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Só rindo.

Quer diversão? É só garimpar no site da Câmara dos Deputados – http://www2.camara.gov.br/ – que você sempre poderá achar projetos, surrealistas, hilários, etc., urdidos pelas mentes férteis de suas excelências. O Deputado Orlando Fantazzini é autor de um projeto de lei que proibe fotos de mulheres nuas em anúncios de publicidade para divulgar o turismo do Brasil. Acha, sua excelência, que assim estará contribuindo para combater o turismo sexual. Uáu!

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So dói qundo rio.

O Brasil possui duas das maiores minas de urânio do Mundo. Uma no Ceará – Itataia, Santa Quitéria, inexplorada – e a outra em Caitité, BA, explorada pela estatal INB – Indústrias Nucleares Brasileiras. Pois bem. Por supostas irregularidades, essa mina foi fechada, e o combustível nuclear (urânio enriquecido) que é insumo essencial para o funcionamento das usinas Angra I e Angra II, será importado.

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Os idiotas da objetividade atacam "again".

Ah!, que falta fazem o Estanislau Ponte Preta e o Nelson Rodrigues. O que não falta no Brasil é fartura, exponencial, de tentativas dos idiotas de legislarem sobre o abstrato. Leia, abaixo, a opinião do jornalista Luiz Garcia – lag@oglobo.com.br – com a qual concordo totalmente. Bobagem levada a sério. Em nenhum país democrático a prática do jornalismo é limitada a quem tem diploma de jornalismo — exceto no Brasil. Trata-se de uma camisa-de-força, que poderá se tornar mais apertada se for sancionado um projeto de lei há pouco aprovado no Congresso. Ele estende a exigência do diploma a praticamente todas as atividades em redações de jornais, revistas, programas jornalísticos de rádio e TV e sites na Internet. É iniciativa defendida pela Federação Nacional dos Jornalistas, que senadores e deputados, pelo visto, acreditam que representa — ela e mais ninguém — os interesses da profissão. Pelo projeto que apadrinhou com sucesso, a entidade parece (com certeza involuntariamente) mais próxima dos interesses das faculdades particulares de jornalismo, que a cada ano jogam no mercado um aluvião de diplomados com escassas chances de emprego. Autores e padrinhos do projeto de lei não entendem que a missão de mostrar à opinião pública o que acontece na verdade menos pede a exclusividade do diploma de jornalista do que a presença nas redações de profissionais de outra formação. O curso superior poderia ser uma exigência, mas não o mesmo curso superior para todos. Entender e explicar o que se passa no país e no mundo é trabalho complicado. Poderia ser realizado com eficiência bem maior se dele participassem diretamente pessoas com formação em História, Direito, Economia, Letras etc.Seria, claro, presença minoritária. Mas esse pessoal faz falta. O projeto agora aprovado não soluciona problema algum — e cria diversos, ao instituir a exigência do diploma de jornalismo para atividades não-jornalísticas. Uma das derrapadas não tem conserto: ao contrário do que pensam os autores do monstrengo, as profissões de radialista e arquivista já são regulamentadas em lei. Nos dois casos, exigir o diploma de jornalista é absurdo jurídico. E é simplesmente bobagem querer que assessores de imprensa sejam jornalistas. Esses profissionais são na verdade interlocutores de jornalistas, e podem perfeitamente ter diploma na área de relações públicas. Ou nenhum diploma, apenas competência. Tem mais: revisores não precisam ser jornalistas porque seu trabalho pede prioritariamente (quase exclusivamente) conhecimentos de português, já que visa principalmente à correção de erros gramaticais. E um diagramador deve entender de artes gráficas: suas decisões não se referem ao conteúdo da notícia e sim à roupa que ela veste. Sua formação deve ser em artes visuais, não em jornalismo. Em outro de seus absurdos, o projeto exige diploma a quem faz “comentário, narração, análise ou crônica, pelo rádio, pela televisão ou por outros veículos de mídia impressa ou informatizada”. Ou seja, olho da rua para ex-jogadores de futebol e ex-juízes que acompanham a transmissão das partidas. Adeus, Arnaldo César Coelho, Tostão, Falcão, Casagrande e o resto do time. Mais: José Hugo Celidônio, vá aprender a escrever uma notícia e só depois volte para nos falar de pratos e molhos. Arnaldo Jabor, se não tem diploma, leve sua santa indignação para a praça pública. Paulo Coelho, Diogo Mainardi, procurem nova turma. Enfim, o projeto é uma bobagem. Seria engraçado, não fosse o risco de ser levado a sério.

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Tecnologia – Disco de 5 Terabytes.

O nome do cientista é tão estranho quanto a notícia. O professor V. Renugopalakrishnan (Harvard Medical School) e seu time prometem discos do tamanho de discos de DVD comuns mas com capacidades de aramazenamento maiores que 50Tb (cinquenta terabyte) o que equivale a nada menos que cinquenta mil gigabyte, ou nada menos que trinta e quatro milhões, setecentos e vinte dois mil, duzentos e vinte e dois disquetes comuns. Os discos serão feitos com um tipo de proteína extraído de um micróbio chamado halobaterium slinarum ─ também conhecido como bateriorhodopsin (bR). As proteínas capturam dados através da luz em uma maneira natural. A luz é então convertida em energia química, com uma série de moléculas intermediárias que são únicas. As moléculas retornam então a um estado conhecido como “ground state”, onde a mudanças químicas em cada uma passam a afetar todas. O Professor Renugopalakrishnan conseguiu modificar a proteína do DNA do micróbio de modo que o estado único ou estado intermediário possa durar anos ao invés de durar horas. Com isso foi possível considerar o “ground state” como 0 e o estado intermediário como 1. Renugopalakrishnan ( ô nome difícil, sô) disse que as proteínas aplicadas aos discos de DVD convencionais permitem gravar dados em grandes volumes. Até agora, o professor diz que os discos baseados na proteída do micróbio de nome estranho podem armazenar até 20 vezes mais dados que as mídias de Blu-ray. Nas versões futuras, os discos poderão ultrapassar os 50TB de dados. O professor Renugopalakrishnan acredita que a tecnlogia que ele descobriu irá estender os limites da tecnologia de gravação magnética.http://mundogump.blogspot.com/ Enviado por Rafael Oliveira.

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Socorro Camões – Gilberto Gil.

O filólogo do acarajé ataca outra vez. O impagável, hilário, histriônico e “febeapático” sinistro da cultura ataca outra vez com a sopa de letras temperada ao dendê. Ao comentar a imagem de durona da ministra Dilma Rousseff: “A expectativa geral da política e da sociedadebrasileira é que governantes têm de ser muito machos. Governantes têm de ser meio machos. Têm de ser fêmeos também, porque, senão, ficam desequilibrados, ficam só de um”. Argh!

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Saco de maldades.

Aposentado não vai votar. Revela-se que qualquer que seja o presidente, seu governo promoverá a elevação do limite de idade para aposentadorias, desvinculará os reajustes salariais e de vencimentos entre aposentados e os que se encontram trabalhando, extinguirá o décimo-terceiro salário e as férias remuneradas, permitindo seu parcelamento em doze meses, acabará com a multa por demissão imotivada, obrigará os camelôs e trabalhadores informais a pagar impostos sem gozar de benefícios sociais e manterá os privilégios dos especuladores, continuando a fazer a atividade financeira muito mais rendosa do que a atividade produtiva.

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