É saudável, ter o conhecimento, isento, quando existe um conflito como essa carnificina em Gaza, da maior quantidade possível de informações. Geralmente cada lado só aponta o dedo para os defeitos do outro. A mídia, veladamente, toma partido e não torna acessível à população dados para que um juízo de valor possa ser formado com isenção.
No post anterior a este, logo aí abaixo, temos uma opinião do jornalista Hélio Fernandes, que descarrega todas as tintas em Israel. Para entender um pouco mais do conflito que se arrasta a milênios na Palestina, transcrevo abaixo extratos do estatuto do Hamas, o grupo que atualmente tem o controle da faixa de Gaza. O texto integral em inglês pode ser lido aqui.
“18 de Agosto de 1988
Em nome de Alá, o Misericordioso
Vós sois a maior nação jamais surgida na humanidade; vós comandais o que é justo, e vós proibis o que é injusto, e vós credes em Alá. E se aqueles que receberam as escrituras tivessem acreditado, certamente teria sido melhor para eles: há crentes entre eles, mas a maioria é formada por transgressores.
(…)
Israel existirá e continuará a existir até que o Islã o destrua, como antes destruiu a outros.
(O mártir, imã Hassan al-Banna, de venerada memória)
(…)
Em nome de Alá, o Misericordioso
Introdução
Alá seja louvado, a quem recorremos em busca de amparo e em quem buscamos perdão, direção e apoio. Alá abençoe o Profeta e lhe conceda a salvação, e a seus companheiros e seguidores, e àqueles que difundiram sua mensagem e adotaram as suas leis
(…)
Este Pacto do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) torna clara a sua imagem, revela sua identidade, define o seu lugar, expõe seus objetivos, fala sobre suas esperanças e exorta [a população] a apoiá-lo, a adotá-lo, a juntar-se a suas fileiras. Nossa luta contra os judeus é muito grande e muito séria. Ela exige todos os esforços sinceros. É um passo que inevitavelmente será seguido por outros passos. O Movimento nada mais é do que um esquadrão que deve ser apoiado por mais e mais esquadrões deste vasto mundo árabe e islâmico, até que o inimigo seja subjugado e se realize a vitória de Alá.”