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Microsoft é acusada de ‘truque sujo’ para fazer atualização do Windows 10

“A Microsoft recomenda que você atualize este computador para Windows 10”. Image copyright MICROSOFT O aparecimento súbito de uma janela com esta mensagem, em inglês, irritou usuários do Windows e atraiu críticas para a sua fabricante, a Microsoft. O que parecia uma simples recomendação para atualizar o sistema operacional foi considerado um “truque sujo” da empresa para levar os usuários a fazer o upgrade.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Ao clicar no botão vermelho no canto superior direito da caixa de pop-up, o usuário em vez de simplesmente fechar a janela – como geralmente acontece – agora aceita a atualização do software para a data indicada na janela. A confusão ocorreu porque o upgrade está agora marcado como “recomendado”, e muitos usuários têm seus computadores configurados para aceitar automaticamente as recomendações para atualizações de segurança. O jornalista especializado Brad Chacos, editor da revista eletrônica PC World, descreveu o recurso como um “truque sujo” da Microsoft. “Usar esses truques sujos apenas frustra usuários antigos do Windows, que têm razões muito válidas para continuar usando um sistema operacional que já conhecem e de que gostam”, escreveu Chacos. A empresa disse que a atualização ainda pode ser cancelada nas configurações para mudar ou cancelar a hora da instalação. A companhia frisou que o upgrade gratuito para o Windows 10 termina em 29 de julho, por isso quer alertar os usuários para uma “versão melhor” do programa. O Windows 10 está disponível desde julho do ano passado e em seu primeiro mês conseguiu 75 milhões de instalações. BBC

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Os riscos das ‘drogas legais’, agora proibidas no Reino Unido

Depois de anos de polêmica, a proibição das chamadas “legal highs” (“drogas legais”, em tradução livre) entrou em vigor em todo o Reino Unido nesta quinta-feira. As substâncias imitam os efeitos de drogas como ecstasy e maconha Image copyright PA Leis agora proíbem a produção, distribuição e comércio desses produtos muitas vezes dispostos em embalagens coloridas, desenvolvidos para imitar os efeitos de drogas como maconha, cocaína e ecstasy. Para isso, contêm várias substâncias químicas, parte delas ilegais.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Também conhecidas como “novas substâncias psicoativas”, essas drogas são vendidas sob nomes como spice (especiaria) ou black mamba (mamba-preta, nome de uma cobra venenosa africana). São geralmente engolidas ou inaladas – embora já existam relatos de versões injetáveis -, e provocam efeitos estimulantes, sedativos ou psicodélicos. Entre elas, está a sálvia (planta da espécie Salvia divinoru, proibida no Brasil) e o óxido nitroso, conhecido como “gás do riso”, comumente inalado a partir de balões de festa e que pode ser fatal se usado em excesso. Óxido nitroso dá aos usuários uma sensação de euforia, que dura alguns segundos – Image copyright AFP/GETTY IMAGES No ano passado, as “drogas legais” foram ligadas às mortes de mais de cem pessoas no Reino Unido, assim como ao aumento da violência em prisões. Segundo as autoridades de saúde, podem levar a quadros de paranoia, convulsões e coma, principalmente se misturadas com álcool ou outras drogas. Pessoas que desrespeitarem a proibição serão enquadradas na Lei de Substâncias Psicoativas. A pena é de até sete anos de prisão. Buscas policiais Com a mudança, os policiais britânicos também poderão fechar headshops (lojas que vendem produtos relacionados a drogas) e sites que oferecem tais drogas. Eles passam ainda a ter poder para apreender e destruir substâncias psicoativas, além de revistar pessoas, imóveis e veículos. Se um detento for flagrado portando uma dessas “drogas legais”, estará sujeito a ter até dois anos de prisão adicionados a sua sentença. Após 9 pessoas ficarem doentes, polícia da Grande Manchester prendeu dono de loja – Image copyright GMP Proposta no ano passado pelo governo, a nova legislação passou por um intenso escrutínio. As expectativas eram de que as medidas entrariam em vigor em abril, mas a data acabou adiada. Mark Easton, editor de assuntos domésticos da BBC, explica que os conservadores – partido do primeiro-ministro David Cameron – costumam ser refratários a criar novas regras que atinjam negócios ou proíbam produtos que especialistas acreditam ser prejudiciais à saúde. Mesmo assim, diz, o governo lançou mão da legislação mais “radical e abrangente” já vista com o objetivo de resolver os problemas que essas “drogas legais” têm causado. Embora fossem apontados como responsáveis por problemas sociais e de saúde, esses produtos não eram cobertos por nenhuma lei existente. Estimulantes “spice” à venda em uma loja londrina –  – Image copyright GMP Antes da proibição, uma pesquisa realizada pela YMCA (organização cristã que atua com adolescentes) apontou que cerca de dois terços dos jovens que utilizam essas drogas tendem a continuar a fazer uso delas no futuro. Há o temor de que o banimento leve as pessoas que vendem as “drogas legais” à chamada “dark web”, área da internet em que estão hospedados sites cujos responsáveis são difíceis de descobrir e que não são localizáveis pelos sistemas tradicionais de busca. As novas regras entram em vigor um dia após o dono e um funcionário de uma loja terem sido presos na região de Manchester – nove pessoas ficaram doentes após usarem substâncias que seriam vendidas ali. BBC

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As férias “a jato” do ministro que bate panelas e as encrencas de seus parceiros.

O ministro interino das Cidades, Bruno Araújo, apesar de ter sido agraciado com uma das pastas mais importantes e de maior orçamento do governo interino de Michel Temer, conseguiu se destacar não por qualquer ação que tenha desenvolvido nesses quase dois meses à frente do Ministério, mas por ter precisado se afastar do cargo, às pressas, por uma semana, para realizar misteriosa viagem ao exterior, onde teria ido tratar de “assuntos pessoais inadiáveis”. Para poder autorizar o afastamento do ministro, sem exonerá-lo, já que isso acarretaria seu  retorno ao mandato em prejuízo de seu suplente, a assessoria do presidente interino criou um arranjo, segundo o qual, o ministro, que sequer tem dois meses no cargo, teve direito a tirar uma semana de férias, mesmo sem ter um ano no exercício do cargo. Como sabemos, para que qualquer trabalhador ou servidor público adquira tal direito, faz-se necessário, pelo menos, um ano de exercício no cargo ou emprego.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Privilégios à parte, chama a atenção, o fato de que as “férias” do ministro coincidem com dois episódios envolvendo pessoas bastante próximas a Bruno Araújo, que se notabilizou durante o processo de “impeachment”, não apenas por ter dado o voto 342, que resultou no afastamento da presidente Dilma Rousseff, mas, também, por levar panelas para o plenário da Câmara dos Deputados e ficar batendo-as, enquanto fazia pronunciamentos contra a corrupção do governo, ao qual fazia oposição, na tribuna da Câmara Federal. Araújo chegou a ficar conhecido como “o deputado paneleiro”, por causa da pantomima que encenava com frequência na Tribuna. A edição do Diário Oficial da União, de 05/07/2016, publicou o despacho nº 7, de Michel Temer, autorizando as férias do Ministro das Cidades, dos dias 3 a 8 de junho: No mesmo dia, ou seja, 05/07, em que foi publicada a autorização de “férias” de Bruno Araújo, por uma infeliz coincidência, a Polícia Federal deflagrou a “Operação Black List”, contra o prefeito de Camaragibe, Jorge Alexandre, do PSDB, partido de Araújo. Jorge Alexandre é um dos  principais aliados do ministro Bruno Araújo, no Estado de Pernambuco. O inquérito que investiga o aliado de Araújo e vários de seus assessores e empresários, corre perante o TRF da 5ª Região,  porque Jorge Alexandre, como prefeito, tem foro privilegiado. O desembargador alagoano Rubens Canuto, que tomou posse em dezembro de 2015, decretou sigilo absoluto sobre o inquérito, proibindo, inclusive, que a Polícia Federal desse qualquer entrevista sobre a Operação.     SAIBA MAIS SOBRE A POSSE DE CANUTO AQUI Sabe-se, entretanto, que a ação da Polícia Federal teria desbaratado um esquema de fraudes em licitações e comércio ilegal de medicamentos, que girou em torno de R$ 100 milhões (Leia Aqui). Exatamente um mês antes da Operação da PF, em Camaragibe, Araújo fez visita política ao aliado  Jorge Alexandre, prometendo liberação de recursos federais para obras de infra-estrutura no Município. Segundo o jornalista Inaldo Sampaio, em seu Blog, Jorge Alexandre foi um dos poucos prefeitos pernambucanos a irem à posse de Araújo no Ministério das Cidades. Blog do Inaldo Sampaio, em 05/06/2016 O prefeito de Camaragibe é empresário do setor de medicamentos, sendo proprietário de distribuidoras, a primeira delas foi a empresa JAMED Comércio Ltda ME, CNPJ, 04.754.413.0001-12. Assista o vídeo onde Jorge Alexandre se apresenta como dono da Jamed, Aqui. Segundo o site da Receita Federal, hoje, a JAMED apresenta outros sócios: Bruno Araújo, por sua vez, em sua campanha, recebeu ajuda de empresas ligadas ao setor de laboratórios, num total de R$ 340 mil, em doações, o que demonstra que é um político bem visto pelo empresariado que atua no ramo de laboratórios. Vejamos:      Fonte: http://meucongressonacional.com/eleicoes2014/candidato/2014170000000043 Embora não tenha processos ajuizados em seu nome, Bruno Araújo é sócio cotista do escritório de advocacia J. Meira, conforme ele mesmo declara à Justiça Eleitoral, num percentual de 17,5%, onde também assume ser proprietário de um apartamento nas chamadas “Torres Gêmeas” da Moura Dubeux” (Pier Duarte Coelho). Não fica clara, portanto, qual seria sua função no escritório de advocacia, uma vez que como deputado, portanto, mesmo antes de assumir o ministério interino, Araújo já era impedido de advogar, por força do Estatuto da OAB. Nas chamadas “Torres Gêmeas”, Araújo é vizinho do deputado Jarbas Vasconcelos, de quem foi líder do governo, quando Vasconcelos governou Pernambuco (Leia AQUI: “Líder do governo Jarbas, Bruno Araújo interferiu para transferir delegado que investigava corruptos aliados”) e de Rômulo Maciel Filho, ex-presidente da HEMOBRAS, este último, acusado, pela  Polícia Federal, na Operação “Pulso”, de fraudar licitações da estatal, juntamente com os lobistas Delmar Siqueira Rodrigues e a filha deste,Juliana Siqueira Rodrigues, que, segundo o blog apurou, têm ligações antigas com a Odebrecht. Curiosamente, o lobista Delmar Siqueira Rodrigues, preso pela Operação “Pulso”, recebeu título de cidadão pernambucano por indicação de ninguém menos que Bruno Araújo, quando ainda deputado estadual (Leia AQUI).  Na operação “Pulso”, também foi indiciado o petista Mozart Sales, o que demonstra que a corrupção não faz acepção de pessoas. Durante a Operação Pulso, um fato curioso foi a tentativa de Rômulo Maciel Filho “salvar” parte dos recursos que guardava em seu luxuoso apartamento nas “Torres Gêmeas”, arremessando uma sacola de dinheiro pela janela. Vejam o vídeoAqui.   Confira AQUI Conforme se pode observar na procuração extraída de um processo em tramitação no STF, o escritório do qual Bruno Araújo se declarou “cotista”, se associa com outros escritórios de nomeada, para atuar especificamente nos Tribunais Superiores, onde não só o próprio Bruno Araújo teria muito prestígio, mas seus sócios, entre eles o advogado e empresário do ramo de turismo e imobiliário, Marcos Meira: Recentemente, aliás, Araújo, já ministro das Cidades, prestigiou a posse  do novo desembargador federal Élio Filho, fazendo-se acompanhar de pessoas ligadas à gestão Geraldo Júlio, do PSB (DetalhesAQUI): O advogado Marcos Meira, sócio de Bruno Araújo, conforme o próprio ministro interino declara à Justiça Eleitoral, foi apontado pelo ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, em mensagens de celular, como a pessoa a quem os executivos da empresa recorreriam para retardar ou modificar resultados de julgamentos no STJ, de onde o pai

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Manipulação: A TV como fator de desinformação

Televisão e Manipulação Informativa Por Francisco Julio Xavier* Estamos vivendo a era do desespero. Gritam por socorro os noticiários, desesperados – essa é a palavra, estão a sombra do desastre – por sucumbirem depois de uma era em que os meios tradicionais de comunicação reinaram no cenário midiático. Pode parecer uma teoria negativista, mas não é; seria positivista – creiamos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Tem se tornado um constante drama para meios hegemônicos a queda em receita vindo da publicidade, causa maior, devido ao seu enfraquecimento em audiência e alcance de público, que agora não tem apenas o controle remoto, mas a vastidão das redes sociais e da internet como toda. Algo que podemos constatar é a luta diária travada pelos meios em reverter essa situação de distanciamento do público para a internet. Uns se preparam para esse novo cenário e tentam a convergência, mesmo que tímida. Outros abrem espaço amplo para as pautas oriundas da rede – em massa, das mídias sociais. Dada a carência de audiência, cada vez mais visível, a hora de reverter a nova onda está se deslanchando em desespero nítido e ridículo. A televisão tenta, a todo custo, destruir a nossa inteligência, já que não consegue combater a nossa migração para a rede mundial de computadores. Vem sendo postas em prática, diariamente, formas de barrar o nosso distanciamento do meio hegemônico de décadas, a televisão. Querem que coloquemos novamente em destaque na nossa sala, aquele aparelho receptor que escabrosamente consentíamos doses cavalares de manipulação diária em nossas residências. Barrando a concorrência Para maior desespero, não foi somente o público que migrou, mas também os anunciantes, para os quais existe a expectativa de investimento em publicidade nos meios eletrônicos, ainda nesta década, de US$ 500 bilhões por ano – como afirma relatório da WFA (World Federation of Advertisers), publicado no Financial Times. Em reportagem, O Globo deu destaque para as fraudes do Google, pelo qual, em anúncios feitos na grande rede mundial, empresas poderiam perder em média 10% para os fraudadores de visualizações. Com esse enfoque na reportagem, a artimanha tenta desestimular os empresários em anunciar em concorrentes indiretos da TV, o YouTube e similares. Mas de igual forma, indícios de falcatrua também são apontadas para empresas que avaliam a audiência na TV, deixando margem e passividade para fraudes. Além do mais, está cada vez improvável saber se o público-alvo está sendo impactado com a propaganda veiculada em televisão, tendo em vista que os telespectadores não estão sendo empolgados a continuar assistindo aos intervalos comerciais. Com a multiplicidade de telas (celulares, tablets e desktops), o telespectador tende a fugir, nos reclames da TV, para atividades que acha ser mais interessante e menos maçante – como ver postagens em redes sociais – do que ver anúncios e publicidade na velha mídia. Recentemente quiseram jogar a contragosto da população a lei que autoriza o limite de uso de internet no país. Para a Rede Globo de Televisão foi uma oportunidade de defesa – não da população e dos seus diretos, mas dos empresários, ou melhor, dos anunciantes. Em reportagem do dia 24 de abril, o Fantástico desenhou que estamos mesmo à mercê da manipulação e dos grandes interesses empresariais e políticos. O programa dominical vendeu na reportagem que, nós, consumidores de internet, estamos abusando no uso, ou seja, gerando desperdício. Faltou nas entrelinhas o informe que a reportagem era encomenda em acordo de livre comércio pelas empresas de telecomunicações do país. Insistimos que faltou informar esse detalhe na matéria veiculada. Não se dá crédito à crise política A população virou ré na questão, por assistir vídeos demais; ver postagens demais em redes sociais. Como sempre, defendeu o lado dos anunciantes. Pelo título já dava para saber: “Internet fixa ilimitada pode estar com os dias contados no Brasil”. Com isso, o maior grupo de comunicação do país passou a informação curta e grossa: estamos do lado dos lucros e contando os dias para que isso aconteça de fato, e deu o veredito: corte a internet, ganharemos ambos com isso. Com essa tática, a Globo ganharia de duas formas: anunciantes voltariam a atuar na TV – por cair o acesso em horas diárias dos consumidores na internet; e da volta dos internautas para a frente da TV – ganharia mais horas de público assistindo o grotesco da programação. O que constatamos nessa reportagem é que a mídia não está preocupada em garantir direitos, mas em retirá-los – quando isso ameaça seus interesses mesquinhos: o lucro desenfreado e abusivo. Sentimos reféns de uma jogatina em prol da receita particular. Não houve na reportagem um detalhamento de como o consumo de dados impactaria a receita das empresas de telecomunicações. Apenas repassaram a culpa para os usuários e a conta também. Em nenhum momento se preocuparam em informar que o acesso à internet é um direito básico nos dias de hoje, tendo em vista que a comunicação flui mais descentralizada e que foi garantida pelo Marco Civil da internet. O poder da rede causa desespero nos empresários e políticos. Chegaram a defender a restrição a filmes e séries através de plataformas, como é o caso da Netflix. O péssimo serviço prestado pelas operadoras (entre os 10 piores do mundo) não é relatado, nem levado em consideração, mas os lucros são lembrados sem demora para o raciocínio do grande público. Apenas basta a fala: somos nós, os usuários, os culpados. Não é só essa questão que é distorcida nesse jogo de cartas marcadas. Para demostrar que não estamos no caminho certo, que a economia está em profundo desastre, não se dá os devidos créditos a outra crise, a política, que tem feito arruaça no país. Uma nota brevíssima e a desculpa Mas, bem antes, quando o rumo era destruir um governo, fez-se em seus noticiários o Brasil idealizado como uma “nova Grécia”, prestes a dar o calote e a se afundar no rio de amarguras da economia. Muitas notícias bombas eram jogadas nos jornais, e de mesmo modo eram escondidos os reais

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