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Caiu no STF? Esquece.

O STF é uma ORCRIM, isto é, uma Organização Circunstanciosa do Muro. O país presencia a mais clara mensagem que se pode ter do nível de desmoralização a que chegamos. Qualquer ação que alivie um psi de pressão no pescoço de Michel Temer e seus comparsas é uma pá de cal na esperança de recuperação de nossa credibilidade.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] E não adianta os vermes do MBL virem aqui dizer que Lula ganha nada com isso. Ele não é presidente. Os acordos que ele fizer não afetam o povo brasileiro. Quem é presidente Michel Temer. Os crimes que ele comete nos arremessam séculos de volta ao estado mais primitivo que se pode pensar. Os bandidos que ele protege e que o ajudam são os que nos roubam sem que possamos chamar pela policia. É Temer quem tem de cair primeiro. É ele! O STF precisa chancelar a meia delação e ele ser pego por outro delito. Não será difícil para quem vive uma vida de crimes. Decidem segundo as circunstâncias onde a LEI é só um detalhe. E povo – como discursou e discursa Gilmar? Ora! O povo?! Figurante inerte. Se é verdade que “eu sou eu e minha circunstância”, não menos verdadeiro é, porém, que de algum modo essa circunstância é, também, eu, ao menos em parte. O estrago já está consumado. A meia delação de Joesley Batista, não tirou das trevas crimes que jamais seriam conhecidos. Eles continuam no armário. É evidente que as delações podem “subir no telhado” se houver revisão pleno da Corte, mas o efeito colateral não será evitado. Os delatores podem passar a não relatar tudo que sabem preservando os principais agentes, como fez Joesley em relação a Lula e Dilma. Ou podem também exigir as mesmas condições de Joesley para delação. Em 2006, ano que conheceu Lula, o grupo JBS faturava 4 milhões de reais. Em 2007 o faturamento subiu para 14 bilhões. E em 2016 a incríveis R$ 183 bilhões. Relação construída com governos passados, muito antes que Michel Temer chegasse ao Palácio do Planalto. Toda essa história de ‘sucesso’ é preservada nos depoimentos e nas entrevistas de Joesley.

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Michel Temer – 82 perguntas explosivas

A chapa está queimando Temer é acusado de corrupção, obstrução de justiça e organização criminosa. As perguntas com cheiro de dinamite. 1. Qual a relação de Vossa Excelência com Rodrigo da Rocha Loures? 2. Desde quando o conhece? Já o teve como componente de sua equipe de trabalho? Quais os cargos ocupados por ele, diretamente vinculados ao de Vossa Excelência? 3. Rodrigo da Rocha Loures é pessoa da estrita confiança de Vossa Excelência? 4. Vossa Excelência confirma ter realizado contribuição financeira à campanha de Rodrigo da Rocha Loures à Câmara dos Deputados, nas eleições de 2014, no valor de R$ 200.650,30? Quais os motivos dessa doação? 5. Vossa Excelência realizou contribuições a outros candidatos nessa mesma eleição? Se a resposta for afirmativa, discriminar beneficiários e valores. 6. Vossa Excelência gravou um vídeo de apoio à candidatura de Rodrigo da Rocha Loures à Câmara dos Deputados, em 2014. Fez algo semelhante em prol de outro candidato? Quais? 7. Rodrigo da Rocha Loures, mesmo após ter assumido vaga na Câmara dos Deputados, manteve relação próxima com Vossa Excelência e com o Gabinete Presidencial? 8. Vossa Excelência confirma ter estado com Joesley Batista, Presidente do Grupo J&F Investimentos S/A, em 7 de março de 2017 no Palácio do Jaburu, em Brasília, conforme referido por ele em depoimento de fls. 42/51 dos autos do Inquérito no 4483? [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] 9. Qual o objeto do encontro e quem o solicitou a Vossa Excelência? 10. Rodrigo da Rocha Loures teve prévio conhecimento da realização desse encontro? 11. Por qual motivo a reunião em questão não estava inserida nos compromissos oficiais de Vossa Excelência? 12. Vossa Excelência tem por hábito receber empresários em horários noturnos e sem prévio registro em agenda oficial? Se sim, cite ao menos três empresários com quem manteve encontros em circunstâncias análogas ao de Joesley Batista, após ter assumido a Presidência da República. 13. Vossa Excelência já havia encontrado Joesley Batista fora da agenda oficial? Quando, onde e qual o propósito do (s) encontro (s)? 14. Em pronunciamento público acerca do ocorrido, Vossa Excelência mencionou que considerava Joesley Batista um ‘conhecido falastrão’. Qual o motivo, então, para tê-lo recebido em sua residência, em horário, prima facie, não usual, em compromisso extraoficial e sem que o empresário tivesse sido devidamente cadastrado quando ingressou às instalações do Palácio do Jaburu (segundo as declarações do próprio Joesley Batista)? 15. Vossa Excelência aventou a possibilidade de realizar viagem a Nova York, no período de 13 a 17 de maio de 2017? Rodrigo da Rocha Loures chegou a comentar com Vossa Excelência sobre o interesse de Joesley Batista de encontrá-lo na sede da JBS, naquela cidade? 16. Vossa Excelência sabe se o ex-ministro Geddel Vieira Lima mantinha encontros ou contatos com o empresário Joesley Batista, segundo referido por este às fls 42/51? Se sim, esclarecer a finalidade desses encontros? 17. Vossa Excelência tem conhecimento se o ministro Eliseu Padilha mantinha encontros ou contatos com o empresário Joesley Batista segundo referido por este às fls 42/51? Se sim, esclarecer a finalidade desses encontros? 18. No mesmo depoimento de fls. 42/51, Joesley Batista disse ter informado Vossa Excelência, no encontro, sobre a cessação de pagamentos de propina a Eduardo Cunha e da manutenção de mensalidades destinadas a Lúcio Bolonha Funaro, ao que Vossa Excelência teria sugerido o prosseguimento dessa prática. Em seguida, o empresário afirmou ‘que sempre recebeu sinais claros de que era importante manter financeiramente ambos e as famílias, inicialmente por Geddel Vieira Lima e depois por Michel Temer para que eles ficassem ‘calmos’ e não falassem em colaboração premiada’. Vossa Excelência confirma ter recebido de Joesley Batista, na conversa havida no Palácio do Jaburu, a informação de que ele estaria prestando suporte financeiro às famílias de Lúcio Funaro e de Eduardo Cunha, como forma de mantê-los em silêncio? Em caso de resposta negativa, esclareceu a Joesley Batista, na ocasião, que não tinha qualquer receio de eventual acordo de colaboração de Lúcio Funaro ou de Eduardo Cunha? 19. Existe algum fato objetivo que envolva a pessoa de Vossa Excelência e seja passível de ser revelado por Lúcio Bolonha Funaro ou Eduardo Cunha, em eventual acordo de colaboração? 20. Vossa Excelência sabe de algum fato objetivo que envolva o ex-ministro Geddel Vieira Lima e que possa ser mencionado em acordo de colaboração premiada que eventualmente venha a ser firmado? 21. Vossa Excelência conhece Lúcio Bolonha Funaro? Que tipo de relação mantém ou manteve com ele? Já realizou algum negócio jurídico com Lúcio Bolonha Funaro ou com empresas controladas por ele? Quais? 22. Lúcio Bolonha Funaro já atuou na arrecadação de fundos a campanhas eleitorais promovidas por Vossa Excelência ou ao PMDB quando Vossa Excelência estava à frente da sigla? Se sim, especificar a (s) campanha (s) 23. Joesley Batista também aduziu no depoimento de fls 4251 que Vossa Excelência se dispôs a ‘ajudar’ Eduardo Cunha no Supremo Tribunal Federal através de dois Ministros que lá atuam? Vossa Excelência confirma isso? Se sim, de que forma prestaria tal ajuda? Quais eram esses dois Ministros? 24. Joesley Batista afirma, no depoimento de fls. 42/51, que Rodrigo da Rocha Loures foi indicado por Vossa Excelência, em substituição a Geddel Vieira Lima, como interlocutor ao Grupo J&F Investimentos S/A. Vossa Excelência confirma tê-lo indicado para tal função? Se sim, quais temas estavam compreendidos nessa interlocução? 25. Vossa Excelência já indicou Rodrigo da Rocha Loures para atuar como interlocutor do Governo Federal em alguma questão? 26. Vossa Excelência sabe se Rodrigo da Rocha Loures reuniu-se com Joesley Batista, após o encontro mantido entre Vossa Excelência e esse empresário, no Palácio do Jaburu? Se sim, qual a finalidade do encontro? 27. Rodrigo da Rocha Loures reportou a Vossa Excelência algum assunto tratado com Joesley Batista? Quais? 28. Vossa Excelência esteve com Rodrigo da Rocha Loures após conversa mantida com Joesley Batista em 7 de março de 2017? Se sim, aponte, com a máxima precisão possível, quando e onde se deram tais encontros. 29. Recorda-se de Joesley Batista, na conversa mantida com

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A elite econômica no Brasil procura benesses e não é chegada a competição

Para Pedro Ribeiro, lista de Fachin inquéritos abertos com a lista de Fachin revelam simbiose de empresários com políticos patrimonialista Pedro Ribeiro, cientista político ROGÉRIO GIANLORENZO [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]O sentimento antipolítica está no ar e não é de hoje. Para o cientista político Pedro Floriano Ribeiro, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos, a lista de Fachin e a divulgação dos depoimentos dos delatores, contudo, não trará grandes novidades imediatas para o sistema político. Segundo ele, a principal questão do momento, que a divulgação do volumoso número de inquéritos não deixou dúvidas, é a certeza de que a política brasileira tem funcionado, desde muito tempo, em um sistema universal de corrupção – em que classe política e elite econômica vivem em simbiose. Leia abaixo os principais trechos da entrevista do EL PAÍS com Ribeiro. Pergunta. Os inquéritos são um grande consolidado de tudo que vem sendo vazado e divulgado na mídia ao longo dos últimos anos. Como você recebeu a notícia da divulgação da lista? Resposta. Ninguém nessa altura do campeonato ficou surpreso com os nomes envolvidos e com os esquemas relatados. O que a lista deixa claro é que existe um sistema universal de corrupção, em que ela é institucionalizada e depende de uma simbiose entre uma classe política patrimonialista e acostumada a esquemas corruptos e uma elite econômica chegada nesses esquemas. Esse é um lado que pouco se aborda, mas é importante dizer que a elite econômica brasileira procura benesses, favorecimentos e concessões monopolísticas. Ela não é muito chegada à competição livre de mercado. É uma elite, em suma, que tenta capturar o Estado por meio do sistema de corrupção. É uma simbiose e é preciso deixar claro que há dois lados e que isso vem de muito tempo atrás. P. Num plano concreto, de desdobramentos judiciais, o que esperar daqui para frente? R. Agora é de se esperar que haverá um trabalho muito grande da Polícia Federal (PF) e do Judiciário como um todo para a produção de provas, porque, por enquanto, os inquéritos encaminhados parecem ser baseados quase exclusivamente nas delações, o que não é suficiente e é até um pouco preocupante. É muito fácil, quando a pessoa está em uma situação em que está sendo ameaçada de prisão, fazer acordos. A Justiça vai ter de trabalhar para casar as delações com provas concretas e isso, com certeza, significará muito tempo despendido. P. E em um plano político? A abertura total dos inquéritos e depoimentos dos delatores coloca a atividade política ainda mais em suspeição? R. A repulsa à classe política já estava colocada. Agora, com os inquéritos, a aversão só aumenta. Também pesa nessa conta, além, obviamente, da conduta dos próprios políticos, também o papel dos meios de comunicação que vem jogando um papel importante no sentido de aumentar a rejeição à classe política. P. E, na sua avaliação, quais são os impactos da lista do Fachin para o Governo Temer? R. Eu não vejo risco de longo prazo, pois acredito que há um grande acordo, que envolve até parte do PT, para que o Temer fique até 2018. Não acredito que essa lista seja o elemento que vá derrubar o Temer, apesar de sua fragilidade. Deve-se lembrar que hoje ele tem uma aprovação de apenas 10%, sendo que, há alguns meses, disse, referindo-se à Dilma Rousseff, que um mandatário que tem uma casa de dígito de aprovação era insustentável. P. Mas oito de seus ministros serão investigados. E figuras chave, como os presidentes do Senado e da Câmara, também. R. Sim. E, por isso, acredito que a lista pode resultar, principalmente, em um impacto na tentativa de aprovação dessas reformas que o Temer quer passar. A reforma da previdência, por exemplo, que já conta com uma série de resistências, com vários deputados do Governo dizendo que não a iriam apoiar como ela estava, pode se tornar inviável. É preciso ver como as pessoas vão reagir aos vídeos e depoimentos das delações. Dependendo disso, é possível que haja um grande abalo nessas principais lideranças da Câmara e do Senado. O que vai, com certeza, aumentar a possibilidade de reprovação das reformas, já que grande parte da classe política passa a se preocupar com sua própria sobrevivência. Além disso, esse Governo não tem muito tempo. Se a pauta ficar travada com esse assunto… Daqui um ano, mais ou menos, já estamos falando de novas eleições. Para quem é contra as reformas, acredito que a lista seja uma boa notícia. P. Nesse cenário, como ficam as eleições para 2018 em que quase metade dos governadores brasileiros, por exemplo, estão sendo investigados? R. O núcleo da classe política atual está sendo varrido. Não destruído por completo, mas muito afetado. E com a aversão à classe política, existe a possibilidade de um outsider chegar forte e levar as próximas eleições. Agora, acho importante ponderar, que deve ser bem difícil que aconteça algo como aconteceu em 1989, quando Fernando Collor foi eleito. “Acredito que os grandes partidos – PT, PMDB, PSDB – controlam de modo muito firme o jogo político no Brasil hoje. É muito difícil que surja um outsider completo, alguém sem o apoio da máquina partidária” P. Você não acredita, então, que uma figura como Jair Bolsonaro (PSC) pode ser bem sucedido no ano que vem? R. Acredito que os grandes partidos – PT, PMDB, PSDB – controlam de modo muito firme o jogo político no Brasil hoje. É muito difícil que surja um outsider completo, alguém sem o apoio da máquina partidária, sem tempo de televisão. O que é possível é que alguém como o João Doria (PSDB), que se diz um não político, mas que é extremamente político, consiga alguma coisa. Vale lembrar que o Doria, apesar de trabalhar com o discurso da antipolítica, ainda muito cedo foi presidente da Embratur no Governo Sarney. A população de São Paulo, contudo, acreditou nesse discurso de administrador, de gestor. Assim como os eleitores de Belo Horizonte, que

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Donald Trump contraria Serviço Secreto dos EUA e ainda usa um Galaxy S3

A segurança nacional dos Estados Unidos pode depender do nível de segurança do Android 4.4. Donald Trump, novo presidente do país, parece ter ignorado a instrução do Serviço Secreto e continua usando seu celular antigo para acessar a internet e usar o Twitter, abrindo brechas para ataques hackers. (Foto: Josh Haner / New York Times) Ninguém confirma oficialmente qual é o modelo usado por Trump, mas pelas fotos publicadas com ele e seu aparelho, tudo indica que o modelo seja um Galaxy S3, lançado pela Samsung em 2012, como indica esta análise do site Android Central. Isso é um problema sério, porque a empresa não lançou nenhuma atualização para o modelo desde a versão KitKat, lançada em 2013.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Em um perfil do novo presidente dos EUA, a jornalista Maggie Haberman, do New York Times conta que o telefone ainda é usado por Trump para usar o Twitter, e ainda é capaz de receber chamadas. Como qualquer usuário de Android deve saber, um aparelho abandonado pela fabricante há tanto tempo já não é muito seguro para ser usado. Uma pessoa comum ainda pode aceitar o risco e continuar usando seu celular, mas quando se trata de alguém em um cargo tão alto, o perigo se torna muito maior. Afinal de contas, Trump é um alvo de interesse de qualquer hacker no mundo, e com a ciberguerra se tornando um fator cada vez mais importante da política global, qualquer brecha é um perigo. O Serviço Secreto orienta os novos presidentes a substituírem seus celulares ao assumirem o cargo. Barack Obama tinha um BlackBerry quando chegou ao poder, que foi substituído por outro aparelho completamente travado, incapaz de fazer fotos, enviar mensagens, reproduzir música, fazer chamadas ou se conectar a internet. O intuito é justamente reduzir ao máximo os riscos trazidos por uma tecnologia tão pessoal (e invasiva!) quanto um celular. Um aparelho infectado poderia se transformar em um microfone que transmite em tempo real as conversas de um presidente, ou transmitir sua localização para pessoas com más intenções 24 horas por dia. Basta que o usuário, no caso Donald Trump, clique em um link que não deveria no Twitter. Via The Guardian

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Temer tem 30 dias para pagar multa na justiça eleitoral

Temer foi condenado pelo TRE por doação acima do permitido na legislação O presidente em exercício, Michel Temer (PMDB/SP), tem 30 dias contados a partir desta terça-feira, 19, para pagar a multa no valor de R$ 80 mil referente ao processo no qual foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por doação acima do permitido na legislação.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Por esta condenação, Temer pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa caso tente se candidatar a um cargo eletivo nos próximos oito anos. O peemedebista deverá retirar uma Guia de Recolhimento da União (GRU) na 5ª Zona Eleitoral, no bairro de Jardim Paulista, e retornar ao local para informar o pagamento. Se perder o prazo, o presidente em exercício entra no cadastro da Dívida Ativa da União. O pagamento da multa não anula os efeitos da condenação, segundo a Justiça Eleitoral. Temer foi condenado no início de maio por unanimidade no plenário do TRE-SP por ter feito doações acima do limite imposto pela legislação eleitoral na campanha de 2014, na qual o peemedebista concorreu na chapa da então candidata Dilma Rousseff (PT). Segundo a representação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral, o então candidato a vice doou ao todo R$ 100 mil para dois candidatos do PMDB do Rio Grande do Sul a deputado federal, Alceu Moreira e Darcísio Perondi, que receberam R$ 50 mil, cada um. O valor é 11,9% do rendimento declarado pelo vice em 2013. Naquele ano, Temer declarou ter tido rendimentos de R$ 839.924,46. O peemedebista não poderia, portanto, doar quantia superior a R$ 83.992,44, uma vez que a lei eleitoral impõe teto de 10% do rendimento declarado pelo doador no ano anterior. A lei da Ficha Limpa estabelece, na alínea “p” do inciso 1º, que fica inelegível ‘a pessoa física e os dirigentes de pessoas jurídicas responsáveis por doações eleitorais tidas por ilegais por decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão’. Defesa de Temer Responsável pela defesa do presidente em exercício Michel Temer no caso, o advogado Gustavo Mendes afirmou que vai entrar em contato com a Justiça eleitoral para negociar a forma de pagamento. A assessoria da Presidência informou apenas que Temer vai pagar a multa e não vai comentar o assunto. (AE)

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Eleições no Peru: Sob protestos, filha de ex-ditador peruano lidera eleições presidenciais

Mesmo com manifestações que levaram 50 mil peruanos às ruas, Keiko Fujimori lidera as intenções de voto para as eleições no próximo domingo, 10. Keiko Fujimori lidera as intenções de voto com 33% (Foto: Wikimedia)  A candidata à presidência do Peru Keiko Fujimori, filha do ex-ditador Alberto Fujimori, lidera as pesquisas para o primeiro turno das eleições que ocorrerão no próximo domingo, 10, mesmo com os protestos que levaram mais de 50 mil pessoas às ruas do país na última terça-feira, 5. As manifestações que ocorreram na capital Lima e em outras 20 cidades pelo país evidenciam o receio de parte da população peruana de que uma possível administração de Keiko remeta às políticas consideradas autoritárias do mandato de seu pai (entre 1990 e 2000), conhecido pelo “autogolpe” em 1992 que fechou o Congresso.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Os manifestantes levaram às ruas cartazes que diziam “fujimorismo nunca mais” e “não a Keiko”. É a segunda vez que Keiko se candidata à presidência do país. Após uma primeira campanha fracassada, ela, atualmente, lidera as intenções de voto com 33%, abrindo uma vantagem confortável sobre os concorrentes. O economista conservador Pedro Paulo Kuczynski (conhecido como PPK) é o segundo nas intenções de voto, com 16%, e a esquerdista Veronika Mendoza tem 15%. Apesar da vantagem da candidata, especialistas acreditam que a eleição deve ir para segundo turno, devido ao alto índice de rejeição de Keiko, cerca de 52%. Fujimorismo O governo de Alberto Fujimori ficou conhecido por suas medidas autoritárias, por condenações e mortes extrajudiciais e pela corrupção. A organização não-governamental Transparência Internacional calcula que tenham sido desviados cerca de US$ 600 milhões dos cofres públicos durante a administração de Fujimori. Keiko , tentando atingir um outro grupo de eleitores, adotou uma estratégia diferente nestas eleições. Ao contrário de anos anteriores, ela adotou um discurso mais flexível e não tão atado às bandeiras defendidas por seu pai. Desse modo, Keiko diz reconhecer falhas na administração de seu pai, criticando por exemplo, o fechamento do Congresso e o abuso de direitos humanos. Ela chegou a declarar ser a favor da união civil entre homossexuais e do aborto em situações de risco para grávidas. No entanto, mesmo com as críticas e manifestações contra a candidata, há camadas que apoiam um possível mandato fujimorista. “São as populações dos Andes, sempre esquecidas, que se lembram de Fujimori como o único que foi até lá e construiu uma ponte, uma escola. Por outro lado, está o alto empresariado do país, que se beneficiou de suas políticas de abertura econômica. O desafio de Keiko é conquistar quem está no meio”, afirma José Carlos Paredes, biógrafo de Keiko Fujimori. Fontes: Washington Post-Disgraced leader’s daughter leads Folha de S. Paulo-Sob protesto, filha do ex-ditador Fujimori é favorita na eleição no Peru

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Usina de Belo Monte, e como não produzir energia no século XXI

Em 12 de dezembro de 2015, a represa de Belo Monte, no Brasil, começou a ser enchida.*O projeto mais importante do programa energético da presidenta Dilma Rousseff também é um monumento a como não se deve produzir energia no século XXI. Além de seu alto custo, a represa está associada a casos de corrupção e a grandes impactos socioambientais. Belo Monte seria a terceira maior represa do mundo. Foi construída no norte do Brasil, no rio Xingu, um afluente importante do Amazonas. Produziria, em média, apenas um terço da sua capacidade máxima. Vai inundar 516 km2 (o tamanho da cidade de Chicago) de floresta amazônica, áreas cultiváveis e zonas urbanas de Altamira, Pará.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “…o governo e a sociedade brasileiros não toleram e não vão tolerar a corrupção. A democracia brasileira se fortalece quando a autoridade assume o limite da lei como seu próprio limite. Muitos de nós lutamos para isso justamente quando as leis e os direitos foram atacados durante a ditadura…”, disse Rousseff na Assembleia Geral da ONU em setembro passado. Ela falou de incluir os “problemas das comunidades indígenas” nos compromissos climáticos do país. Também em setembro, a casa da Dona Antônia Melo, em Altamira, foi demolida pela Norte Energia, consórcio construtor de Belo Monte. Antônia lidera o Movimento Xingu Vivo para Sempre que defende os direitos dos moradores da bacia do Xingu. A de Antônia é uma das cerca de 3.000 famílias deslocadas por uma represa que afetará 40.000 pessoas no total, muitas delas indígenas. No dia 24 de novembro de 2015, a autoridade ambiental autorizou a operação de Belo Monte, apesar do descumprimento de condições socioambientais essenciais e ignorando pareceres técnicos ambientais e da autoridade de proteção dos indígenas. Desde 2011, quando começou a construção, várias comunidades indígenas sofreram graves danos à saúde, integridade, território e cultura. Isso piorou com a proximidade da operação da represa. Os serviços públicos, incluindo centros de saúde e cuidados infantis – já em si precários –, entraram em colapso. A violência cresceu exponencialmente: os assassinatos dobraram, acidentes de trânsito aumentaram 144% e a violência sexual e a prostituição explodiram, afetando crianças e adolescentes, sem que as denúncias sejam atendidas. Embora tenham sido entregues mais de 2.600 casas para as famílias deslocadas, elas denunciam defeitos estruturais, falta de transporte público e serviços essenciais. As casas não têm esgoto, uma das condições da licença. O discurso de Rousseff é um paradoxo com a realidade. Ela foi vítima da ditadura, mas agora usa recursos desse regime para implementar Belo Monte. O Ministério Público Federal entrou com mais de 20 ações judiciais contra o projeto e juízes ordenaram a suspensão de suas obras em pelo menos seis ocasiões. Essas decisões foram anuladas a pedido do governo de Rousseff, aplicando a suspensão de segurança, instrumento legal ironicamente criado pela ditadura. A última vez foi em janeiro, quando a Justiça Federal suspendeu o enchimento da represa por descumprimento de obrigações relativas à proteção das comunidades indígenas. A decisão foi anulada dias depois. A corrupção também atingiu o projeto. Segundo confessaram executivos das empresas Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, milionários subornos foram pagos para a sua implementação. A questão é parte da Lava Jato, a maior investigação contra a corrupção da história do Brasil. Os impactos de Belo Monte foram denunciados à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e às Nações Unidas. As respostas foram lentas ou inexistentes. Em abril de 2011, a CIDH pediu que o Brasil suspendesse as obras por falta de consulta livre, prévia e informada com as comunidades indígenas. A reação brasileira foi contundente: retirou seu candidato para a CIDH, seu embaixador junto à OEA, parou de enviar suas contribuições anuais a esse organismo e começou um processo de “fortalecimento” do Sistema Interamericano que terminou reformando o regulamento da Comissão. A CIDH deixou de pedir a suspensão das obras, mas apenas ações urgentes para proteger as comunidades indígenas afetadas. Em 2011, estas comunidades processaram o Brasil e quatro anos depois, em dezembro de 2015, a Comissão começou a avaliar o caso. Este organismo poderia priorizar o caso, tomar uma decisão logo e evitar mais danos. Como diz dona Antônia, a luta continua. Rousseff ainda pode demonstrar que seu governo não vai tolerar a corrupção e que, ao contrário da ditadura, não despreza as normas. A CIDH e outras autoridades têm a oportunidade histórica de exigir o respeito pelos direitos humanos e ajudar que os países consigam um desenvolvimento que não sacrifique pessoas. Devem fazer isso logo, porque Belo Monte já está enchendo. * Astrid Puentes Riaño é codiretora da AIDA, Associação Interamericana para a Defesa do Ambiente. @AIDAespanol, @astridpuentes.

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Filho do Presidente da Fiat é encontrado morto, suspeita de overdose

Morte de Alexander Mosley aconteceu na terça-feira, mas divulgada na quarta-feira; suspeita é de overdose de drogas Filho do presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) Max Mosley, Alexander Mosley foi encontrado morto em sua casa em Notting Hill, no oeste de Londres. A suspeita, de acordo com o jornal The Sun, é de overdose de drogas. Alexander morreu na tarde de terça-feira, porém a informação só se tornou pública nesta quarta, quando a FIA soltou um curto comunicado. “Oferecemos nossas sinceras condolências à família de Mosley sobre as tristes notícias da morte de Alexander Mosley. Requeremos à mídia respeito à privacidade da família de Mosley neste momento difícil”. Economista de formação, o filho do dirigente tinha 39 anos e foi encontrado morto por um parente. Após a polícia local ter sido informada, os paramédicos tentaram reanimar o britânico, que acabou sendo declarado morto ainda em sua própria casa. Embora não haja informações oficiais sobre a causa do óbito, a edição desta quarta-feira do diário The Sun aponta que a hipótese de overdose é a mais provável. Fonte: Saiu no Jornal

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Cancelada visita do presidente iraniano ao Brasil

É possível que o cancelamento tenha sido devido às pressões da comunidade judaica O mundo reclama do Irã respeito aos direitos humanos. O Irã é um estado assassino que não permite transparência nos julgamentos, além de: quem falar em destruição, em acabar com um povo e com um país, é o presidente do irã. é no Irã que homossexuais são mortos apenas por serem homossexuais. é no Irã que mulheres são apedrejadas ou chicoteadas porque ousam denunciar crimes sexuais é no Irã que pessoas são perseguidas por não seguirem a corrente islâmica do presidente é no Irã que não há direitos humanos é no Irã que a imprensa é perseguida é no Irã que a internet é censurada! De Jailton de Carvalho e Eliane de Oliveira em O Globo: O Itamaraty confirmou o cancelamento da visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil, marcada para esta quarta-feira. O presidente iraniano pediu a Luiz Inácio Lula da Silva para adiar a visita para depois das eleições no Irã, que acontecem em junho. Os motivos para o cancelamento não chegaram a ser divulgados.

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Internet – Obama em números!!!!

Todos os GadGets do Presidente!!! – 510 promessas eleitorias feitas durante a campanha, segundo o site Politifact.com. Todas serão acompanhadas pelo medidor “Obameter” – 750 milhões de dólares arrecadados na campanha, recorde histórico superior à combinação do total das arrecadações dos indicados pelo dois maiores partidos do EUA quatro anos atrás. George W.Bush e John Kerry somaram US$ 653 milhões em 2004, incluindo fundos públicos. – 24 mil sites são administrados diretamente por algum órgão oficial americano – 13 milhões de nomes e e-mails no banco de dados da campanha de Obama – 50 milhões  – A grife Blackberry aumentou em cerca de US$ 50 milhões seu valor de mercado, segundo especialistas, por conta da exposição nas mãos de Obama – 1 milhão de “amigos” no Myspace – 280 mil “seguidores” no Twitter – 164 mil inscritos no canal de Obama no YouTube – 5 milhões de fãs no Facebook da Galileu

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