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Disse não disse do bombardeio do hospital

Internet eu te amo. Depois que pública nunca mais sai. Hananya Naftali, porta-voz digital israelense nomeado por Netanyahu, acaba de postar, e depois excluído, um tweet no qual ele admitia que Israel bombardeou o Hospital Batista em Gaza, matando 500 civis. Naftali relatou que as FDI pensavam ter atacado uma “base terrorista”.

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Kalew Nicholas – Poesia – 17/10/23

Boa noite Luz Kalew Nicholas Eu olho pras estrelas e gosto do que dizem as luzes, mesmo que eu saiba que esses astros já morreram. Ignorá-las seria tornar vã a sua morte. Sangue do meu sangue, osso dos meus ossos. Eu rasguei a cicatriz pra ver se, sangrando, eu te encontrava na ferida; eu exalo um odor pútrido após tanta hemorragia. Mas qual é a razão de tanta dor? Compensar que o mundo queimava enquanto eu sorria? A relva cresce sobre túmulos como se a vida, cansada da inadimplência, expulsasse a morte-inquilina. É aí que te encontro: ao descobrir que luz é luz e ainda brilha.

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Israel bombardeia hospital em Gaza – 200 mortos

Alguém “çábio”, pode me apresentar uma explicação irretocável que justifique um bombardeio a um hospital com a morte de cerca de 200 vidas? PS. A meu sentir Israel está caindo na armadilha tramada pelos terroristas do Hamas, armados pelo Irã. Com esses bombardeios indiscriminados, Israel vai perdendo a simpatia da comunidade, não catequisada, internacional.

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Tecnologia, guerras e desinformação

Existe uma frase que diz: “Nenhum motivo explica as guerras”. E apesar de forte, é uma frase frágil. Pois mesmo vindo de forma afirmativa. Quem vive algum tipo de guerra, sabe que ela é mais um mantra, um desejo, ou mesmo um grito desesperado de socorro, do que uma realidade. Os grandes avanços nas tecnologias de comunicação, principalmente da internet, nos possibilitam acompanhar com mais velocidade a dura e brutal realidade da guerra, algumas delas, como a situação do controle de Israel sobre Gaza, com mais de longos 70 anos de história. Essa evolução nos leva também para uma guerra do controle da narrativa, onde a construção da informação direciona leituras e reflexões sociais. Em cenários de desigualdade, quem tem mais ferramentas, sai na frente e cria o imaginário que deseja, mobilizando maiorias desinformadas. Talvez eu sempre tenha sido um ativista, mas passei a existir e ter voz, quando a internet chegou, aqui. Antes, a imprensa padrão e distante da minha realidade, narrava também à distância, inverdades que viravam fatos e ajudaram por anos, a criminalizar meu lugar na sociedade. No presente disputamos essa memória e futuros, onde haja equidade da narrativa que continua desigual, mas que porém, já conseguimos confrontar e ao menos mobilizar alguns, para desconstruir injeções homeopáticas de informações sem nossa voz e narrativa ao longo de tantos anos.

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