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Fernando Henrique Cardoso e a liberação das drogas

Será que a senilidade atacou de vez o sociólogo da integração? Que tipo de beberagem Fernando Henrique Cardoso deve estar tomando para transformá-lo de um sem presidência em um sem juízo? Na ânsia de aparecer e ocupar espaços midiáticos FHC adere ao “fazemos qualquer negócio”. Pois não é que sua (dele) ex-celência agora defende o afrouxamento no combate ao uso de drogas? Terá o ex ícone das privatizações ficado privado do juízo de vez? Os traficantes saúdam o sociólogo e pedem passagem.

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Objetivo do PSDB era quebrar o monopólio da Petrobras, dividi-la e privatizar uma parte

A Petrobrás em tempos de FHC por Suely Caldas Jornalista, professora de Comunicação da PUC-Rio E-mail: sucaldas@terra.com.br Com o propósito político de derrubar a CPI da Petrobrás, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e outros integrantes do governo Lula têm declarado que a verdadeira intenção do PSDB é enfraquecer a maior empresa do País para, em seguida, realizar antigo projeto do governo FHC de privatizá-la. As declarações chegam em tom emocional e condenatório, como se a privatização em si fosse um demônio que precisa ser exorcizado, extirpado da alma humana. Esquecem que o governo Lula tem privatizado rodovias, usinas elétricas, linhas de transmissão, empresas e outros tantos projetos de investimento que implicam concessão pública. Ou seja, condenam verbalmente o que praticam na vida real. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso logo veio a público negar, em nota oficial, ter sido sua intenção vender a Petrobrás ao capital privado, mas não esclareceu o projeto de seu governo, que não era uma privatização clássica, mas tinha por objetivo quebrar o monopólio e provocar concorrência. E nem foi adiante. Mas existia, era real. O PSDB mais calou do que esclareceu. A primeira parte do projeto foi revelada ao País no final de outubro de 1997 pelo então presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. A segunda parte é tornada pública agora, neste texto, por meio do mesmo Mendonça de Barros, em conversa que mantivemos na quinta-feira. “O modelo não era privatizar, mas criar uma segunda empresa com um pedaço da Petrobrás, com a finalidade de romper o monopólio, criar competição e avaliar eficiência em gestão”, explicou o ex-presidente do BNDES na conversa. Na época a estatal ainda não era uma empresa pública com 500 mil acionistas como é hoje e seu presidente era Joel Rennó, de quem eram cobradas eficiência e transparência na gestão. Com o título Governo vai iniciar gestão privada na Petrobrás, a entrevista de Mendonça de Barros anunciava o plano para a estatal: numa primeira etapa seriam vendidos 30% do capital votante (que excediam os 51% do controle estatal) a grandes grupos nacionais privados. “Pensávamos em Grupo Ultra, Odebrecht, Votorantim, grupos fortes de capital nacional, capazes de competir com empresas estrangeiras”, conta hoje Mendonça de Barros. Em 1997 ele afirmava: “A Petrobrás é diferente da Vale, é uma empresa estratégica para o País e precisa ficar em poder do capital nacional. Quando for considerada a privatização, ela precisa ser olhada com cuidado especial.” Só agora revelado pelo ex-presidente do BNDES, numa segunda etapa a Petrobrás seria dividida em duas empresas: a primeira, estatal, sob controle da União e detentora de 70% de todos os ativos (as reservas petrolíferas, as refinarias, os oleodutos, gasodutos, etc.). A segunda, controlada pelos grandes grupos nacionais que haviam adquirido 30% do controle na primeira etapa, começaria a operar com 30% dos ativos da antiga Petrobrás. Segundo Mendonça de Barros, o verdadeiro objetivo não era vender a Petrobrás, muito menos desnacionalizá-la, mas resolver o dilema da falta de competição, por entender que todo monopólio, seja estatal ou privado, é nocivo aos interesses da população. Naquele outubro de 1997 a entrevista de Mendonça de Barros caiu como uma bomba no Congresso. O senador gaúcho Pedro Simon exigiu do presidente Fernando Henrique um desmentido público às declarações. Pressionado, FHC enviou carta ao então presidente do Senado, José Sarney, garantindo que a Petrobrás não seria privatizada “em hipótese alguma”. A pressão política sobre FHC e a transferência de Mendonça de Barros para o Ministério das Comunicações para substituir Sergio Motta, que faleceu logo depois, acabaram por enterrar o projeto. Em março de 1999 FHC substituiu Joel Rennó por Henri Philippe Reichstul na presidência da Petrobrás e iniciou uma nova estratégia, que consistia em fortalecer a estatal e prepará-la para competir com as grandes petrolíferas estrangeiras – no Brasil e no exterior. O choque de gestão valorizou as ações, multiplicou o valor de mercado da Petrobrás e deu a partida para o modelo de empresa pública que é hoje, com capital pulverizado e mais de 500 mil acionistas privados, mas sob controle estatal. O curioso é que nessa entrevista de 1997 Mendonça de Barros defendia a ideia de formar grandes grupos nacionais por meio de fusões e incorporações, argumentando ser “essa a tendência do capitalismo moderno”. Argumento defendido pela ministra Dilma Rousseff, 11 anos depois.

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Petrobras: Lula e FHC são cúmplices nas “mumunhas”

Brasil: da série “só dói quando eu rio”! Atenção Tupiniquins! Tem mumunha no ziriguidum! Não precisa ser nenhuma mãe Dinah para prever que vem mais uma pizza por aí. O que vai relatado abaixo é mais um dos motivos para que o governo do apedeuta, a petralha coadjuvante, a tucanalha e a democratalha, todos de braços dados, — porém segurando os bolsos que ninguém é bobo, né? — não investigarem nada. Peguem uma lupa e com o auxílio do “Silvinho Land Rover” tentem encontrar uma só pequena empresa que tenha conseguido um desses “miliardários” contratos. Quem conseguir pode escolher, como prêmio, um retrato autografado do Delúbio Soares ou um quadro emoldurado com a imortal frase “esqueçam o que escrevi” de FHC. Argh! O editor Lá fora, Petrobras fecha negócio da China, aqui…. …Aqui no Brasil, não param de surgir razões para a instalação da CPI da Petrobras. Deve-se ao repórter Rubens Valente a descoberta da penúltima justificativa: Sob Lula, a Petrobras gastou R$ 47 bilhões em contratos firmados sem licitação. A artimanha começara antes. Na era FHC, entre 2001 e 2002, a petroleira estatal já havia dispensado licitações em contratos que alçaram a casa dos R$ 25 bilhões. A mumunha é amparada num decreto firmado por FHC em 1998. Eis aí um caso que governistas e oposicionistas podem investigar – ou abafar – de mãos dadas. blog Josias de Souza

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Eleições 2010. PSDB tira o braço da seringa

Pois é. Nada como um dia atrás do outro! E do outro também! Com medo da popularidade do apedeuta e dos petistas, os tucos ensaiam um novo discurso para o palanque das eleições de 2010. Da tribuna do senado o senador Jarbas Vasconcelos chegou a gritar que o programa bolsa família era a maior compra de votos do país. O dilema das oposições é como consertar esse tipo de estrago eleitoral. Evidente que tal frase será usada pelos petistas à exaustão durante a próxima campanha. Qual será a estratégia marqueteira que tucanos e democratas haverão de usar para explicar o “não foi bem isso que eu queria dizer”? Quem folhear exemplares da Veja, Folha de São Paulo, Estadão, etc., e tiver gravações das sessões do Congresso verá que ao longo do governo do apedeuta, as vestais oposicionistas sempre foram contra o Bolsa Família, inúmeras vezes adjetivada de “bolsa esmola”. Como o cinismo da corja que nos assalta é imenso, é possível, no próximo ano eleitoral, vermos cartazes com Agripino, Jungman, Arthur Virgílio, Sérgio Guerra, “et caterva”, todos abraçados ao “companheiro” e jurando que são lulistas desde criancinha. A recente guinada de posição — na calada da noite, é claro — , do DEM no caso da CPI da Petrobras, é bem um exemplo do que estar por vir. Quem diria que assistiríamos Agripino Maia traindo Arthur Virgílio? Até a pouco, iracundos siameses na oposição ferrenha ao governo? Esses habitantes da sarjeta ética somente são oposição durante o dia. Afinal, à noite, todos os ratos são pardos. Quer dizer, vermelhos. Argh! O editor Por vagas em 2010, oposição modera ataques ao governo Senadores de PSDB e DEM veem riscos de não reeleição no Norte e no Nordeste, regiões onde Lula é mais bem avaliado No lugar de atacar políticas do governo Lula, a ordem é tentar “recontar a história” de ações sociais de FHC que culminaram no Bolsa Família. Diante de um cenário de reeleição incerto em 2010, os principais expoentes de PSDB e DEM no Senado passaram a moderar as críticas pessoais ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos programas sociais do governo, sobretudo em discursos e entrevistas em suas bases. A cautela é maior entre os políticos do Norte e do Nordeste, onde Lula ultrapassa 70% de aprovação. Dois fatos recentes acenderam a luz amarela: a virulência com que os lulistas se voltaram contra Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) por críticas ao Bolsa Família e o tom exaltado da propaganda do PPS sobre as mexidas na poupança. O PSDB contratou o Instituto Análise para fazer pesquisas mensais com o eleitor sobre o governo. Os resultados mostram que a imagem pessoal positiva do presidente é o grande lastro da aprovação ao governo; e a paternidade dos programas sociais é totalmente atribuída à gestão petista. A ordem, a partir daí, é não centrar a crítica em Lula e tentar “recontar a história” das políticas sociais que desaguaram no Bolsa Família. A diretriz foi pautada pelos elogios do presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), um dos que correm risco de não se reeleger, em seminário do partido na semana passada, em João Pessoa. “Não venham dizer que somos contra ou não queremos continuar com o Bolsa Família. O programa nasceu no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e, se formos governo, e deveremos sê-lo, vamos ampliá-lo.” Guerra disse que não é o caso de discutir “quem é o pai dos programas”. por Vera Magalhães – Folha de São Paulo

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Eleições 2010: PSDB vai fazer defesa do bolsa-família

Brasil: da série “Perguntar não ofende!” Nada como um dia atrás do outro! E do outro também! Ah!, o “pragmatismo” dos políticos brasileiros! Eis aí algo que impressiona, e torna os Tupiniquins mera massa de manobra para os mais rasteiros interesses eleitoreiros. Esse tipo de embromação panfletária é prática de toda a corja. D todos, eu disse de todos, os partidos políticos. Na tribuna, vestais, sempre apontado a falta dos outros. Nos bastidores, Mefístoles, cozinhando no mesmo caldeirão a receita do engôdo para manter o domínio dos currais eleitorais. Olhem só que “pragmáticas” declarações tucanas: “Vamos assumir o que fizemos e discutir o que queremos. Vamos desmistificar essa questão de que o partido é contra essas políticas”, disse o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Os tucanos, no entanto, destacarão que Lula merece “aplauso” por manter e ampliar o Bolsa-Família. Uáu! Ao ler tão inusitadas declarações, Zé Bêdêu — o derradeiro abestado crédulo da Praça do Ferreira, em Fortaleza — , sapecou: “ué, mas o PSDB não vive dizendo que o bolsa-família é bolsa-esmola?” “Êta nóis”! O editor PSDB fará defesa do Bolsa-Família no NE Após fraco desempenho no Nordeste na eleição de 2006, tucanos vão apoiar, em seminário na Paraíba, políticas de transferência de renda A mais de um ano da eleição presidencial de 2010, o PSDB começa a colocar em campo um contra-ataque no Nordeste com o objetivo de desfazer a imagem de que o partido é contra as políticas de transferência de renda, como o Bolsa-Família. Com um discurso de que são a favor da ampliação do programa e de que o Bolsa-Escola, implantado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, “foi a mãe do Bolsa-Família”, os tucanos pretendem defender a principal marca social do governo Luiz Inácio Lula da Silva, em seminário amanhã, na Paraíba. A defesa do aperfeiçoamento, da manutenção e até da expansão do Bolsa-Família será a linha principal do encontro, do qual participarão parlamentares, governadores e prefeitos tucanos, além de lideranças do DEM e do PPS. Entre os dados que serão apresentados, há a estimativa de que até 2 milhões de famílias poderiam ser incorporadas ao programa, se a gestão fosse mais eficiente. “Vamos assumir o que fizemos e discutir o que queremos. Vamos desmistificar essa questão de que o partido é contra essas políticas”, disse o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Com o mote PSDB e as Políticas Sociais: Presente, Passado e Futuro, o partido quer reunir na mesa O Futuro das Políticas Sociais os pré-candidatos à Presidência. O governador Aécio Neves (MG) confirmou presença. A de José Serra (SP) está indefinida por questões de agenda. O Bolsa-Família foi criado no governo Luiz Inácio Lula da Silva como resultado da unificação dos programas Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação e Auxílio-Gás, que já existiam na gestão de FHC. Segundo avaliação dos tucanos, desde 2006, quando Geraldo Alckmin disputou a Presidência, ficou a imagem no Nordeste de que o PSDB é contra os programas de transferência de renda. Essa política é apontada por especialistas como um dos pontos que mais ajudaram Lula a se reeleger. A situação no Nordeste não é um mar de rosas para os tucanos. De acordo com pesquisa CNT/Sensus de março, é na região que Serra tem o pior desempenho: 38,5% das intenções de votos ante 52% na Região Sul. É também no Nordeste um dos piores desempenhos de Aécio: 15,5% contra 29% no Sudeste. Já a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT, tem o melhor desempenho no Nordeste: 26,5%, contra 11,4% no Sudeste. DEBATE Há oito pontos básicos sobre o Bolsa-Família que o partido pretende debater. Além da questão da manutenção do programa, uma das linhas de discussão será a defesa do crescimento econômico e do emprego como fatores que mais beneficiam os necessitados. O debate também seguirá a linha de que é obrigação dos governos manter as crianças na escola e em programas de saúde, independentemente de transferências. Além desses pontos principais, serão colocadas em debate outras seis considerações. Entre elas, a defesa de que é “crime” fazer exploração política do Bolsa-Família e que o programa não é uma “dádiva” do governo, mas um projeto pago com recursos dos contribuintes. “O que é hoje vendido como nunca antes se viu na história deste País? resulta de um longo processo histórico. Ignorá-lo pode até render dividendos políticos imediatos, mas é nocivo ao País, pois afasta a noção de que essas políticas são dever do Estado”, disse a senadora Lúcia Vânia (GO). Os tucanos, no entanto, destacarão que Lula merece “aplauso” por manter e ampliar o Bolsa-Família. Serão levados a debate também os desafios atuais dos programas sociais. Uma das teses defendidas é a necessidade de maior sinergia entre o Bolsa-Família e os benefícios rurais. No encontro, haverá a leitura de dois textos inéditos sobre Josué de Castro e d. Helder Câmara, cujos centenários de nascimento foram comemorados em 2008 e 2009, respectivamente. O poeta Ferreira Gullar escreveu sobre o intelectual pernambucano que dedicou a vida a estudos sobre a desnutrição no País. FHC, sobre o arcebispo de Olinda e Recife. por Julia Duailibi – O Estado de São Paulo

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Filha de FHC pede demissão do gabinete de Heráclito

Com a iniciativa, diminui o número de cupins no governo. Em carta endereçada a Heráclito Fortes (DEM-PI), primeiro-secretário do Senado, Luciana Cardoso pediu demissão. Luciana é filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Recebia contracheque do Senado desde 2003. Coisa de R$ 7,6 mensais. Deveria despachar no gabinete do senador. Mas não dava as caras. Pilhada pela coluna da repórter Mônica Bergamo, Luciana vocalizou emendas que pioraram o soneto. “Trabalho mais em casa, na casa do senador. Como faço coisas particulares e aquele Senado é uma bagunça e o gabinete é mínimo, eu vou lá de vez em quando”. Perguntou-se a Luciana se já havia entrado no gabinete de Heráclito. E ela: “Cabe não, meu filho! É um trem mínimo e a bagunça, eterna”. Na carta a Heráclito, Luciana anotou que decidiu se demitir para “evitar constrangimentos” ao pseudochefe. A certa altura do texto, a filha de FHC escreve: “Sou testemunha de seus esforços para aprimorar a administração do Senado…” “…Por isso mesmo, não quero que pairem dúvidas sobre seus propósitos nem sobre minha conduta”. Em verdade, o afastamento de Luciana livra de “constrangimentos”, além do senador, o pai da demissionária. Dias antes de Luciana ganhar o noticiário na condição de servidora fantasma, FHC discursara na Associação Comercial de São Paulo. Discorrera sobre um fenômeno que, na opinião dele, alastra-se sob Lula: a “cupinização” do Estado brasileiro. Pela lógica, nada poderia deixar FHC mais contrafeito do que ver uma Cardoso na condição de xilófaga, a roer a bolsa da Viúva sem a contrapartida do suor. Corre no TCU uma representação em que o representante do Ministério Público no Tribunal, Marinus Eduardo Marcico, pede a devolução do dinheiro que o Senado borrifou na conta bancária de Luciana Cardoso. do blog do Josias de Souza

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Luciana Cardoso. A rainha da empáfia

Brasil: da série “O tamanho do buraco”! … enquanto isso, na sala de injustiça, no paraíso da improbidade, o Senado Federal, no charco dos charcos, na sede do maior quantidade de presepadas, nepotismo e corrupção do Brasil, zilz, zil, as indecências se sucedem. Suas (deles) ex-celências, continuam fingindo que não é com eles. Todos são Delúbios. Os que não fizeram, materialmente, o fizeram por osmose ou omissão, uma vez que não dá pros Tupiniquins acreditarem que os vestais senadores não sabiam de nada. Pois é, pobre e espoliado cidadão. O destino do seu, do meu, do nosso sofrido dinheirinho não escoa pelo ralo. Na realidade, à socapa, como diria Machado de Assis, vai para o bolso dos senadores e seus cúmplices. A lista dos fantasmas, que recebem sem colocar os seus (deles) fantasmagóricos vultos no local de trabalho, cresce. Depois da filha de FHC, surge uma neta de Juscelino, Alejandra Kubitschek, a mulher do governado petista de Sergipe, Marcelo Déda, uma cunhada do ex senador Paulo Otávio… Agora, leiam a entrevista da “cupim” de Fernando Henrique Cardoso: O editor Rainha da empáfia A entrevista com a filha de FHC, que está na coluna da Mônica Bergamo, fez o suco de centrífuga que eu costumo tomar no café da manhã ficar entalado na minha goela. Leia e depois eu comento: “Funcionária do Senado para cuidar “dos arquivos” do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, diz que prefere trabalhar em casa já que o Senado “é uma bagunça”. A coluna telefonou por três dias para o gabinete, mas não a encontrou. Na última tentativa, anteontem, a ligação foi transferida para a casa de Luciana, que ocupa o cargo de secretária parlamentar. Abaixo, um resumo da conversa: FOLHA – Quais são suas atribuições no Senado? LUCIANA CARDOSO – Eu cuido de umas coisas pessoais do senador. Coisas de campanha, organizar tudo para ele. FOLHA – Em 2006, você estava organizando os arquivos dele. LUCIANA – É, então, faz parte dessas coisas. Esse projeto não termina nunca. Enquanto uma pessoa dessa é política, é política. O arquivo é inacabável. É um serviço que eternamente continuará, a não ser que eu saia de lá. FOLHA – Recebeu horas extras em janeiro, durante o recesso? LUCIANA – Não sei te dizer se eu recebi em janeiro, se não recebi em janeiro. Normalmente, quando o gabinete recebe, eu recebo. Acho que o gabinete recebeu. Se o senador mandar, devolvo [o dinheiro]. Quem manda pra mim é o senador. FOLHA – E qual é o seu salário? LUCIANA – Salário de secretária parlamentar, amor! Descobre aí. Sou uma pessoa como todo mundo. Por acaso, sou filha do meu pai, não é? Talvez só tenha o sobrenome errado. FOLHA – Cumpre horário? LUCIANA – Trabalho mais em casa, na casa do senador. Como faço coisas particulares e aquele Senado é uma bagunça e o gabinete é mínimo, eu vou lá de vez em quando. Você já entrou no gabinete do senador? Cabe não, meu filho! É um trem mínimo e a bagunça, eterna. Trabalham lá milhões de pessoas. Mas se o senador ligar agora e falar “vem aqui”, eu vou lá. FOLHA – E o que ele te pediu nesta semana? LUCIANA – “Cê” não acha que eu vou te contar o que eu tô fazendo pro senador! Pensa bem, que eu não nasci ontem! Preste bem atenção: se eu estou te dizendo que são coisas particulares, que eu nem faço lá porque não é pra ficar na boca de todo mundo, eu vou te contar?” EU: Ela não sabe quanto recebe, afirma que cuida das coisas pessoais do senador e se nega a dizer o que faz. Mas vem cá: quem paga o salário “de secretária” dela não somos nós? Então dona Luciana que deixe de ser besta e que aprenda a conversar com jornalista sem usar desse tom ridículo de superioridade. Será que ela não aprendeu nada no convívio com os pais? Será que a dona Ruth não ensinou a ela que bons modos e transparência são bons e a gente gosta? Pois agora eu faço questão de saber tudo sobre a atividade que dona Luciana exerce no Senado… bolg da Bárbara Gancia

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Caixa dois no Brasil só pega camelô

Brasil: da série “O tamanho do buraco”! Logo que estourou o propinoduto da Camargo Corrêa, revelando que assim como os petralhas, os demais pulhas que infestam a política brasileira, também são adeptos do delubiano axioma das “despesas não contabilizadas”. O primeiro emplumado a sair em defesa da empreiteira dadivosa foi FHC. Ele mesmo! O sociólogo da entregação. O comprador da reeleição. Enquanto Lula, o apedeuta do planalto central afirmava que não sabia nada das estripulias de Marcos Valério, o inefável FHC,  que, sem medo de cupins, expõe sua (dele) cara de pau em declarar que as doações da empreiteira “não tem nada de irregular”. Uáu! A lama é a mesma. Os porcos é que são diferentes. Argh! No Brasil, as leis só alcançam o caixa dois do camelô Ao cruzar o fosso do Castelo de Areia da Camargo Corrêa, a PF e o Ministério Público devolveram às manchetes a torneira do caixa dois. Submetido a uma torrente de escândalos, o brasileiro já aprendeu que é por essa bica que jorra o dinheiro da corrupção polícia no Brasil. Se todos a conhecem o cano, por que nunca foi fechado? Simples. Disseminou-se a percepção de que o “por fora” não resulta em punição. É um tipo de crime tratado à base de duas leis informais. Ambas alheias aos códigos penal e tributário do país. As arcas do caixa dois são reguladas pela Lei da Selva. Quanto pilhados, os infratores se autoenquadram na Lei do Silêncio. Em 2005, acossado pelas valerianas que a contabilidade delubiana tratara como verbas “não contabilizadas”, Lula saiu à francesa. Numa entrevista parisiense, o presidente (que nunca soube de nada!) disse que caixa dois é coisa que “todos os partidos fazem”. Na última quinta-feira, quando começaram a soar as conversas vadias captadas pelos grampos da Camargo Corrêa, FHC achegou-se à boca do palco. Defendeu a empreiteira: “Não tem nada de irregular”. E ironizou a ausência do PT na lista de sete partidos premiados -“por dentro” e “por fora”. “Terá sido a única empresa grande que não deu dinheiro para o PT. Acho que o PT deve protestar”, disse FHC, em timbre de galhofa. Assim como fizera o Lula do mensalão, o FHC do “camargão” serve-se de uma velha artimanha. Truque tosco, manjado. Funciona assim: Como o dinheiro sujo é telhado de vidro comum a todas as legendas, a punição de uma arrastaria as demais. Assim, numa espécie de cumplicidade premiada, uns são intimados a não denunciar os outros. Até atiram algumas pedras, porém… Porém, essas pedras nunca atingem o telhado alheio. Passado o barulho, são recolhidas. E servem à construção dos fornos em que são assadas as pizzas. Uns fornecem a farinha e a mussarela. Outros entram com o orégano e o tomate. Nesse repa$to, a platéia é convidada a desempenhar o papel de idiota. Encerrada a fase dos pratos salgados, evololui-se para a sobremesa: o quindim da reforma política. Insinua-se que a única maneira de dar cabo do “por fora” é a reformulação da legislação eleitoral, com trará o financiamento público de campanha. Lorota. Não há dúvida de que a lei que rege as eleições precisa ser passada a limpo. Mas a tese de que a punição do caixa dois depende disso é idéia indigesta. O que é o caixa dois? Dinheiro porco. Sai emporcalhado das arcas da empresa que dá, entra imundo na escrituração do candidato que recebe… …E desce sujo ao bolso do marqueteiro e outros prestadores de serviços de campanha. Afora o passeio pelo código penal, os infratores fraudam o fisco. Cometem a mesma infração tributária de que são acusados os milhares de camelôs que vendem contrabando à bugrada nas ruas das grandes cidades brasileiras. Esses brasileiros que recorrem à informalidade para encher a geladeira são tratados com os rigores do “rapa”. Os fiscais ora lhe tomam a mercadoria ora liberam-na, mediante o pagamento de propinas. No camelódromo da política, a falta de formalidade não resulta senão em poucos instantes de constrangimento. Ainda assim, só de raro em raro. O mensalão flerta com a prescrição no STF. O tucanoduto de Minas envereda pelo mesmo caminho. As arcas clandestinas de FHC se dissiparam antes mesmo de ganhar a formalidade de um processo judicial. Planilhas eletrônicas descobertas em 2000 mostraram que, na campanha presidencial de 1994, as arcas tucanas foram borrifadas com R$ 10,1 milhões de má origem. Em 2003, descobriu-se que, no ano anterior, FHC organizara uma caixinha para fornir o caixa dois de 24 candidatos ao Congresso. Queria compor uma bancada que defendesse o seu ex-governo. Coletaram-se R$ 7 milhões. Contribuíram nove empresas. Entre elas a Camargo Corrêa. Quem se lembra? Numa atmosfera assim, é difícil supor que o novo escândalo resultará em punição. O melhor que o Estado tem a fazer, é dispensar ao camelô um tratamento “político”. Se caixa dois graúdo não é punido, porque continuar castigando a sonegação miúda dos tributos das quinquilharias? blog Josias de Souza

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PSDB e DEM se preparam para explicar o ‘por fora’ da Camargo Corrêa

A oposição tem telhado de vidro. Não fica bem para o ex-presidente FHC — o caçador de cupins — cobrar moralidade do governo dos petralhas, enquanto tem cupim dentro da própria casa. Enquanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vai denunciando o cupim dos outros, os éticos partidos DEM e PSDB demonstram que aprenderam a lição mensaleira com os petralhas. A filha do ex-presidente é funcionária do senado. Lotada no gabinete do senador Heráclito Fortes. Mas Luciana Cardoso não comparece ao trabalho como o comum dos mortais e ainda declara, com a cara de pau de quem não tem medo de cupins, que “não ia ao trabalho porque o senado é uma bagunça”. O salário da prendada dama é de R$7.600,00. E pasmem, ainda recebia hora extra. O governo do Lula é corrupto. Ponto! Mas com a porcalhada da oposição, os petralhas acabam se beneficiando, uma vez que falta moral a oposição para apontar o dedo na sujeira dos cuequeiros e mensaleiros. Corrupção não é uma questão de quantidade ou valores. É corrupção por si só! Cada presidente tem seu cupim. Lulinha “fenômeno” de um lado e Luciana “encostada” de outro. O interessante, ou cômico, ou trágico, ou tudo isso junto, é que a dona da Daslu, já em liberdade em virtude de liminar concedida pela justiça, foi condenada exatamente por uso de caixa 2. O editor Discurso pronto Os partidos ensaiam uma justificativa-padrão para os “por dentro” e os “por fora” que aparecem nos grampos da Operação Castelo de Areia, em diálogos alusivos a financiamento de campanhas. “Por dentro” seriam doações feitas aos comitês dos candidatos. “Por fora”, aos partidos -contrariando o sentido de “caixa dois” desde sempre associado à expressão. Foi assim que o DEM explicou os R$ 300 mil recebidos por Mendonça Filho da Camargo Corrêa, “por fora”, na campanha de 2006 em Pernambuco: teriam chegado ao partido e sido repassados em duas parcelas ao candidato. O PSDB dirá que o dinheiro da empreiteira abastecia o cofre dos diretórios estaduais e nacional, os quais decidiam quanto dar e a quem. Coluna Painel – Folha de São Paulo

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Filha de Fernando Henrique Cardoso é funcionária do Senado mas não coloca o pezinho lá

Brasil: da série ” me engana que eu gosto”! Não estou falando que não escapa ninguém do charco? A filha do ex presidente Fernando Henrique Cardoso, aquele da compra da reeleição, é funcionária do senado, lotada(sic) no gabinete do senador Heráclito Fortes, atual 1º secretário da mesa diretora. Heráclito Fortes, é o homem que controla o orçamento do senado e “otras cositas mas”. Ou más. Acontece que a gentil senhorinha, Luciana Cardoso, não coloca os pezinhos no local de trabalho para dar o devido expediente. E o sociólogo vai a televisão falar em cupim no mobiliário dos outros. Argh!

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