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Rainer Maria Rilke – Poesia – 23/02/24

Boa noite O mundo estava no rosto Rainer Maria Rilke O mundo estava no rosto da amada – e logo converteu-se em nada, em mundo fora do alcance, mundo-além. Por que não o bebi quando o encontrei no rosto amado, um mundo à mão, ali, aroma em minha boca, eu só seu rei? Ah, eu bebi. Com que sede eu bebi. Mas eu também estava pleno de mundo e, bebendo, eu mesmo transbordei.

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Rainer Maria Rilke – Versos na tarde – 08/06/2016

Poeta Rainer Maria Rilke ¹ Já te despedes de mim, Hora. Teu golpe de asa é o meu açoite. Só: da boca o que faço agora? Que faço do dia, da noite? Sem paz, sem amor, sem teto, caminho pela vida afora. Tudo aquilo em que ponho afeto fica mais rico e me devora. ¹ Rainer Maria Rilke *Praga, República Checa – 4 de dezembro de 1875 d.C +Montreux, Suíça -29 de dezembro de 1926 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Rainer Maria Rilke – Prosa na tarde – 14/02/2016

Reflexões Rainer Maria Rilke¹ … O desconhecido uniu-se a nós, penetrou no âmago do nosso coração, pois se mesclou ao nosso sangue e ignoramos o que passou. Seria fácil fazerem-no crer que não passou nada. E, todavia, eis-nos transformados em uma casa pela presença de um hóspede. …Esse instante aparentemente oco, esse instante de tensão em que o futuro nos penetra, está infinitamente mais próximo da existência do que aqueles outros instantes que se nos impõe do exterior, em pleno tumulto e como que por acaso. …Quanto mais silenciosos, pacientes e recolhidos formos nas nossas melancolias, de forma mais eficaz penetrará em nós. O desconhecido é o nosso bem. in Rilke, Cartas a um Jovem Poeta – extrato. ¹ Rainer Maria Rilke * Praga, República Checa – 04 Dezembro 1875 d.C + Valmont, Suíça – 29 Dezembro 1926 d.C. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Rilke – Reflexões na tarde – 09/11/2013

O desconhecido uniu-se a nós, penetrou no âmago do nosso coração, pois se mesclou ao nosso sangue e ignoramos o que passou. Seria fácil fazerem-no crer que não passou nada. E, todavia, eis-nos transformados em uma casa pela presença de um hóspede. Esse instante aparentemente oco, esse instante de tensão em que o futuro nos penetra, está infinitamente mais próximo da existência do que aqueles outros instantes que se nos impõe do exterior, em pleno tumulto e como que por acaso. Quanto mais silenciosos, pacientes e recolhidos formos nas nossas melancolias, de forma mais eficaz penetrará em nós. O desconhecido é o nosso bem. Rainer Maria Rilke * Praga, República Checa – 04 de Dezembro de 1875 d.C + Valmont, Suíça – 29 de Dezembro de 1926 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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