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Magnus Wennman – Fotografia – A vida como não deveria ser

Fotografia de Magnus Wennman¹ Walaa², de 5 anos, Dar-El-Ias ²Walaa, 5, quer ir para casa. Ela tinha seu próprio quarto em Aleppo, ela nos diz. Lá, ela nunca chorava na hora de dormir. Aqui, no campo de refugiados, ela chora todas as noites. Descansar a cabeça sobre o travesseiro é horrível, diz ela, porque a noite é horrível. Foi quando os ataques aconteceram. De dia, a mãe de Walaa muitas vezes constrói uma pequena casa de travesseiros, para ensiná-la que ela não tem nada a temer. ¹Magnus Wennman, um fotojornalista premiado de Estocolmo, publicou uma série de fotos revelando o que está acontecendo com as crianças do Oriente Médio às portas da Europa quando elas fogem do conflito na Síria. Para criar “Where The Children Sleep”, ele viajou pelas regiões onde essas crianças e suas famílias estão fugindo para nos contar as suas histórias. Em entrevista à CNN, Wennman, que tirou as fotos para o jornal sueco Aftonbladet, disse que o conflito e a crise podme ser complicados para as pessoas entenderem, “mas não há nada difícil de entender como as crianças precisam de um lugar seguro para dormir. Isso é fácil de entender”, disse ele. “Elas perderam a esperança”, acrescentou Wennman. “É preciso muito para uma criança deixar de ser uma criança e para parar de se divertir, mesmo em lugares muito ruins.” [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Fotografia de Magnus Wennman¹ Moyad², de 5 anos, Amman ²Moyad, 5, e sua mãe precisavam comprar farinha para fazer uma torta de espinafre. De mãos dadas, eles estavam em seu caminho para o mercado em Daraa. Eles passaram por um táxi em que alguém tinha colocado uma bomba. A mãe de Moyad morreu instantaneamente. O menino, que foi levado de helicóptero para a Jordânia, tem estilhaços alojados na cabeça, costas e pélvis. ¹Magnus Wennman, um fotojornalista premiado de Estocolmo, publicou uma série de fotos revelando o que está acontecendo com as crianças do Oriente Médio às portas da Europa quando elas fogem do conflito na Síria. Para criar “Where The Children Sleep”, ele viajou pelas regiões onde essas crianças e suas famílias estão fugindo para nos contar as suas histórias. Em entrevista à CNN, Wennman, que tirou as fotos para o jornal sueco Aftonbladet, disse que o conflito e a crise podme ser complicados para as pessoas entenderem, “mas não há nada difícil de entender como as crianças precisam de um lugar seguro para dormir. Isso é fácil de entender”, disse ele. “Elas perderam a esperança”, acrescentou Wennman. “É preciso muito para uma criança deixar de ser uma criança e para parar de se divertir, mesmo em lugares muito ruins.” [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Magnus Wennman – Fotografia – A vida como não deveria ser

Fotografia de Magnus Wennman¹ Ralia, 7 anos, e Rahaf, 13 anos, Beirute² ²Ralia, 7, e Rahaf, 13, vivem nas ruas de Beirute. Eles são de Damasco, onde uma granada matou sua mãe e seu irmão. Junto com seu pai, eles têm dormido na rua por um ano. Eles se amontoam  juntos em suas caixas de papelão. Rahaf diz que ela está com medo dos “bad boys”, Ralia começa a chorar. ¹Magnus Wennman, um fotojornalista premiado de Estocolmo, publicou uma série de fotos revelando o que está acontecendo com as crianças do Oriente Médio às portas da Europa quando elas fogem do conflito na Síria. Para criar “Where The Children Sleep”, ele viajou pelas regiões onde essas crianças e suas famílias estão fugindo para nos contar as suas histórias. Em entrevista à CNN, Wennman, que tirou as fotos para o jornal sueco Aftonbladet, disse que o conflito e a crise podme ser complicados para as pessoas entenderem, “mas não há nada difícil de entender como as crianças precisam de um lugar seguro para dormir. Isso é fácil de entender”, disse ele. “Elas perderam a esperança”, acrescentou Wennman. “É preciso muito para uma criança deixar de ser uma criança e para parar de se divertir, mesmo em lugares muito ruins.” [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Fotografia de Magnus Wennman¹ Maram², 8 anos de idade, Amman ²Maram tinha acabado de chegar em casa da escola quando o foguete atingiu sua casa. Um pedaço do telhado caiu bem em cima dela. Sua mãe a levou para um hospital de campanha e de lá ela foi levada através da fronteira para a Jordânia. O traumatismo craniano provocou uma hemorragia cerebral. Durante os primeiros 11 dias, Maram estava em coma. Ela agora está consciente, mas tem uma mandíbula quebrada e não pode falar. ¹Magnus Wennman, um fotojornalista premiado de Estocolmo, publicou uma série de fotos revelando o que está acontecendo com as crianças do Oriente Médio às portas da Europa quando elas fogem do conflito na Síria. Para criar “Where The Children Sleep”, ele viajou pelas regiões onde essas crianças e suas famílias estão fugindo para nos contar as suas histórias. Em entrevista à CNN, Wennman, que tirou as fotos para o jornal sueco Aftonbladet, disse que o conflito e a crise podme ser complicados para as pessoas entenderem, “mas não há nada difícil de entender como as crianças precisam de um lugar seguro para dormir. Isso é fácil de entender”, disse ele. “Elas perderam a esperança”, acrescentou Wennman. “É preciso muito para uma criança deixar de ser uma criança e para parar de se divertir, mesmo em lugares muito ruins.”

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Fotografia Magnus Wennman¹ Ahmed², de 6 anos, Horgos, Sérvia ²É depois da meia-noite quando Ahmed adormece na grama. Os adultos ainda estão sentados ao redor formulando planos de como eles vão sair da Hungria sem se registrarem com as autoridades. Ahmed tem seis anos e carrega seu próprio saco enquanto sua família anda a pé. “Ele é corajoso e só chora às vezes, à noite”, diz seu tio, que tem tido o cuidado de Ahmed desde que seu pai fora morto em sua cidade natal Deir ez-Zor, no norte da Síria. ¹Magnus Wennman, um fotojornalista premiado de Estocolmo, publicou uma série de fotos revelando o que está acontecendo com as crianças do Oriente Médio às portas da Europa quando elas fogem do conflito na Síria. Para criar “Where The Children Sleep”, ele viajou pelas regiões onde essas crianças e suas famílias estão fugindo para nos contar as suas histórias. Em entrevista à CNN, Wennman, que tirou as fotos para o jornal sueco Aftonbladet, disse que o conflito e a crise podme ser complicados para as pessoas entenderem, “mas não há nada difícil de entender como as crianças precisam de um lugar seguro para dormir. Isso é fácil de entender”, disse ele. “Elas perderam a esperança”, acrescentou Wennman. “É preciso muito para uma criança deixar de ser uma criança e para parar de se divertir, mesmo em lugares muito ruins.” [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Fotografia Magnus Wennman¹ Abdullah², de 5 anos, Belgrado, Sérvia ²Abdullah tem uma doença no sangue. Nos últimos dois dias, ele dormiu fora da estação central em Belgrado. Ele viu a morte de sua irmã em sua casa em Daraa. “Ele ainda está em choque e tem pesadelos todas as noites”, diz a mãe. Abdullah está cansado e não é saudável, mas a mãe não tem dinheiro para comprar remédio para ele. ¹Magnus Wennman, um fotojornalista premiado de Estocolmo, publicou uma série de fotos revelando o que está acontecendo com as crianças do Oriente Médio às portas da Europa quando elas fogem do conflito na Síria. Para criar “Where The Children Sleep”, ele viajou pelas regiões onde essas crianças e suas famílias estão fugindo para nos contar as suas histórias. Em entrevista à CNN, Wennman, que tirou as fotos para o jornal sueco Aftonbladet, disse que o conflito e a crise podme ser complicados para as pessoas entenderem, “mas não há nada difícil de entender como as crianças precisam de um lugar seguro para dormir. Isso é fácil de entender”, disse ele. “Elas perderam a esperança”, acrescentou Wennman. “É preciso muito para uma criança deixar de ser uma criança e para parar de se divertir, mesmo em lugares muito ruins.”[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Magnus Wennman – Fotografia – A vida como não deveria ser

Fotografia de Magnus Wennaman Lamar², de 5 anos, Horgos, Sérvia ²De volta para casa em Bagdá, as bonecas, o trem de brinquedo e a bola são deixados; Lamar frequentemente fala sobre esses itens quando sua casa é mencionada. A bomba mudou tudo. A família estava em seu caminho para comprar comida, quando ela foi atirada perto de sua casa. Não era possível viver mais lá, diz a avó de Lamar, Sara. Depois de duas tentativas de atravessar o mar da Turquia em um pequeno barco de borracha, eles conseguiram vir para a fronteira fechada da Hungria. Agora Lamar dorme em um cobertor na floresta, com medo, congelado e triste. ¹Magnus Wennman, um fotojornalista premiado de Estocolmo, publicou uma série de fotos revelando o que está acontecendo com as crianças do Oriente Médio às portas da Europa quando elas fogem do conflito na Síria. Para criar “Where The Children Sleep”, ele viajou pelas regiões onde essas crianças e suas famílias estão fugindo para nos contar as suas histórias. Em entrevista à CNN, Wennman, que tirou as fotos para o jornal sueco Aftonbladet, disse que o conflito e a crise podme ser complicados para as pessoas entenderem, “mas não há nada difícil de entender como as crianças precisam de um lugar seguro para dormir. Isso é fácil de entender”, disse ele. “Elas perderam a esperança”, acrescentou Wennman. “É preciso muito para uma criança deixar de ser uma criança e para parar de se divertir, mesmo em lugares muito ruins.” [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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De desastres naturais a terrorismo: os 5 grandes riscos globais em 2017, segundo Fórum Econômico Mundial

Com a chegada de 2017, o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) divulgou a edição anual do estudo que procura antecipar os principais riscos e desafios globais para os próximos 12 meses. Direito de imagemESA/NASA O documento, intitulado Global Risks Report (Relatório de Riscos Globais, em tradução livre), avalia tendências e serve de bússola para a formulação de políticas e estratégias de governos e empresas. Ele foi divulgado uma semana antes do início da reunião anual do Fórum em Davos, na Suíça, que conta sempre com a presença de acadêmicos e líderes empresariais e políticos do mundo inteiro. Confira quais são as cinco maiores ameaças para o mundo em 2017, segundo a “bola de cristal” do WEF: 1) Eventos climáticos extremos O relatório lembra que 2016 foi o ano mais quente da história, com temperatura global 1,14ºC acima da observada antes da Revolução Industrial. Sugere que as mudanças climáticas trazem consequências sociais graves, como imigração – segundo o estudo, 21,5 milhões de pessoas tiveram que emigrar desde 2008 por eventos relacionados ao clima. A entidade defende o cumprimento do Acordo de Paris, fechado em 2015 e que pressupõe a participação de todas as nações – não apenas países ricos – no combate ao aquecimento global. Geleiras do Ártico tiveram derretimento recorde em 2016; mudanças climáticas devem causar mais consequências neste ano – Direito de imagemAP “Muitos riscos causados por não se fazer nada a respeito do clima irão transbordar para ameaças sociais e geopolíticas. Veremos crescente imigração por riscos ambientais”, afirmou Margareta Drzeniek-Hanouz, chefe do setor de Competitividade Global e Riscos do WEF. 2) Imigração em larga escala Motivadas por catástrofes naturais e também por conflitos violentos, as ondas migratórias deverão se exacerbar em 2017, aponta o Fórum de Davos. O relatório identifica ainda o risco de essa tendência ser explorada por políticos populistas, em busca de votos e aprovação popular. “A imigração se mostrou ser um assunto político extremamente bem-sucedido entre os populistas anti-establishment, gerando uma ameaça eleitoral em vários países”, afirma o texto, que enumera desafios decorrentes do avanço de “tensões culturais”. “A imigração cria tensões culturais: há necessidade de dar espaço para a tolerância religiosa sem abrir a porta para o extremismo. Há a necessidade de encorajar a diversidade que traz inovação sem alimentar ressentimento”, aponta. Ondas migratórias devem aumentar neste ano por conta de mudanças climáticas e conflitos – Direito de imagemREUTERS A organização reconhece que, assim como ocorre com a globalização, há setores da sociedade que não experimentam os benefícios gerais à economia proporcionados pela imigração. “Os desafios humanitários continuarão a criar ondas de pessoas – e nos países onde há baixos índices de fertilidade e número de aposentados crescendo a imigração será necessária para trazer novos trabalhadores.” 3) Grandes desastres naturais Desastres naturais de grande escala são uma ameaça real à infraestrutura produtiva global, aponta o Fórum de Davos. O relatório cita um estudo da Universidade de Oxford (Inglaterra) que simulou o impacto destrutivo de uma enchente na região costeira da China, que concentra produção para exportação. Mais de 130 milhões de pessoas seriam afetadas em um eventual desastre, comprometendo a cadeia internacional de comércio. Escombros deixados pelo tufão Haiyan, nas Filipinas, em 2013; desastres naturais de grande escala ameaçam infraestrutura produtiva global, aponta texto. Direito de imagemAP “Interdependência entre diferentes redes de infraestrutura está aumentando o escopo de falhas sistêmicas (…) que podem se acumular e afetar a sociedade de formas imprevisíveis”, prevê o relatório. 4) Terrorismo e vigilância Ataques terroristas têm motivado um reforço na vigilância estatal sobre cidadãos, mas tais ferramentas muitas vezes são usadas com fins políticos, alerta o relatório, que diz ver a tendência com “preocupação”. “Em alguns casos, problemas de segurança e protecionismo (…) têm sido usados como razão para reduzir dissidências. Em outros casos, restrições às liberdades são efeitos colaterais de um pacote de segurança bem intencionado, (mas) essas tendências preocupantes estão aparecendo até mesmo em democracias.” O Fórum de Davos projeta uma “situação potencialmente explosiva” em países que coíbem a liberdade de expressão em nome do combate ao terrorismo. “Ferramentas tecnológicas estão sendo utilizadas para aumentar a vigilância e o controle sobre cidadãos e erradicar críticas (aos governos). Restringir novas oportunidade a formas democráticas de expressão e mobilização e, por consequência, toda uma gama de direitos, gera uma situação potencialmente explosiva.” Homenagem a vítimas de atentado em mercado de Berlim; ações terroristas no Ocidente não devem diminuir neste ano, prevê relatório Direito de imagemEPA 5) Fraudes eletrônicas e roubo de dados Outra ameaça citada pelo Fórum de Davos são as fraudes cibernéticas, que podem avançar diante de legislações frágeis e falta de ações conjuntas entre governos e setor privado. Em entrevista à BBC Brasil, o presidente da empresa de análise de risco Marsh, John Drzik, que atuou na elaboração do relatório, diz que criminosos estão cada vez mais próximos das vítimas, pois aparelhos eletroeletrônicos domésticos estão sendo conectados à internet. “A introdução de novas tecnologias deixará isso potencialmente ainda mais perigoso. Será possível invadir aparelhos domésticos como termômetros eletrônicos” exemplificou. Drzik citou ainda a ameaça de ataques patrocinados por governos e orientados por interesses comerciais. “Precisaremos de coordenação entre países na esfera internacional e entre governo e iniciativa privada para desenvolver respostas de governança”, afirmou. Golpes com cartão de crédito são recorrentes no Brasil; fraudes e invasão de dados serão problemas em 2017 – Direito de imagemMARTIN KEENE/PA WIRE Propostas de ação O relatório também sugere ações para enfrentar as ameaças à economia global, concentradas em quatro frentes: Reformas econômicas Entre 1900 e 1980, a desigualdade social recuou nos países ricos, mas entre 2009 e 2012 a renda dos 1% mais ricos nos Estados Unidos, por exemplo, cresceu mais de 31%, lembra o relatório. O documento defende a adoção de mecanismos de distribuição de benefícios econômicos, e cita o Bolsa Família, iniciativa federal de transferência de renda no Brasil, como medida eficiente na mitigação da desigualdade social. Pontes culturais Décadas de mudanças econômicas e sociais rápidas aumentaram o fosso entre as gerações e amplificaram conflitos de

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