Opinião – 04/06 Ativistas e hipocrisia

Estamos sendo massacrados por essa coisa chata que é a militância “fashion” dos ativistas dos mais variados matizes.
Agora mesmo, nos atazana o tal do Bono Vox.
Além da música(?) insuportável o cidadão é um pregador contumaz a favor dos paises terceiro mundistas e defende, entre outras coisas, o perdão das dívidas desses países por parte das nações desenvolvidas.

Ora, graças à exploração dos países desenvolvidos é que esse cidadão usufrui, no país dele, de um padrão de vida excelente (saneamento, educação, transporte público, saúde, etc).
Caso a dívida seja perdoada, a receita dos países desenvolvidos cairá e conseqüentemente o “ativista fashion” terá a qualidade de vida em seu país diminuída.

É muita hipocrisia bradar contra as multinacionais e ao mesmo tempo usufruir de todos os produtos fabricados pelas empresas globalizadas.
Em seus périplos pelo mundo, porque ele viaja em aviões de companhias aérea globalizadas, fabricados por “países-exploradores-de-mão-de-obra-do-terceiro-mundo?”
Hospeda-se em hotéis pertencentes a cadeias multinacionais de hotelaria?
Caso não fosse um militante da hipocrisia eco chata, deveria viajar a pé (bicicletas são fabricadas por “multinacionais globalizadas” e usam pneus poluidores).

Também, para ser coerente, nem pensar em usar roupas de grife e/ou que sejam confeccionadas com tecidos sintéticos (poluidores e destruidores do ambiente), aliás, se é ambiente porque teimam é burramente usar a palavra meio? – isso sem contar que toda a parafernália eletrônica utilizada nos “shows” é fabricada pelas tais empresas globalizadas?

E os discos e vídeos? Também produzidos, gravados e distribuídos por multinacionais, evidentemente usando produtos como o plástico, altamente poluidores.

Quando fizesse espetáculos nos países endividados e vítimas da globalização perversa, não deveria cobrar direitos autorais e reverter os “cachês” milionários para o pobre-povo-oprimido-e-explorado-pelo-demônio-da-globalização.
Argh!

P.S. U2 designa um tipo de avião espião, usado pelo “império” para controlar as colonias miseráveis e globalizadas.

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