Contra a censura! Sempre! Antes que Chaves! O editor Arthur Virgílio critica censura a ‘O Povo’ O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), solidarizou-se, hoje, com o jornal O Povo, de Fortaleza, condenando a proibição que lhe foi imposta, pelo juiz da 16ª Vara Cível daquela Capital, de divulgar reportagem sobre processo que corre, na Justiça Federal, sobre jogo de bicho no Ceará. “Isso é censura prévia, intolerável num regime democrático”, afirmou o senador. “Censura, por qualquer forma – acrescentou – é instrumento próprio de regime ditatorial. É incompatível com a Democracia, pela qual tanto lutamos, no País. A proibição fere o direito constitucional da livre circulação das informações.” Arthur Virgílio aplaudiu a Associação Nacional dos Jornais (ANJ), por ter prontamente reagido contra essa ameaça à liberdade de imprensa. coluna Claudio Humberto
Assédio Sexual. Você sabe identificar os sinais? Por: Sandra Pontes sandra@sandrapontes.com http://opensadorselvagem.org A lei é clara: “Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.” De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho) assédio sexual é caracterizado por contatos físicos forçados, insinuações, convites não relevantes ao serviço com a desculpa de ajudar ou promover a carreira; manter o cargo ou abrir uma nova vaga; intimidar, insultar, humilhar ou prejudicar a carreira de um subalterno. Resumindo: a caracterização de assédio sexual dá-se pela chefia sobre seus subordinados, intimidando, ameaçando demissão, negando ou oferecendo promoção, em troca de “favores sexuais”. Deve-se perceber, no entanto, a linha tênue e frágil que separa os mundos do assédio e paquera. Um chefe pode, realmente, estar interessado. Os indícios de que o assédio está disfarçado de “paquera” são os atos, muitas vezes, impulsivos e constrangedores: insistência para trabalhar em horários diferentes, quando a empresa está mais vazia; bilhetes e/ou convites para esticar a noite num lugar mais “tranquilo”; abraços quando estão sozinhos; tentativa de beijos; etc. Vale salientar que, de acordo com a lei, alguns casos não são enquadrados como assédio, exatamente por não existir a relação patrão x empregado: – Chefia de outro departamento de mesma empresa – Sócio x empregado da sociedade (neste caso, sócio não é considerado chefe). – Hóspede x empregado de hotel, pousada, etc. – Cliente importante x funcionário de banco – Vizinho x empregada doméstica de outra residência – Proprietário de residência x hóspede – Hierarquia religiosa Porém, todavia, contudo, entretanto, não pense que é fácil reunir provas de assédio. Para que ele seja caracterizado é necessário que sejam reunidas provas contundentes tais como: bilhetes, e-mails, gravações, fotos, etc. Provas “palpáveis” e não circunstanciais. E não vale pedir a um amigo do trabalho que ajude tirando fotos, filmando. Nestes casos, é considerado extorsão. Você mesma (o) tem que reunir o que pode, tipo gravar as conversas em mp3, fotos ou filmes do seu celular, cópia dos e-mails e JAMAIS rasgue bilhetes considerados “estranhos” ou íntimos que seu (sua) chefe deixa em sua mesa. Se você decidir deixar o emprego – coisa que raramente acontece, com medo de não arrumar outro – as empresas, por sua vez, DEVEM demitir sem justa causa, pagar todas as verbas rescisórias e ainda podem ser acionadas criminalmente por danos morais. Já o assediador pode ser demitido por justa causa. Caso sua escolha recaia em permanecer na empresa, algumas atitudes podem ajudar: ser claro com o assediador sobre a não concordância; no caso de a conduta permanecer, utilizar a comunicação do problema ao superior do assediador e ao sindicato da categoria. Alguns utilizam o BO, em casos extremos de perseguição fora do ambiente de trabalho e/ou ameaças. Alguns textos salientam que modos “insinuantes” e extravagantes no vestir “podem” (friso as aspas) iniciar e alimentar fantasias e, consequentemente, o assédio. Ok, garotas, nada pessoal, mas deixem a microblusa, microssaia, cós da calça na virilha para saírem e não para trabalhar. Lembrem-se que ambiente de trabalho não é praia, barzinho, clube ou danceteria. Postura profissional é tudo! Assim como repassar e-mails com fotos, haaammm, insinuantes, piadinhas mais “calientes”, etc. Outra vez pesa a conduta profissional. E se você pensa que somente mulheres são alvos do assédio, enganou-se, cara pálida! 9% dos casos de assédios vêm das chefas e seus subordinados. O 1% restante é enquadrado em assédio entre pessoas de mesmo sexo. Então, quando entrar amanhã na empresa, pense no que pode ou não fazer. E ótimo dia de serviço Fontes: www.sinasefe.org.br/Cartilha_AssedioSexual.pdf www.oitbrasil.org.br/index.php
Da série “Caminhando pela Cidade” – Cidadania O Espaçoso Barra Shopping, no Rio de Janeiro – Autor desconhecido Nesta seção do blog, convidamos os leitores para registrarem as “pequenas” contravenções, cometidas por todos nós, e que achamos não serem significativas para o “kaos” urbano. É provável que o motorista da foto aí acima, critique – como culpados pelos problemas do país -, o vizinho, o síndico do prédio, as autoridades do trânsito pelos problemas do tráfego, o Vereador, o Prefeito, o Deputado, o Governador, o Senador, o Presidente da República, “et caterva” e, não se ache ele próprio, responsável pelo não funcionamento organizado da sociedade através do respeito às leis e aos direitos dos outros. Metafóricamente, o tecido social é como se fora um grande lençol esticado. Esse tecido se esgarça, – rasga, rompe -, com pesos, contravenções e outros aparentemente inofensivos “pecadilhos” que sobre ele sejam jogados. É preciso entender, os brasileiros, que pequenos desrespeitos às normas estabelecidas, seja aquela simples parada na paralela para deixar o filho no colégio, o papel jogado ao chão, ou a “rápida” estacionada para desembarcar uma mercadoria em um estabelecimento, somados, provocam o mesmo dano ao tecido social, tal e qual um “tijolão” tipo mensalão ou o peso da boiada do Renan Calheiros. De uma forma ou de de outra, fazemos parte da turma “O Brasil tá errado! Menos eu!” A zorra urbana na Capital do Ceará, e de formas, matizes e dimensões diferentes, em todo o país, atinge níveis insuportáveis para o cidadão contribuinte. O desrespeito, cotidiano, crescente e acintoso à cidadania e ao direito dos outros, é encarado como natural. Aqueles que reclamam das calçadas ocupadas por mesas, cadeiras, bancas de revistas e expositores de mercadorias, são tachados, no mínimo, de chatos. Some-se a isto tudo os estacionamento em fila dupla nas portas dos colégios e centros de compras, e o pior, veículos dos mais variados tamanhos, parados em ruas congestionadas nas portas de estabelecimentos enquanto fazem entregas, tornando o tráfego um inferno. Ah!, não esquecer da praga das músicas, tocadas em volumes tipo rompe-tímpanos, oriunda de bares, botecos e veículos. Argh!
Declínio industrial não é surpreendente, mas sua profundidade e velocidade criam tendência que acentua piora Nelson D. Schwartz – The New York Times – O Estado SP Desde que foi fundada pelo seu bisavô em 1880, a empresa de Carl Martin Welcker, localizada em Köln, Alemanha, espelhou a situação vivida pelas indústrias não apenas na Europa, mas no mundo todo. Isso ainda é verdade hoje. Ecoando um padrão familiar às indústrias da Europa, Ásia e Estados Unidos, Welcker diz que a sua empresa, Schuette, fabricante das máquinas responsáveis pela produção de 80% das velas de ignição usadas em todo o mundo, vive uma “tragédia”. Os pedidos caíram 50% em relação ao mesmo período do ano passado e Welcker está cortando custos e considerando demissões. O fato de o setor industrial estar em declínio não é surpreendente, mas a profundidade e a velocidade da queda são impressionantes e criam uma tendência que acentua a si mesma, semelhante às falências em cadeia que resultaram na Grande Depressão. Na Europa, por exemplo, onde a indústria corresponde a quase 20% do Produto Interno Bruto (PIB), a produção caiu 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. No Brasil, a queda foi de 15%; em Taiwan, chegou a impressionantes 43%. Até na China, que virou a grande fábrica do mundo, o crescimento produtivo desacelerou, as exportações caíram 25% e milhões de trabalhadores industriais foram demitidos. Nos Estados Unidos, até pouco tempo atrás um país relativamente próspero para o setor industrial, apesar da erosão constante dos empregos de trabalho braçal, a produção industrial caiu 11% em fevereiro em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com estatísticas publicadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na segunda-feira. “A atividade industrial despencou, estamos vivendo o pior declínio observado desde a 2.ª Guerra Mundial”, disse Dirk Schumacher, principal economista do Goldman Sachs para a Europa em Frankfurt.
Brasil: da série “Mãe Dinah”! Estarão suas (deles) ex-celências laborando em causa própria? Caso sim, é bom caprichar no conforto e nas mordomias, pois é bem possível que o xilindró venha a “abrigar” alguns ilustres personagens que hoje têm acento nos andares superiores. Operários constroem xilindró nos porões do Senado Foto: Lula Marques/Folha Situado no subsolo do Senado, o setor de Polícia Legislativa passa por reformas. Autorizada em dezembro do ano passado, a obra custará à Viúva R$ 569.445. Um pedaço do orçamento (R$ 8 mil) terá destinação, por assim dizer, inusitada. Vai financiar a instalação de um xilindró nos porões do prédio de Niemeyer (foto). Deve-se a descoberta aos repórteres Adriano Ceolim e Andreza Matais, da Folha. Ouvido, o diretor da polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo, explicou: “Nós não tínhamos um local adequado para manter alguém enquanto fazemos um procedimento jurídico antes de transferir para a Polícia Civil ou Federal”. Pedro Ricardo acrescentou: “Aqui nós temos que funcionar efetivamente como uma delegacia”. Chamado oficialmente de “sala de custódia”, o calabouço terá grades e portão. Do lado de dentro, haverá um banco de cimento para acomodar os delinquentes presos nas dependências do Senado. Ao tomar assento na presidência da Casa, José Sarney prometera podar os gastos. Proibira novas obras. Por sorte, a reforma da Polícia Legislativa já havia sido deflagrada. O diabo é que o xilindró mede escassos 8.97 m2. São dimensões incompatíveis com o tamanho das malfeitorias que vicejam ao redor. É um problema que o futuro diretor de calabouço do Senado, ainda por nomear, terá de resolver. PS.: O primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) mandou sustar a construção do calabouço do Senado. Quer obter informações que lhe permitam avaliar se a obra é mesmo necessária. Pena. do blog Josias de Souza