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Cruz e Souza – Versos na tarde – 31/07/2016

Assim Seja Cruz e Sousa¹ Fecha os olhos e morre calmamente! Morre sereno do Dever cumprido! Nem o mais leve, nem um só gemido traía, sequer, o teu Sentir latente. Morre com a alma leal, clarividente, da Crença errando no Vergel florido e o Pensamento pelos céus brandido como um gládio soberbo e refulgente. Vai abrindo sacrário por sacrário do teu Sonho no templo imaginário na hora glacial da negra Morte imensa… Morre com o teu Dever! Na alta confiança de quem triunfou e sabe que descansa. desdenhando de toda a Recompensa! ¹João da Cruz e Sousa * Desterro, atual Florianópolis, SC. – 14 de Novembro de 1861 d.C + Antonio Carlos, MG. – 19 de Março 1898 d.C Poeta brasileiro, alcunhado Dante Negro e Cisne Negro. Foi um dos precursores do simbolismo no Brasil. Filho de negros alforriados, desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa – de quem adotou o nome de família. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais.

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Três razões que podem fazer Hillary Clinton perder a eleição nos EUA

Hillary Clinton já entrou para a história como a primeira mulher a disputar a Presidência dos Estados Unidos por um dos dois grandes partidos do país. Hillary Clinton durante discurso na Califórnia, em junho de 2016 Image copyrightAFP Por outro lado, ela tem pelo menos três grandes obstáculos a superar para que se consagre vencedora das eleições americanas. 1 – O adversário Donald Trump, que chega embalado Quando o empresário Donald Trump se lançou candidato, no ano passado, foi encarado como uma grande piada. Mas a campanha de Trump ganhou fôlego, desbancou todos os adversários no Partido Republicano e, principalmente, atraiu muitos adeptos que acreditam na principal promessa do empresário: “Faça a América grandiosa novamente”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Trump chega embalado para a disputa com Hillary que, segundo analistas, não tem uma mensagem tão clara e direta quanto a do adversário. “Mais fortes juntos”, mote da campanha da democrata, ainda não colou. Durante visita à Escócia em 2015, Trump usa boné com principal mote de sua campanha: “Faça a América grandiosa novamente” Image copyrightJAN KRUGER/GETTY IMAGES “As pessoas querem saber quais são as ideias dos candidatos para mover o país adiante, mas não querem se perder em detalhes”, afirma Doug Hattawat, assessor sênior da campanha de Hillary em 2008, quando ela disputou as prévias com Barack Obama. 2 – A própria Hillary Clinton, que coleciona antipatia até entre democratas A experiência como ex-senadora e ex-secretária de Estado dos EUA conta pontos a favor, mas também atrai rejeição. Hillary enfrenta resistência de muita gente e não é uma unanimidade, nem mesmo entre os democratas. Um dos pontos mais controversos da biografia de Hillary foi seu uso de um servidor privado para trocar e-mails confidenciais com auxiliares quando era chefe da diplomacia do governo Barack Obama, entre 2009 e 2013. Críticos dizem que a atitude dela pôs em risco a segurança do país, já que o servidor privado era mais vulnerável a ataques de hackers. Após analisar o caso, o FBI (a polícia federal americana) disse que Hillary foi “exremamente imprudente”, mas o órgão não sugeriu que ela fosse denunciada judicialmente. A candidata reconheceu o erro e se desculpou. Hillary também é criticada por sua atuação frente ao atentado que matou quatro americanos – incluindo o embaixador Chris Stevens – no consulado dos EUA em Benghazi (Líbia), em 2012. Opositores afirmam que ela ignorou alertas sobre os riscos de ataques ao edifício. Hillary ganha abraço do presidente Barack Obama durante evento na Filadélfia, quando aceitou a nomeação do Partido Democrata Image copyrightREUTERS/JIM YOUN A resposta do Departamento do Estado ao atentado também foi criticada: inicialmente, o órgão divulgou que o incidente havia sido parcialmente motivado pelo lançamento de um filme anti-islã, embora o próprio governo tivesse informações de que se tratava de um “ataque terrorista”. Hillary assumiu a responsabilidade pelo episódio, mas disse que nunca recebeu qualquer pedido para aumentar a segurança da unidade em Benghazi. Para Antonio Villaraigosa, também integrante da campanha de Hillary em 2008, a democrata precisará de uma “dose extra de autenticidade”. “Há uma insatisfação grande das pessoas com os políticos em geral e com as instituições. Por isso, ela será desafiada a mostrar que não é um político como outro qualquer. “Se olhar as pesquisas, ela tinha popularidade alta quando não estava concorrendo, mas os números caíram quando começou a disputa”, observa Marjorie Margolies, sogra da filha de Hillary, que é próxima da candidata e acredita ter uma explicação para esse fenômeno: “Ela passa a impressão de estar sempre por dentro do assunto em questão, e isso causa um descomforto em muita gente, em particular entre aqueles que não gostam de mulheres sabichonas”. 3 – O histórico das eleições, que raramente dá três vitórias consecutivas para o mesmo partido A alternância de poder é uma das principais cartacterísticas do sistema político dos EUA. Um mesmo partido dificilmente consegue ganhar três eleições seguidas. A última vez que isso aconteceu foi em 1988, com a vitória do republicado George Bush (1989-1993), que substitui Ronald Regan (1981-1989). Bush, contudo, não se reelegeu. Quem venceu as eleições em 1992 foi o marido de Hillary, Bill Clinton. Cerimônia de posse de George H. W. Bush, que assumiu o comando dos EUA no lugar do colega de partido Ronald Regan em 1989 Image copyrightAP PHOTO/BOB DAUGHERTY Mark Penn, um dos estrategistas de Hillary em 2008, diz que o resultado das eleições nos EUA será definido pelos cerca de 20% do eleitorado que permanecem sem um nome favorito para presidir o país. O futuro dos EUA, para Penn, está mas mãos desses indecisos. “Muitas pessoas não gostam de nenhum dos candidatos, eles vão decidir as eleições”. BBC

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Wikileaks: O verdadeiro Assange

Ao divulgar e-mails do Partido Democrata em um momento crucial para Hillary Clinton, WikiLeaks mostra que interesse público não é prioridade. Em abril de 2010, o WikiLeaks surgiu para o mundo. A entidade, que divulga documentos governamentais e de empresas recebidos anonimamente, publicou um vídeo que mostrava pilotos americanos matando dois jornalistas da agência Reuters. Confundiram câmeras com armas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Foi o início de inúmeros vazamentos que documentaram abusos de poder americano no Iraque. A entidade ficou, desde então, num espaço ambíguo entre o jornalismo e o ativismo, representado por seu misterioso fundador, Julian Assange. Esta semana, a ambiguidade se foi. O Wikileaks não é uma entidade jornalística. Embora a organização de Assange só tenha se tornado conhecida em 2010, sua fundação ocorreu em 2006. O objetivo, desde o início, era construir uma plataforma tecnológica segura para que pessoas pudessem vazar documentos de forma anônima. Lentamente, foi trazendo informações à tona. Dados sobre a fortuna de um ditador africano aqui, um escândalo político peruano ali. Nem todo documento vazado é de interesse público. Às vezes, o vazamento pode pôr em risco a vida de pessoas. Ou propiciar o rompimento diplomático de países. Pesar interesse público e consequências é, muitas vezes, um duro dilema ético enfrentado por redações em todo o mundo. Num momento inicial, o WikiLeaks construiu laços com empresas jornalísticas como “Guardian” e “New York Times”. Ao invés de tornar público o grande lote, abriu para que repórteres e editores pudessem escolher o que fazia sentido publicar. Sempre houve desconforto com Julian Assange. Um hacker australiano que vive no Reino Unido há anos, se, por um lado, recebeu prêmios importantes como o de Mídia da Anistia Internacional, por outro, pesam contra ele fortes acusações. Entre elas a do abuso sexual de duas mulheres, na Suécia. Ele nega culpa. Mas porque seria extraditado para o julgamento, em agosto de 2012 meteu-se na embaixada do Equador em Londres e, de lá, nunca mais saiu. O grupo de Prisões Arbitrárias da ONU acusa Suécia e Reino Unido de violarem seus direitos ao não permitirem que ele deixe o país. No último fim de semana, o WikiLeaks trouxe à tona inúmeros documentos que mostram as trocas de mensagens entre pessoas da cúpula do Partido Democrata. Provam, sem sombra de dúvidas, que o comando partidário trabalhou pela campanha de Hillary Clinton contra a de Bernie Sanders. Não é ilegal, mas é antiético. O partido deveria ter ficado neutro. Pela primeira vez, o WikiLeaks fez a divulgação sem parceiros da imprensa tradicional. E, neste ponto, não há qualquer problema. O problema é outro: embora já tivesse os documentos há semanas, Assange escolheu o momento em que poderia causar mais dano a Hillary. Justamente o ponto em que ela precisava consolidar o apoio de Sanders para a disputa nacional, contra Donald Trump. O critério jornalístico é simples: se é de interesse público, publica-se. Escolher a data para causar impacto positivo ou negativo a uma candidatura não é jornalismo. É política partidária. Piora. Os documentos, segundo uma empresa de segurança contratada pelo Partido Democrata, foram obtidos por hábeis hackers russos. Em geral, quando hackers russos fazem ataques a grupos políticos ou governos, o fazem por ordem do Kremlin. Do presidente Vladimir Putin. Não é possível afirmar que os hackers estivessem a mando de Putin. Mas é bastante provável. Trump tem laços de negócios com Putin. E, na quarta-feira, inacreditavelmente pediu publicamente que Putin lançasse seus hackers contra Hillary. Assange não gosta de Hillary. Ela era secretária de Estado quando ele vazou os documentos sobre o Iraque. Ela pediu sua prisão. Calha de seus interesses, os de Putin e os de Trump serem os mesmos. E calha de ele ter feito uma escolha. A prioridade do WikiLeaks não é o interesse público. Por Pedro Dória

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Menina de 12 anos atinge nota máxima em teste de QI e supera Albert Einstein

“Estava bem mais fácil do que eu imaginava”, disse a estudante Lydia Sebastian sobre a prova aplicada pela sociedade Mensa Internautas enalteceram o feito da jovem Lydia Sebastian, de 12 anos de idade Como se determina a relação da transformação da massa de um objeto em energia, e vice-versa?* Caso você não saiba responder a essa questão cabeluda, seria uma boa ideia pedir ajuda à estudante Lydia Sebastian. Com apenas 12 anos de idade, ela alcançou a nota máxima no teste de QI supervisionado pela sociedade Mensa, que reúne intelectuais como Albert Einstein e Stephen Hawking. Os dois físicos acima, inclusive, foram superados por Lydia no teste de quociente de inteligência. Enquanto a jovem moradora de Essex, na Inglaterra, atingiu 162 pontos, Einstein e Hawking ficaram “apenas” nos 160.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A nota da jovem, que está prestes a iniciar o segundo ano do Ensino Médio em um colégio só para meninas, é a maior possível para quem tem menos de 18 anos de idade. Já a nota máxima para adultos é 161. Segundo a Mensa, apenas 1% da população mundial é capaz de realizar a façanha de Lydia. A nota mínima exigida no teste para entrar na sociedade é de 140 pontos. Preparação Lydia passou um ano se preparando para a prova, formada por 150 questões que visam, principalmente, medir a capacidade de raciocínio verbal do candidato. Segundo o pai da estudante, Arun Sebastian, a filha procurou testes na internet e pediu diversas vezes a permissão dos pais para realizar o teste da Mensa. “Eu estava muito nervosa no começo, mas, assim que comecei, percebi que estava bem mais fácil do que aquilo que eu esperava, então eu relaxei”, disse Lydia ao jornal britânico “Guardian”. A jovem começou a falar já aos seis meses de idade, segundo os pais. Ela toca violino desde os quatro anos de idade e demonstra carinho especial pela leitura. Ela leu três vezes os sete livros da saga Harry Potter.

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Fórmula UM: GP da Alemanha

História da Fórmula 1 – GP de Hockheim Maria Teresa de Filippis – Maserati 250F Primeira Mulher a Competir na F1, 1958 Primeira Vitória de Barrichello na F1,2000 Acidente Burti, no ar, e Schumi, 2001 Patrick Tambay – Ferrari 162C2,1982 JJLetho,Matra,2000 Jordan,1997 Felipe Massa, Williams, 2014 Phill Hill, Ferrari,1963 Vittorio Brabilla,1976 Brian Redman – De Tomaso 505,1970 Jean-Pierre Jarier, Gitanes Ligier-Ford JS21, 1983 Jim Clark, Denny Hulme, Jackie Stewart, Dan Gurney,1967 Jim Clark,Lotus,1963 Jochen Rindt,Lotus,1970 Michelle Alboreto, Nigel Mansell, 1985 Ayrton Senna, Candy Toleman-Hart TG184, 1984 Ayrton Senna,MC Laren Honda,1991 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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