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Netiflix: os códigos para encontrar filmes

Conheça os códigos secretos para descobrir filmes e séries que você nem sabia que estavam no Netflix Por mais legal que seja a conveniência de serviços de streaming em vídeo, ela esbarra em uma série de problemas que às vezes nos fazem sentir saudade das velhas locadoras.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Além do catálogo, aparentemente grande, ser bem limitado (e vários títulos têm data para desparecer das prateleiras virtuais), é frustrante o tempo que se perde tentando escolher o que assistir nestes serviços. A inteligência artificial que motoriza a exposição dos títulos na interface do Netflix, por exemplo, leva em consideração apenas equações que misturam o que acabamos de assistir, com o que acabou de ser lançado pelo serviço e o que as pessoas estão mais assistindo. Ao trabalhar nosso gosto roboticamente, o serviço simplesmente ignora a possibilidade de sermos surpreendidos, criando bolhas de gêneros cinematográficos que parecem reduzir nosso horizonte a no máximo uma centena de filmes e séries. O resultado é um loop interminável de playlists de vídeos que parecem as mesmas. Sempre tem o House of Cards, uns três documentários sobre o Steve Jobs, mil filmes com o Jason Stantham e algum brasileiro que se acha engraçado a ponto de se chamar de humorista. Fora o Adam Sandler. Mas há muito além do catálogo do serviço que o algoritmo pode sugerir – e ele mesmo sabe disso. Tanto que criou códigos para categorias inteiras de filmes que nunca aparecem nas playlists da biblioteca dos caras. Filmes africanos e asiáticos, cinema noir, pseudodocumentários, filmes de horror B, títulos de décadas passadas (desde os anos 30!), animações de ficção científica, comédias indie de teor político, musicais da Disney, produções sobre esporte… Uma verdadeira mina de ouro cinematográfica pode ser descoberta dentro do Netflix a partir do conhecimento dos códigos de categorias que o serviço criou – listo-as (em inglês) logo abaixo. Para acessar a estes conteúdos, no entanto, é preciso primeiro entrar no serviço através da web. Basta entrar no link www.netflix.com/browse/genre/ e incluir o número do gênero que você quer encontrar. Por exemplo, o código para comédias de ação é 43040, assim para ter acesso aos filmes que estão cadastrados desta forma, basta entrarno endereço www.netflix.com/browse/genre/43040. A senha de acesso para o site é a mesma que você utiliza para entrar no serviço através de sua TV. Uma vez ali, basta você adicionar os filmes que quer ver para a fila de filmes que você quer assistir que quando você entrar no serviço normalmente os títulos estarão lá. E é aí que a inteligência artificial do serviço começará a explorar para além da bolha, oferecendo filmes que não estão entre os mais óbvios e que estão na cara de todo mundo. Algumas categorias, no entanto, podem ter pouquíssimos filmes e, em alguns casos, nenhum. Isso acontece porque essa divisão de categorias é global mas o catálogo do serviço não é, variando de país para país. E o catálogo da versão brasileira do serviço é bem pequeno comparado com o da matriz norte-americana. Mas vale muito fuçar essa lista. Há pérolas que muitos poderiam jurar que nunca encontrariam no serviço. Se encontrar algum legal ou inusitado, compartilhe nos comentários. Action & Adventure (1365) Asian Action Movies (77232) Classic Action & Adventure (46576) Action Comedies (43040) Action Thrillers (43048) Adventures (7442) Comic Book and Superhero Movies (10118) Westerns (7700) Spy Action & Adventure (10702) Crime Action & Adventure (9584) Foreign Action & Adventure (11828) Martial Arts Movies (8985) Military Action & Adventure (2125) Anime (7424) Adult Animation (11881) Anime Action (2653) Anime Comedies (9302) Anime Dramas (452) Anime Features (3063) Anime Sci-Fi (2729) Anime Horror (10695) Anime Fantasy (11146) Anime Series (6721) Children & Family Movies (783) Movies for ages 0 to 2 (6796) Movies for ages 2 to 4 (6218) Movies for ages 5 to 7 (5455) Movies for ages 8 to 10 (561) Movies for ages 11 to 12 (6962) Education for Kids (10659) Disney (67673) Movies based on children’s books (10056) Family Features (51056) TV Cartoons (11177) Kids’ TV (27346) Kids Music (52843) Animal Tales (5507) Classic Movies (31574) Classic Comedies (31694) Classic Dramas (29809) Classic Sci-Fi & Fantasy (47147) Classic Thrillers (46588) Film Noir (7687) Classic War Movies (48744) Epics (52858) Classic Foreign Movies (32473) Silent Movies (53310) Classic Westerns (47465) Comedies (6548) Dark Comedies (869) Foreign Comedies (4426) Late Night Comedies (1402) Mockumentaries (26) Political Comedies (2700) Screwball Comedies (9702) Sports Comedies (5286) Stand-up Comedy (11559) Teen Comedies (3519) Satires (4922) Romantic Comedies (5475) Slapstick Comedies (10256) Cult Movies (7627) B-Horror Movies (8195) Campy Movies (1252) Cult Horror Movies (10944) Cult Sci-Fi & Fantasy (4734) Cult Comedies (9434) Documentaries (6839) Biographical Documentaries (3652) Crime Documentaries (9875) Foreign Documentaries (5161) Historical Documentaries (5349) Military Documentaries (4006) Sports Documentaries (180) Music & Concert Documentaries (90361) Travel & Adventure Documentaries (1159) Political Documentaries (7018) Religious Documentaries (10005) Science & Nature Documentaries (2595) Social & Cultural Documentaries (3675) Dramas (5763) Biographical Dramas (3179) Classic Dramas (29809) Courtroom Dramas (528582748) Crime Dramas (6889) Dramas based on Books (4961) Dramas based on real life (3653) Tearjerkers (6384) Foreign Dramas (2150) Sports Dramas (7243) Gay & Lesbian Dramas (500) Independent Dramas (384) Teen Dramas (9299) Military Dramas (11) Period Pieces (12123) Political Dramas (6616) Romantic Dramas (1255) Showbiz Dramas (5012) Social Issue Dramas (3947) Faith & Spirituality (26835) Faith & Spirituality Movies (52804) Spiritual Documentaries (2760) Kids Faith & Spirituality (751423) Foreign Movies (7462) Art House Movies (29764) Foreign Action & Adventure (11828) Classic Foreign Movies (32473) Foreign Comedies (4426) Foreign Documentaries (5161) Foreign Dramas (2150) Foreign Gay & Lesbian Movies (8243) Foreign Horror Movies (8654) Foreign Sci-Fi & Fantasy (6485) Foreign Thrillers (10306) Romantic Foreign Movies (7153) African Movies (3761) Australian Movies (5230) Belgian Movies (262) Korean Movies (5685) Latin American Movies (1613) Middle Eastern Movies (5875) New Zealand Movies (63782) Russian (11567) Scandinavian Movies (9292) Southeast Asian Movies (9196) Spanish Movies (58741) Greek Movies (61115) German Movies (58886) French Movies (58807) Eastern European Movies (5254) Dutch Movies (10606)

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A multa de uma locadora de DVD que deu origem à Netflix

O americano Reed Hastings mal tinha acabado de vender sua primeira empresa de tecnologia, em 1997, quando teve a ideia de criar uma nova companhia. Hastings também é um filatropo de educação e atua nessa área Direito de imagemREUTERS O estopim: ter de pagar à rede de locadoras Blockbuster uma multa de US$ 40 por ter devolvido com atraso um DVD do filme “Apollo 13”. Hastings havia recebido US$ 750 milhões pela venda da Pure Software, que criava produtos para solucionar problemas de softwares, e se juntou ao sócio Mark Randolph na empreitada. A empresa fundada por eles seria a Netlfix, que se tornaria uma das gigantes do mundo do entretenimento.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Mas não foi algo fácil. A ideia inicial era bem diferente do serviço que conhecemos hoje. Consistia no aluguel de filmes pelo correio mediante o pagamento de uma taxa fixa, sem cobrança de multas ou data fixa para entrega. O objetivo era justamente evitar o problema corriqueiro à época, do qual Hastings foi “vítima”: ter pagar uma multa ao esquecer de devolver um filme a uma locadora. Mas apesar de considerada inovadora para a época, a empresa inicialmente não decolou. O preço das ações na Bolsa eram baixos, o que forçou os proprietários a tentar vender 95% da companhia para a própria Blockbuster em 2000 – a proposta era agir como um serviço de entrega de DVDs pelo correio da então gigante das locadoras. Não foi aceita. Do DVD ao streaming A sorte mudou apenas em 2005, quando a Netflix fez uma mudança importante no tipo de serviço que prestava: saiu o aluguel de DVDs pelo correio, entrou o streaming digital de filmes e outros conteúdos audiovisuais. Nessa época, a empresa tinha 4,5 milhões de usuários. A partir daí, o crescimento foi vertiginoso: alcançou 16 milhões de clientes em 2010 e disparou em direção dos 81 milhões nos dias atuais, 47 milhões só nos EUA – um dos 190 países cobertos pela ferramenta. Brasil e América Latina foram palco da estreia do serviço fora da América do Norte, em setembro de 2011 – apesar de não comentar sobre países específicos, Hastings disse em 2015 que o Brasil é o “foguete” da empresa. Netflix opera no Brasil desde 2011 Direito de imagemGETTY IMAGES O crescimento trouxe também um novo braço para a empresa – a produção de conteúdo original. Preocupados com a concorrência de outros serviços de streaming como o Hulu ou a própria Amazon, os diretores da empresa – Hastings e o responsável pelo conteúdo, Ted Sarandos – decidiram, em 2013, lançar a primeira série original: House of Cards. O sucesso foi imediato e arrebatador: com Kevin Spacey como protagonista e David Fincher na direção, a série conquistou três Emmys, o principal prêmio da televisão nos EUA. Além do prêmio, a empresa também registrou outra conquista: naquele ano, o preço das ações da Netflix ficaram 9.925% acima do preço de sua estreia na Bolsa. De lá para cá, já foram lançadas várias outras séries originais de sucesso – é difícil que algum amante desse tipo de entretenimento nunca tenha ouvido falar, por exemplo, de Orange is the New Black, Narcos e Stranger Things. A série ‘House of Cards’ foi o primeiro conteúdo original produzido pela Netflix Direito de imagemAP PHOTO/NETFLIX, NATHANIEL E. BELL Caminhos misteriosos Segundo a revista Forbes, atualmente, o patrimônio do fundador, Reed Hastings é avaliado em US$ 1,5 bilhão, a maioria relacionado a ações da Netflix. O sucesso de público, no entanto, é difícil de medir: ao contrário dos canais de televisão, a empresa não divulga os dados de audiência. Hoje, a empresa trabalha com o tripé tecnologia, marketing e conteúdo. E esse último cresceu tanto que parte da infraestrutura foi transferida do Vale do Silício para Hollywood, onde a empresa deve expandir sua atuação – e suas instalações – em 2017. Atento ao crescimento de sua cria – e de seus concorrentes – Hastings leva a sério a precisão dos algoritmos que oferecem conteúdo aos usuários da Netflix para fazer com que eles continuem assistindo. Mas admite não saber exatamente quais caminhos a empresa deve seguir no futuro. “Nós não sabemos ao certo. Não é a Netflix que está fazendo as mudanças, é a internet. Todos os anos a gente descobre como usar a internet para melhorar a experiência do consumidor. Todo ano é um novo experimento”, disse ele em janeiro à revista Venture Beat. Para o empresário, a tecnologia é um “veículo para criar uma experiência melhor e mais moderna para o conteúdo da empresa”. “Nós estamos competindo, de forma geral, pelo tempo das pessoas”, declarou ele à Bloomberg. Além de ser fundador e CEO do Netflix, Hastings também atua hoje nos conselhos diretores do Facebook e da Microsoft. Educação e tecnologia Além de ter contribuído para mudar a forma como as pessoas acessam o conteúdo audiovisual e veem televisão, Hastings tem outro interesse: a educação. Filho de um advogado que chegou a trabalhar no governo de Richard Nixon, ele se formou em matemática no Bowdoin College, em 1983, e fez um mestrado em inteligência artificial na renomada Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Logo depois de se formar, decidiu se unir ao Corpo da Paz e se tornou professor de matemática na Suazilândia entre 1983 e 1985. A sede da Netflix, na Califórnia, não é daqueles escritórios modernos, mas Hastings diz não se importar com isso Direito de imagemREUTERS De lá para cá, vem apoiando diversos projetos de educação, se tornou um filantropo da área, além de um incentivador e apoiador das chamadas charter schools – modelo de escola pública com gestão privada. Em 1998, financiou uma campanha para mudar a legislação da Califórnia justamente para diminuir as restrições a esse tipo de instituição. Ele chegou a ser presidente do Departamento de Educação do Estado entre 2001 e 2004, defendendo a reforma escolar. Atualmente, faz parte da comissão educacional de várias instituições, como CCSA, DreamBox e outras. Em 2012, Hastings e a mulher, Patty Quillen, prometeram doar a maior

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Operadoras de banda larga desafiam o bom senso do consumidor

Ao impor limites de consumo de dados em planos de banda larga fixa, operadoras prejudicam os seus clientes e o desenvolvimento do país na era digital. Consumidores serão prejudicados e justificativa das operadoras não cola (Foto: Thinkstock / Getty Images) As operadoras de telefonia e banda larga já carecem de boa reputação no Brasil. Basta ver o ranking em sites como o Reclame Aqui. A reclamação geral é que pagamos um valor relativamente alto por um serviço de qualidade questionável e um atendimento que deixa a desejar. Em teoria, essas companhias deveriam estar investindo em produtos melhores e no bom relacionamento com o cliente. Na prática, um grupo delas está se unindo para tornar essa relação ainda pior.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Vivo, GVT, NET e Oi planejam estabelecer um limite de consumo de dados mensal para os assinantes de banda larga fixa. Ou melhor, Vivo e GVT planejam, já que NET e Oi já adotam a prática. É uma limitação similar à que temos no celular. Em alguns casos, ao atingir a franquia, a velocidade da banda larga cai a níveis dos tempos do Altavista (não sabe o que é? Joga no Google). Em outros, a conexão será interrompida. Em ambas as situações, o serviço só será restabelecido integralmente com o pagamento de um pacote adicional de dados ou após a virada do mês – e a experiência do mundo dos smartphones mostra que esses pacotes são caros. A Vivo diz que seguirá sem cobrar até o fim de 2016, mas esclarece que é uma cortesia. Uso alguns exemplos que já saíram em outras reportagens, como esta do site Tecnoblog. A partir de 2017, a Vivo, por exemplo, terá franquias de internet fixa que vão de 10 Gb de consumo mensal (para assinantes de velocidade até 2 Mbps — ou 2 megas, como preferir) a 130 Gb de consumo mensal (para assinantes do plano de 25 megas). Traduzindo isso para o uso no dia a dia: os 10 Gb de consumo, para um mês inteiro, equivalem a … – Umas 20 sessões de 15 minutos cada assistindo a vídeos no YouTube (cada sessão consome cerca de 500 Mb); – Uns 10 episódios, no máximo, de séries no Netflix (cada episódio, dependendo da duração, tem entre 1 Gb e 2 Gb); – Menos de 5 jogos de futebol vistos em HD pelo aplicativo Globo Play (cada jogo pode consumir pouco mais de 2 Gb); – 3 filmes ou menos (cada um, dependendo da duração, costuma consumir 3 Gb a 6 Gb). Isso sem contar a sua navegação diária, em sites que têm vídeos, além do uso de serviços de armazenamento online, como o Dropbox. Se ainda não se convenceu, pensa num jogo desses mais avançados, que você compra pela internet e deixa armazenado no HD do console ou do computador. São cerca de 40 Gb. Se, portanto, você usa a internet fixa da sua casa todos os dias para tarefas assim, é bem provável que a sua franquia dure pouco mais de uma semana. Isso se você tiver dinheiro para pagar o pacote mais rápido. Guerra ao streaming O discurso das operadoras é comovente, mas não para em pé. A primeira justificativa é que ao adotar o modelo de franquia de dados, as operadoras poderão gerenciar melhor as demandas de cada cliente, cobrando, por exemplo, menos de quem usa pouco e mais de quem usa muito. Mas quem está mais próximo de se tornar um padrão de usuário de internet no futuro? A pessoa que só acessa e-mail e lê sites (sem clicar nos vídeos) ou alguém que, além de ler, assiste aos vídeos de notícias, navega pelas redes sociais, passeia pelo YouTube, compra ou baixa conteúdo digital, assina serviços como HBO Go, Netflix, Globosat Play? Pensando um pouquinho lá na frente, desconfio que seja o segundo grupo. Então, em longo prazo, todos estaríamos pagando mais por estourar nossas franquias. Em algumas entrevistas, representantes das operadoras comparam o acesso à internet com a eletricidade. A ideia é que o consumo de dados seja tratado como uma conta de luz, em que o cliente paga apenas o que precisar. A comparação é infeliz. Ao consumir mais eletricidade, ou água, ou gasolina, o cidadão ou empresa ameaça o abastecimento para os demais, provoca impacto ambiental e exige a construção de novas grandes obras – por isso, é preciso incentivar todo mundo a consumir menos desses recursos. E se você compra uma geladeira nova de um modelo parecido com a antiga, ela provavelmente irá gastar bem menos energia. O mundo dos dados e da informação digital é diferente. Um computador novo, com acesso a serviços de internet avançados, tende a consumir mais dados. Ele tem mais velocidade para processar gráficos mais pesados e tela com resolução capaz de assistir a vídeos em 4K. E nem estou colocando na conta que teremos dezenas de aparelhos conectados em casa. A começar pelo smartphone e para o tablet e, mais à frente, todos os eletrodomésticos. A gente só aceita essa franquia miúda dos nossos planos de dados no celular porque normalmente usamos o Wi-Fi quando estamos em casa. E aqui, vale a pergunta: estamos pagando menos por nossos planos de dados nos smartphones por que as operadoras praticam o limite? Ao olhar na minha conta só posso crer que a resposta é não. Agora, imagine quando o Wi-Fi deixar de ser limitado? E imagine que este efeito não será apenas na sua casa, mas nos cafés, restaurantes e outras áreas que oferecem uma conexão aberta a clientes. Será que esses estabelecimentos continuariam a oferecer Wi-Fi de graça? Nesse texto (e falaremos outras vezes desse assunto) priorizei exemplos que pegam no bolso de nós, consumidores comuns. Mas o impacto negativo de uma medida como essa vai muito além. Uma das formas de medir o desenvolvimento de uma nação é analisar o volume de dados trafegados por cada habitante. É um indicador que mostra que mais gente está tendo acesso a conhecimento, educação a distância, serviços

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Spotify muda política de privacidade e gera a ira de usuários

Houve até bate-boca entre o fundador do Spotify e o criador do Minecraft. Serviço de streaming terá acesso a dados armazenados no smartphone. Serviço de streaming de música Spotify. (Foto: Divulgação/Spotify) O Spotify alterou seus termos de privacidade nesta quarta-feira (19) e gerou uma onda de críticas dos usuários, que não gostaram de alguns dos novos termos, como o que libera o serviço de música por streaming para acessar informações pessoais como fotos, contatos e localização dos usuários. No novo texto, a empresa especificou que tipo de informações coleta a respeito dos usuários e como isso é feito. No ato do registro, as pessoas que aderem ao serviço fornecem nome de uso, senha, endereço de e-mail, data de aniversário, gênero, endereço, CEP e país. Caso usem o perfil no Facebook como forma de acesso, cedem também a imagem de exibição e outras fotos e nomes dos amigos na rede social.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Para colher outros dados de seus membros, o Spotify analisa as pesquisas feitas dentro do serviço, as postagens feitas no Facebook e as mensagens enviadas, os comandos de voz e os sites visitados na internet. Usuários de todo o mundo se irritaram, porém, com os trechos da política de privacidade que tratavam das informações captadas pelo Spotify que estão armazenadas nos smartphones. “Com sua permissão, nós podemos coletar informações armazenadas em seu dispositivo móvel, como contatos, fotos ou arquivos de mídia.” E completa mais adiante: “Dependendo do tipo de dispositivo que você usa para interagir com o serviço e as configurações dele, nós podemos coletar informações sobre a sua posição, baseada, por exemplo, na localização do GPS do celular ou outras formas de localização de dispositivos móveis, como Bluetooth”. O auge da onda de ira dos usuários foi o bate-boca pelo Twitter entre o criador do Minecraft, Markus Persson, e o fundador do Spotify, Daniel Ek. Markus Persson, criador do Minecraft “Olá, Spotify. Como consumidor, eu sempre amei o seu serviço. Vocês são a razão para eu ter parado de piratear música. Por favor, considerem não serem perversos”, escreveu Persson nesta sexta-feira (21). Em resposta a outro tuiteiro que afirmou ter abandonado o serviço, o desenvolvedor, também conhecido como “Notch”, afirmou: “Eu também acabei de cancelar a minha [conta]”. Foi então que Ek entrou na discussão. “Notch, você já leu nosso blog? Nós explicitamente iremos perguntar quando formos usar a câmera ou o GPS. Ambas, entretanto, mudam a imagem da playlist e o recurso de corrida”, respondeu. “Essa função é típica para invasão de privacidade. Eu não quero nenhum desses recursos. Eu só quero fazer streaming de música”, rebateu Persson. “E de novo é somente ‘se’ você usar alguma dessas funções que iremos pedir permissão para isso”, disse Ek. Persson então respondeu com um trecho da própria política de privacidade que dá a entender que as pessoas que não concordem com os termos devem deixar o Spotify: “Se você não concorda com os termos da política de privacidade, então, por favor, não use o Spotify”. G1

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Internet: NET lança serviço de programação de TV sob demanda

NOW leva filmes, seriados e shows por meio da tecnologia streaming. Além de aluguel de filmes, serviço terá conteúdo gratuito. Serviço NOW traz filmes por meio de streaming A NET anunciou o lançamento de uma plataforma de programação de TV sob demanda, que leva filmes, seriados e programas de TV por meio de streaming para o telespectador. Chamado de NOW, o serviço chega aos clientes da empresa que assinam o NET HD e NET HD Max a partir do dia 25 de abril em algumas partes de cidade de São Paulo[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] “Primeiramente iremos lançar o NOW nas áreas que possuem fibras óticas com capacidade de transmissão. Não temos ainda como precisar quais os bairros que serão atendidos no início”, conta Márcio Carvalho, diretor de produtos e serviços da NET. “Até o final do ano queremos chegar para todos os clientes da capital paulista e também levar o NOW para outras cidades”. O serviço permite que o usuário escolha a programação a ser assistida no momento em que ele quiser. Basta entrar no menu do NOW e, por meio do controle remoto, clicar no conteúdo que deseja ver. O filme, que está em alta definição, é enviado de um servidor da NET diretamente para a casa do assinante por meio da internet, sem comprometer o serviço de banda larga, por exemplo, de acordo com a empresa. “O conteúdo, que está ‘na nuvem’, vai diretamente para o decodificador da TV e o usuário pode assisti-lo da maneira que desejar. “Ao escolher assistir um conteúdo do NOW, o cliente terá uma transmissão exclusiva para ele, totalmente independente dos serviços normais de TV por assinatura ou de banda larga que ele já possui”, diz Carvalho. Inicialmente, haverá 2 mil títulos que podem ser acessados a qualquer momento Inicialmente, 2 mil títulos entre filmes, programas de TV e shows estarão disponíveis. Filmes que chegaram às locadoras e que ainda não estão na programação dos canais disponíveis pela empresa serão cobrados. Lançamentos em HD custam R$ 10, enquanto do catálogo custam R$ 3,90. Os vídeos alugados poderão ser assistidos quantas vezes o assinante quiser por um período de 24 ou 48 horas, dependendo do tipo de programa, e o valor cobrado é somado e chega na conta do assinante. “É fácil, rápido e cômodo para o cliente, que não precisa mais planejar a hora de estar na frente da TV. É tudo por meio do cabo da NET e do mesmo equipamento que já está instalado”, comenta Carvalho. Filmes que estão na grade dos canais Telecine, um dos parceiros do NOW, poderão ser assistidos gratuitamente. Ainda haverá programas dos canais SporTV, Multishow, GNT, GloboNews, Canal Brasil, Nickelodeon e Discovery BBC, todos sem custo para o assinante. Há, ainda, um karaokê e aulas de inglês acessadas pelo streaming. Por meio do controle remoto, é possível acessar informações sobre o filme ou programa, pausar, avançar, parar e continuar assistindo o programa de onde ele parou. Após levar o serviço NOW para seus clientes, a NET planeja levar a programação sob demanda para tablets e smartphones como o iPad e o iPhone. “Ainda estamos estudando formatos e o modo que isso será feito”, afirma Carvalho. Games rodando diretamente em servidores na nuvem, sendo apresentados para os clientes também estão nos planos. “Pensamos em levar este serviço diretamente para os computadores dos assinantes, já que possuem teclado e mouse para controlar os jogos, mas ainda não temos previsão para o serviço”. Usuário pode ter informações como qualidade da imagem e do som, sinopse e tempo de duração do filme sem interromper a transmissão. Gustavo Petró/G1

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