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Da série: “A Vida Como Não Deveria Ser”

Índia e Castas¹ – Crianças da poeira Arrastando tijolos, inalaram pó de argila , meninos intocáveis ​​da Índia negociar sua saúde para ninharia em olarias primitivas. Sem futuro além do trabalho , eles são vítimas de uma sociedade pobre demais para fazer cumprir as leis de trabalho infantil. Foto: Eric Valli ¹Castas e divisões na Índia Sistema de castas da Índia. Define-se casta como grupo social hereditário, no qual a condição do indivíduo passa de pai para filho. O grupo é endógamo, isto é, cada integrante só pode casar-se com pessoas do seu próprio grupo. Sendo que os grupos são: os brâmanes (sacerdotes e letrados) nasceram da cabeça de Brahma; os xátrias (guerreiros) nasceram dos braços de Brahma; os vaixás (comerciantes) nasceram das pernas de Brahma; os sudras (servos: camponeses, artesãos e operários) nasceram dos pés de Brahma. À margem dessa estrutura social havia os cordeiros, que vieram da poeira debaixo do pé de Brahma. Mais conhecidos como párias, sem casta, eram considerados os mais atraídos por todas as castas. Hoje são chamados de haridchens, haryens, dalit, ou intocaveis. Com o passar do tempo, ocorreram centenas de subdivisões, que não param de se multiplicar. A origem do sistema de castas é incerta. Segundo o hinduísmo, vem de Brahma, a divindade criadora do universo, mas parece ser proveniente da divisão entre os migrantes arianos — subgrupo dos indo-europeus que povoou a Península da Índia por volta de 1600 a.C., vindo do norte, pelo Punjabe — e os nativos (dasya), que se tornaram escravos. As primeiras referências históricas sobre a existência de castas se encontram em um livro sagrado dos indianos, o Manu, possivelmente escrito entre 800 a.C. e 250 a.C.. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Relatório acusa Apple, Samsung e Sony de conivência com trabalho infantil

É a economia estúpido. O capital é assim mesmo. Os caras estão preocupados apenas com uma coisa, o lucro! O pior é que não dá em nada. Está aí a Zara que não me deixa mentir. E essa é a forma da violência mais cruel e silenciosa. “O dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a.” Karl Marx José Mesquita A organização de direitos humanos Anistia Internacional acusou as empresas Apple, Samsung e Sony, entre outras, de falhar em identificar o uso de trabalho infantil na produção dos minerais usados em seus aparelhos. Em um relatório sobre a mineração de cobalto na República Democrática do Congo, a Anistia afirma ter encontrado crianças de até 7 anos de idade trabalhando em condições perigosas. O cobalto é componente vital para as baterias de íon-lítio. As empresas afirmaram que seguem política de tolerância zero em relação a trabalho infantil. “Companhias cujo lucro global é de US$ 125 bilhões não podem realmente alegar incapacidade de verificar de onde vêm suas matérias-primas essenciais”, disse Mark Dummett, pesquisador nas áreas de negócios e direitos humanos da Anistia. Leia também: O jornal é feito por crianças exploradas na Índia Mortes Mineiros trabalhando em condições perigosas ganham alguns dólares por dia A República Democrática do Congo responde por 50% ou mais do cobalto produzido no planeta. Mineradores trabalhando por longo período neste segmento da extração mineral enfrentam problemas de saúde e risco de acidentes fatais, afirma a Anistia. A organização diz que ao menos 80 mineiros morreram no subsolo congolês entre setembro de 2014 e dezembro de 2015. A Anistia também entrevistou crianças que trabalhariam nas minas do país. Paul, órfão de 14 anos de idade, começou a minerar aos 12 anos. “Eu fiquei até 24 horas nos túneis. Chegava de manhã e só saía na outra manhã. Tinha que ir ao banheiro nos túneis. Minha mãe adotiva planejava me mandar para a escola, mas meu pai adotivo era contra, e ele me fez trabalhar nas minas”, contou o menino à Anistia. A Unicef estima que há cerca de 40 mil crianças trabalhando em minas no sul da República Democrática do Congo. ‘Tolerância zero’ Em resposta ao relatório, a Apple afirmou que o “trabalho infantil não é tolerado em nossa cadeia de fornecedores e estamos orgulhosos de liderar a indústria em salvaguardas pioneiras (contra o trabalho infantil)”. A empresa afirmou, ainda, conduzir rigorosas auditorias junto a fornecedores e que qualquer um que empregue crianças é forçado a retornar o menor a sua casa, financiar a educação da vítima em escola escolhida pela família, continuar a pagar salários e oferecer um emprego quando o jovem tem idade para trabalhar. A Samsung também afirmou ter “tolerância zero” em relação a trabalho infantil e que, assim como a Apple, vem conduzindo auditorias regulares junto a seus fornecedores. “Se houver violação e trabalho infantil for encontrado, os contratos com fornecedores serão imediatamente encerrados”, declarou a empresa. A Sony comentou: “Estamos trabalhando com nossos fornecedores para enfrentar questões ligadas a direitos humanos e condições de trabalho em locais de produção, assim como na aquisição de minerais e outras matérias primas”. ‘Paradoxo‘ Muitas crianças trabalham na extração de cobalto – Getty Images O relatório da Anistia rastreou o comércio de cobalto a partir de áreas onde há trabalho infantil. O mineral é comprado por intermediários diretamente das minas e vendido à empresa Congo Dongfang Mining, subsidiária da gigante chinesa Zhejiang Huayou Cobalt Ltd. A Anistia afirma ter entrado em contato com 16 multinacionais listadas como clientes de fabricantes de baterias que têm como fornecedor de cobalto a Huayou Cobalt. Uma empresa admitiu a conexão, enquanto outras quatro reconheceram serem incapazes de dizer com certeza qual seria a fonte do cobalto usado por elas. Outras cinco companhias negaram ligações comerciais com a Huayou Cobalt, embora apareçam como clientes nas listas encontradas em documentos da gigante chinesa. Seis empresas afirmaram estar investigando o caso. “É um paradoxo que na era digital algumas das mais ricas e inovativas empresas do mundo, capazes de levar ao mercado aparelhos incrivelmente sofisticados, não consigam mostrar de onde vêm suas matérias-primas”, criticou Emmanuel Umpula, diretor da Africa Resources Watch, organização que colaborou com a Anistia no relatório. Com dados da BBC  

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Seu celular mata mil pessoas por dia

Eis uma assunto que você dificilmente ouve falar e que os ambientalista de ribalta nunca denunciam COLTAN: A palavra pode ate ser uma novidade pra você, mas o coltan está dentro do seu celular, do seu laptop, em pagers, gamedesks e outros equipamentos eletrônicos. “Coltan” é a combinação de duas palavras que correspondem aos respectivos minerais: a columbita e a tantalita, dos quais se extraem metais mais cobiçados do que o ouro. Se tomarmos em conta que estes metais são considerados altamente estratégicos e se agregarmos que as suas maiores reservas encontram-se na República Democrática do Congo, começaremos a vislumbrar porque dois países africanos como Ruanda e Uganda ocupam militarmente parte do território congolês. O coltan é essencial para o seu telefone celular tanto quanto para as estações espaciais, naves tripuladas e armas sofisticadas.Os principais produtores mundiais são a Austrália, o Brasil e essencialmente a República Democrática do Congo, que possui cerca de 80% das reservas mundiais, localizadas numa zona que faz fronteira com o Ruanda e o Uganda. Estes dois países, não sendo produtores, são dois dos principais exportadores deste produto que é importado por empresas de países capitalistas como os Estados Unidos, Bélgica, Alemanha, Holanda, onde é refinado. Como é que Ruanda e Uganda entram neste negócio? Da maneira clássica: simplesmente invadiram o vizinho Congo, ocuparam amplas parcelas do seu território e provocaram uma guerra que dura desde 1996 e já provocou mais 5 milhões de mortos (o que dá a média macabra de mais ou menos 1000 pessoas por dia). São violados os mais elementares direitos das populações, com a aplicação do trabalho forçado e da mão obra infantil, incluindo crianças de sete, oito anos, que são forçadas a deixar a escola para escavar as minas, chegando a juntar famílias inteiras na mineração. O que adiciona gravidade a esta pirataria é a passividade da comunidade internacional. A receita é simples: as empresas de tecnologia eletrônica compram o coltan dos “mineral traders” que, por sua vez, negociam a compra do composto mineral dos bandos armados na África que dominam a exploração. E existem poucas opções, para obter o composto, pois a Austrália fechou recentemente as suas refinarias. do blog do Maropna – por Guido Cavalcante Confira mais aqui >> http://allafrica.com/stories/200905150866.html – senado dos EUA rastreando a exploração do Coltan http://www.willthomasonline.net/willthomasonline/Blood_Phones.html telefones sangrentos http://www.cellular-news.com/coltan/ – Gorillas, Celullares e Coltan http://www1.american.edu/TED/ice/congo-coltan.htm A guerra do Congo e o papel do Coltan http://www.grandslacs.net/doc/2343.pdf European Companies and the Coltan Trade http://www.wcs.org/353624/194657 Coltan e Gorillas http://www.smh.com.au/news/technology/out-of-africa-the-blood-tantalum-in-your-mobile-phone/2009/05/08/1241289162634.html The blood tantalum in your mobilie phone http://www.tanb.org/coltan.html – site da Tantalum-Niobium International Study Center www.dnpm.gov.br a Economia Mineral – Sumário Mineral Brasileiro E finalmente um documentário de 2008 – Blood Coltan – http://video.google.com/videoplay?docid=4473700036349997790, que é muito interessante e no final mostra entrevistas com os comerciantes de Coltan e uma com um executivo da Nokia.

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