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Vinícius de Moraes – Versos na tarde – 30/07/2016

Soneto da devoção Vinicius de Moraes¹ Essa mulher que se arremessa, fria E lúbrica aos meus braços, e nos seios Me arrebata e me beija e balbucia Versos, votos de amor e nomes feios. Essa mulher, flor de melancolia Que se ri dos meus pálidos receios A única entre todas a quem dei Os carinhos que nunca a outra daria. Essa mulher que a cada amor proclama A miséria e a grandeza de quem ama E guarda a marca dos meus dentes nela. Essa mulher é um mundo! — uma cadela Talvez… — mas na moldura de uma cama Nunca mulher nenhuma foi tão bela! ¹Marcus Vinicius de Mello Moraes * Rio de Janeiro, RJ, – 19 Outubro 1913 d.C + Rio de Janeiro, RJ, 09 Julho 1980 d.C

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Vinícius de Moraes – Versos na tarde – 02/09/2013

Soneto da devoção Vinicius de Moraes ¹ Essa mulher que se arremessa, fria E lúbrica aos meus braços, e nos seios Me arrebata e me beija e balbucia Versos, votos de amor e nomes feios. Essa mulher, flor de melancolia Que se ri dos meus pálidos receios A única entre todas a quem dei Os carinhos que nunca a outra daria. Essa mulher que a cada amor proclama A miséria e a grandeza de quem ama E guarda a marca dos meus dentes nela. Essa mulher é um mundo! — uma cadela Talvez… — mas na moldura de uma cama Nunca mulher nenhuma foi tão bela! ¹Vinicius de Moraes * Rio de Janeiro, RJ – 19 de Outubro de 1913 + Rio de Janeiro, RJ – 09 Julho de 1980 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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