Arquivo

PMDB vai meter a mão na verba de duas Argentinas

Brasil: da série “Acorda Brasil”! Veja só, meu desavisado e caro, bote caro nisso, leitor. Você aí, ainda encantado com o gol que o Robinho enfiou na “azzura”, com o frangaço, ops, fracasso, do Filipão no Chelsea, nem desconfia quem, como e onde, mete a mãozona, a boca e tudo mais que servir, no seu, no meu, no nosso sofrido dinheirinho. Com essa turma — quem sabe não acabem enquadrados no crime de formação de quadrilha? — que está citada na reportagem aí abaixo, só gritando “Valha-me Deus”! PMDB vai administrar mais de duas Argentinas Orçamento nas mãos dos peemedebistas corresponde a mais do que o dobro do dinheiro público gasto pela Argentina em 2008 O dinheiro público administrado pelo PMDB em 2009 ultrapassa em mais de duas vezes o orçamento federal da Argentina. Sem contar as prefeituras, o partido controla cerca de R$ 258,9 bilhões, divididos em seis ministérios, sete governos estaduais, a Câmara e o Senado. Com muito dinheiro na mão, os peemedebistas se fortalecem para a disputa de 2010. As eleições de José Sarney e Michel Temer para o comando do Legislativo têm o objetivo de assegurar também o domínio político. A Argentina tem um orçamento federal correspondente a R$ 106 bilhões. O caixa bilionário administrado pelo PMDB equivale a 16,1% de todo o dinheiro previsto para ser gasto este ano pelo governo federal, R$ 1,6 trilhão, sem contar o corte de R$ 37 bilhões anunciado pelo Ministério do Planejamento. Apesar do tesouro nas mãos, o partido quer mais. A voracidade do PMDB por cargos e verbas aparece nos sinais emitidos por senadores e deputados ligados aos grupos de Sarney, no Senado, e Temer, na Câmara. As duas alas travam, também, uma disputa interna por postos já ocupados por peemedebistas. Na Infraero, por exemplo, o PMDB concorre com o PTB, partido do senador Gim Argello (DF), um dos articuladores da vitória de Sarney. Os petebistas estão de olho na diretoria comercial da estatal, mas os peemedebistas querem a presidência e demais diretorias da empresa, subordinada ao Ministério da Defesa, pasta sob o comando de Nelson Jobim, do PMDB. Internamente, o nome mais cotado para o lugar do brigadeiro Cleonilson Nicácio é Rogério Abdala, atualmente na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), também na cota do PMDB. O nome de Abdala já teria aval duplo de Sarney de Temer, além da aprovação de Jobim. Câmara Com a vitória de Temer, o grupo comandado pelo deputado Eduardo Cunha (RJ) ganhou força nas disputas para ocupar as presidências das comissões temáticas mais importantes da Câmara. Pela composição do bloco que elegeu Temer, o PMDB tem na sua mão as primeiras doze escolhas das vinte comissões permanentes.

Leia mais »

Sarney: o vingador mesquinho

O espírito de vingança mesquinha do senador José Sarney apareceu contra Fernando Henrique Cardoso (FHC), ele não o perdoou de ter permitido à Polícia Federal, devidamente autorizada pela justiça, fazer uma batida no escritório da empresa Lunus, na qual Roseana era a acionista majoritária. No cofre dessa firma foram encontrados 1,34 milhão de reais em espécie, além de vários documentos comprometedores. José Sarney, presidente do Senado A dificuldade de explicar a origem e o destino desse dinheiro foi um dos fatores que levaram a então governadora do Maranhão a desistir de disputar a Presidência da República em 2002. Por esse motivo Sarney encerrou a amizade que tinha com FHC e durante a campanha que elegeu Lula à presidência, fez tudo que pode contra FHC e seu candidato. Não teve a grandeza de ficar à margem da atitude da filha. A mesquinhez volta a se fazer presente. Sarney e seu filho Fernando Sarney aparecem em uma escuta legal da Polícia Federal discutindo o uso de duas empresas do grupo de comunicação da família, a TV Mirante (afiliada da Rede Globo) e o jornal “O Estado do Maranhão”, para veicular denúncias contra seus rivais do grupo do governador Jackson Lago (PDT). Em uma das conversas, ele liga para seu filho pedindo que ele levasse à TV acusações contra Aderson Lago, primo e chefe da Casa Civil do governador Lago, que teve a “ousadia” de derrotar a filha de Sarney, Roseana, em 2006. É este homem que preside o Congresso do País. Pobre Brasil! do blog Prosa e Política

Leia mais »

Collor e Azeredo. Disputa entre iguais

Brasil: da série “Só dói quando eu rio”! Esta semana, a “coisa” tá braba! Sua (deles) ex-celências não dão trégua. Bastou o ano legislativo começar, para os Tupiniquins, sermos bombardeados pelas mazelas parlamentares que infernizam a moral, a ética e os, vá lá, bons costumes das terras brazilis. A lista de parlamentares respondendo a inquéritos dos mais vários tipos, cíveis e penais, é imensa. Da mesma forma a listagem dos ilícitos cometidos pelos políticos de todas as matizes, ideologias e partidos, vai desde o mais relés vereador de um esquecido município, até senadores oriundos de grandes centros. Não bastasse a “renovação” advinda com as eleições de Michel Temmer e Zé Sarney, temos também as peraltices do palaciano Corregedor da Câmara Federal, ver “post” anterior, para completar o vexame, o senado mete a “mãozinha”, ou mãozona?, na lixeira. No Senado, a disputa de dois senadores, Fernando Collor de Melo e Eduardo Azeredo, pela presidência da importantíssima Comissão de Relações Exteriores. Ora, aquele, Collor, por corrupção, sofreu “impeachment” que o apeou da Presidência da República. Este, Azeredo, foi indiciado pelo Procurador Geral da República, junto ao STF, por inúmeros crimes eleitorais, sendo conhecido como o “descobridor” de Marcos Valério e de também ter inventado o mensalão em Minas Gerais, muito antes dos petralhas terem criado os tais “Delubianos recursos não contabilizados”. Argh! Collor e Azeredo devem disputar comissão no voto Também pode haver briga entre PMDB e PT pela Comissão de Infraestrutura A partilha do comando das 11 comissões técnicas do Senado foi adiada para a semana que vem, para dar tempo aos líderes partidários de construir um acordo, mas não evitará que a briga por espaço de poder na Casa seja definida no voto. O ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) comunicou ao líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), que está decidido a disputar em plenário, com o senador tucano Eduardo Azeredo (MG), a presidência da Comissão de Relações Exteriores. Se insistir na disputa, Collor corre o risco do vexame de uma derrota. Christiane Samarco – O Estado de São Paulo

Leia mais »

Com Sarney turma de FHC volta ao poder

Brasil: da série “O Tamanho do Buraco”! Espantados com a eleição de Zé Sarney para a presidência do Senado? Pois ainda é pouco! Com a eleição do caudilho do Maranhão, uma turma da pesada também volta ao poder para “renovar” o Senado e, naturalmente, implementar medidas “moralizadoras” nas práticas políticas da aldeia dos Tupiniquins. Esse pessoal que ascende ao poder, é o mesmo que já estava pendurado nas têtas da pátria varonil, à época do governo de Fernando Henrique Cardoso, conhecido nas plagas do Brasil, zil, zil, como o sociólogo da entregação. Eleição de Sarney e Temer traz de volta ao poder grupo do PMDB que dava as cartas no governo FHC, e tira Renan do ostracismo Com a eleição do PMDB para as presidências da Câmara e do Senado, volta ao poder o grupo do partido que dava as cartas no governo Fernando Henrique Cardoso. São pelo menos seis, todos muito à vontade no governo Lula, mas que também não descartam a possibilidade de voltar a uma aliança com o PSDB em 2010: o ex-ministro dos Transportes Eliseu Padilha (RS), o ex-ministro da Justiça Renan Calheiros (AL), o ex-presidente da Câmara Michel Temer (SP), o então líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima, o ex-presidente do Senado Jader Barbalho (PA) e o então vice-líder de Geddel, Henrique Eduardo Alves (RN). No início do governo Lula, relembra Padilha, esse grupo, chamado pelos petistas de “viúvas de FH”, ficou um bom tempo em banho-maria. Mas aos poucos ocupou espaço e hoje volta ao comando do Congresso. Renan, que chegou a presidir o Senado, foi obrigado a renunciar ao cargo em 2007, para escapar da cassação, após a divulgação de que um lobista pagava por ele uma pensão alimentícia. Após um período de ostracismo, retorna como um aliado fundamental na vitória de Sarney. O hoje ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, não esconde a felicidade pelo fato de seu partido se fortalecer ainda mais. – Eu tive uma modesta participação neste sucesso. Se vamos ficar mais poderosos? O problema não é mais ou menos poder, é como usar esse poder. Temos que manter o perfil de serenidade e humildade. Somos homens experientes e sabemos como o poder é efêmero – diz Geddel. Geddel é cotado para ser vice de Dilma em 2010 Entre figuras do passado que retornam, chama a atenção a proximidade de Sarney com o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB). Na campanha de 1989, Collor dizia que o governo Sarney era o mais corrupto da História. Esta semana, num acordo para a eleição de Sarney, deve ganhar a presidência da Comissão de Relações Exteriores. Entre os peemedebistas ligados ao governo Fernando Henrique, hoje com cargos no governo, está o ex-governador do Rio Moreira Franco, um dos principais conselheiros do ex-presidente, a quem chamava de “o príncipe”. Moreira era da cozinha do Palácio da Alvorada: um assíduo companheiro de FH nos jantares solitários do palácio. Desde 2008, Moreira é vice-presidente de Loterias da Caixa Econômica Federal e, nos últimos dias, buscou votos para Temer. Ainda não faz parte daquele grupo do PMDB próximo de Lula, como o ministro Geddel. O ministro baiano conquistou a confiança do presidente petista e pode ser lembrado para ser o vice da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em 2010. Isso caso o PMDB não volte ao ninho tucano oferecido pelo governador paulista José Serra. O Globo por Maria Lima e Diana Fernandes

Leia mais »

Tião Viana é ameaça às imoralidades do Senado

Brasil: da série “O tamanho do buraco!” O mesmo que já sucedeu ao Senador Pedro Simon — por ser homem honrado, Simon, embora esteja no quarto mandato de senador, jamais foi nomeado para nenhuma comissão nem nuca teve o nome sugerido para presidir o Congresso — agora acontece com o Senador Tião Viana. O senador que era “poule de dez” para ser o próximo presidente do Senado, tem sua candidatura rifada por pretender, quando eleito, implementar medidas moralizadoras naquilo que para os brasileiros é sinônimo de casa da mãe Joana. Impressiona a desfaçatez do PSDB, que se vende de forma iracunda como arauto da moralidade, concorde com este tipo de manobra. As vestais tucanas, lideradas pelo verborrágico senador Arthur Virgíli, talvez, por interesses não confessáveis, direcionam os votos da bancada para eleger o marimbondo de fogo do Maranhão, o inefável, o inacreditável e caudilhesco Zé Sarney. Argh! Sucessão no Senado – Um risco chamado Tião Viana Pesou na decisão do PSDB de dar seus 13 votos para José Sarney (AP), candidato do PMDB à presidência do Senado, o receio de que Tião Viana (AC), candidato do PT, de fato cumprisse a promessa que tem feito durante conversas sigilosas com alguns dos seus pares – a de promover uma radical reforma na estrutura do Senado e nos hábitos e costumes ali enraizados. do blog do Noblat

Leia mais »

Sarney promete cargo de 2 bilhões para o DEM

Brasil: da série “O tamanho do buraco!” Em matéria de “sarfanagem” — neologismo para safadeza e sacanagem — o maribondo de fogo das plagas maranhenses, o inefável Zé Sarney, é imbatível. Agora, sabendo que tucanalhas petralhas e democratalhas, comem todos no mesmo cocho e chafurdam na mesma pocilga, articula cena de corrupção explícita para “abocanhar” a presidência do senado. Entre outras sem vergonhices, essa cambada já passou a mão na cabeça do senador mensaleiro Eduardo Azeredo e absolveu o boiadeiro Renan Calheiros. Cadê o Ministério Público que não denuncia essa corja, todos os 81, no crime de formação de quadrilha? Sarney promete ao DEM cargo com verbas de R$ 2 bi Candidato do PMDB à presidência do Senado, José Sarney (AP) comprometeu-se a entregar para o DEM um dos cargos mais cobiçados da Mesa diretora. Chama-se primeira secretaria. Cuida da administração do Senado. Gere um orçamento anual de mais de R$ 2 bilhões. Passam pela mesa do primeiro secretário: a folha salarial do Senado, contratos milionários de aquisição de bens e serviços… …Viagens dos senadores, verbas de gabinete, gestão de apartamentos funcionais e um interminável etc. Hoje, a primeira secretaria é comandada pelo senador ‘demo’ Efraim Morais (PB). Deve passar às mãos de Heráclito Fortes (DEM-PI). Sob Efraim, o Ministério Público abriu pelo menos cinco investigações. Envolvem da contatação irregular de servidores terceirizados a supostas fraudes em contratos. Heráclito, o provável substituto de Efraim, deixará a presidência da Comissão de Relações Exteriores, reivindicada pelo PSDB, que planeja entregá-la a Eduardo Azeredo (MG). Rival de Sarney na disputa pelo comando do Senado, o petista Tião Viana (AC) ofereceu a Primeira Secretaria ao PSDB. A oferta foi vista como uma tentativa de Tião de provocar cizânia na seara oposicionista, indispondo o PSDB com o DEM. O tucanato prefere ocupar na Mesa o cargo de primeiro vice-presidente, a ser entregue a Marconi Perilo (PSDB-GO). Depois da primeira secretaria, por ordem de importância, o DEM reivindica a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). A pretensão submete Sarney e o centro-avante da candidatura dele, Renan Calheiros (PMDB-AL), a uma constrangedora saia justa. Depois de mandar à cucuia a recandidatura de Garibaldi Alves (PMDB-RN), Renan e Sarney acenaram com a hipótese de acomodá-lo num posto de primeira grandeza. Garibaldi ambiciona justamente a CCJ, comissão da qual os ‘demos’ não abrem mão. Sarney tem dificuldades para contrariar o DEM, seu parceiro de primeira hora. Renan coordena, em nome de Sarney, a negociação dos cargos com os líderes dos demais partidos. Torra os miolos para arrumar uma acomodação para Garibaldi. Sérgio Lima – Folha de São Paulo

Leia mais »