eu tive a ligação desconectada duas vezes e o escritório da Google se recusou a resolver meu problema, mesmo quando disse que era jornalista e que iria escrever sobre o caso. Isso é que me impressionou, porque a Google e o Gmail fazem muito dinheiro com a ideia de que eles são o lado humano da rede”, afirmou Davis. Especialistas recomendam cuidado ao usar computador em lugares públicos O caso acabou sendo resolvido através do amigo de um amigo que trabalhava na Google. “Na verdade, quando eles resolveram sentar e mudar a senha, foi bem rápido.” Um porta-voz da Google respondeu com a seguinte declaração: “Na Google, levamos segurança online a sério. Estamos sempre desenvolvendo tecnologias para ajudar a proteger nossos usuários.” [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Programa espião Segundo especialistas, histórias como a de Rowenna Davis são cada vez mais comuns na internet. “O jeito mais fácil é conseguir a sua senha, e há várias maneiras de se fazer isso. Às vezes, simplesmente olhando por cima do seu ombro quando você usa o computador em um café, no trem ou em lugares públicos. Eles também podem tentar adivinhar a senha através de informações pessoais em redes sociais, descobrindo seus passatempos, nomes de pessoas da família, de bichos de estimação, e além disso eles podem tentar meios técnicos, enviando mensagens que dizem ‘a sua conta de e-mail será fechada, digite suas informações para evitar isso’”, diz Tony Dyhouse, especialista em computação. “No pior caso, eles podem colocar um spyware no seu computador (tecnologia que pode capturar tudo o que é digitado no teclado) que procura o momento em que você digita a senha e manda a informação para o criminoso.” Após conseguir de volta o acesso a seu e-mail, Davis recebeu mais uma mensagem do hacker. “Vejo que você conseguiu acesso à sua conta novamente. Desculpe o incômodo.” BBC Brasil

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Congresso americano debate lei de privacidade

O Congresso americano debateu esta semana sugestões de atualização da lei Children’s Online Private Protection (Coppa), de proteção à privacidade de menores de idade na internet. Trata-se de um primeiro esforço governamental para atualizar a legislação criada há 12 anos, diante do aumento do uso de aparelhos móveis e aplicativos por crianças. A Coppa exige consentimento dos pais para certos sites coletarem deliberadamente informações de crianças com menos de 13 anos de idade. A Comissão Federal de Comércio (FTC, sigla em inglês) recomendou que as empresas primeiro peçam aos pais permissão para coletar informações sobre a geolocalização da criança. A comissão também alertou que sites devem obter o consentimento dos pais antes de rastrear crianças online por meio de cookies e outras tecnologias. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Pais também devem dar permissão para a coleta de fotos e vídeos que possam identificar seus filhos. De 2004 a 2009, a quantidade de tempo gasto por crianças online aumentou de sete horas por semana para mais de 11 horas por semana, segundo pesquisa da Nielsen. Dentre as propostas, a dos deputados democrata Ed Markey e republicano Joe Barton tem como objetivo evitar o rastreamento online de crianças. Mas algumas empresas já alertaram que ela precisaria, na prática, de um botão que apagasse informações de uma criança – o que seria difícil de fazer na internet. As propostas vêm em um momento de preocupação crescente sobre privacidade na internet, na medida em que internautas gastam cada vez mais tempo em redes sociais como o Facebook e fazem compras online. A Apple, por meio de seus aparelhos e da loja virtual iTunes, que vende download de música e vídeos, coleta informação sobre os hábitos e localização dos consumidores. O email do Google, o Gmail, e seu mecanismo de busca e mapas reúnem informações sobre usuários que são usadas para anúncios customizados. A loja virtual Amazon, que já armazena toneladas de dados de clientes, espera se tornar um grande portal para a mídia digital com a entrada no mercado de tablets.Informações de Cecilia Kang. Observatório da Imprensa Tradução de Larriza Thurler (edição: Leticia Nunes)

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