Danilo Forte: um “humanista” na presidência da Funasa

Brasil: da série “O tamanho do buraco”!

Acredito que sua (dele) ex-celência está na época errada, país errado e função errada.

Pela ordem: 1940, Auschwitz-Birkenau-Polônia, Membro das SS!

Torna-se com tal insensata declaração mais um candidato pro time do Maluf “estupra mas não mata!”

Argh!

68 mortes de índios é “número bom”

O presidente da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Danilo Forte, criticou ontem um relatório divulgado pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário), que aponta a morte de 68 indígenas por falta de assistência médica em 2008.

“Em um universo de 500 mil índios, se tiver morrido só 68 por falta de assistência – não é bom ninguém morrer -, é um número bom. Se você for comparar com as populações… Quantas pessoas morrem por dia em Brasília?”, disse.

A declaração foi feita durante entrevista sobre a invasão do prédio da Funasa em São Paulo por índios, anteontem. Após sua fala, Forte foi questionado sobre o porquê da falta de assistência, ao que respondeu: “Você acha que não morre ninguém por desassistência aqui no entorno de Brasília?”

Logo depois, o presidente do órgão deu exemplos da dificuldade de atender os povos indígenas em áreas mais afastadas. “Quer dizer, não é uma coisa tão simplória para você dizer: 68 morreram por desassistência, entendeu? Não é bom ninguém morrer. Agora, eu acho que a gente tem avançado.”

A coordenadora da pesquisa do Cimi, a antropóloga Lúcia Helena Rangel, rebateu a declaração. “Não tenho autoridade na área de saúde para dizer que 68 mortes é pouco. Mas nós temos casos de desassistência à saúde que atingiram cerca de 4.000 índios”, argumentou. Das 68 mortes de índios apontadas pelo Cimi, 37 são vítimas de mortalidade na infância.

Folha de São Paulo

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