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Relatório acusa Apple, Samsung e Sony de conivência com trabalho infantil

É a economia estúpido. O capital é assim mesmo. Os caras estão preocupados apenas com uma coisa, o lucro! O pior é que não dá em nada. Está aí a Zara que não me deixa mentir. E essa é a forma da violência mais cruel e silenciosa. “O dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a.” Karl Marx José Mesquita A organização de direitos humanos Anistia Internacional acusou as empresas Apple, Samsung e Sony, entre outras, de falhar em identificar o uso de trabalho infantil na produção dos minerais usados em seus aparelhos. Em um relatório sobre a mineração de cobalto na República Democrática do Congo, a Anistia afirma ter encontrado crianças de até 7 anos de idade trabalhando em condições perigosas. O cobalto é componente vital para as baterias de íon-lítio. As empresas afirmaram que seguem política de tolerância zero em relação a trabalho infantil. “Companhias cujo lucro global é de US$ 125 bilhões não podem realmente alegar incapacidade de verificar de onde vêm suas matérias-primas essenciais”, disse Mark Dummett, pesquisador nas áreas de negócios e direitos humanos da Anistia. Leia também: O jornal é feito por crianças exploradas na Índia Mortes Mineiros trabalhando em condições perigosas ganham alguns dólares por dia A República Democrática do Congo responde por 50% ou mais do cobalto produzido no planeta. Mineradores trabalhando por longo período neste segmento da extração mineral enfrentam problemas de saúde e risco de acidentes fatais, afirma a Anistia. A organização diz que ao menos 80 mineiros morreram no subsolo congolês entre setembro de 2014 e dezembro de 2015. A Anistia também entrevistou crianças que trabalhariam nas minas do país. Paul, órfão de 14 anos de idade, começou a minerar aos 12 anos. “Eu fiquei até 24 horas nos túneis. Chegava de manhã e só saía na outra manhã. Tinha que ir ao banheiro nos túneis. Minha mãe adotiva planejava me mandar para a escola, mas meu pai adotivo era contra, e ele me fez trabalhar nas minas”, contou o menino à Anistia. A Unicef estima que há cerca de 40 mil crianças trabalhando em minas no sul da República Democrática do Congo. ‘Tolerância zero’ Em resposta ao relatório, a Apple afirmou que o “trabalho infantil não é tolerado em nossa cadeia de fornecedores e estamos orgulhosos de liderar a indústria em salvaguardas pioneiras (contra o trabalho infantil)”. A empresa afirmou, ainda, conduzir rigorosas auditorias junto a fornecedores e que qualquer um que empregue crianças é forçado a retornar o menor a sua casa, financiar a educação da vítima em escola escolhida pela família, continuar a pagar salários e oferecer um emprego quando o jovem tem idade para trabalhar. A Samsung também afirmou ter “tolerância zero” em relação a trabalho infantil e que, assim como a Apple, vem conduzindo auditorias regulares junto a seus fornecedores. “Se houver violação e trabalho infantil for encontrado, os contratos com fornecedores serão imediatamente encerrados”, declarou a empresa. A Sony comentou: “Estamos trabalhando com nossos fornecedores para enfrentar questões ligadas a direitos humanos e condições de trabalho em locais de produção, assim como na aquisição de minerais e outras matérias primas”. ‘Paradoxo‘ Muitas crianças trabalham na extração de cobalto – Getty Images O relatório da Anistia rastreou o comércio de cobalto a partir de áreas onde há trabalho infantil. O mineral é comprado por intermediários diretamente das minas e vendido à empresa Congo Dongfang Mining, subsidiária da gigante chinesa Zhejiang Huayou Cobalt Ltd. A Anistia afirma ter entrado em contato com 16 multinacionais listadas como clientes de fabricantes de baterias que têm como fornecedor de cobalto a Huayou Cobalt. Uma empresa admitiu a conexão, enquanto outras quatro reconheceram serem incapazes de dizer com certeza qual seria a fonte do cobalto usado por elas. Outras cinco companhias negaram ligações comerciais com a Huayou Cobalt, embora apareçam como clientes nas listas encontradas em documentos da gigante chinesa. Seis empresas afirmaram estar investigando o caso. “É um paradoxo que na era digital algumas das mais ricas e inovativas empresas do mundo, capazes de levar ao mercado aparelhos incrivelmente sofisticados, não consigam mostrar de onde vêm suas matérias-primas”, criticou Emmanuel Umpula, diretor da Africa Resources Watch, organização que colaborou com a Anistia no relatório. Com dados da BBC  

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Sabe quem dará uma mãozinha no próximo iPhone? A Samsung

Rival sul-coreana deve ganhar funções ainda maiores no fornecimento de chips de memória RAM à Apple No mundo dos celulares, Apple e Samsung travam um verdadeiro Fla-Flu. Mas a companhia coreana deve estar ainda mais presente na produção dos principais dispositivos da rival americana . Isso porque a Samsung já faz parte do processo de fabricação do iPhone e do iPad, especificamente dos processadores AX. Segundo o Korea Times, a empresa estaria ainda mais envolvida com a produção do próximo, o A9, a fazer parte do possível iPhone 6s ou ainda de um iPad Air 3. Ela seria, sozinha, responsável por metade do fornecimento à Apple. A Samsung já esteve envolvida no desenvolvimento de memória RAM dinâmica (DRAM) para o iPhone anteriormente. Além dela, a Apple já contou também com outros fabricantes como Toshiba, Elpida Memory, Micron e SK Hynix. No início da semana, outra informação divulgada pela publicação coreana afirmou que a Apple estaria recrutando especialistas em chips e baterias da Samsung. A Samsung também será responsável pelo fornecimento de chips à sua conterrânea LG Electronics, que devem equipar os novos LG G4, a serem apresentados em abril. Veja também: Samsung vai lançar novo aparelho Galaxy; confira três coisas que sabemos até agora iPhone 6 ganha espaço na terra da Samsung Apple bate supremacia da Samsung em smartphones [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Facebook Home é liberado para download no Brasil

Aplicativo é executado em apenas alguns aparelhos Android. Para iPhone e iPads, a rede social lançou app que roda o novo bate-papo. O Facebook Home, nova tela inicial para smartphones com sistema operacional Androi, chegou nesta terça-feira (16) à loja de aplicativos do Google no Brasil. Gratuito, o app havia sido liberado para download nos EUA no último dia 12. O Home não está disponível para iPhones e iPads. Hoje, o Facebook lançou uma nova versão de seu aplicativo que traz uma das maiores novidades do aplicativo. saiba mais App do Facebook para iPhone traz bate-papo para celulares Android Facebook anuncia nova tela inicial para o sistema operacional Android Fundador do Facebook faz pressão por reforma migratória nos EUA Inicialmente, o Home funcionará apenas nos smartphones HTC One X, HTC One X+, Galaxy S3 e Galaxy Note2. Em breve, também os aparelhos HTC One e Galaxy S4 rodarão o aplicativo. A novidade ainda não é compatível com outros aparelhos do sistema Android, segundo o Facebook. O Facebook Home foi apresentado pela rede social no dia 4 de abril como uma nova tela inicial para celulares Android. Uma das novidades é que o Feed de Notícias de uma conta no Facebook será exibido diretamente na tela inicial do smartphone. A ferramenta é chamada de “Feed de Capa”, que substitui as telas iniciais e de bloqueio do celular. Com a ferramenta, é possível, por exemplo, ver uma imagem postada por um amigo. Para “curtir”, basta clicar nela. O outro recurso é o “Chat Heads”, que permite ao usuário manter um bate-papo mesmo enquanto estiver usando outros aplicativos. Quando um amigo envia uma mensagem, um ícone, em forma de bolha, aparece com o rosto de quem a enviou. Facebook anuncia nova interface ‘Home’ para celulares Android que mostra ‘news feed’ na tela inicial. (Foto: Reprodução/Facebook) G1 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Câmeras digitais correm atrás dos smartphones na CES 2013

Modelos ganham Android, aplicativos e conexão sem fio. Veja novidades em câmeras digitais apresentadas na feira. Enquanto os smartphones e seus aplicativos permitem registrar fotos cada vez melhores, as câmeras digitais adotam funções de dispositivos móveis para continuar atraindo o olhar dos consumidores. Conexão sem fio, sistema operacional e apps de celulares estão presentes em novos modelos de câmeras apresentados durante a Consumer Electronics Show 2013. Outros fabricantes apostam no design, retrô ou personalizado, e em avanços nas funções mais fotográficas dos equipamentos. Veja algumas novidades selecionadas pelo G1. Samsung Galaxy Camera Câmera da Samsung roda Android 4.1 (Jelly Bean) (Foto: Daniela Braun/G1) O nome “Galaxy” dado aos smartphones e tablets da Samsung não foi emprestado à toa à nova câmera digital da empresa. O equipamento que gera fotos com resolução de 16.3 megapixels e vídeos em alta resolução (HD) é manipulado por um display sensível ao toque de 4,77 polegadas e resolução HD, roda Android 4.1 (Jelly Bean) e possui conexão sem fio tanto Wi-Fi como a redes móveis 3G/4G. Além de poder enviar suas fotos diretamente ao Instagram, o usuário conta com funções especiais como a Best Face, que registra cinco cliques de uma vez e permite escolher o melhor resultado. O equipamento com zoom digital de 21x e ângulo de 23 milímetros começa a ser vendido este mês nos Estados Unidos por US$ 500.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Câmera da Polaroid faz fotos de 18 MP e roda o sistema Android (Foto: Daniela Braun/G1) Polaroid iM1836 A Polaroid procurou juntar a conectividade ao segmento das câmeras portáteis com lentes profissionais intercambiáveis – categoria também conhecida como mirrorless. O modelo iM1836 faz fotos de 18 megapixels e roda o sistema operacional Android Jelly Bean. As lentes oferecem zoom ótico de 10 a 30 milímetros e o flash embutido lembra um pouco o estilo das câmeras Polaroid originais e emerge em formato ‘pop-up’ na parte superior da câmera quando acionado. O modelo tem preço sugerido de US$ 350 e chega ao mercado americano no segundo trimestre deste ano. Câmera da Canon compartilha fotos de 12.1 MP em redes sociais (Foto: Daniela Braun/G1) Canon Power Shot N Além de ocupar metade da palma da mão com uma lente de 28 milímetros, a câmera Power Shot N, compartilha fotos de 12.1 megapixels em redes sociais via conexão Wi-Fi ou com o iPhone por meio do aplicativo próprio chamado CameraWindow. Sua tela LCD de 2,8 polegadas é sensível ao toque e o zoom ótico é de 8x. A câmera chega às lojas dos EUA em abril com preço sugerido de US$ 300. Câmera portátil da Panasonic tem 17,6 milímetros de espessura (Foto: Daniela Braun/G1) Panasonic Lumix DMC-XS1 Uma câmera portátil, com 17,6 milímetros de espessura, que pode ser revestida com as cores, texturas e fotos que o consumidor escolher via internet. Este é o conceito apresentado pela Panasonic para a linha Lumix DMC-XS1 de câmeras portáteis durante a CES 2013. A ideia ainda não está em prática, mas a linha de câmeras com resolução de 16.1 megapixels chega em março aos EUA com três opções de cores simples. O dispositivo tem zoom ótico de 5x e já vem com 11 efeitos embutidos, à lá Instagram. O preço ainda não foi divulgado. FujiFilm X100S Câmera com design retrô da Fuji faz fotos com resolução de 16,3 MP (Foto: Daniela Braun/G1) Além do design retrô das novas câmeras, que lembram modelos analógicos da década de 70, a Fuji se manteve fiel aos avanços fotográficos no modelo X100S, com lente de 23 milímetros e resolução de 16,3 megapixels, para o consumidor que deseja se aproximar de um estilo mais profissional. Fotos sem flash com boa luminosidade e ajuste de rápido de foco automático – menos de 1 segundo – estão entre os destaques da câmera que começa a ser vendida no mercado americano em março por US$ 600. Os filtros e efeitos, hoje disponíveis em aplicativos para smartphones com sistemas iOS e Android, não ficaram de fora. O usuário conta com um simulador de tipos de filmes analógicos diferentes e oito filtros para aprimorar suas fotos. Câmera digital da Nikon (Foto: Daniela Braun/G1) Nikon Coolpix S6500 Além de baixar as fotos da câmera digital por Wi-Fi, o fotógrafo não precisa mais esticar o braço para aparecer na foto. Basta acionar a câmera à distância pelo smartphone com o aplicativo Wireless Mobile Adapter Interface, compatível com os sistemas iOS e Android. Esta é a proposta da nova portátil Coolpix S6500, que tem zoom óptico de 12x, registra fotos de 16 megapixels (MP) e vídeos em alta resolução (Full HD). A câmera tem lançamento previsto para fevereiro nos Estados Unidos, por US$ 220. Daniela BraunDo G1, em Las Vegas

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Samsung confirma Galaxy S4 e fala sobre data de lançamento

A Samsung deu a primeira evidência de que o Galaxy S4 realmente será lançado, e provavelmente em 2013. De acordo com a página oficial do Facebook Samsung Lebanon, em resposta dada a um internauta nesta segunda-feira (7), o aparelho sairá mesmo, mas não há qualquer chance que ele chegue antes de maio deste ano. Primeira imagem do Galaxy S4 finalizado (Foto: Reprodução/Sammobile) Em uma primeira resposta na página da rede social, a fabricante sul-coreana afirmou que “o Galaxy S4 não será lançado antes de maio de 2013″. Após a publicação, que gerou grande movimentação entre os leitores, a companhia completou: “O que nós dissemos foi que toda a linha Galaxy S foi lançada entre o final de abril e o começo de maio, mas ainda não sabemos uma data de lançamento exata”. Com a informação, aumentaram as especulações de que o modelo deve ser apresentado em maio, assim como os antecessores. Porém, mesmo que não seja tão cedo, a probabilidade de que o aparelho dê as caras ainda em 2013 é muito grande. Uma suposta imagem do Galaxy S4 foi revelada na última semana, mostrando um smartphone com design clean sem botões e uma tela grande. Os rumores ainda afirmam que o aparelho pode ter um display de 4,99 polegadas com tecnologia flexível, o inédito processador Exynos Cortex-A15 quad-core de 2,0 Ghz e uma nova câmera digital de 13 megapixels, da mesma fabricante do componente do iPhone 5. Atualizado: Ainda nesta segunda, o suposto modelo de série do aparelho (Samsung GT-I9500), que apareceu em diversos testes de desempenho no ano passado, vazou no site oficial da companhia, dando mais evidências de que seu lançamento do Galaxy S4 deve ocorrer em breve. Marlon Câmara /Techtudo [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Tablets mais baratos

O governo vem anunciando a política para popularização dos tablets desde o início do ano. Finalmente, os primeiros equipamentos com impostos reduzidos começam a chegar ao mercado. A Motorola baixou o preço do tablet Xoom (foto) e a Samsung começou a vender neste sábado, 13, o Galaxy Tab 10.1. As empresas estão entre as cinco que já tiveram o Processo Produtivo Básico (PPB) aprovado pelo governo. Sem isso, não é possível se beneficiar da redução de tributos. As outras três são a Positivo Informática, a MXT e a Aiox. Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, existem mais quatro PPBs que estão para ser publicados. “O tablet é um produto inovador, com aceitação muito grande”, disse o ministro. “Até o fim do ano, haverá uma disputa que será muito interessante para o consumidor.” Segundo Mercadante, 25 empresas já expressaram interesse em fabricar tablets no País. Desde a terça-feira passada, a Motorola reduziu em R$ 300 o preço do Xoom. O modelo com conexão Wi-Fi passou de R$ 1.899 para R$ 1.599 e o preço do modelo com Wi-Fi e 3G passou de R$ 2.299 para R$ 1.999. “O mais provável é que essa redução gere um aumento direto na demanda”, disse Rodrigo Vidigal, diretor de marketing da Motorola Mobility. A empresa tem fabricação local do Xoom desde o seu lançamento no País, em abril, mesmo sem os incentivos tributários. O Galaxy Tab 10.1, da Samsung, custa R$ 1.999 sem subsídio. Com tela de 10,1 polegadas, esse tablet só começou a ser vendido no Brasil ontem e, por isso, não dá para avaliar o impacto da redução de impostos. Até o fim do mês, a Vivo oferece o Galaxy Tab 10.1 com exclusividade. A queda de preço do modelo mais barato do Xoom foi de 16% e do mais caro, de 13%. A redução ficou abaixo dos 31% previstos pelo governo. “Os preços dos tablets devem cair com o aumento da competição”, disse o ministro Aloizio Mercadante. “Quem sai na frente acaba cobrando um pouco mais.” Para Fernando Belfort, analista sênior da consultoria Frost & Sullivan, a redução de preço deve ficar mesmo na faixa de 15% a 20%. “Não acredito em 30% ou 40%”, disse Belfort. “Apesar do corte de impostos, produzir no Brasil é caro.” Ele enumerou problemas de logística, encargos sobre salários e as contrapartidas de investimento de pesquisa e desenvolvimento definidas pela política governamental. blog do Renato Cruz/Estadão

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