Arquivo

Senado. Jatinho tucano pode salvar Agaciel Maia

O grão-tucano Tasso Jereissatti usou cotas de passagens aéreas do Senado para alugar jatinhos, embora tenha o seu próprio avião. Desconfiado de que a denúncia contra Tasso teve origem no gabinete de José Sarney, o líder tucano Arthur Virgílio ameaça com cruel retaliação: propor a criação de uma CPI para investigar a gestão de Agaciel Maia como diretor geral do Senado durante os últimos 15 anos. Êpa! Existe algum motivo para uma CPI de Agaciel Maia e o PSDB só vai propô-la se continuarem incomodando seus senadores? Se pararem de vazar denúncias contra tucanos, eles poupam Agaciel, mesmo sabendo que ele pode ter cometido irregularidades dignas de investigação? O Brasil não tem mais oposição. blog do Marona

Leia mais »

Senadores, despesas, Malba Tahan e números mágicos

Observem como as contas das principais “vestais” do senado — em matéria de acusações aos adversários, nem Emile Zola, conseguiria explicar — , são um prodígio em matéria de escrituração contábil. A prestação de contas da grana que suas (deles) ex-celências apresentam, “batem” direitinho com a verba que recebem para gastos indenizatórios. Nem um centavinho a mais. Ou a menos. Prodígio matemático! Inacreditável! A “tchurma” relacionada na matéria transcrita abaixo é a possuidora dos maiores dedões acusatórios, são pregadores furibundos da ética, da moral e da honestidade. Contumazes cobradores de transparência nas ações dos outros, devem-nos, no mínimo, o endereço de seus competentíssimos contadores. Nenhuma despesa é de, por exemplo, R$ 14.623,75 ou de R$15, 021,00. Tudo bem justinho! Exatos R$15.00,00!!! Uma maravilha não? Nem Malba Tahan, através do seu “Homem que Calculava”, explica. O editor Número mágico Enquanto o Senado ainda resiste a dar um mínimo de transparência aos gastos com verba indenizatória, em descompasso com o que começa a ocorrer na Câmara, a Secretaria de Controle Interno da Casa guarda notas fiscais reveladoras de uma impressionante coincidência. Há pelo menos 11 casos de senadores cujos gastos, nas diferentes rubricas, chegam repetidamente à soma dos R$ 15 mil mensais permitidos. Os valores declarados de gastos com aluguel, combustível, consultoria e divulgação do mandato se ajustam, centavo a centavo, até chegar ao teto mensal. São assim as notas de Alvaro Dias (PSDB-PR), Francisco Dornelles (PP-RJ), José Agripino (DEM-RN), Sérgio GuerraDemóstenes Torres (PSDB-PE) e (DEM-GO). Decimais. A turma do “número redondo” continua com Gilvam Borges (PMDB-AP), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Cícero Lucena (PSDB-PB), Epitácio Cafeteira (PTB-MA) e Mário Couto (PSDB-PA), Raimundo Colombo (DEM-SC), Folha de São Paulo

Leia mais »

Renan Calheiros. Vacas e funcionários fantasmas

Depois ficam me enviando emails, reclamando que eu “bato duro” nos políticos e no parlamento. Ora, a própria corja é insuperável na produção de todo tipo de ‘boutades’, em “moto próprio”. Agora, temos mais uma marmota produzida pelo boiadeiro senador Calheiros. E pensar que “esse cara” já foi ministro da justiça e hoje é líder do PMDB no senado… Sei não… Olhe só a “gracinha” aí abaixo: Líder do PMDB no Senado e principal artífice da vitória de José Sarney (PMDB-AP) para a presidência da Casa, Renan Calheiros (AL) mantém há quase seis anos uma funcionária comissionada fantasma em seu gabinete, com salário bruto de R$ 4.900. Procurado, o senador não quis falar sobre o caso. Trata-se de Amélia Neli Pizatto, 51, sogra de Douglas de Felice, assessor de imprensa de Renan. A filha de Amélia e mulher de Douglas, Aline Pizatto, também trabalha no Senado. Na quinta-feira à tarde, a Folha foi à casa de Amélia. Pelo interfone, uma pessoa que se identificou como sua empregada informou que ela estava no banho. Depois, disse que Amélia não estava em casa. Amélia está contratada pelo gabinete de Renan desde 14 de abril de 2003, num ato assinado pelo então diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, demitido após a Folha ter revelado que ele escondeu da Justiça uma casa avaliada em R$ 5 milhões. Na semana passada, a reportagem ouviu a chefe de gabinete e a secretária de Renan, Paula Frassinetti e Elaine Laus, e outros três funcionários do gabinete do senador. Todos disseram que não conhecem, nunca ouviram falar em Amélia e que ela não trabalha no gabinete. “Amélia? Não tem ninguém com esse nome”, disse Paula. Ela, então, orientou a reportagem a verificar se Amélia não estaria lotada na liderança do PMDB no Senado, função exercida por Renan há dois meses. A Folha ouviu o chefe de gabinete da liderança, Francisco Chaves, e três funcionários. Os quatro disseram que ela não trabalhava lá. A reportagem entrevistou também os dois chefes de gabinete de Renan anteriores a Paula, Maurício Melo e Edilamar Nóbrega. Os dois disseram que não conhecem nenhuma Amélia e que em seus períodos na chefia de gabinete lá ela não trabalhou. Folha de São Paulo

Leia mais »

Tasso pode ter usado verba do senado para pagar avião em campanhas

Crítico de gestores que gastam mal e empresário que gosta de dar aulas de “eficiência”, o coronel e senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) está agora sob suspeita de haver aplicado nas campanhas Eleitorais de 2006 e 2008 pelo menos parte dos R$ 469 mil em créditos de passagem aérea que ele usou para fretar jatinhos. Em 2006, Jereissati gastou R$ 119,3 mil do Senado em fretes de aviões; em 2008, foram R$ 41,8 mil. É proibido A regra de uso de passagens aéreas pelos senadores não permite o frete de aviões. No serviço público, o que não é permito, é proibido. Devolução A mesa diretora do Senado pode obrigar Tasso a restituir os R$ 468 mil que, segundo o Siafi, gastou ilegalmente. Mas ele só assume R$ 358 mil. Em dobro Tasso Jereissati já avisou: se for mesmo irregular a transformação de passagens aéreas em frete de avião, ele devolverá o dinheiro em dobro. O coronel em seu labirinto Obrigado a se explicar, o coronel Tasso resmungou, quinta, ao deixar o plenário do Senado: “Se tiver repórter aí, tenho vontade de dar porrada”. coluna Claudio Humberto

Leia mais »

Diretor do Senado divulga nota em defesa de Tasso Jereissati

O diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo, divulgou nota nesta quinta-feira em defesa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Reportagem publicada hoje pela Folha mostra que Tasso gastou R$ 469 mil em recursos do Senado para fretar jatinhos entre 2005 e 2007. Gazineo afirma que a utilização da cota no fretamento de aviões tem “absoluto caráter de legalidade”. Segundo ele, ato da direção do Senado editado em 1988, referente à cota de passagens aéreas, é omisso no que diz respeito à utilização da verba para o fretamento de jatos. Por esse motivo, Tasso não teria cometido irregularidades. O diretor diz que o tucano utilizou o saldo da sua cota de passagens aéreas para pagar o fretamento. “O senhor Tasso Jereissati, mediante processo administrativo legal, requereu à Mesa Diretora que autorizasse o pagamento de transporte por ele utilizado, junto à empresa aérea nacional regular, valendo-se para tanto do saldo referente às passagens aéreas por ele não utilizadas”, afirmou. Segundo Gazineo, a direção do Senado autorizou a utilização da cota de passagens no fretamento porque não viu irregularidades na solicitação do parlamentar. “Nota-se, deste modo, que a atuação do senador Tasso Jereissati pautou-se, de forma iniludível, pelos ditames da legalidade, transparência e publicidade, restando observados os princípios constitucionais que norteiam a administração pública e as normas que regulam a atividade parlamentar no Senado”, afirma a nota. Segundo a Folha, entre 2005 e 2007, Tasso gastou R$ 335 mil. Depois, as despesas foram publicadas sem registro de seu nome. De lá para cá, foram mais R$ 134 mil, totalizando R$ 469 mil, de acordo com o Siafi (sistema de acompanhamento do Orçamento). O senador afirmou, segundo a reportagem, que a autorização para o uso da cota foi obtida após o envio de ofícios para o então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. As brechas teriam sido autorizadas pessoalmente pelo primeiro-secretário da Casa entre 2005 e 2008, Efraim Morais (DEM-PB), sem consulta à Mesa Diretora. Folha de São Paulo

Leia mais »

Avião fretado por Tasso é pago com dinheiro do senado

Da série “O tamanho do buraco” Desde 2005, quase R$ 500 mil foram usados pelo tucano, que diz ter autorização especial Ex-presidente do PSDB, que tem avião próprio, afirma que aproveita a verba não utilizada de passagens aéreas para fretar jatos De Fernando Rodrigues e Fábio Zanini: O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) tem o hábito de usar parte de sua verba oficial de passagens aéreas para fretar jatinhos que são pagos com recursos do Senado. O ato da direção da Casa que regula o benefício não permite esse tipo de procedimento, mas o tucano diz ter obtido autorização especial para fazer as suas viagens. Entre 2005 e 2007, Tasso gastou R$ 335 mil. Depois, as despesas foram publicadas sem registro de seu nome. De lá para cá, foram mais R$ 134 mil, totalizando R$ 469 mil, segundo o Siafi (sistema de acompanhamento do Orçamento). O senador confirmou à Folha que foi usuário de jatinhos fretados e bancados com o dinheiro do Senado nos últimos quatro anos, mas enviou documentos em que assume gastos menores: R$ 358 mil. Tasso tem o seu próprio avião, um jato Citation. Ele afirma que recorre a fretamentos quando o seu está indisponível. Ele diz que a autorização foi obtida após o envio de ofícios para o então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. As brechas foram autorizadas pessoalmente pelo primeiro-secretário da Casa entre 2005 e 2008, Efraim Morais (DEM-PB), sem consulta à Mesa Diretora. Há dois meses, o Senado enfrenta acusações em série contra congressistas e diretores. Agaciel foi o primeiro a cair, após a Folha revelar que ele mora numa casa de alto valor não declarada em Brasília. O jornal também mostrou que servidores receberam hora extra em janeiro, quando a Casa estava em recesso. Tasso diz que aproveita o saldo de passagens não usadas para fretar jatos. Por mês, ele tem direito a R$ 21.230, o que daria para voar nove vezes entre Brasília e Fortaleza, pela tarifa mais cara da TAM (R$ 2.379). O senador afirma que em 2005 e 2006 o uso de jatos fretados foi alto (há nove registros de pagamento) em parte porque na época ele presidia o PSDB. Admite, assim, ter usado a verba de passagens do Senado para viagens partidárias. Foram pelo menos 16 pagamentos feitos pelo Senado desde 2005. A ONG Contas Abertas, especialista em analisar o Orçamento, fez pesquisa em todas essas despesas. Tasso só aluga jatinhos da empresa TAM. Nem sempre há a identificação dos trechos voados nem se os valores pagos se referem a uma ou a mais viagens. Apesar de ele ser do Ceará, em três oportunidades os pagamentos do Senado foram para que o tucano viajasse no trecho “São Paulo-Rio-São Paulo”. Não há uma tabela de preços para os chamados voos executivos no mercado. As empresas costumam fazer preços especiais para viajantes frequentes. Também depende do número de assentos do aparelho escolhido. Em geral, um voo de ida e volta de São Paulo ao Rio varia de R$ 15 mil a R$ 25 mil. do Noblat

Leia mais »

Filha de Fernando Henrique Cardoso é funcionária do Senado mas não coloca o pezinho lá

Brasil: da série ” me engana que eu gosto”! Não estou falando que não escapa ninguém do charco? A filha do ex presidente Fernando Henrique Cardoso, aquele da compra da reeleição, é funcionária do senado, lotada(sic) no gabinete do senador Heráclito Fortes, atual 1º secretário da mesa diretora. Heráclito Fortes, é o homem que controla o orçamento do senado e “otras cositas mas”. Ou más. Acontece que a gentil senhorinha, Luciana Cardoso, não coloca os pezinhos no local de trabalho para dar o devido expediente. E o sociólogo vai a televisão falar em cupim no mobiliário dos outros. Argh!

Leia mais »

Senado. ACM, Renan e Sarney criaram 4.000 vagas

Aguente aí meu caro Tupiniquim. Veja só para onde vai o seu, o meu, o nosso sofrido dinheirinho. Só não entendo porque esses 81 “inocentes” — não tem unzinho deles que confesse ter conhecimento de tanta maracutaia.  Portando são todos omissos e coniventes — não são denunciados por formação de quadrilha. Esses caras são cegos e surdos? Tanto tempo no senado e não desconfiavam de nada? Ainda ouvimos, e lemos, alguns desses elementos discursando e escrevendo sobre moral e ética. Ô corja! O editor Nos últimos 14 anos, atos assinados por três senadores ajudaram a inchar o Senado, que hoje tem cerca de 10 mil servidores para atender a apenas 81 congressistas. Deste total, cerca de 4.000 vagas foram criadas a partir de 1995 e são preenchidas por indicação política, os chamados comissionados. Nem todas as vagas são preenchidas. Mesmo assim, o número atual de comissionados (3.000) e terceirizados (3.500) é 116% maior do que os 3.500 concursados. A multiplicação dos cargos de livre nomeação no Senado começou a partir do primeiro mandato de (PMDB-AP), e continuou nas gestões de José Sarney, Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Por atos administrativos, criaram cargos e permitiram aos senadores dividirem as novas vagas. A divisão possibilitou que com o salário de um cargo (o maior valor é de R$ 10.869,34), os senadores pudessem contratar até oito pessoas com salários menores. O pagamento de hora extra cheia (R$ 2.650) para servidores do Senado é uma forma de aumentar os salários, que ficam menores com a divisão dos cargos. Os pagamentos de hora extra e outros adicionais não são registrados nem nos contracheques para evitar a divulgação do subterfúgio. Sarney inaugurou a prática da multiplicação dos cargos no seu mandato de 1995 a 1997, repetida por outras gestões. Por isso atualmente cada gabinete pode contar com até 53 servidores nomeados, além de até nove efetivos, o que corresponde a números de uma pequena empresa, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Na Mesa Diretora, que reúne sete senadores, com essa regra, cargos comissionados podem chegar a 692. A média salarial destes servidores sem concurso é de R$ 8.000. da Folha de São Paulo

Leia mais »