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Alexandre Pontara – Versos na tarde – 01/08/2016

Física do Ocaso Alexandre Pontara¹ Limitação do tempo Aceleração constante Cotidiano de sensações vazias Sem desafios diários a envelhecer Cada hora marcada pelo descompasso Terra árida de tempestades de areia A sufocar a respiração ofegante Incerta acomodada na monotonia. Cada passo dado em retrocesso, com mais velocidade Preso em vácuo. O grito não se propaga. Perdido na escuridão do infinito Ninguém escuta apesar do esforço Deprimente relação entre tempo e espaço Ocorrido no tempo certo mas na hora errada. ¹ Alexandre Pontara * Assis, SP. – 23 de junho de 1971 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Alexandre Pontara – Versos na tarde – 14/04/2015

Será que sou Manet? Alexandre Pontara¹ De longe beleza que se revela como luz De perto cores misturadas em forma de borrão Cada cor um sentimento Cada dor uma emoção Beleza de conjunto perfeito Intensa solidão Não tentes entender Se olhares de perto, apenas sinta. Alma de sete cores, limpa, branca, tranqüila. ¹ Alexandre Pontara * Rio de Janeiro – RJ 23 de Junho de 1971 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Alexandre Pontara – Versos na tarde – 19/01/2015

Promessa Alexandre Pontara ¹ A promessa foi não te prometer nada Se já me tens, pra que promessa? Se tenho asas, voa comigo Se percorro penhascos, me tem a mão Se tenho medo, me abraça Se aperto os lábios, me beija Sou teu e não me sinto dono de mim, Nem quero. Se corresse montanhas como fazem as nuvens, Serias vento Poderia me transformar em planta, que seria chuva. Não te prometer nada, foi te prometer tudo. In Poesia Urbana, 2001 ¹ Alexandre Pontara * Assis, SP. – 23 de junho de 1971 d.C

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