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Só dói quando eu rio

Da série: “só dói quando eu rio”! Pra quem pensa que já viu de tudo! Após divórcio, médico pede de volta rim que doou à ex-mulher Richard Batista acusa sua ex-mulher de impedi-lo de ver seus filhos. Batista disse que doou o rim a Dawnell Batista em junho de 2001. Foto: Reprodução/NY Daily News O médico de Long Island (EUA) Richard Batista, que mantém uma prolongada disputa de separação com Dawell Batista, quer que sua ex-mulher devolve o rim que ele doou para ela ou pague uma compensação financeira de US$ 1,5 milhão. Batista disse à imprensa, no escritório de seu advogado em Long Island, que decidiu tornar pública sua demanda porque se sente frustrado diante da demora do divórcio, que se arrasta há quase quatro anos. Batista acusa sua ex-mulher de impedi-lo de ver seus filhos, que têm 8, 11 e 14 anos de idade, a vezes durante meses inteiros. “Este é meu último recurso. Não queria fazê-lo de maneira pública”, disse o médico. Batista disse que doou o rim a Dawnell Batista, de 44 anos, em junho de 2001. A mulher entrou com pedido de divórcio em julho de 2005. Segundo Dominick Barbara, advogado de Batista, a ex-mulher começou uma relação extraconjugal entre 18 meses e dois anos após receber o transplante de rim. Douglas Rothkopf, advogado que representa Dawnell Batista, não quis comentar as exigências de Richard Batista. Porém outros advogados acreditam ser difícil que ele tenha êxito em seu pedido. “Estou neste negócio há mais de 40 anos e nunca havia ouvido algo parecido”, disse Seymour J. Reisman, um advogado de Long Island, que é especialista em divórcios. “Não se trata de uma propriedade conjugal ou de um bem conjugal”, afirmou Reisman. do G1

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Portabilidade – Trocar plano de saúde sem perder a carência

Portabilidade para Plano de Saúde deverá ser objeto de consulta pública da ANS. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]A ANS, Agência Nacional de Saúde Suplementar, vem promovendo a discussão da chamada portabilidade dos contratos, prática que permitirá ao consumidor migrar de um plano para outro com aproveitamento das carências já cumpridas. A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, participou das reuniões da Câmara Técnica de Portabilidade de Carências, implementada pela Agência para discussão das possibilidades de sua regulamentação, com a expectativa de impactos positivos para os usuários de planos de saúde. A mobilidade com portabilidade de carência, demanda antiga do Procon-SP e de outros órgãos e entidades de defesa do consumidor, permitirá ao consumidor sair de um contrato de plano de saúde para outro que apresente melhores condições, em termos de preço e de prestação de serviço, com o aproveitamento das carências já cumpridas anteriormente. Nos próximos meses a ANS deverá colocar a questão em consulta pública a fim de que todos os interessados possam participar com suas críticas e sugestões. No entendimento da fundação, para que a portabilidade represente, de fato, um avanço para o consumidor, o modelo adotado deve ser amplo, contemplando, em especial, os segmentos mais vulneráveis do mercado, como: usuários com contratos firmados antes de janeiro de 1999 e de planos coletivos, consumidores idosos e pessoas portadoras de doenças pré-existentes. Um modelo sustentável que permita que seja resguardado o direito à mobilidade com portabilidade àquela parte do mercado que não tem poder de negociação. [ad#Retangulo – Anuncios – Direita]O Procon-SP considera importante, para a regulamentação e implantação do modelo, que alguns aspectos sejam esclarecidos/definidos: unificação da nomenclatura dos produtos comercializados que permita ao consumidor identificar e comparar as características de cada um; prazo de transição entre a saída de uma operadora e o ingresso na outra; tempo mínimo para que o consumidor permaneça cliente de uma empresa; condições de elegibilidade ou pré-requisitos para que o consumidor possa passar de uma operadora a outra (adimplência conforme critérios estabelecidos na legislação e doenças pré-existentes consideradas aquelas declaradas no contrato de origem). Assessoria de Imprensa Procon-SP

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Fortaleza/Ceará – Prefeito de Caucaia não quer pagar o papel higiênico dos eleitores

Brasil: da série “só dói quando eu rio”! Compra de 290 mil rolos foi feita nos últimos dias da gestão anterior. Prefeito diz que não pagará conta; auditoria investiga irregularidade. O prefeito recém-empossado de Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza, Washington Góes (PRB), herdou na prefeitura uma compra no mínimo inusitada: mais de 290 mil rolos de papel higiênico. A compra, segundo a prefeitura, foi feita nos últimos dias da gestão da ex-prefeita e tem quantidade suficiente para abastecer os órgãos da administração municipal por dois anos. A carga está armazenada no almoxarifado da prefeitura. Se desenrolados um atrás do outro em linha reta, seriam 8,4 mil quilômetros. Papel suficiente para ir do extremo norte do litoral brasileiro até o Uruguai e ainda sobrar. Como se não bastasse a quantidade, o preço também assustou a nova administração. Cada pacote com 64 rolos custou R$ 47,79, ou seja, cerca de R$ 216 mil em papel higiênico, segundo cálculos da prefeitura, gastos na rubrica da educação. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, nesta quinta-feira (8) um novo carregamento de papel higiênico com 700 fardos chegou à cidade. Uma auditoria vai investigar a compra exagerada de papel higiênico e outras irregularidades. Não bastasse o gasto com o material, o prefeito diz ter recebido a prefeitura ainda com uma dívida de mais de R$ 30 milhões – metade só para a empresa que coleta lixo na cidade. “A prefeitura está totalmente falida. Essas contas que foram feitas pela prefeita nós não vamos pagar nenhuma”, diz o prefeito Washington Góes. “Com certeza é um exagero muito grande, não há necessidade desse material todo. Enquanto em outros setores da prefeitura nós temos dificuldade de material como remédios, outros materiais de limpeza, as ambulâncias estão paradas e aqui uma exorbitância em relação à aquisição desse papel higiênico.”, diz José Crisóstomo, secretário de administração. “Encaminharemos aos órgão de controle externo, tribunal de contas, dos municípios e da União, respectivamente. Bem como ao Ministério Público estadual e federal para a adoção das providencias cabíveis”, diz Ricardo Ibiapina, procurador do município de Caucaia. O G1 tentou entrar em contato com a ex-prefeita de Caucaia, Inês Arruda (PMDB), por meio do gabinete da filha dela, que é deputada estadual, mas ainda não obteve retorno. do G1

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Judeus, Palestinos e Hitler

A equilibrada e racional reflexão de um historiador e jornalista brasileiro sobre o conflito no Oriente Médio. Marcos Guterman, no artigo reproduzido abaixo, não poupa os radicais de ambos os lados. A Hitler o que é de Hitler por Marcos Guterman¹ – Blog O Estado de São Paulo Guerras, por definição, sinalizam rupturas. Enquanto a diplomacia oferece portas de saída, o conflito armado só se justifica pela decisão de destruir o inimigo e aquilo que ele representa. E a destruição não pode ser apenas militar ou material; ela tem de se dar também, e sobretudo, no campo moral. O conflito que simboliza melhor esse conceito é a Segunda Guerra Mundial, que passou à história como a luta contra o mal absoluto, resumido no nazismo. Hitler e sua ideologia insana tornaram-se paradigmas daquilo que deve ser combatido sem trégua e sem quartel, em nome da humanidade. Por isso, mesmo passadas seis décadas do fim do conflito, o nazismo continua sendo a referência mais implacável que alguém pode usar quando pretende desqualificar completamente seu inimigo no campo de batalha da opinião pública e da justificativa moral. O caso da presente guerra entre Israel e Hamas mostra justamente os exageros dessa retórica. Em artigo publicado no Wall Street Journal, o líder da oposição israelense Benjamin Netanyahu comparou os ataques do Hamas no sul de Israel à blitz aérea promovida pela Alemanha de Hitler contra Londres. Já do lado palestino, Mustafa Barghouti escreveu um texto no jornal egípcio Al-Ahram, a respeito da ofensiva israelense, cujo título é “A Guernica dos palestinos”, em referência ao dramático bombardeio nazista contra essa cidade espanhola em 1937. Trata-se de um óbvio exagero, de ambos os lados, e é um exagero calculado. Ao igualar os palestinos aos nazistas, Netanyahu simplifica grosseiramente o quadro com o objetivo de invocar, no imaginário israelense, o pesadelo da “solução final”. Não é possível, em qualquer sentido, dar pesos semelhantes às forças nazistas e ao limitado poder de fogo do Hamas, ainda que este, a exemplo de Hitler, tenha como objetivo eliminar os judeus. Netanyahu, além disso, se esquece de informar que os palestinos vivem em situação de desespero – que gera grandes ressentimentos – em parte como resultado das ações brutais e dos erros de Israel ao longo de mais de 40 anos de ocupação, com laivos de apartheid. Barghouti, por sua vez, recorre à velha fórmula anti-semita de comparar os israelenses aos nazistas. É uma fórmula de duplo objetivo, ambos perversos. Primeiro, iguala a vítima ao seu maior algoz, um algoz que reduziu a população judaica na Europa de 9,5 milhões para 3,5 milhões de seres humanos em menos de dez anos. Ele poderia ter comparado os israelenses aos americanos, por exemplo, mas isso não teria o efeito desejado, qual seja, o de ligar os judeus ao mal absoluto. O segundo objetivo da fórmula é diminuir a importância e a singularidade do Holocausto, para então adaptar a impactante imagem do extermínio em massa perpetrado pelos nazistas a qualquer outra circunstância conveniente – por exemplo, a morte de palestinos por israelenses. A retórica que Netanyahu e Barghouti aplicaram, em lugar de explicar o conflito, obscurece ainda mais o já complicado quadro das tensões no Oriente Médio. Argumentos desse tipo podem até fazer um grande sucesso entre gente oportunista e panfletária – um bom exemplo foi a grosseira nota em que o PT acusou os israelenses de “prática típica do Exército nazista” -, mas eles definitivamente não ajudam a entender a crise nem muito menos a construir pontes para sua superação. Para o bem do debate, deixemos a Hitler o que é de Hitler. ¹Marcos Guterman é historiador e jornalista de O Estado de S.Paulo

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Hamas e o conflito em Gaza

É saudável, ter o conhecimento, isento, quando existe um conflito como essa carnificina em Gaza, da maior quantidade possível de informações. Geralmente cada lado só aponta o dedo para os defeitos do outro. A mídia, veladamente, toma partido e não torna acessível à população dados para que um juízo de valor possa ser formado com isenção. No post anterior a este, logo aí abaixo, temos uma opinião do jornalista Hélio Fernandes, que descarrega todas as tintas em Israel. Para entender um pouco mais do conflito que se arrasta a milênios na Palestina, transcrevo abaixo extratos do estatuto do Hamas, o grupo que atualmente tem o controle da faixa de Gaza. O texto integral em inglês pode ser lido aqui. “18 de Agosto de 1988 Em nome de Alá, o Misericordioso Vós sois a maior nação jamais surgida na humanidade; vós comandais o que é justo, e vós proibis o que é injusto, e vós credes em Alá. E se aqueles que receberam as escrituras tivessem acreditado, certamente teria sido melhor para eles: há crentes entre eles, mas a maioria é formada por transgressores. (…) Israel existirá e continuará a existir até que o Islã o destrua, como antes destruiu a outros. (O mártir, imã Hassan al-Banna, de venerada memória) (…) Em nome de Alá, o Misericordioso Introdução Alá seja louvado, a quem recorremos em busca de amparo e em quem buscamos perdão, direção e apoio. Alá abençoe o Profeta e lhe conceda a salvação, e a seus companheiros e seguidores, e àqueles que difundiram sua mensagem e adotaram as suas leis (…) Este Pacto do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) torna clara a sua imagem, revela sua identidade, define o seu lugar, expõe seus objetivos, fala sobre suas esperanças e exorta [a população] a apoiá-lo, a adotá-lo, a juntar-se a suas fileiras. Nossa luta contra os judeus é muito grande e muito séria. Ela exige todos os esforços sinceros. É um passo que inevitavelmente será seguido por outros passos. O Movimento nada mais é do que um esquadrão que deve ser apoiado por mais e mais esquadrões deste vasto mundo árabe e islâmico, até que o inimigo seja subjugado e se realize a vitória de Alá.”

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Israel, a Palestina e Obama

Além de destruir a Palestina, Israel ameaça o governo Obama Os que defendem o assassinato em massa praticado pelos israelenses contra os palestinos usam de todos os recursos, mesmo os mais sujos, deprimentes e antidemocráticos. O presidente da UE (União Européia) já disse sem constrangimento e exibindo um terrorismo sem ética: “A ação de Israel é puramente DEFENSIVA”. Quer dizer: massacram os palestinos da Faixa de Gaza, matam mais de 150 pessoas por dia, perderam apenas um homem, e isso é chamado de defensivo. A chanceler de Israel, desmoralizando as mulheres que estão em alta no mundo: “Não há necessidade de trégua humanitária em Gaza, pelo fato de não haver crise humanitária” . E nem toma remédio para dormir. O ministro da Defesa de Israel (que por infelicidade se chama Barak) atira certeiro contra a democracia: “Essa guerra é movida por interesses políticos, os dois lados têm eleições quase que imediatamente”. Esse ministro Barak, que em vez de Defesa deveria se chamar de Ataque, considera que a proximidade de eleição provoca imediatamente uma guerra. Só que não está havendo guerra e sim massacre. Além do mais, o mundo inteiro realiza eleições e isso não se traduz em guerra perto ou distante. Os EUA, que protegem Israel, financiam suas loucuras, permitem esses massacres, saíram de uma eleição duríssima. E não há guerra à vista, a não ser indiretamente por causa do Poder de VETO dos EUA no Conselho de Segurança. A ONU, agonizante, vai morrer da mesma forma que a Liga das Nações depois da Primeira Guerra Mundial. Essas questões como a de Israel-Palestina deveriam ser resolvidas de forma diplomática. Mas quem acredita nisso, se 5 países têm mais poder do que todos os outros? Na verdade, a ONU praticou suicídio, logo depois do nascimento. Em 1948 (há 60 anos), a ONU acertou em cheio criando dois Estados: Israel e Palestina. Mas, por interesses políticos, o Estado da Palestina jamais existiu. Um cientista político, desses que preenchem o tempo da televisão com o vazio de suas considerações, dizia anteontem: “O problema Israel-Palestina só será resolvido pelas novas gerações”. Quanto mais tolos, ignorantes ou envolvidos em interesses escusos, mais espaço obtém na comunicação. O que esses Cientistas chamam de “novas gerações”, já estão contaminados no berçário. A solução definitiva, pacífica e construtiva, tem que surgir obrigatoriamente da criação dos dois Estados. Aí, milhões de pessoas podem conviver, confraternizar, atravessar territórios, sem fronteiras, sem medo e sem ódio. E, como conclusão do aparecimento desse dois Estados independentes, uma reformulação da ONU, ainda no velório antes do crepúsculo da liberdade e da democracia. No que identificam sempre como Terceira Guerra Mundial, Israel pode substituir a antiga União Soviética. A chanceler, o ministro da Defesa e o primeiro-ministro adorariam. PS – Ninguém no mundo tinha qualquer dúvida: no Conselho de Segurança, os EUA vetariam qualquer intervenção em Israel. Escrevi isso no primeiro dia, grande novidade. O problema dentro de 13 dias passará a ser de Obama presidente. E que problema. PS 2 – Intervir diretamente em Israel? Essa será a primeira missão de dona Hillary? Deixar como está, ou seja, praticar o ato supremo, covarde e negativo da omissão? PS 3 – Isso contraria todo o programa e as promessas de Obama, mesmo as não específicas. Além do crime do massacre, Israel destrói, antes mesmo de começar, tudo o que o mundo esperava de Obama. Que tristeza. Hélio Fernandes – Tribuna da Imprensa

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