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Ucrânia será o próximo Vietnã dos Estados Unidos

A Ucrânia será um “fiasco humilhante” para a América, tal como o Vietnã, se Washington continuar o seu envolvimento turvo, disse um responsável russo no domingo.   A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, fez o comentário contundente um dia depois de legisladores dos EUA na Câmara dos Representantes terem dado luz verde a um projeto de lei de ajuda de US$ 60 bilhões, há muito adiado, para a Ucrânia, que ajudará a nação cansada da guerra a comprar armas e sistemas de defesa mais avançados.   “A imersão cada vez mais profunda de Washington na guerra híbrida contra a Rússia transformar-se-á num fiasco ruidoso e humilhante para os Estados Unidos, como o Vietnã e o Afeganistão”, disse Zakharova, acrescentando que se tornou claro que os EUA querem que a Ucrânia “lute até ao fim”. Ucraniano.”   Ela alertou que a Rússia emitirá “uma resposta incondicional e resoluta” aos esforços dos Estados Unidos para se envolver mais na guerra, que começou quando o presidente russo Vladimir Putin lançou uma invasão em grande escala ao seu vizinho ocidental em fevereiro de 2022.

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Uma nova guerra imperialista parece cada vez mais perto

A contenda na Ucrânia entre a Rússia e as potências capitalistas ocidentais, USA à frente, parece perto de transbordar para um conflito interimperialista que já há tempos se anuncia. Conflito este que, historicamente, se prenuncia como o desaguadouro natural das insanáveis contradições que apertam o nó no pescoço do grande capital monopolista em profunda crise. No limite do tensionamento, estas contradições atiçam, atiram e compelem os blocos de poder globais ao choque retumbante da guerra. Tropas ianques desembarcam em base militar polonesa O USA intenta mover tropas e equipamento militar pesado para a Polônia, Romênia, Letônia, Lituânia, Bulgária e Estônia, justamente os países que o ex-secretário de defesa ianque Donald Rumsfeld chamou uma vez cinicamente de “Nova Europa”, ou seja, nações do Leste Europeu que outrora integraram o “bloco soviético”, e que, agora, Washington vai, pouco a pouco, integrando à Otan justamente para montar um cerco à Rússia, potência militar que representa o obstáculo de porte à estratégia de dominação planetária do USA e de seus monopólios — único caminho vislumbrando pela grande burguesia ianque para tentar mitigar a crise que lhe corrói as estruturas desde a década de 1970.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] São pelo menos cinco mil soldados, peças de artilharia e tanques a serem posicionados de frente para a Rússia e prontos para o combate. No último dia 14 de junho, os ministros da defesa da Lituânia e da Polônia confirmaram publicamente o aval à chegada de tropas do USA, sendo que aquele último esteve pessoalmente em Washington dias antes para discutir o assunto. Quem hoje ocupa o cargo que já foi de Rumsfeld, Ash Carter, falou, em discurso feito no último 22 de junho em Berlim, que o governo russo está tentando recriar a Guerra Fria, e que o USA e seus sócios (“aliados” é a palavra que se usa) não vão deixar Moscou “nos arrastar de volta ao passado”. Ele estava em Berlim para acompanhar a formação de uma força militar de intervenção rápida da Otan, criada em meio a todo este rufar de tambores. Um dia antes, 21 de junho, o mesmo Carter dissera que o USA está se preparando militarmente para o caso de o rompimento com a Rússia “ir além do rompimento com Putin”. Nos dias subsequentes, o secretário de defesa ianque subiria a bordo de um navio de guerra do USA estacionado em águas territoriais estonianas para “supervisionar” exercícios militares da Otan no mar Báltico, uma ostensiva provocação à Rússia que contou com nada menos que 50 navios de guerra e 5.600 militares de 17 países da Otan. No mesmo dia em que Ash Carter falava da iminência da guerra em Berlim, a União Europeia anunciava o prolongamento das sanções à Rússia até 2016, enquanto a Rússia se preparava, em “reciprocidade”, a estender até igual data a proibição à compra de alimentos de países da Europa. A Rússia reagiu ao anúncio de movimento de tropas e equipamento militar pesado da Otan no Leste Europeu dizendo que este é “o mais agressivo passo do Pentágono e da Otan desde a Guerra Fria”, que vai mover tropas e aparato bélico para reforçar sua fronteira ocidental e que pretende fechar o ano de 2015 com seu arsenal reforçado por 40 novos mísseis balísticos intercontinentais e com sua estrutura de defesa incrementada por um novo radar de detecção de alvos aéreos. Antes disso, em discurso proferido em meados de junho durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, Putin afirmou que a saída do USA do Tratado de Mísseis Antibalísticos entre os dois países (abandonado por Washington há quase 15 anos, em 2001, quando a nova estratégia de dominação global pelo imperialismo foi posta em marcha, na sequência dos “atentados” do 11 de setembro), empurra a Rússia para uma “nova rodada de corrida armamentista”. O USA abandonou este tratado porque ele impunha aos seus signatários a contenção do uso de sistemas BMD, sigla em inglês para Defesa de Mísseis Balísticos. São precisamente os sistemas BMD que compõem grande parte da chamada “Abordagem Adaptativa” para a Europa, cuja segunda fase será concluída ainda em 2015 com a instalação de um sistema desse tipo na Romênia. Por Hugo R.C. Souza – via a nova democracia/Tribuna da Imprensa

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Ecologia: ucraniano constroi carro de madeira

O automóvel de madeira do construtor ucraniano Clique na imagem para ampliar O inventivo, e habilidoso, construtor, substituiu as partes metálicas por painéis de madeira. O automóvel é um misto de conversível e de sedan coberto. Clique na imagem para ampliar [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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