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Opinião 04/06 – Legislação contra fraudes na internet

Assisto na TV Senado, um senador discorrendo sobre um projeto que pretende tipificar os crimes cometidos através dos meios eletrônicos.Ótimo?Muito bem?Nem tanto!Nem tanto! Explico.Pretender que os “cyber cafés” cadastrem os usuários é ser; ou ingênuo; ou medianamente ignorante (no sentido estrito de desconhecer) em tecnologia da informação; ou desconhecer o jeitinho brasileiro para burlar as leis e/ou acreditar que um “hacker”, disposto a utilizar um “cyber café” para invadir sistemas, vá candidamente fornecer ao funcionário do “cyber café” sua identidade verdadeira. Provavelmente, nem a falecida “velhinha de Taubaté” acreditaria nisso! Ainda mais, pretender que um funcionário de um “cyber café” esteja habilitado e munido de equipamentos para verificar e validar os documentos e/ou dados fornecidos pelos usuários é acreditar em Papai Noel, mula sem cabeça, caipora… Senador, tecnologia se combate também, e principalmente, com tecnologia e não somente com leis que provavelmente estarão destinadas a dormitarem nas páginas dos diários oficiais.

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Opinião – 04/06 Ativistas e hipocrisia

Estamos sendo massacrados por essa coisa chata que é a militância “fashion” dos ativistas dos mais variados matizes.Agora mesmo, nos atazana o tal do Bono Vox.Além da música(?) insuportável o cidadão é um pregador contumaz a favor dos paises terceiro mundistas e defende, entre outras coisas, o perdão das dívidas desses países por parte das nações desenvolvidas. Ora, graças à exploração dos países desenvolvidos é que esse cidadão usufrui, no país dele, de um padrão de vida excelente (saneamento, educação, transporte público, saúde, etc).Caso a dívida seja perdoada, a receita dos países desenvolvidos cairá e conseqüentemente o “ativista fashion” terá a qualidade de vida em seu país diminuída. É muita hipocrisia bradar contra as multinacionais e ao mesmo tempo usufruir de todos os produtos fabricados pelas empresas globalizadas.Em seus périplos pelo mundo, porque ele viaja em aviões de companhias aérea globalizadas, fabricados por “países-exploradores-de-mão-de-obra-do-terceiro-mundo?”Hospeda-se em hotéis pertencentes a cadeias multinacionais de hotelaria?Caso não fosse um militante da hipocrisia eco chata, deveria viajar a pé (bicicletas são fabricadas por “multinacionais globalizadas” e usam pneus poluidores). Também, para ser coerente, nem pensar em usar roupas de grife e/ou que sejam confeccionadas com tecidos sintéticos (poluidores e destruidores do ambiente), aliás, se é ambiente porque teimam é burramente usar a palavra meio? – isso sem contar que toda a parafernália eletrônica utilizada nos “shows” é fabricada pelas tais empresas globalizadas? E os discos e vídeos? Também produzidos, gravados e distribuídos por multinacionais, evidentemente usando produtos como o plástico, altamente poluidores. Quando fizesse espetáculos nos países endividados e vítimas da globalização perversa, não deveria cobrar direitos autorais e reverter os “cachês” milionários para o pobre-povo-oprimido-e-explorado-pelo-demônio-da-globalização.Argh! P.S. U2 designa um tipo de avião espião, usado pelo “império” para controlar as colonias miseráveis e globalizadas.

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