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Governo do mefisto: quando pior é impossível

Usando todo o seu arsenal de corrupção, Mefisto conseguiu poder imenso para montar o governo de seus sonhos. Por:Paulo Metri – Conselheiro do Clube de Engenharia,RJ Através dele, terá a possibilidade de impor todo o saco de maldades que possui. Para apoderar-se do governo, abusou das bruxarias dos insidiosos comunicadores do capital. Aliás, Mefisto e o capital sempre se deram muito bem. Trocam figurinhas sobre como enganar o povo a cerca das maldades que são perpetradas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mefisto, buscando impingir o máximo sofrimento na população mais carente, irá “adequar” ou qualquer outro verbo que eufemisticamente representa “cortar” a dotação do programa de prolongamento da vida com dignidade para os pobres. Por “ter saúde” também representar “ter uma vida digna”, ele já incumbiu seus ministros mefistetes de executar cortes nos programas de saúde. O gênio do mal se vangloria, em roda pequena, ao retirar direitos trabalhistas e conquistas sociais conseguidos desde o governo Vargas. Mefisto exulta ao reprimir direitos civis, conquistados na Constituição de 1988 e atinge o ápice do prazer ao privatizar órgãos e conceder serviços do Estado. Mefisto semeia sua erva daninha em todas as áreas. Por exemplo, ele quer um ensino fundamental que forme robôs para o mercado e, não, cidadãos. Acha que a cultura esbanja recursos com a Lei Rouanet. O mefistete da Educação chamou um ator, que é conhecido energúmeno, para dar sugestões sobre a política do seu Ministério. O Ministério do Desenvolvimento Agrário não é necessário. Negros e mulheres não são bons ministros. Aliás, estes devem ficar enaltecidos por não terem sido chamados para serem Ministros do Mefisto. O próprio já disse que sabe lidar com bandidos, referindo-se, em ato falho, a seus ministros. Mefisto e a mídia que lhe suporta querem acabar com a universidade pública, com o argumento enganoso que ricos podem pagar e a frequentam. A universidade pública precisa atrair as mentes mais brilhantes da sociedade, não importando se são ricos ou pobres, para dar a eles formação humanitária, que nenhum ente privado consegue dar, para que a elite de pensamento assim formada venha a impactar positivamente nossa sociedade. Creio que nem tudo hoje está perdido em parte devido à existência no país, há anos, de universidades públicas, formando pensadores que se espraiam por diversos locais da sociedade. Mefisto entrega a maior riqueza nacional, o Pré-Sal, às inimigas da sociedade brasileira, quais sejam, Chevron, Shell, Exxon, BP, Total etc. São nossas inimigas porque promovem ações que representam prejuízo para a nossa sociedade, como ficar com a maior parte da lucratividade do Pré-Sal, não garantir o abastecimento nacional, não priorizar compras e empregos locais, não ter zelo pelo nosso meio ambiente etc. Mefisto é abrangente, pois não esquece um setor. Aposentados e pensionistas vão ajudar no pagamento de juros aos rentistas, abrindo mão de parte dos seus merecidos aumentos, pois são politicamente frágeis e, assim, não precisam ser atendidos. Se o número de mortes aumentar, devido ao aumento da inanição e da carência de atendimento médico, Mefisto esclarece que se trata dos excluídos por terem nascido em grupo de risco. Nasceram em casebres, ao lado de valas negras, de pais debilitados, com muita fome e em meio à brutalidade. Enfim, segundo ele, deram azar na vida. Mefisto, sempre ele, quer colocar o Brasil como país subordinado ao atual país hegemônico do mundo, no melhor estilo de “o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”, haja vista o assunto morto e enterrado da base de Alcântara, que está sendo agora ressuscitado. O Brasil de Mefisto será o das empresas estrangeiras mais os poucos capitais nacionais e os rentistas. Contudo, tudo dourado, bem escamoteado, exemplarmente travestido pela mídia alienante. Mídia psicotrópica, alucinante e desfiguradora da realidade. Carregando um povo ludibriado, perdido, incapacitado de escolher as opções boas para ele próprio.

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Amazônia – Acorda Brasil!

Um abastado senhor de difusa cidadania sueco-britânica compra 160 mil hectares de terras amazônicas, nos municípios de Manicoré e Itacoatiara (pode?, como fica a lei que regula a venda de terras para estrangeiros?). Por: Luiz Gonzaga Schroeder Lessa* E, não satisfeito, difunde e propagandeia para que outros empresários sigam o seu exemplo, com o objetivo declarado de comprar a Amazônia, a pretexto de preservar o meio ambiente e reduzir gastos substanciais com pagamentos de seguros milionários, resultantes de calamidades naturais.     E, ainda, pasme-se, fixa o valor para tal – US$ 18 bilhões! Por mais incrível que possa parecer, não se escuta, não se lê, não se publica uma palavra sequer daqueles que, por fé de ofício, têm o dever, o compromisso, de preservar a integridade e os intereses nacionais e que deveriam, energicamente, manifestar a oposição do País contra tamanho disparate e insensatez.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Onde está o Itamaraty? Se não lhe cabe falar nesse caso é difícil compreender para que serve, para que existe. Seu silêncio e sua omissão atentam contra o país, soam não apenas como apatia, mas como concordância, por certo, assim procedem os atuais responsáveis pelo M.R.E. por não admitirem, não quererem enxergar, que existem ponderáveis pressões internacionais que contestam a plena soberania brasileira sobre a nossa vasta região amazônica e que este senhor, Hohan Eliasch, nada mais é do que uma de suas mais atuantes vozes.     Onde está a palavra da presidente da República, que gosta de falar sobre tantos outros assuntos de menor importância, ela que é, constitucionalmente, a responsável maior pela integridade e soberania nacionais?    Todavia, o ex-presidente Lula tem pesada culpa nesse cartório, pois foi o patrocinador da controversa lei de gestão de florestas públicas, que possibilita alienar a terceiros, inclusive estrangeiros, parcelas substanciais de terras amazônicas. Contando com a irresponsável colaboração de um congresso apequenado fez passar, quase sem resistência (apenas no senado a votação foi apertada), essa lei que, longe de atender aos interesses do país e de preservar a floresta, coloca-a em risco de destruição, a exemplo do ocorrido nos países asiáticos onde semelhante política foi implementada. Esse mutismo incompreensível mortifica os brasileiros que, embora desesperançados, ainda sonham com um País digno e altivo. Enfim, o silêncio dos responsáveis é consentâneo com o grave comprometimento do quadro moral-ético-político que vive o Brasil, onde tudo é permitido e tolerado e nada mais causa espanto, repulsa e indignação.     Sem maiores pejos e preocupações, compromete-se o porvir das gerações futuras e coloca-se em risco a soberania, patrimônio inalienável do sofrido povo brasileiro. *Luiz Gonzaga Schroeder Lessa é general de Exército e ex-presidente do Clube Militar.

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Espaço marítimo brasileiro é vulnerável

A vulnerabilidade do mar brasileiro é, atualmente, o eixo da inquietação dos militares, embora não admitam o fato publicamente. No entanto, as Forças Armadas reconhecem, em apresentações internas, que a defesa dos espaços marítimos brasileiros, incluindo a área do pré-sal, é um desafio abissal. Segundo reportagem de Chico Otávio do jornal O GLOBO, além da conhecida defasagem tecnológica, cenários não afastam a possibilidade de questionamentos futuros sobre a soberania nacional nos campos mais remotos de exploração oceânica de petróleo. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Quem quer o fim do Brasil?

Combate à corrupção deve ser entendido como meio de sanar nossas grandes empresas, públicas e privadas, não de inviabilizá-las como instrumentos estratégicos PEDRO REVILLION/PALÁCIO PIRATINI/FOTOS PÚBLICAS É esse país – que em 11 anos aumentou sua economia em 400%, passou de devedor a credor do FMI e quarto maior credor individual externo dos Estados Unidos, que duplicou a safra agrícola, que reduziu a menos de 5% o desemprego – que malucos estão dizendo que irá “quebrar” em 2015 Já há alguns meses, e mais especialmente na época da campanha eleitoral, grassam na internet mensagens com o título genérico de “O Fim do Brasil”, defendendo a estapafúrdia tese de que a nação vai quebrar nos próximos meses, que o desemprego vai aumentar, que o país voltou, do ponto de vista macroeconômico, a 1994 etc. etc. – em discursos irracionais, superficiais, boçais e inexatos. Na análise econômica, mais do que a onda de terrorismo antinacional em curso, amplamente disseminada pela boataria rasteira de botequim, o que interessa são os números e os fatos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Segundo dados do Banco Mundial, o PIB do Brasil passou, em 11 anos, de US$ 504 bilhões em 2002, para US$ 2,2 trilhões em 2013. Nosso Produto Interno Bruto cresceu, portanto, em dólares, mais de 400% em dez anos, performance ultrapassada por pouquíssimas nações do mundo. Para se ter ideia, o México, tão “cantado e decantado” pelos adeptos do terrorismo antinacional, não chegou a duplicar de PIB no período, passando de US$ 741 bilhões em 2002 para US$ 1,2 trilhão em 2013; os Estados Unidos o fizeram em menos de 80%, de pouco mais de US$ 10 trilhões para quase US$ 18 trilhões. Em 11 anos, passamos de 0,5% do tamanho da economia norte-americana para quase 15%. Devíamos US$ 40 bilhões ao FMI, e hoje temos mais de US$ 370 bilhões em reservas internacionais. Nossa dívida líquida pública, que era de 60% há 12 anos, está em 33%. A externa fechou em 21% do PIB, em 2013, quando ela era de 41,8% em 2002. E não adianta falar que a dívida interna aumentou para pagar que devíamos lá fora, porque, como vimos, a dívida líquida caiu, com relação ao PIB, quase 50% nos últimos anos. Em valores nominais, as vendas nos supermercados cresceram quase 9% no ano passado, segundo a Abras, associação do setor, e as do varejo, em 4,7%. O comércio está vendendo pouco? O eletrônico – as pessoas preferem cada vez mais pesquisar o que irão comprar e receber suas mercadorias sem sair de casa – cresceu 22% no ano passado, para quase US$ 18 bilhões, ou mais de R$ 50 bilhões, e o país entrou na lista dos dez maiores mercados do mundo em vendas pela internet. Segundo o Perfil de Endividamento das Famílias Brasileiras divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o ano de 2014 fechou com uma redução do percentual de famílias endividadas na comparação com o ano anterior, de 62,5%, para 61,9%, e a porcentagem de famílias com dívidas ou contas em atraso, caiu de 21,2%, em 2013, para 19,4%, em 2014 (menor patamar desde 2010). A proporção de famílias sem condições de pagar dívidas em atraso também diminuiu, de 6,9% para 6,3%. É esse país – que aumentou o tamanho de sua economia em 400%, cortou suas dívidas pela metade, deixou de ser devedor para ser credor do Fundo Monetário Internacional e quarto maior credor individual externo dos Estados Unidos, que duplicou a safra agrícola e triplicou a produção de automóveis em 11 anos, que reduziu a menos de 6% o desemprego e que, segundo consultorias estrangeiras, aumentou seu número de milionários de 130 mil em 2007 para 230 mil no ano passado, principalmente nas novas fronteiras agrícolas do Norte e do Centro-Oeste – que malucos estão dizendo que irá “quebrar” em 2015. E se o excesso de números é monótono, basta o leitor observar a movimentação nas praças de alimentação dos shoppings, nos bares, cinemas, postos de gasolina, restaurantes e supermercados; ou as praias, de norte a sul, lotadas nas férias. E este é o retrato de um país que vai quebrar nos próximos meses? O Brasil não vai acabar em 2015. Mas se nada for feito para desmitificar a campanha antinacional em curso, poderemos, sim, assistir ao “fim do Brasil” como o conhecemos. A queda das ações da Petrobras e de empresas como a Vale, devido à baixa do preço do petróleo e das commodities, e também de grandes empresas ligadas, direta e indiretamente, ao setor de gás e de petróleo, devido às investigações sobre corrupção na maior empresa brasileira, poderá diminuir ainda mais o valor de empresas estratégicas nacionais, levando, não à quebra dessas empresas, mas à sua compra, a preço de “bacia das almas”, por investidores e grandes grupos estrangeiros – incluídos alguns de controle estatal – que, há muito, estão esperando para aumentar sua presença no país e na área de influência de nossas grandes empresas, que se estende pela América do Sul e a América Latina. Fosse outro o momento, e o Brasil poderia – como está fazendo a Rússia – reforçar sua presença em setores-chave da economia, como são a energia e a mineração, para comprar, com dinheiro do tesouro, a preço muito barato, ações da Petrobras e da própria Vale. Com isso, além de fazer um grande negócio – as ações da Petrobras já estão voltando a se valorizar –, o governo brasileiro poderia, também, contribuir, com a recuperação da Bolsa de Valores. Essa alternativa, no entanto, não pode sequer ser aventada, em um início de mandato em que o governo se encontra pressionado, praticamente acuado, pelas forças neoliberais que movem – aproveitando os problemas da Petrobras – cerrada campanha contra tudo que seja estatal ou de viés nacionalista. Com isso, o país corre o risco de passar, com a entrada desenfreada de grandes grupos estrangeiros na Bolsa por meio da compra de ações de empresas brasileiras com direito a voto, e a

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Petróleo. O pré-sal e capacidade militar

A dimensão militar da pré-sal Em breve, o governo apresenta o novo marco regulatório para explorar a camada pré-sal sem ter estimulado o debate público sobre as graves implicações de o Brasil se transformar em um dos maiores produtores mundiais de óleo. A história prova que integrar o grande jogo mundial do petróleo gera repercussões geopolíticas, militares e financeiras globais. Porém, a informação de que petróleo e guerra necessariamente andam juntos está sendo escamoteada pelo discurso ufanista de que os recursos advindos da exploração do petróleo resolverão todos as injustiças sociais que marcam a trajetória do povo brasileiro. Falta a grandeza dos estadistas para tornar público o debate sobre os rumos que esta nação deseja para si. A mobilização em torno da institucionalidade do pré-sal seria um ótimo momento para fazê-lo. Explorar estas reservas, que podem chegar à onírica marca dos 100 bilhões de baris de óleo de excelente qualidade, não vai apenas garantir o ingresso de centenas de bilhões de dólares para o Estado brasileiro. Petróleo não é uma mercadoria como outra qualquer. Fundamentalmente, ele é o principal energético utilizado no mundo e tudo que o envolve impacta as finanças internacionais, podendo gerar crises de resultados imprevisíveis. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]A exploração desta riqueza nos dará a responsabilidade de integrar o reduzido grupo de nações que definem os rumos de toda a humanidade. Teremos bônus e ônus decorrentes da condição de grande jogador e precisamos ter ciência e consciência do que isto representa. Mas, quantas pessoas sabem disso? Ter reservas extraordinárias de petróleo e exportá-las mundo afora exige vontade de Nação de usar capacidade militar para garantir os canais de comercialização do óleo em qualquer parte do mundo. Frequentemente estaremos em guerra e seremos convocados a intervir com força sempre que nosso petróleo estiver ameaçado. Essa é a lógica desse setor, estimulada inclusive porque as indústrias militar e de petróleo são interconectadas. Fazer guerra para garantir o óleo dá um enorme ganho de escala ao seleto grupo de empresas como a estadunidense Halliburton, que lucram em ambos os lados do problema e chegam a influenciar eleições presidenciais. A defesa e a exploração da pré-sal, além da exportação em larga de óleo, abre espaço para que alguém reivindique a adoção pelo Brasil de capacidade atômica para dissuadir outros atores internacionais interessados em projetar o seu próprio poder sobre nossas reservas, meios de transporte e armazenamento de petróleo (cerca de 2/3 do petróleo brasileiro já são armazenadas nos navios da Petrobras, o que coloca a suscita o desenvolvimento de submarinos atômicos). Seguindo a lógica do petróleo&guerra, teríamos até de modificar a Constituição para permitir a adoção do poder atômico militar pelo País. Eventualmente, mesmo a ratificação do Tratado de Não Proliferação de Armas Atômicas seria questionada. É isso o que realmente desejamos? Só para se ter uma idéia do terreno que estamos adentrando. Nos anos 1980, os EUA pressionaram legal e também ilegalmente os grandes em níveis baixos os preços do produto. O objetivo era enfraquecer economicamente a então União Soviética, que tinha na exportação de gás natural e petróleo sua maior fonte de divisas internacionais, e que a duras penas conseguia até aquele momento rivalizar militarmente com os americanos. Com os preços mantidos artificialmente em baixa durante anos, devido à grande disponibilidade no mercado internacional, o ingresso de moedas fortes para os soviéticos caiu e, com ele, a própria URSS se desmanchou em 1991. Além do aumento das emissões de gases causadores do Efeito Estufa (uma contradição com a aposta no etanol) a discussão sobre a dimensão militar da pré-sal é tão difícil quanto urgente. O Brasil está às vésperas de tomar decisões que terão impacto sobre a atual e as futuras gerações de brasileiros, mas nenhuma instituição se dispõe à trabalhosa e inadiável tarefa de ouvir o povo brasileiro. Carlos Tautz é jornalista blog do Noblat

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Estrangeiros compram 6 Mônacos por dia no Brasil

Brasil: da série “Acorda Brasil”! Enquanto a cigarra canta, as formiguinhas “verdes” vão trabalhando e comprando a “terras brasilis”. Por dia, estrangeiro compra “6 Mônacos” de terra no Brasil. De Eduardo Scolese: A cada hora, fazendeiros e investidores estrangeiros têm comprado ao menos 0,5 km2 de terras brasileiras. Isso significa que, ao final de um dia, 12 km2 estarão legalmente em mãos de pessoas físicas ou jurídicas de outras nacionalidades. Isso equivale a uma área semelhante a seis vezes o território de Mônaco (com área de 1,95 km2) ou a 7,5 vezes a extensão do parque Ibirapuera (área de 1.584 km2). O ritmo da chamada “estrangeirização” de terras foi medido pela Folha a partir de dados do SNCR (Sistema Nacional de Cadastro Rural) num intervalo de seis meses, entre novembro de 2007 e maio de 2008.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Nesse período, estrangeiros adquiriram pelo menos 1.523 imóveis rurais no país, numa área somada de 2.269,2 km2. No mesmo intervalo, eles se desfizeram de ao menos 151 imóveis rurais, que totalizam 216 km2. Entre compras e vendas, o saldo é de 1.372 imóveis a mais na mão de estrangeiros -2.053,2 km2. Fonte:Folha de S.Paulo

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Amazônia: o mundo na cobiça

1981 – “A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse desse imenso território pelo Brasil, Venezuela, Peru, Colômbia e Equador é meramente circunstancial”. Conselho Mundial de Igrejas Cristãs. 1983 – “Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios, suas fábricas”.Margareth Thatcher, ex-primeira-ministra da Grã-Bretanha. 1989 – “Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles mas de todos nós”.Albert (Al) Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos”O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia”.François Mitterrand, ex-presidente da França. 1992 – “As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo. As campanhas ecológicas internacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa que pode definitivamente ensejar intervenções militares diretas sobre a região”. John Major, ex-primeiro-ministro da Grã-Bretanha “O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes”.Mikhail Gorbachev. 1994 – “Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos”.Henry Kissinger. 1996 – “Atualmente avançamos em uma ampla gama de políticas, negociações e tratados de colaboração com programas das Nações Unidas, diplomacia bilateral e regional de distribuição de ajuda humanitária aos países necessitados e crescente participação da CIA em atividades de inteligência ambiental”.\ Madeleine Albright, secretária de Estado dos Estados Unidos. 1998 – “Caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente dos Estados Unidos, temos de estar prontos para interromper este processo imediatamente”.General Patrick Hugles, chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas dos EUA. 2005 – “A Amazônia e as outras florestas tropicais do planeta deveriam ser consideradas bens públicos mundiais e submetidas à gestão coletiva, ou seja, gestão de comunidades internacionais”.Pascal Lamy, comissário da União Européia.

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A importância das armas nucleares

“A simples observação da geopolítica nos últimos 25 anos do século XX e no início do século XXI mostrou que os países que não possuem armamento nuclear não são capazes de resistir sequer a chantagens, sem contar as invasões estrangeiras, esmagadoramente superiores em meios convencionais, mas a posse de armas nucleares se torna quase a única garantia da preservação da soberania e integridade territorial. Por Gelio Fregapani 1 Entretanto, um sistema de defesa antimíssil, em certa medida desvaloriza o existente potencial nuclear de dissuasão. Ele pode dar a expectativa de que, no caso de um ataque preventivo, o país iniciador pode seguramente proteger o seu território contra uma retaliação. Pode também, dentro de certos limites, proteger o país agredido de um ataque inicial, tirando em parte a credibilidade da chantagem nuclear. Esses dados indicam a extrema necessidade do desenvolvimento autóctone de eficientes meios de defesa antiaérea e antimísseis como forma de minimizar a sempre possibilidade de chantagem nuclear, como teria sofrido a Argentina na Guerra das Malvinas. É algo que necessitamos fazer, principalmente enquanto não tivermos capacidade de retaliar nuclearmente. No nosso caso, partimos do pressuposto que o nosso País é grande demais para ser inteiramente ocupado, e que avultam a curto/médio prazo apenas duas ameaças: a tomada do pré-sal e a independência das áreas indígenas, ambas provocadas e operacionalizadas pelos EUA/ OTAN. Consideramos o pré-sal de difícil defesa, mas nossa preocupação diminui na medida em que o gás do xisto possa libertar os EUA da necessidade de buscar petróleo fora de ser território. De qualquer forma, a certeza que explodiríamos as plataformas antes de entregá-las e alguma capacidade de retaliação com submarinos desestimulariam as ambições. Já para enfrentar as tropas superiores que garantiriam a independência das “nações indígenas”, além de localizar e equipar nossas magníficas tropas de selva no local, teremos que organizar os garimpeiros para guerrilhas e conquistar a lealdade dos índios que ainda conseguirmos cooptar. Com essas simples medidas e outras complementares podemos até garantir a paz, que é o desejo de todos nós. ¹ Gelio Fregapani, coronel da reserva do Exército Brasileiro, é um dos maiores conhecedores da Amazônia onde já esteve em praticamente todos os locais habitados e muitos dos desabitados, tendo varado largas extensões pela selva. Foi Secretário de Segurança em Roraima. Foi Assessor de Assuntos Estratégicos da Universidade Pan-Amazônica.  No Exercito, onde serviu por quatro décadas foi quase sempre ligados a Amazônia, foi um dos fundadores do Centro de Instrução de Guerra na Selva e um dos seus mais destacados comandantes.

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Lula, FHC, Dilma Rousseff e Marina Silva. O time do afunda Brasil

Reflexões sobre Lula, FHC, Dilma e Marina Gelio Fregapani ¹ Afinal, para que serve o Congresso Nacional? É crescente a revolta e indignação da sociedade contra a classe política, que se perpetua e enriquece sem cumprir o seu papel de lutar pelo bem da sociedade. Estão brincando com fogo. Parece que o nosso Congresso decidiu. Quer ser aquilo que vem sendo – um poder nanico, insignificante, que não vale o que gasta. Nossos parlamentares estão entre os mais caros do mundo, e são dos mais numerosos também. Há tanta coisa que poderiam fazer que até justificaria sua existência, por exemplo, se desse um basta na questão indigenista antes que o nosso Pais se desagregue e assim ninguém mais reclamaria e seus gastos. Já para remunerar vereadores , não se consegue achar justificativas Lula e FHC Collor e FHC levaram a desnacionalização às últimas consequências. Acabaram com as com as estatais, eliminando assim, muito do que havia de nacional, fazendo o País gastar centenas de bilhões de reais para entregar, a troco de nada, as jóias da Coroa e praticamente toda a infra-estrutura. Posteriormente, ainda o Governo FHC, apagou da Constituição a distinção entre empresas de capital nacional e de capital estrangeiro acabando com quase toda indústria privada nacional que ainda sobrevivia. O Governo do PT, apesar de não compactuar filosoficamente com a desnacionalização, tem cedido as pressões e a desnacionalização continua, embora em ritmo menor. O presidente Lula não foi de todo ruim, pelo menos se comparado com o FHC. Teve erros terríveis, cedeu à pressões estrangeiras, como o caso da reserva Raposa-Serra do Sol e disseminou a corrupção, antes restrita aos altos escalões, mas freou as desnacionalizações tucanas e manteve o Brasil fora da recessão mundial com seu assistencialismo, que para a ocasião foi certo. Precisa “desencarnar” Lula teve seu papel, mas agora seria a hora de “desencarnar” da Presidência. Inconformado, lamentavelmente procura influir, ou mesmo mandar no governo Dilma. A presidente atual enfrenta, por isso, o momento mais difícil de seu governo. Quem a está deixando em maus lençóis não é a oposição, mas Lula, talhado para ser o maior desafio da presidente Dilma, que ainda pode mobilizar os que estão gostando de seu governo, pela sua presteza em resolver os problemas emergenciais com firmeza, (e são muitos) e colocar o Lula em seu lugar, apesar do PT ficar com o Lula na disputa. Mas Dilma também pode se intimidar e deixar a coisa fluir por medo da força do PT. Nesse caso, seu governo começará a acabar. Ainda que seja reeleita em 2014, f icará mais quatro anos sendo apenas tolerada na gerência. Figura Nefasta Uma figura ainda mais nefasta, Marina Silva, pensa em se candidatar à presidência. Se conseguir se eleger, ficará proibido o plantio de maçãs em Santa Catarina, de parreiras no Rio Grande e de arroz em várzea no Brasil. Podemos até viver sem maçãs ou sem uvas, mas não sem feijão com arroz. Teremos que comer arroz de várzea produzido no Uruguai ou na China. Gente como Marina olha para a questão do Código Florestal à luz dos interesses dos competidores internacionais. Isto já sabíamos, mas a atitude do Ministério Público, por ideologia ambientalista radical e equivocada, é que não se compreende. Pode levar o caos aos pequenos produtores rurais brasileiros e elevar piorar o drama o preço dos alimentos na inflação, prejudicando toda a sociedade brasileira. Querem conceder aos animais e às plantas nativas o que negam aos seres humanos. ¹ Gelio Fregapani é oficial da reserva, e um dos maiores conhecedores da Amazônia onde já esteve em praticamente todos os locais habitados e muitos dos desabitados. Foi Secretário de Segurança em Roraima. Foi Assessor de Assuntos Estratégicos da Universidade Pan-Amazônica. No Exercito, onde serviu por quatro décadas foi quase sempre ligados a Amazônia, foi um dos fundadores do Centro de Instrução de Guerra na Selva e um dos seus mais destacados comandantes. É considerado como mentor da Doutrina Brasileira de Guerra na Selva. Na Agencia Brasileira de Inteligência foi o coordenador do Grupo de Trabalho da Amazônia, que reunia os especialistas no assunto das Forças Armadas, Policia Federal, EMBRAPA e outros órgãos de Sistema Brasileiro de Inteligência. Como Superintendente da Agencia Estadual de Roraima, da ABIN, teve um observatório privilegiado do problema da Raposa Serra do Sol.

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Amazônia: começou a internacionalização

Por que vocês acham Tupiniquins que existem mais de 100MIL ONGS, nacionais e estrangeiras atuando na Amazônia? O “olho grande” das grandes potências que controlam o mundo, não “desgrudam” da Amazônia. Sob as mais sutis insinuações, intenções veladas e subterfúgios descardos, jogam pesado no propósito de retirar a região da soberania nacional. Uma das ações mais descaradas é utilizar as tribos, por elas nominadas de “nações”, ou ainda mais insanamente, de “povos indígenas”, para justificar a necessidade da internacionalização da região. O avanço em direção a Amazônia continua. Não mais sutil ou disfarçado mas, como diria Machado de Assis, às escâncaras. Assistimos espantados, e temerosos, pouco mais de 200 mil indivíduos ( o total de índios existentes em diversas reservas espalhadas pelo país), alguns já aculturados, ter a posse permanente de 25% do território brasileiro. A Constituição é clara: a terra é da união. Os índios tem a posse permanente. Confira abaixo, mais um assalto estrangeiro à soberania brasileira. O Editor PS. Quem fizer uma busca aqui no blog, experimente digitar na caixa de busca as palavras Raposa Serra do Sol. Encontrará uma infinidade de artigos sobre a ocupação da Amazônia, assunto esse que o blog há anos vem debatendo.. Tribos da Amazônia exigem o direito de mineração. É o primeiro passo rumo à independência política, econômica e administrativa.  Demorou, mas acabou acontecendo, como era mais do que previsível. As tribos indígenas da chamada Amazônia Legal, que detêm cerca de 25% do território brasileiro de reserva ambiental onde é proibida atividade econômica, estão mobilizados para defender a mineração nessas áreas de preservação. E não se trata de um movimento brasileiro, mas de caráter internacional. Representantes de etnias do Brasil, da Colômbia, do Canadá e do Alasca preparam uma “carta declaratória” aos governos brasileiro e colombiano, reivindicando os direitos indígenas à terra e o apoio à mineração.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] “Solicitamos ao Estado brasileiro a aprovação da regulamentação sobre mineração em territórios indígenas, porque entendemos que a atividade legalmente constituída contribui com a erradicação da pobreza”, diz o documento ao qual a Folha de S. Paulo teve acesso. A mineração em terras indígenas é debatida desde a Constituição de 1988, que permitiu a atividade nessas áreas, caso regulamentadas. O projeto de lei nº 1.610, que trata dessa regulamentação, está em tramitação no Congresso desde 1996. Mas este é apenas o primeiro passo. Quando se fala em tribos indígenas, na verdade está se tratando de um movimento internacional muito poderoso, integrado pelas mais de 100 mil ONGs nacionais e estrangeiras que atuam na Amazônia. A reivindicação da extração mineral é apenas a ponta do iceberg. Os índios querem mais, muito mais. Com a progressiva ocupação da Amazônia, a partir do período colonial as tribos foram se afastando, subindo os afluentes do Rio Amazonas, para ficarem o mais longe possível dos colonizadores. Resultado: por questões geológicas, as terras mais altas que hoje as tribos ocupam são justamente onde estão localizadas as mais ricas jazidas minerais da região. As tribos na verdade estão exigindo que o Brasil reconheça e obedeça os termos da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas. O Brasil em 2007 assinou esse tratado da ONU, que reconhece a independência administrativa, política, econômica e cultural das chamadas nações indígenas, mas depois se arrependeu e não quer cumprir as determinações do documento. Se o governo brasileiro já estivesse cumprindo os termos do tratado, as tribos nem precisariam estar reivindicando o direito de mineração em suas respectivas reservas, porque seriam países independentes, onde nem mesmo as Forças Armadas brasileiras teriam o direito de entrar, segundo os incisivos termos da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que está disponível a todos na internet, mas poucos se interessam em ler. O tratado foi assinado pelo Brasil no governo Lula, quando Celso Amorim era ministro das Relações Exteriores. O fato de o Brasil ter aceitado sem ressalvas o acordo internacional, que foi rejeitado por vários países, como Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Rússia e Argentina, é um dos motivos do baixo prestígio de Celso Amorim junto à cúpula das Forças Armadas. Carlos Newton/Tribuna da Imprensa

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