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Gabeira e FHC juntos na defesa dos maconheiros

Gabeira e FHC juntos na defesa da maconha. Os “Fernandos”, o Henrique, e o Gabeira, o revolucionário da sunga de crochê, opostos viscerais na ideologia, quais siameses se unem na descriminalização da maconha. Acontece que o usuário da maconha alimenta o narcotráfico que por sua vez é instrumento do crime organizado. Aquele inocente real que compra um “charo” é o mesmo que vai financiar a compra de um “treis oitão” que servirá para assaltar aquele parente do inocente fumador da erva. Aí assistiremos bestificadas, essas mesmas pessoas, parentes e/ou o amigos do maconheiro, fazerem caminhadas pela paz e, vestais da pureza social, endossarem movimentos contra a violência. O sociólogo ainda usa o pueril, ou imbecil? Argumento que a maconha em termos de danos à saúde é similar aos do álcool. Ah é? É? Quer dizer, ex-celência, que ao invés de proibir os outros, por analogia maléfica, deve-se liberar tudo que for droga? Tupiniquins, aprendam: tirem o sofá da sala! [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Crack: o câncer social

Impressionante a inoperância da sociedade e, conseqüentemente a dos governos. Essa droga é a mais letal. Está dizimando crianças e adolescentes, principalmente, e já se infiltrou em todos os segmentos sociais.

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Segurança pública: o caos irreversível da criminalidade

Tudo previsto, cantado e decantado desde há muito. Os que chamamos atenção que isso iria ocorrer, fomos tachados de comunistas e outros adjetivos nada publicáveis. Tem postagem minha nesse blog de 13 anos atrás já chamando atenção que se não houvesse segurança na mais irrelevante favela, não há haveria pra ninguém. O que seria mais importante: uma creche na favela ou uma pracinha com o nome de alguma autoridade? Eis o resultado da opção pela pracinha e outras obras de maquiagem. Agora entendo que está fora de controle. Por melhor que se estruture o sistema, esse sempre estará aquém das necessidades. É como o cachorro correndo atrás do rabo. Não alcança nunca. A segurança pública é um sumidouro de dinheiro. O aparato repressivo sempre estará atrasado em relação à velocidade do surgimento dos problemas. É caos. E irreversível. Ou alguém ainda acha que há solução? Não há, nem nunca houve vontade política. Essa só há se a elite pressionar. Enquanto puderem blindar os carros e pagar segurança privada encastelados em fortalezas de altos muros eletrificados, tal não acontecerá. Nem há mais condições físicas e financeiras. Tomemos o Bom Jardim, bairro em Fortaleza com índices de homicídio próximos à barbárie, como exemplo: 130 mil habitantes. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Imagine-se que um governante resolva investir todo o tempo e dinheiro para implantar saneamento no bairro. O trabalho é tão grande, que quando conseguir-se que seja concluído, já terão surgido mais 2 ou 3 novos Bons Jardins à frente. Sempre haverá déficit por que o básico não foi feito quando havia compatibilidade possível entre o número de problemas e a capacidade em resolvê-los. Essa é a cruel eqüação. Quem quiser se iludir que possa ser invertida essa perversão, boa sorte. O crime organizado está infiltrado em todos os escalões do Estado Brasileiro. Desde o patrocínio às incensadas e admiradas escolas de samba até aos parlamentos. E essa infiltração nunca foi combatida, ou sequer  considerada. Consumo de drogas, tráfico internacional, favelas incrustadas em meio à riqueza e políticos orgulhosos e  indiferentes em suas disputas paroquiais. A hipocrisia, quando há manifestações pós-crime, quando milhares de pessoas fazem aquela passeata da paz, todos de branco segurando rosas. Geralmente são da classe média…geralmente milhares de pessoas ali têm ou conhecem algum parente que é usuário ou traficante. Sim, o debate para apontar os culpados não é tão aberto em nenhum lugar do planeta… Por quê? Quem financia o tráfico que financia a violência é o consumo. As drogas são um dos maiores males da vida (o maior é a ignorância do povo e a sua insistência em permanecer nela).

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Tópicos do dia – 21/12/2011

08:18:57 Presentão de ano novo. Jader Barbalho de novo! Jarder “Barbaridade ” Barbalho tomará (verbo bem contextualizado) posse como senador no próximo dia 28 de dezembro. Excelente “presente” que o STF dá à moralidade brasileira. 09:26:45 STJ nega indenização para ex-fumante A ex-fumante Maria da Silva entrou na justiça contra a fábrica de cigarros Souza Cruz alegando que seu hábito de fumar causou danos a sua saúde. O Superior Tribunal de Justiça negou, por unanimidade, o pedido de indenização acatado na 1ª e 2ª instâncias, que haviam estipulado uma indenização superior a R$ 1 milhão para Maria. O STJ, porém, já havia avaliado o mérito de oito ações dessa natureza, todos pela rejeição das pretensões indenizatórias dos fumantes, ex-fumantes ou seus familiares. Os ministros, que acolheram todos esses recursos contra a Souza Cruz, entenderam que o cigarro é um produto de periculosidade inerente, cujo consumo se dá por decisão exclusiva do consumidor. Segundo os julgamentos, a publicidade de cigarros não interfere no livre arbítrio dos consumidores. Informações do Conjur 11:16:26 “Um país se faz com homens e livros” – Monteiro Lobato Dona Dilma, salve!, vai lançar em janeiro, o Programa do Livro Popular. A Biblioteca Nacional já trabalha no projeto. Até a semana passada, já havia catalogado no programa cerca de 4.700 livros com preços até R$ 10. Sexta, em audiência pública com editoras, livrarias e distribuidoras, apresentou os editais. ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Tópicos do dia – 19/12/2011

08:33:47 WikiLeaks aponta Wiliam Waack como informante do governo dos EUA patrocinado pela CIA William Waak, segundo documentos vazados no WikiLeaks, recebe dinheiro da CIA para alinhar o noticiário aos interesses norte-americanos no Brasil O repórter William Waack, da Rede Globo de Televisão, foi apontado como informante do governo norte-americano, segundo post do blog Brasil que Vai – que citou documentos sigilosos trazidos a público pelo site WikiLeaks há pouco menos de dois meses. De acordo com o texto, Waack foi indicado por membros do governo dos EUA para “sustentar posições na mídia brasileira afinadas com as grandes linhas da política externa americana”. Por essa razão, ainda segundo o texto, é que se sentiu à vontade para protagonizar insólitos episódios na programação que conduz, nos quais não faltaram sequer palavrões dirigidos a autoridades do governo brasileiro. O post informa ainda que a política externa brasileira tem “novas orientações” que “não mais se coadunam nem com os interesses norte-americanos, que se preocupam com o cosmopolitismo nacional, nem com os do Estado de Israel, influente no ‘stablishment’ norte- americano”. Por isso, o Departamento de Estado dos EUA “buscou fincar estacas nos meios de comunicação especializados em política internacional do Brasil” – no que seria um caso de “infiltração da CIA (a agência norte-americana de inteligência) nas instituições do país”. O post do blog afirma ainda que os documentos divulgados pelo Wikileaks de encontros regulares de Waack com o embaixador do EUA no Brasil e com autoridades do Departamento de Estado e da Embaixada de Israel “mostram que sua atuação atende a outro comando que não aquele instalado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro”. 09:30:29 Narcotráfico: Combate ao tráfico é focado em pequenos traficantes. Uma pesquisa do NEV (Núcleo de Estudos da Violência) da USP mostrou que os pequenos traficantes ou os usuários de drogas são mais reprimidos pela polícia do que os grandes traficantes. O levantamento, feito a partir do acompanhamento e análise de 667 autos de flagrante de tráfico de drogas, constatou que uma média é de 66,5g de drogas encontradas por apreensão. Em apenas 7% das 2.239 apreensões observadas os acusados portavam mais de 100 gramas de maconha e em apenas 6,5% estavam com a mesma quantidade ou mais de cocaína. A pesquisa, feita no Estado de São Paulo, ouviu 71 profissionais do sistema de Justiça Criminal (promotores, delegados, juízes, e defensores públicos) das cidades de São Paulo, Santos e Campinas. Folha de S.Paulo 09:34:14 PT sem ideologia Com oito anos do Lula e um da Dilma, foram indo embora os ideólogos do PT, ou quase todos. Os que porventura permanecem andam encolhidos, atropelados pela mutação causada no partido pela participação no poder. Os companheiros perderam a ideologia. Hoje, preocupam-se com o assistencialismo, na metade boa, e na outra nem tão boa assim, com a conquista do Estado através da ocupação de cargos públicos. Sem esquecer o domínio de entidades privadas ligadas a eles, sempre atrás de recursos governamentais. A gente pergunta se essa descaracterização do PT provocará efeitos na eleição de 2014, menos a presidencial, personalista, mais a parlamentar. O partido, hoje, dispõe da maior bancada na Câmara dos Deputados. Caso consiga manter a prevalência, porém, não será em função de suas características ideológicas, mas porque os adversários também carecem desse produto hoje em falta nas prateleiras da política nacional. Carlos Chagas/Tribuna da Imprensa  09:43:41 Um “carniceiro” a menos, ou já vai tarde! Estão percebendo o ar mais leve a luz mais brilhante? Morreu o carniceiro da Coreia do Norte, um tal de Kim qualquer coisa. O filho dinástico será o novo gerente do açougue. É provável que o demo não aceite a estadia do genocida por lá. 17:51:15 Ah, a semântica! Dona Dilma chama as peripécias nada republicanas de seus (dela) ministros de “malfeito”. Que gracinha! Nos meus tempos de criança, malfeito, por exemplo, era um inocente lamber glacê do bolo antes do aniversário. Meter a mão no butim do Estado tem outro nome, nobre senhora. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Drogas: preconceitos e demandas

Droga: demanda e preconceitos por José Serra –> blog Durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995/2002), ocupei o ministério da Saúde por quase quatro anos. Com o apoio do presidente, além de reforçar bastante as ações que estavam em andamento, promovemos algumas inovações – entre estas, a ofensiva no combate ao tabagismo no país. Proibimos a propaganda de tabaco, sempre enganosa; impusemos fotos de advertência nos maços de cigarros; fizemos campanhas de esclarecimento nas TVs e nas rádios; fizemos, enfim, uma mobilização que contou com o apoio da imprensa porque a causa, obviamente, era boa; dizia respeito ao bem comum e à saúde dos brasileiros. Não há números precisos, mas boas indicações de que o crescimento do consumo de cigarros foi desacelerado. Tornou-se mais difícil para a indústria do fumo recrutar clientes entre os jovens. Mais do que isso: desenvolveu-se uma espécie de consciência social a respeito dos perigos desse vício para a saúde. Posteriormente, quando governador de São Paulo, fiz aprovar a lei que proíbe o fumo em recintos públicos fechados, incluindo bares e restaurantes. Tanto já havia aquela consciência que a medida foi rapidamente bem sucedida e se disseminou por todo o país. Faço essa memória com o propósito de insistir na necessidade de uma forte e amplíssima campanha educacional contra o consumo de drogas. No Brasil, há cerca de 1 milhão de pessoas, especialmente as mais jovens, usuárias do crack ou óxi, drogas que as levam à decadência e à morte, além do sofrimento e degradação que impõem às suas famílias. Você quer ter uma ideia mais concreta sobre essa realidade? Leia a reportagem “As Mães Reféns do Crack”, publicada nesta semana pela revista Veja. A luta contra as drogas exige cortar tanto a oferta como a demanda desses produtos. No Brasil, porém, a exemplo de outros países, as ações estão mais concentradas do lado da oferta, que deve, sim, ser combatida. Mas faltam ações decididas do lado da demanda, criando-se uma consciência maior, principalmente entre os jovens, sobre a natureza terrível da dependência química. Falando com clareza: é preciso estigmatizar não o consumidor do crack, mas o consumo do crack. Para isso tudo, é preciso ter lucidez, convicção e vontade política a respeito do assunto – atributos que parecem escassos nos órgãos federais competentes. Trata-se da mesma escassez que compromete as ações de tratamento e recuperação dos dependentes químicos, outro capítulo essencial da batalha contra as drogas — que, no Brasil, é ainda incipiente. Além de complexas, tais ações têm sido também dificultadas, por incrível que pareça, por estranho preconceito ideológico. Lembro-me da inauguração de uma clínica de tratamento e recuperação, criada pelo governo de São Paulo, localizada num município cuja prefeitura é do PT: o próprio prefeito criticou a iniciativa. Diga-se de passagem, o ministério da Saúde não repassou recursos do SUS para essa e outras clínicas, nem tampouco para as comunidades terapêuticas de todo o Brasil. PS – Sobre a mencionada clínica, vale a pena ler a matéria do jornalista Roberto Pompeu na revista Piauí http://bit.ly/piauirobertopompeu

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Dilma não foi responsável por crise, diz FHC

Ex-presidente disse ainda que é cedo para julgar como será o trabalho da nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta sexta-feira, 10, que a presidente Dilma Rousseff não foi responsável pela recente crise que resultou na queda de Antonio Palocci, da Casa Civil, e o remanejamento de ministérios com a ida de Ideli Salvatti para as Relações Institucionais e de Luiz Sérgio para a Pesca. “Era melhor não ter perdido (um ministro-chefe), mas a presidente não é responsável por isso. Acontece”, afirmou durante um jantar de comemoração de seus 80 anos, na Sala São Paulo, na capital paulista. Fernando Henrique disse ainda que é cedo para julgar como será o trabalho da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que assumirá o cargo na segunda-feira, 13. “Não conheço a Ideli e é cedo para julgar. Como eu fui presidente, eu sei como é isso. A gente tem que esperar que as coisas aconteçam. Eu ficava muito irritado quando julgavam minhas intenções, o que eu iria fazer, vamos esperar um pouquinho”, disse. Battisti Sobre a permanência do ex-ativista italiano Cesare Battisti no Brasil, FHC disse que se fosse presidente não teria tomado a mesma decisão que o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou. “Eu não discuto decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), mas se eu, se fosse presidente, não teria concordado. Mas, enfim, o Supremo declarou que o presidente é quem resolve e então está resolvido”, comentou. O ex-presidente também evitou criticar seus colegas de partido que não apoiam a descriminalização das drogas. “Não acho que isso seja uma questão partidária, e é bom que não seja discutido no âmbito dos partidos. Tem que ser debatido pela sociedade, não estou cobrando isso de líder nenhum”, ressaltou. Ele afirmou ainda que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não pode comparecer ao evento porque está em viagem ao México. A festa do ex-presidente está sendo realizada na Sala São Paulo, no centro da capital, e reúne aproximadamente 500 convidados, entre políticos, artistas, ex-integrantes de seu governo e ministros do STF. Anne Warth e Gustavo Uribe/Agência Estado

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