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Opinião – Fora da mídia, ninguém.

A organização (sic) comandada por presidiários que se denomina PCC – Primeiro Comando da Capital – atuou para fixar a visão de que na sociedade moderna, nenhum grupo ou pessoa sobrevive fora da mídia. Após inúmeras ações, atentados e assassinatos, contra as instituições públicas e privadas e a seus representantes, conseguiu ser notada pela sociedade. Certamente, orientada por alguém com conhecimentos de “marketing” pessoal, percebe que necessita ser vista de outra forma pela sociedade. Para tal, agora pretende trabalhar a imagem junto à população. Passa de agente passivo à agente ativo, procurando alterar o papel de ator coadjuvante do mal. Busca, com o seqüestro do repórter da Tv Globo, e a divulgação forçada de um manifesto, ser assistida como protagonista desse esgarçamento absurdo do tecido social brasileiro. Não cabe aqui julgar a emissora, se certa ou errada, em divulgar o manifesto, abrindo o precedente de ceder à criminosos, para salvar a vida de seu repórter. A Tv Globo, conforme nota oficial distribuída, se cercou de pareceres de instituições internacionais, especialistas em avaliarem situações de risco, nesse tipo de ação criminosa. O saldo desse episódio é que utilizando técnicas de guerrilha urbana – FARCS(?) – os criminosos obtiveram o que desejavam.Tiverem suas exigências (sic) publicadas aonde desejaram, na hora que quiseram. Talvez estejamos assistindo o primeiro ato de uma tragédia anunciada, fruto da falência do Estado. O absurdo, esse personagem cruel, inicia o monólogo da inconseqüência. “O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, do sem-caráter, da sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!”Martin Luther King

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Eleições 2006 – Dicionário.

Por Josias de Souza – JornalistaFalta um mês e meio para o momento mágico em que você, já no interior da cabine eleitoral, visita sua alma. Súbito, descobre que esqueceu a consciência em casa. Estica o dedo em direção à urna eletrônica e vota a esmo. Transfere o problema para a divina providência.Meses depois, descobre que Deus está morto. Foi assassinado pela omissão coletiva. Não resta senão sentar, rezar, pedir perdão e expiar os pecados.Nesses tempos de culto à hipocrisia, o repórter gosta de reeditar um dicionário que vem colecionando e atualizando. É uma maneira de homenagear a insensatez. A providência é desnecessária.A barafunda nacional não existiria se o eleitor já não estivesse compenetrado no exercício do seu papel. Mesmo assim, aí vão alguns verbetes para aujudá-lo em sua (des)orientação:– Alckmin: nome mais cotado para transformar o adversário em vitorioso;– Candidato: pretensioso que diz coisas definitivas sem definir as coisas;– Campanha: período em que um grupo de loucos apresenta no rádio e na TV sua plataforma para dirigir o hospício;– Coerência: velha maluca que faz tricô enredando-se nas linhas de suas próprias contradições;– Coligação: aliança partidária com fins lucrativos;– Democracia: regime político que saiu pelo ladrão; espécie de luta de boxe em que a sociedade entra com a cara;– Eleição: uma loteria sem prêmio no final;– Eleitor: cidadão escalado para optar entre o lamentável e o impensável;– Heloisa Helena: Pseudonovidade no seio da política; a inconseqüência com saliências e reentrâncias;– Lula: ex-operário que se converteu em compositor. Compõe com qualquer um.– Marketing político: técnica que consiste em enfeitar a forca, conferindo-lhe a aparência de inofensivo instrumento de cordas; – Pesquisa eleitoral: estatística que antecipa o nome do herói que será chamado de ladrão depois da posse;– Petista: tucano que conseguiu pôr a mão na chave do cofre;– Programa de governo: tratado de verdades que se esquecerão de acontecer;– Tucano: linhagem de políticos com os pés no chão. E as mãos também;– Voto: equívoco renovado de quatro em quatro anos;Por último, vai aqui uma recomendação: na manhã de 1º de outubro, depois de escovar os dentes e lavar o rosto, olhe fixamente para o espelho. Talvez você enxergue o reflexo de um culpado.

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Olhe essa – Tempos modernos.

Fonte – Agência ANSA Londres. A rede de lojas britânica Blue Banana usou um jeito novo de demitir seus funcionários sem precisar do constrangimento de ter que ficar cara-a-cara com o empregado.Segundo a agência de notícias, Katy Tanner, de 21 anos, foi demitida através de mensagem de texto. “Decidimos que as suas habilidades como vendedora não atingiram o nosso padrão. Assim, não necessitamos mais dos seus serviços. Você receberá seu último pagamento na sexta-feira, 28 de julho. Obrigado pelo tempo que passou conosco”.Assim mesmo, curto e grosso. Katty, em protesto, colocou a boca no trombone e foi contar o fato à imprensa.-“Não acho que é justo mandar apenas uma mensagem. Deveriam ter falado comigo pessoalmente. É muito impessoal e pouco profissional,” protestou a jovem. O diretor da rede Ian Besbie, justificou o modo utilizado para demitir a jovem, dizendo que a geração atual se comunica por meio de mensagens de texto.-“Somos um negócio jovem, e o nosso pessoal faz parte da geração que usa as mensagens de texto como principal meio de comunicação. Quisemos evitar que a senhorita Tanner tivesse o trabalho e a despesa de vir ao trabalho para depois voltar para casa. Preferimos falar com ela, mas seu celular estava desligado – afirmou”. Uáu!

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Camões, socorro!

Deputado Federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), sub-relator da CPI das sanguessugas:…”dos 90 parlamentares citados como suspeitos de envolvimento no esquema de superfaturamento de ambulâncias, os inocentes não passarão de uma grande minoria”.Ai! Ui!

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