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Sarney é contra sigilo nas obras da Copa do Mundo

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), manifestou-se nesta segunda-feira, 20, contrário ao artigo da medida provisória 527, editada pela presidente Dilma Rousseff, que permite ao governo manter em sigilo os orçamentos feitos por órgãos da União, Estados e municípios para as obras da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Ele previu que os senadores derrubarão o artigo, para manter o texto original da MP. Veja também: ÁUDIO: Mundial e Olimpíadas não devem ter regime diferenciado, diz Sarney Ministro do STF defende modelo de licitações mais ‘flexível’ Para Romário, Brasil precisará de milagre para organizar o melhor Mundial Aprovado pelos deputados na semana passada, dentro do chamado Regime Diferenciado de Contratações (RDC), o sigilo foi criticado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para quem não se pode ter despesa pública protegida por sigilo. Para Sarney, o Senado deve encontrar uma maneira de retirar esse artigo da MP, uma vez que ele dá margem a que se levantem muitas dúvidas sobre os orçamentos da Copa. “Não vejo nenhum motivo para que se possa retirar a Copa das normas gerais que têm todas as despesas da administração pública”, alegou. Rosa Costa/O Estado de S.Paulo [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Internet e ameaça virtual contra Dilma Rousseff

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, vai analisar se abre investigação para apurar ameaças de morte feitas contra a presidente Dilma Rousseff pela internet no sábado, dia da posse. Em troca de mensagens pelo Twitter, jovens pediam que um atirador de elite surgisse de um lugar qualquer para atirar e matar a presidente durante o desfile em carro aberto entre a Catedral de Brasília e o Palácio do Planalto. Alguns pediam atiradores também contra o vice-presidente, Michel Temer. As informações sobre a campanha contra Dilma e Temer foram recolhidas na internet por auxiliares do deputado Dr. Rosinha (PT-PR) e enviadas a Gurgel nesta segunda-feira.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Pela lei em vigor, incitação à violência é crime. Nas mensagens, internautas clamam pelo aparecimento de um atirador de elite e, como sugestão, lembram do atentado em que o ex-presidente dos Estados Unidos John Kennedy foi assassinado com um tiro na cabeça. ” Qualquer coisa que seja ligada à nossa presidente ou à segurança institucional vai ter nossa cooperação sempre ” O novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito Carvalho, disse que, se for necessário, vai colaborar com uma eventual investigação do Ministério Público Federal. – Qualquer coisa que seja ligada à nossa presidente ou à segurança institucional vai ter nossa cooperação sempre – disse o general na primeira entrevista depois de receber o comando do GSI do general Jorge Félix. Enquanto a posse da presidente era transmitida pela televisão, no sábado, usuários do Twitter faziam a incitação: um deles perguntou: “Tem algum atirador disposto a dar um tiro na cabeça de Dilma quando ela tiver subindo a rampa do planalto?”. Outro sugeriu: “Algum atirador de elite está on-line?? Só avisando que daqui a pouco a Dilma vai desfilar em carro aberto… só um aviso… nada de mais…”. “Na verdade eu fiquei TORCENDO para que houvesse um atirador quando a Dilma desfilava de carro”, afirmou uma jovem em sua página. No início da noite desta segunda-feira, a busca pelos termos “Dilma” e “atirador” resultava em 217 menções. Jaílton de Carvalho e Dandara Tinoco/O Globo

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Ameças no Twitter contra a Presidente Dilma Rousseff serão investigadas pelo Ministério Público Federal

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, informou que o Governo vai investigar diversas “ameaças” contra a presidenta Dilma Rousseff, divulgadas no Twitter. “Será analisada a procedência dessas mensagens” para determinar se é possível, segundoprocessar os autores por delitos de apologia e incitação ao crime, disse. As mensagens foram divulgadas principalmente durante a posse de Dilma. Havia uma que dizia “matem essa Dilma de uma vez, por favor”, e outra que o autor gostaria “que aparecesse um franco-atirador e acertasse a cabeça dela e de seu vice-presidente”, Michel Temer. Agência EFE [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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