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As diversas terminologias no universo Hacker

Há duas semanas comentamos sobre alguns dos hackers mais destemidos da história em face dos seus surpreendentes feitos. Por Marcelo Crespo¹ Naquela ocasião deixamos claro que, apesar da nomenclatura utilizada – hacker – não se trata propriamente de um consenso, sendo, então, o objeto deste texto algumas explicações sobre as designações mais comuns. Inicialmente é preciso esclarecer que a cultura hacker teve início nas décadas de 60 e 70 como um movimento intelectual para a exploração do desconhecido, documentando os mistérios desvendados e fazendo o que nem todos eram capazes no que se refere à tecnologia. Nesta perspectiva, muitas subculturas hacker se desenvolveram independentemente e paralelamente em muitas universidades como Stanford, MIT, CalTech, Carnegie Mellon, UC Berkeley, e outras.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Todavia, foi com a conclusão do projeto Advanced Research Projects Agency – ARPANET que se concretizou a ligação entre esses campi de forma que se tornaram aptos a compartilhar suas experiências e conhecimento. Pode-se dizer, então, que daí surgiu o cenário ideal para o desenvolvimento robusto da cultura hacker. O termo hacker, então, inicialmente não se destinava a definir criminosos, mas curiosos estudantes das ciências da computação, tendo cabido à mídia em geral a disseminação desta expressão com a conotação pejorativa. E ela, apesar de contestada, segue mundialmente conhecida e amplamente utilizada. Feitos estes esclarecimentos iniciais, passamos a detalhar as nomenclaturas mais presentes no nosso cotidiano. HACKERS. É o nome genérico dado a pessoas que normalmente cometem ilícitos no âmbito digital embora, originalmente, não fosse esta a conotação dada à palavra. O termo adveio do termo em inglês to hack que significa “fuçar”, “bisbilhotar” e foi, inicialmente empregado para identificar os estudantes do Massachusetts Institute of Technology – MIT que passavam as noites em claro averiguando os sistemas computacionais e suas falhas. Um trecho de um jornal do MIT datado de 1963 é tido como a primeira aparição do termo “hacker” na história.Uma pesquisa nas páginas do MIT demonstra que eles levam muito a sério a questão de não utilizar o termo “hacker” para designar criminosos,  o que pode ser verificado em Interesting Hacks To Fascinate People: The MIT Gallery of Hacks, que é uma verdadeira galeria de feitos (não criminosos). Lá no MIT, inclusive, há uma frase em neologismo com o latim – Hackito Ergo Sum (“hackeio, logo existo”) – em alusão ao pensamento de René Descartes “Ego cogito ergo sum” (penso, logo existo). CRACKERS. Podem ser considerados os verdadeiros criminosos da rede porque a eles se atribui as atividades verdadeiramente ilícitas de acesso não autorizado a sistemas, especialmente considerando-se as explicações acima e também porque, em inglês, to crack significa quebrar (os sistemas; a segurança dos sistemas). Por tal razão também se costuma dizer que nem todos os hackers são crackers, mas todos os crackers são hackers. Há rumores de que o termo tenha surgido em 1985, mas não há informações seguras quanto a isso. WHITE/BLACK HATS. Nada mais são que outras formas de se referir aos “bons” e “maus” hackers. As expressões significam, em tradução livre, “chapéu branco” e “chapéu preto”, e indicam, respectivamente, os bons e os maus, aqueles que fazem o bem e os que praticam ações delitivas. Os termos vêm dos antigos filmes de caubói (Western), onde os heróis trajavam os chapéus brancos e os vilões, os chapéus pretos. CARDERS. São os responsáveis por criar, adquirir, vender e trocar os dados relativos aos cartões de crédito até por isso são considerados fraudadores, estelionatários. Muitas vezes utilizam os “drops”, verdadeiros “laranjas” que são as pessoas responsáveis por receber os produtos adquiridos ilicitamente com os cartões de crédito alheios. O carder não necessariamente acessa os sistemas sem autorização, sendo que por vezes essa tarefa é dividida com os crackers até porque quanto a este tipo de criminalidade é comum a existência de uma verdadeira organização criminosa, com divisão de tarefas, metas e lucros obtidos. PHREAKERS. O termo é derivado de “Phone” (fone) + “Freak” (“aberração”, “inusitado”) e foi inicialmente utilizado para as pessoas que utilizavam engenharia reversa do sistema telefônico de tons para rotear chamadas de longa distância, o que lhes permitia fazer chamadas gratuitas. Para que conseguissem isso, utilizavam geradores de tons que tinha a forma de caixas azuis, as blue boxes. Mas este modelo de atuação chegou ao fim em razão do crescente uso de sistemas computadorizados e, então, ficaram conhecidos por outras práticas, como a instalação de escutas telefônicas, a clonagem e o desbloqueio de celulares. Comumente são pessoas que já trabalharam no ramo da telefonia e, por isso, conhecem as vulnerabilidades sistêmicas. SPAMMERS. São os responsavéis não apenas pelo envio massivo de spam (as mensagens não solicitadas e que podem, inclusive, veicular vírus) mas também pela captação e venda de listas de endereços de emails.Os endereços de email geralmente são captados pelo envio de “correntes” que são rapidamente reproduzidas pelas pessoas, que não se atentam que grande parte destas são exclusivamente destinadas a angariar os endereços de emails não ocultados pelos que encaminham as correntes (normalmente se pode ocultar os emails anteriores os apagando do corpo do email anterior e utilizando a função de cópia carbono oculta).Etimologicamente o termo SPAM é um neologismo surgido a partir de spiced ham, sendo este a marca de presunto temperado e enlatado da empresa norte-americana Hormel Foods, desde 1937 (marca grafada com todas em maiúsculas – SPAM). Mas o que isso tem a ver com as mensagens indesejadas? São duas as razões: a) durante a Segunda Guerra Mundial muitos alimentos eram racionados mas, por alguma razão, o SPAM nunca foi incluído no racionamento, razão pela qual as pessoas ficaram fartos dele. Isso ocorreu especialmente no Reino Unido; b) O grupo de comediantes britânicos Monty Python, em um quadro de seu programa de televisão, na década de 1970, encenou cena surreal em um restaurante que servia todos os seus pratos com SPAM. A garçonete descreve para um casal de clientes os pratos repetindo a palavra “spam” para sinalizar a quantidade de presunto que é servida em cada prato. Enquanto ela repete “spam” várias vezes, um grupo de

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“Down” no “high society”. O retrato de um imbecil grosseiro, por Paulo Nogueira

Não me agrada nem um pouco expor a miséria intelectual e a falta de modos de alguém.Mas é chocante o retrato que Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo, traça do bobalhão que ofendeu as filhas e o próprio Chico Buarque pelas redes sociais. É alguém que, pela idade e pelos ambientes que frequenta, se fosse exigir demais ter raciocínio, não seria que tivesse modos. Tá “down” no “high society”, como cantavam há quase 40 anos a Elis Regina e a Rita Lee. Quem é o ‘jornalista chic’ que Chico vai processar por calúnia. Por Paulo Nogueira Chico Buarque tomou uma grande decisão: processar quem o insulta na internet. O primeiro da fila é o “jornalista” João Pedrosa, que chamou Chico e família de ladrões num comentário no Instagram. Coloquei aspas em jornalista porque não se conhece nada de relevante, ou mesmo irrelevante, que Pedrosa tenha publicado na imprensa.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”] Uma visita a seu Facebook revela um revoltado online e um esnobe da “alta” sociedade. Em 2014, depois de uma decisão do STF e pouco antes da Copa, ele publicou por exemplo o seguinte texto: “”STF decide que não houve quadrilha”. Então tá! LULADRÃO não era o chefe do mensalão, mas DILMERDA ainda é a PRESIDANTA. BLACK BLOC neles! Se nem de cadeia os políticos tem mais medo, deveriam temer a morte. O BRASIL PRECISA DE TERRORISMO! Agora juiz ladrão não é só no futebol, mas no supremo também. NÃO VAI TER COPA !!!!!!!!!!!” Pouco tempo depois, prosseguiu: O Supremo Tribunal Federal é uma quadrilha! O dinheiro roubado do PT não só pagou as multas como comprou os juízes ! O chefe Luladrão escapou, e agora a quadrilha também. BLACK BLOC neles ! NÃO VAI TER COPA! O Brasil chegou num ponto que a violência se justifica. Essa decisão foi feita na véspera do carnaval para enganar (de novo!) o país. A última solução é o terrorismo, ou então, vudu. País de merda! Parêntese: um amigo de Pedrosa, o jornalista Mario Mendes, comentou neste post: “Gosto de vudu. Pratico.” Percebe-se, aí, um doente, um psicopata, um desequilibrado que se julga no direito, publicamente, de pregar terrorismo, dizer que o STF foi comprado e chamar Lula de Luladrão e Dilma de Dilmerda. Fora isso, decreta que o Brasil é um país de merda. Ora, ora, ora. Talvez aqui, no último ponto, ele tenha um laivo de razão, porque merece críticas um país que deixa alguém como Pedrosa fazer impunemente acusações tão graves. É por isso que Chico deve receber palmas, e de pé.

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Os dez mandamentos da etiqueta online

Outro dia fiz um post desabafo-engraçadinho sobre a falta de educação no convívio digital e acabei sendo convidada a pensar em “dez mandamentos” das boas maneiras na internet, regras básicas para navegar nas redes sociais sem incomodar o outro à toa ou expô-lo sem querer. Image copyright Thinkstock Em nome dos bons modos, me apresento: meu nome é Lais Mendes Pimentel, sou carioca, tenho 50 anos, dos quais 12 vividos em Londres. Sou jornalista e roteirista e trabalhei na BBC Brasil por 10 anos. E, que é o que nos interessa neste papo, sou daquelas que vivem conectadas. Cada mandamento foi ditado a partir da minha experiência de anos de intensa navegação. Se é para amolar o outro, que seja com consciência, e não por desconhecimento de como agir.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] 1) Não alugarás Aplicativos multiplataformas como o WhatsApp devem ser usados como forma de mandar mensagens curtas, em papos tipo bate-bola. Seja para trocar infos de trabalho, amor, sacanagem, nudes, o que for. É preciso cuidado com as mensagens de áudio. In the name of love, mensagens de 40 segundos para dizer que você está andando na rua, ouvir os beijinhos trocados com um passante conhecido, respiração ofegante, e coisa e tal… NÃO! Pecado grave. Se deu preguiça de digitar, ligue. Image copyright Thinkstock 2) Não agredirás (o outro na página alheia) Estamos entrando em ano de eleição, prato cheio para a mais descortês das atitudes. Mandar ofensas na página do(a) ofendido(a) por não concordar com algo que este(a) acredita, é como entrar na casa de alguém, se servir de uma bebida e dar uma cusparada nas paredes. Ex: Anunciei que iria votar no Fulano de tal e, entre chuvas de post contrários ao meu candidato, todos OK, vejo um que diz que eu comi cocô no café da manhã. Hum… Discorde sempre, mas se te falta argumento e te sobra raiva, não agrida a pessoa na página dela. Meu filho lê minha página, as pessoas que me amam idem… Pare de me seguir, me desafie para um duelo, mas não seja agressivo desta forma na página do colega… 3) Não incluirás o próximo (sem consulta prévia) Convide, sugira, apresente, MAS NÃO INCLUA UMA PESSOA NUM GRUPO SEM TÊ-LA CONSULTADO ANTES! Já fizeram isso comigo inúmeras vezes e na vasta maioria foi ótimo. Mas quando o grupo representa o oposto do que você acredita ou quer, aí, baby, dá uma raiva da pretensão do outro. Eu não quero estar num grupo que avisa cada assalto ou suspeita de crime na minha área. Não. Detesto isso. Acho que gera paranoia. Entendo as boas intenções de quem age assim. Entenda, então, a minha. Eu gosto de ser convidada a ir a algum lugar, e não acordar lá. Image copyright Thinkstock 4) Não confiarás em sigilo Quer mandar nudes (nomenclatura da hora para as fotos íntimas), mande. O corpo é teu. Mas saiba que na hora que apertar o “enviar”, ninguém é de ninguém. Uma foto pode circular de mil maneiras. Por vontade própria de quem usou, ou de quem acessou indevidamente o teu celular, seja por roubo do aparelho ou pelos malwares da vida. Confie no teu instinto ou na tua autoestima. Jamais no sigilo total em nossos tempos. 5) Não espalharás falso testemunho Cuidado ao publicar frases atribuídas a Luis Fernando Verissimo ou a Chico Xavier… O pensamento pode ser incrível, mas a chance de ser uma balela é imensa. Este hábito de desconfiar sempre da fonte certamente é fruto da minha veia jornalística – e isso, assumo, pode me tornar uma chata. Assim, ando me segurando muito na hora de alertar o amiguinho virtual de que não se deve sair compartilhando tudo e qualquer coisa sem uma checadinha básica. Afinal, com a regularidade das estações, leio os posts borbulhando de tristeza de tantos pela morte de Nicolas Cage e Carlos Moreno (o eterno garoto-propaganda da Bombril). E a gravidez de Diana Ross aos 70 anos? E aquela declaração solene proibindo o Facebook de compartilhar nossas fotos? Aliás, fico sempre imaginando como deve ser sordidamente divertido criar boatos e vê-los se espalhando tal qual praga pelas paragens virtuais. 6) Honrarás a essência do grupo Por que participamos de grupos no WhatsApp? Pois aquela turminha reunida tem um interesse em comum. Isso não significa que quem faz meditação aprecia correntes em nome de Nossa Senhora ou quer receber pedidos de doação de sangue para uma criança na madrugada. Eu acho isso tão claro… Mas, francamente, não é. Não sou eu que tenho de desativar o barulhinho do meu celular para não ser avisada de que entrou uma postagem totalmente alienígena ao tema proposto. Sim, depois de alguns avisos, saí do grupo de meditação no WhatsApp. Namastê. Image copyright Thinkstock 7) Não cutucarás Isso é dogma. Não tem nem que discutir. 8) Não lutarás em todas as guerras Ninguém é obrigado a entender todos os temas ou a ter uma opinião sobre tudo. Debater com quem tem algo a dizer, mesmo que seja contrário ao que você pensa, é uma delícia. Não perca seu tempo com quem escreve uma bobagem e te manda um beijo. Deixe de lado. Curta como registro de que você leu a tolice dela e siga em frente. 9) Não darás indireta É chaaaaaaaaaaaaato pra quem lê e dá uma certa vergonhinha alheia. E não queremos despertar tais sentimentos em ninguém. 10) Não compartilharás em vão A estrada para o paraíso virtual é cheia de atalhos enganadores. Fotos de crianças doentes ou deformadas – o mesmo vale para bichinhos fofinhos e desamparados –, pedindo que sejam feitas doações, ou que vêm com aquela promessa de que um real será doado para cada compartilhamento… Alerta máximo! Se você não conhecer pessoalmente quem publicou, deixe pra lá. Tem um post de doação de cadeira de rodas e de uma ninhada de labradores que circulam HÁ ANOS na internet. Ou seja, se quiser realmente fazer o bem, a diferença na vida de alguém, gaste cinco minutos e apure se é isso

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General Motors investe na Lyft, concorrente do Uber

A indústria automobilística acelera os passos rumo a novos modos de transporte. A General Motors iniciou o ano anunciando uma parceria estratégica com a empresa Lyft, concorrente do Uber na prestação de serviço de táxis alternativos em grandes cidades norte-americanas, como Nova York e San Francisco. Logan Green, presidente da Lyft. Foto: Noah Berger AP O gigante de Detroit injetará 500 milhões de dólares (cerca de 2 bilhões de reais) no negócio, que desenvolverá uma rede de automóveis autônomos. A Lyft é conhecida pelo bigode cor de rosa-choque que os donos de seus carros estampam no para-brisa. Nas últimas semanas, a empresa vinha realizando um processo de arrecadação de fundos para ampliar o seu serviço, tanto nos Estados Unidos quanto em outros países, o qual continua sendo pequeno se comparado ao Uber. O objetivo é obter 1 bilhão de dólares (quatro bilhões de reais). Segundo o que foi anunciado, o aporte da GM cobrirá, portanto, metade do total.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] As novas gerações estão mais abertas à ideia de compartilhar um carro em vez de possuí-lo, o que pode alterar a dinâmica da indústria e do tráfego É o primeiro acordo do gênero em que uma montadora tradicional se associa, ao menos pelo montante envolvido na transação. Também participam o fundo Janus Capital e a empresa japonesa de comércio eletrônico Rakuten, além do grupo de investimentos controlado pelo príncipe saudita Alwaleed bin Talal. Com essa injeção de capital, o valor da Lyft se eleva a 5,5 bilhões de dólares (cerca de 22 bilhões de reais). A Lyft começou a funcionar em meados de 2012, embora tenha sido fundada cinco anos antes. A ideia era focar na realização de viagens entre duas grandes cidades, mais do que em corridas dentro delas. Hoje, a empresa atua em 65 cidades nos EUA. Em julho de 2014, o serviço chegou a Nova York, onde encontrou muita dificuldade para se instalar. Seu aplicativo para celulares funciona de forma muito semelhante ao do Uber. A General Motors não é a única a considerar que serviços como os da Lyft e do Uber serão essenciais na definição de como as pessoas se deslocarão no futuro. A Ford Motor, por exemplo, já possui laboratórios no Vale do Silício dedicados, entre outras coisas, a analisar as mudanças nos hábitos de transporte dos norte-americanos, especialmente nos grandes centros urbanos, como Nova York e San Francisco. MAIS INFORMAÇÕES Sucesso na Europa da crise, chega ao Brasil o “Uber da carona” Colômbia, o laboratório do Uber na América Latina Prefeito de São Paulo cria seu próprio Uber As novas gerações estão mais abertas à ideia de compartilhar um carro em vez de possuí-lo, o que pode alterar a dinâmica da indústria e do tráfego. Paralelamente, grandes empresas de tecnologia, como a Alphabet e a Apple, estão desenvolvendo os seus próprios sistemas de condução autônoma. Uma demonstração do quanto essa tendência tem ganhado força é o amplo espaço que será dedicado a isso na feira de produtos eletrônicos de consumo em Las Vegas. Mary Barra, presidente mundial da General Motors, deve participar, nesta quarta-feira, do evento, no qual se exibem para o mundo inteiro as mais recentes inovações tecnológicas. Fazia muitos anos que a montadora de Detroit não anunciava um investimento tão grande em uma outra empresa como fez no caso da Lyft, que já registra há dois anos entre os seus sócios a chinesa Alibaba e o ativista Carl Icahn. Os executivos das duas empresas compartilham a mesma visão e preveem que a mobilidade urbana pessoal se modificará nos próximos cinco anos de forma mais acelerada do que nos últimos cinquenta anos. Por isso, a GM e a Lyft se concentrarão no desenvolvimento de programas que permitam atender à demanda, tanto de motoristas quanto de passageiros, de veículos que possam se locomover de forma autônoma. Sandro Pozzi/El Pais

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Facebook briga por Internet grátis na Índia

Facebook: Governo indiano paralisou o plano Free Basics, que oferece serviços de internet reduzida em telefones móveis sem custos. <= Foto Josh Edelson/AFP A Índia se tornou um campo de batalha sobre o direito de acesso à internet sem restrições, com start-ups de tecnologia locais se unindo à linha de frente contra o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e seu plano para a implantação de Internet grátis para massas no país. O governo indiano ordenou que o plano “Free Basics” do Facebook seja colocado em espera enquanto decide o que fazer. O programa, lançado em cerca de três dezenas de países em desenvolvimento, oferece serviços de Internet reduzida em telefones móveis, junto com o acesso ao Facebook e seu serviço de mensagens, sem custos. Mas críticos dizem que o programa, lançado há 10 meses na Índia, em colaboração com o operador Reliance Communications, viola os princípios da neutralidade da rede, o conceito de que todos os sites na Internet são tratados de forma igual. Ele colocaria fornecedores de conteúdos pequenos e start-ups que não participam dela em desvantagem, dizem. “A Índia é um caso de teste para uma empresa como o Facebook e o que acontece aqui afetará a implantação desse serviço em outros países menores, onde talvez não haja tanta consciência no momento”, disse Mishi Choudhary, um advogado de Nova York que trabalha com tecnologia e questões jurídicas ligadas a Internet. Também em jogo está a ambição do Facebook de se expandir em seu maior mercado fora dos Estados Unidos. Apenas 252 milhões dos 1,3 bilhão de indianos têm acesso à Internet, o que configura o país como um mercado em crescimento para as empresas, incluindo Google e Facebook. Fonte: Reuters/Exame

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WhatsApp é usado para entregar intimações no Acre

O aplicativo de mensagens gratuitas WhatsApp foi adotado como método de entrega de intimações pela Vara do Trabalho de Plácido de Castro, que fica a 92 KM de Rio Branco, capital do Acre. As notificações judiciais que são normalmente enviadas por WhatsApp são referentes a recebimento de créditos. Em 15 dias, 35 mensagens foram entregues com sucesso por meio do aplicativo. O serviço de mensagens tem anuidade de 1 dólar. A adoção do app gera uma economia de 6 reais por mensagem e também reduz o tempo de entrega, que é de cinco dias em média, para um. “Este meio, o WhatsApp, conhecido da imensa maioria das partes, é a forma mais célere de interação entre a Vara do Trabalho e os envolvidos, que confirmam o recebimento das mensagens instantaneamente”, de acordo com o diretor de Secretaria, Washigton da Silva Vilela.[ad name=”Retangulos – Direita”] Além dos tiques duplos de visualização de mensagens, o destinatário envia uma confirmação de recebimento, como número de RG ou CPF, endereço ou filiação. Justiça e WhatsApp Neste mês, o aplicativo WhatsApp foi bloqueado por 12 horas em todo o território brasileiro, o que afetoutambém usuários na Argentina e Chile. O motivo foi um processo judicial, que solicitava dados ao Facebook, dono do WhatsApp, que não foram entregues. Com a determinação, os mais de 100 milhões de usuários do app no Brasil (quase 10% do total) tiveram que recorrer a apps similares, como o Telegram, ou se arriscaram usando um app gratuito de VPN.

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Como o ‘não curtir’ pode tornar o Facebook mais ‘viciante’ e ‘lucrativo’

“Devo ou não curtir este post?” Quem usa o Facebook provavelmente já se perguntou o que fazer diante de uma publicação sobre um tema triste ou delicado. Facebook testará nova função de ‘não curtir’, pensada para demonstrar empatia por temas tristes – Image copyright Thinkstock O botão de um dedão apontado para cima é um dos recursos mais populares na rede social. Não parece, no entanto, ser muito apropriado “curtir” uma mensagem sobre o falecimento de uma pessoa, mesmo que se tenha apreciado o texto em sua homenagem. Ou a notícia de uma tragédia, ainda que a solidariedade em torno do acontecimento seja louvável. O Facebook está tentando resolver esse dilema. Mark Zuckerberg, seu criador e presidente, disse na última terça-feira que estuda uma alternativa ao “curtir”. “As pessoas pedem isso há muito tempo. O que elas querem é uma forma de demonstrar empatia. Nem todo momento é um momento feliz”, disse Zuckerberg, citando a crise de refugiados sírios como exemplo. Por enquanto, o Facebook revelou poucos detalhes deste novo recurso. Zuckerberg apenas explicou que será testado com uma parcela do público.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Não se sabe ainda como será chamado – o nome que está sendo usado por enquanto nas discussões sobre este novo mecanismo é o de “não curtir” -, se será um botão, qual será seu símbolo. Se valerá para todos os posts ou só para aqueles de temas mais delicados. Com o “não curtir”, Zuckerberg também poderá tornar a rede social mais popular e lucrativa, avaliam especialistas ouvidos pela BBC Brasil. Mas eles alertam para o risco da novidade acirrar ainda mais os ânimos dos debates e discussões na internet. Fórmula secreta O “não curtir” significa uma mudança na alma do Facebook: seu algoritmo. O site tem parâmetros e regras para avaliar o conteúdo publicado e definir o que será exibido para cada usuário. Cliques, publicações, curtidas, comentários e compartilhamentos. Tudo que fazemos vira um dado que alimenta esta fórmula secreta. Leia também: Seis truques pouco conhecidos do Facebook Leia também: Um ano após o desafio do balde gelo, o que aconteceu? O site conhece assim as preferências de cada membro e filtra as publicações para exibir o que tem mais chances de agradar ou gerar interesse. O “curtir” tem um peso importante nesta equação desde que foi lançado, em 2009. Um post com muitas curtidas tem mais chances de aparecer também para mais usuários e movimentar ainda mais o Facebook. Mas, enquanto mensurar a reação positiva a uma publicação é relativamente simples, refletir um sentimento como a empatia é um pouco mais complexo. Lacuna Zuckerberg diz que o Facebook está sendo cauteloso para que o ‘não curtir’ não fomente o ódio na rede social. Image copyright Facebook O “não curtir” chega para preencher esta lacuna, dando ao algoritmo do Facebook um novo tipo de informação. “O usuário pode não querer curtir um conteúdo triste, mas às vezes faz isso para dizer ‘obrigado por ter compartilhado’ ou ‘sinto muito’”, afirma Fábio Malini, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e coordenador do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic). Leia também: Como mandar mensagens de celular quando não há cobertura nem internet “O ‘não curtir’ ajudará a identificar esse tipo de conteúdo, que não recebe muitas curtidas hoje, mas ainda assim é relevante. O alcance dele tende a ser maior.” Conhecer melhor seu público também pode aumentar a popularidade do Facebook, avalia Marcelo Tripoli, vice-presidente de criação e planejamento para América Latina da agência de mídia digital SapientNitro. “Ao mostrar cada vez mais o que de fato interessa a alguém, o site se tornará mais viciante”, diz. E lucrativo. O Facebook faturou no ano passado US$ 12,47 bilhões (R$ 48 bilhões), quase integralmente a partir de anúncios. Para que eles façam sucesso, a rede social os direciona segundo o que aprendeu sobre cada usuário e a intenção do anunciante. O “não curtir” ajudará a fazer isso de forma mais eficiente. “Eles pretendem tornar a sociedade melhor? Não, é para vender mais anúncios. Ao entender melhor o comportamento de um usuário, a publicidade tem mais chances de ter sucesso”, diz Malini. Fábio Marques, gerente de marketing da Scup by Sprinklr, empresa de monitoramento de redes sociais para marcas como Tam, Bradesco, Philips e Peugeot, acredita que o novo recurso pode ser útil para empresas. “Será interessante para medir com mais precisão a opinião do consumidor”, diz Marques. “Hoje, se algo não ganha muitas curtidas, parece que ele desagradou, mas não sabemos ao certo. O ‘não curtir’ indicará, por exemplo, se as pessoas realmente não gostaram de uma campanha ou um produto.” Empatia ou ódio? Crise de imigração foi citada or Zuckerberg como exemplo de tema triste, mas relevante copyrightGettyImage Apesar destas vantagens e dos pedidos pela nova função, o Facebook sempre foi cauteloso. Até o ano passado, Zuckerberg não dava esperanças de que ela viraria realidade. “As pessoas pedem por isso porque querem dizer ‘isso não é bom’. Não achamos que isso é legal para o mundo. Não vamos criar algo assim”, disse em dezembro, em uma sessão de perguntas como a de terça-feira. Desta vez, ele voltou a reforçar que o objetivo não é criar uma forma de espalhar ódio pelo site. “Não faria sentido para o negócio da empresa criar um clima de negatividade”, diz Marques, da Scup. “No Facebook, colocamos opiniões e posts que nos representam. Imagine publicar um texto e receber 40 ‘não curti’. Isso desestimularia as pessoas de usarem o site.” Leia também: Polícia caça grupos que pregam intolerância no Facebook Mas a intenção do Facebook ao lançar esta novidade pode não se traduzir na forma como será usada na prática, diz Malini, do Labic. “As pessoas costumam ter opiniões mais radicais em redes sociais. Acho difícil o ‘não curtir’ não ser adotado por quem costuma espalhar o ódio nelas”. “Vai ter quem dê um ‘não curti’ para todo post da Dilma ou do Aécio. As pessoas poderão fazer campanhas contra um tema do qual discorda, como já ocorre em

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Facebook anuncia medidas contra racismo na Alemanha

Em meio à crise migratória, rede social quer lançar campanha contra discurso de ódio e promete força-tarefa para lidar com conteúdos sensíveis. Governo vinha pressionando empresa a apagar comentários xenófobos. Sob pressão, o Facebook anunciou nesta segunda-feira (14/09) medidas contra a xenofobia e o racismo na rede social na Alemanha. Entre as propostas, está uma força-tarefa com organizações alemãs para lidar com comentários de ódio. Segundo o Facebook, o objetivo é, ao lado de empresas, organizações e partidos políticos, “trabalhar em soluções adequadas para combater a xenofobia e o racismo”. A Alemanha vem sendo palco de cada vez mais atos contra requerentes de asilo e refugiados em meio à crise migratória que atinge a Europa. O país espera receber 800 mil migrantes neste ano. O Facebook busca uma parceria com o Serviço Multimídia de Autocontrole Voluntário (FSM, na sigla em alemão), uma das organizações líderes em segurança na internet na Alemanha, para a denúncia de conteúdos questionáveis na rede social.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Segundo informações do próprio FSM, o grupo tem anos de experiência com “conteúdos online controversos e a difícil avaliação entre liberdade de expressão e proteção de direitos previstos na Constituição, como a dignidade humana”. Além disso, o Facebook pretende se engajar mais no “contradiscurso”, ou seja, o discurso de ódio deve ser combatido com argumentos mais racionais através de uma ampla campanha a ser lançada pela rede social, com a participação de especialistas internacionais. “Mídias sociais podem ser usadas de forma eficaz para discutir e questionar pontos de vista como a xenofobia”, disse em comunicado o Facebook, antes de uma reunião com o ministro da Justiça alemão, Heiko Maas, em Berlim. Segundo Eva-Maria Kirschsieper, representante do Facebook na Alemanha, a maioria dos 27 milhões de alemães que usam a rede social o fazem de maneira muito positiva. “Muitos grupos organizam ajuda humanitária para novos refugiados através da nossa plataforma”, disse. “Mas uma minoria divulga conteúdos que superam o nível de liberdade de opinião aceitável.” O Facebook afirmou que, antes de apagar conteúdos, vai avaliar a questão da liberdade de opinião e os possíveis efeitos na sociedade. Os comentários denunciados serão analisados por funcionários de língua alemã. DW

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Uber vale mais que o Bradesco, Itaú, Petrobras e Vale; mas merece?

A empresa tem um valor de mercado elevadíssimo, na casa dos US$ 50 bilhões. Não tem aplicativo em uma situação pior agora do que o Uber. Embora seja um negócio sensacional, ele acaba de ser proibido (lei que ainda requer regulamentação) em São Paulo e enfrenta diversos casos na justiça americana que podem fazer com que a empresa reconheça todos os motoristas como empregados – jogando os gastos da empresa na lua.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mas mesmo assim, a empresa tem um valor de mercado elevadíssimo, na casa dos US$ 50 bilhões. É um valor muito alto: supera todas as empresas da Bovespa, menos a Ambev (que vale US$ 77 bilhões). Ou seja, vale mais do que Itaú (US$ 40 bilhões), Bradesco (US$ 30 bilhões), Petrobras (US$ 29 bilhões), Vale (US$ 24 bilhões). Quer passar um dia na companhia das 5 maiores aceleradoras do país e conhecer a história de empreendedores das startups de maior sucesso do Brasil? CLIQUE AQUI Na verdade, ela vale mais do que a gigante GM (US$ 48 bilhões) e quase bate a Ford (US$ 54 bilhões) – empresas muito maiores e com muito mais história do que o Uber. Além disso, a empresa que conecta motoristas com pessoas que precisam de locomoção tem sido bastante comparada com duas startups de tecnologia que também alcançaram o valor de mercado de US$ 50 bilhões antes: o Facebook e a Amazon. E essa comparação mostra o quanto o Uber está sobrevalorizado, mostra a Fox. Na época que o Facebook teve esse valor, já era uma empresa bastante lucrativa, com receitas de US$ 2 bilhões, com lucro operacional de US$ 1 bilhão e lucro líquido de US$ 606 milhões. O Uber teve receitas de US$ 400 milhões no ano passado e perdeu US$ 470 milhões – um grande prejuízo. E mesmo com o aumento expressivo de receitas (que podem bater US$ 2 bilhões em 2015), a empresa não chegará nem perto da lucratividade do Facebook na época que ambos bateram esse valor de mercado. Uma comparação mais razoável seria a Amazon, que também presta um serviço físico através da web. A primeira vez que a Amazon bateu o valor de mercado de US$ 50 bilhões, era uma empresa muito parecida com o Uber – receitas de US$ 1,6 bilhão e perdas operacionais de US$ 600 milhões. Mas aí está a pegadinha: isso foi em 1999, no meio da bolha das dot-com. Quando ela estourou, a Amazon perdeu 90% do valor de mercado e só em 2007 voltou a alcançar a marca de US$ 50 bilhões. Na época, a Amazon tinha um lucro líquido de US$ 476 milhões e receitas de US$ 15 bilhões. O Uber precisa de três anos dobrando lucros para alcançar essas receitas. Essa comparação mostra que existe uma bolha no mercado de private equity muito parecida com a do final dos anos 90, que vem sido especulada por muito tempo. E os efeitos dessa possível bolha poderão ser sentido por muitos investidores, principalmente aqueles que forem gananciosos demais. Para as startups, maravilha: dinheiro mais fácil e barato. Mas entenda que isso não significa que não existam bons investimentos por aí (não estamos desaconselhando ninguém!). Quem acertar um investimento em uma boa startup ganhará muito dinheiro lá na frente, mesmo que o retorno seja menor por conta de alguma distorção de mercado. Mas é um investimento que precisa, sim, de racionalidade. Se o Uber escalar seu negócio como a Amazon fez, poderá valer US$ 50 bilhões racionalmente um dia – ao contrário de um mercado exagerado. Mas com a série de buracos que vai se desenhando por agora, vai ser uma jornada bastante complicada. Via InfoMoney

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Filme chinês traz trama sobre paranoia e vigilância em tempos de modernidade

“Rua Secreta” é o longa-metragem de estreia da diretora Vivian Qu e está em cartaz em São Paulo; desfecho do filme faz lembrar o de clássico de Coppola. Protagonista do filme, Qiuming trabalha como freelancer em uma agência de cartografia em Nanjing Entre as muitas contradições do chamado “capitalismo de Estado” adotado pela China, está o fato de o país asiático – que investe cada vez mais em alta tecnologia – censurar diversas páginas da internet. Esta característica acentua no local uma discussão que é hoje global: em tempos de redes sociais e aplicativos com geolocalização, como definir os limites entre a praticidade fornecida por estes serviços e a invasão de privacidade muitas vezes resultante deles? Tal questão é um dos cernes do filme chinês Rua Secreta, que entrou em cartaz em São Paulo na última quinta-feira (03/09).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] No longa-metragem de estreia da diretora Vivian Qu, o jovem Qiuming (Lu Yulai) trabalha comotrainee em uma empresa de cartografia digital da cidade de Nanjing. Durante uma de suas jornadas, ele descobre uma rua sem saída que não está documentada nos mapas do município e que desaparece até mesmo do mapa que ele acabara de atualizar. Com vontade de entender este mistério, e também atraído por uma mulher que cruza seu caminho, o protagonista passa a rondar o local em busca de respostas. A primeira metade do filme é usada para pontuar algumas de suas preocupações. A presença temática da vigilância e do voyeurismo de nossos tempos pode ser vista na cena inaugural, quando o equipamento cartográfico utilizado por Qiuming ganha função de câmera e é usado pelo protagonista para seguir os passos de Lifen (He Wenchao), a moça com quem ele virá a se relacionar; já a revelação de um segundo emprego do protagonista, como instalador de câmeras ilegais, surge como prenúncio irônico a respeito do desenrolar da narrativa. O grande mérito desta parte do trabalho é o de conseguir conduzir a atenção do espectador para as inquietações do protagonista, ao mesmo tempo em que faz observações precisas sobre problemas chineses. Em uma das cenas, por exemplo, os cartógrafos são perseguidos ao serem confundidos com funcionários de uma empreiteira que quer colocar fim a uma ocupação habitacional. Entretanto, quando tais sutilezas dão lugar à literalidade exigida pela bem feita construção do mistério – no momento em que os responsáveis pela opressão do protagonista são nomeados -, o filme apresenta uma queda perceptível graças ao insuficiente desenvolvimento do roteiro, que trilha caminho genérico e não sustenta o seu promissor início. Ressalvas à parte, o desfecho de Rua Secreta – que faz lembrar o de A Conversação, clássico de Francis Ford Coppola – conclui um trabalho interessante sobre como o controle do indivíduo e a paranoia andam juntos em tempos de Google Maps. Veja o trailer do filme: Por:Adriano Garrett [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]  

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