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Leonid Afremov – Arte – Pintura

O “fauvismo” de Leonid Afremov Clique na imagem para ampliar Leonid Afremov nasceu em 1955 na Bielorússia. Estabeleceu-se em Israel, onde estudou na Vitebsk Art School, uma escola fundada pelo também russo, Marc Chagal. Leonid atualmente vive em Miami. Seu trabalho usa cores fortes e brilho, criando imagenes visualmente impactantes. Usa espátulas no lugar de pincéis para aplicar inúmeras camadas de tintas sobre a tela. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Políticos e empreiteiras

O que leva uma empresa a fazer doações para campanhas políticas?  Não cabe nem a discussão se é legal ou não, “por dentro ou por fora”. Não é ético nem moralmente compreensivo. Sabe-se que os políticos serão aqueles que irão aprovar obras de interesse dessas empresas. No livro “Chatô”, biografia do primeiro grande dono de empresas de comunicações – os Diários Associados – fica claro, sem trocadilhos, que sempre existiu uma relação, digamos, promíscua, para sermos amenos, envolvendo empreiteiras, grupos de comunicação e governo. Esse concubinato se estabeleu fortemente desde os tempos de Getúlio Vargas. Entre 2002 e 2008 as empresas repassaram para os partidos algo em torno de 114 milhões de reais. Essa fabulosa quantia, a troco de só Deus sabe, diz respeito as doações das 5 maiores empreiteiras do Brasil. Os dados são da revista Veja, que, lógico, não divulgou os nomes dos generosos e desinteressados doadores e muito menos dos inocentes políticos que receberam o ervanário. Estabelece-se assim, uma equação indigesta. As empreiteiras entram com o dinheiro e os Tupiniquins com os votos. O editor Deu na Veja que circula neste fim de semana Empreiteiros são os melhores amigos dos políticos Ainda que um excesso – grave, repita-se – tenha sido cometido, colocar sob suspeita toda a investigação só beneficia os políticos e os empreiteiros, que vivem uma íntima simbiose financeira. O esquema é manjado: as empresas ganham polpudos contratos para realizar obras públicas e retribuem a gentileza doando milhões e milhões de reais aos partidos – a todos eles, “por dentro” (legalmente) e “por fora” (no caixa dois). As empreiteiras doam somas tão grandes que só há uma explicação razoável para a origem do dinheiro: ele está embutido na margem de lucro que elas aplicam a seus contratos com o estado. Ou seja, quem paga a festança é o contribuinte. Um levantamento feito por VEJA com base nas doações eleitorais de 2002 a 2008 e em repasses feitos aos diretórios nacionais dos partidos em 2006 e 2007 revela que as cinco maiores empreiteiras do país doaram, nos conformes, pelo menos 114 milhões de reais a políticos no período. Muito mais, por exemplo, que bancos ou montadoras (estas, aliás, restringem ao máximo suas contribuições). Em troca da generosidade, as mesmas cinco empreiteiras assinaram dezenas de contratos públicos. Só em obras do PAC, desde 2007, levaram 1,4 bilhão de reais. Os empreiteiros são os melhores amigos dos políticos, e vice-versa.

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Homem branco interpela Lula no Supremo Tribunal Federal

Homem branco de olhos claros quer que Lula se explique Clóvis Victorio Mezzomo é brasileiro, neto de italiano, com pele branca e olhos verdes. E se sentiu pessoalmente ofendido ao ouvir as declarações feitas por Lula de que a crise financeira teria sido fomentada por “gente branca, de olhos azuis”, no último dia 26. Por achar que Lula teve uma postura “intoleravelmente racista”, Clovis entrou com uma interpelação judicial no Supremo Tribunal Federal (STF). O Supremo pode intimar o presidente ou não. Lula também pode responder ou não. Mas se a ação for em frente, abre as portas para que Clóvis entre com uma queixa-crime contra o presidente no tribunal. O caso ficou nas mãos do ministro Celso de Mello. Na ação, Clovis volta à infância em Estância Velha (RS), zona de colonização alemã, e conta que trabalhou com “valorosos” homens e mulheres de pele branca e olhos claros. E acrescenta que a sua carreira profissional – de operário, jornalista e empresário – foi bem sucedida graças ao intercâmbio cultural e multirracial que teve ao longo da vida. – A explicação genérica da crise, isto é, de que a mesma foi obra exclusiva de portadores de gens recessivos, apresenta evidente viés ideológico – afirma. Ainda para provar que a crise nada tem a ver com pessoas brancas de olhos claros, ele cita executivos mundialmente influentes que não contam com essas caracteristicas. Por exemplo: Stan O’Neal, ex-diretor da Merril Lynch, “orgulhosamente negro”, Frank Reines, ex-presidente-executivo da Fannie Mae, “orgulhosamente negro”, e Vikram Pandit, presidente da Citi, “orgulhosamente indiano”. – A História está repleta de exemplos dramáticos e traumáticos de efeitos da discriminação. Dentre eles, citamos o holocausto sofrido pelo nobre povo judeu. […] São nefastas, deletérias e violentas as consequências da responsabilização das raças, etnias, minorias por determinadas situações – finaliza. por Juliana Boechat

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Oposição vai expor falhas do PAC no Youtube

Aos poucos, e poucos são, os políticos começam a perceber o alcance e o poder de comunicação da internet. Enquanto lá nas terras acima do Rio Grande, Barack Obama fez da web sua mais poderosa ferramenta de convencimento eleitoral, por aqui, na taba dos Tupiniquins os políticos ainda insistem no varejo do palanque eleitoreiro. Contudo, diante dos fatos reais que envolvem suas (deles) ex-celências, o público conectado que tem uma percepção mais ampla dos fatos, infensos que são às mídias tradicionais e parciais, irão dar créditos a uma oposição que é representada por Quércias, Agripinos, Mãos Santas, agregados e Cia. Do mesmo modo que essa nova classe de leitores, público diferenciado da nova mídia eletrônica não recebe placidamente os factóides oriundos de uma situação cujos expoentes são os Lulas, Sarneys, Collors, Calheiros, Dirceus, Dilmas e demais integrantes da banda de música governamental, desafinada de moral e ética. Contudo, que venham os fatos denúncias e provas. Quanto mais visível um governo, mais a cidadania será exercida na plenitude. Independente da origem, a simples divulgação de possíveis irregularidades permitirá um efetivo controle da população sobre os políticos que elegeram. Não serão meras exibições no YouTube que acrescentarão credibilidade à sarjeta político-partidária. O editor Oposição planeja expor ‘atrasos’ do PAC no Youtube Arma-se também uma campanha em ‘defesa da poupança’ PSDB, DEM e PPS preparam uma “ofensiva” contra o governo. Planejam usar munição tradicional e armamento tecnológico. Programam a abertura de um portal oposicionista na web. A idéia é que funcione como uma plataforma virtual de fiscalização da gestão Lula. Terá textos e, sobretudo imagens. Deseja-se levar ao Youtube imagens de obras atrasadas do PAC, programa gerido pela ministra-candidata Dilma Rousseff. Desarticulada e sem discurso, a oposição busca a reestruturação. Idealizado em segredo, o plano foi esboçado em dois encontros. Será esmiuçado em novas reuniões, de periodicidade semanal. São comandadas pelos presidentes das três legendas que se opõem a Lula. Sérgio Guerra (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) e Roberto Freire (PPS) recrutam expoentes dos respectivos partidos. E montam uma rede de assessores técnicos. Unificadas em torno do projeto presidencial do tucanato, a trinca de partidos concluiu que agia de modo disperso. Daí a decisão de reunir esforços e tentar organizar o contraponto ao governo e à candidata oficial. A última reunião ocorreu na terça-feira (31). Foram à mesa, além da idéia de explorar a internet, outras duas propostas: a defesa da causa dos municípios e a realização de uma campanha nacional. O suporte aos prefeitos teve materialização instantânea. Ganhou, no dia seguinte, a forma de um projeto de lei. Propõe que a perda imposta aos municípios pela redução do IPI seja compensada com um aporte do Fundo Soberano, que guarda R$ 14,2 bilhões. Quanto à campanha, ganhará forma nas próximas semanas. Vai girar em torno da caderneta de poupança. O ciclo de redução das taxas de juros, que deve ser mantido pelo BC, empurra o governo para uma decisão incômoda. Terá de reduzir o rendimento da poupança. Uma forma de evitar a migração de grandes investidores para uma aplicação voltada para o público de baixa renda. Alheia às justificativas técnicas, a oposição enxerga no problema do governo uma oportunidade política. Sairá em defesa da caderneta de poupança. Pretende-se associar o movimento do governo ao “confisco” editado sob Fernando Collor, hoje um aliado do governo Lula. Busca-se, no momento, um símbolo para a campanha. Foi à mesa, como idéia inicial, a imagem de uma mão espalmada. Algo que evoque a idéia de “pare”, de “alto lá”, de “na poupança ninguém mexe”. blog do Josias de Souza

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