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Auxílio Moradia x Bolsa Família

Brasil da série: “É impressionante o dano que uma pessoa munida só com a burrice pode causar” Auxílio Moradia: Para Juízes R$ 4.377,73 Para Senadores R$ 5.500,00 Para Deputados Federais R$ 4.253,00 Bolsa Família Bolsa Família Básico R$ 85,00 Bolsa Família Variável à Gestante R$ 39,00 Bolsa Família Variável de 0 a 15 Anos R$ 39,00 por criança ou adolescente. Fotos. Pela Ordem -“Mansão” de um vagabundo recebedor do Bolsa Família -“Modesta habitação do Senador Collor de Melo

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Malhando em ferro frio.

 Sei ser impossível moldar corações e mente. Mas, também, meu ofício é instigar. Um facínora, que é o Líder do governo Temer na Câmara, o depufede Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), compra políticos e partidos para alterar a “Lei das Delações Premiadas”. A intenção dos governistas é a de empurrar as novas regras sobre delação para dentro do Código de Processo Penal, cuja modificação está sendo debatida na Câmara. Presidente da comissão que trata da revisão do código, o deputado Danilo Forte (PSB-CE) já manifestou a intenção de endurecer as regras das delações. Fala em limitar também as conduções coercitivas de investigados.   Espero que nas próximas eleições a população use a única arma que tem contra estes bandidos travestidos de políticos, em todos os níveis – corruptos todos o são, por associação, conveniência, convivência e omissão – , que estão fazendo de tudo para se livrarem das punições da forma mais descarada possível. Que a população vote consciente – sim, também padeço de delírios utópicos – e expulse esta máfia que comandam nosso país.   Essa legislatura que não tem estatura ética, e moral e esses deputados que propõe essa aberração de proposta, está na contramão de qualquer brasileiro com “bom senso” esses caras deveriam estar escondidos em seus gabinetes de preferência embaixo de suas respectivas mesas.   Legislar em prol do crime organizado. Só nesse maldito país onde bandidos canalhas são os próprios legisladores. A despeito das projeções, eu quero ver se Temer terá dinheiro pra comprar, na Câmara, o restante dos votos de que tanto precisará.   É o que o Caetano cantou em “Sampa”, em minha livre interpretação – é o avesso do avesso. Tem que existir algum parâmetro nos benefícios destas delações. Vejam o caso do doleiro Youseff que foi condenado para cumprir pena de 120 anos, e com o acordo de delação irá cumprir apenas três anos.   O fato é que se tirou uma Presidente eleita, com a acusação de crime de responsabilidade – e é crime para impeachment mesmo – com o argumento político de que a economia iria melhorar. Piorou. Perdemos direito, Estados quebraram, até em reserva ambiental esses canalhas vão mexer, na lei da delação não será diferente. Foi fácil colocar esta “Orcrim” no Planalto, mas para tirar vai ser difícil. O povo não reage.

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Risos, gargalhadas e semiótica

Amigos para sempre? Este hábito de rir em conjunto exige um avançado conhecimento em semiótica, neurolingüística corporal, línguas antigas e antropologia cultural, o que confunde as pessoas nas redes sociais. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Temer é réu confesso

O Brasil é o único país do mundo onde o povo derruba um governo supostamente “para se livrar da corrupção” e coloca no poder uma quadrilha de corruptos… Somos a piada do mundo. Parabéns a todos que trabalharam para colocar Temer na presidência, e nos colo nesse pesadelo. José Mesquita – Editor Qual o impacto da denúncia contra Temer? Especialistas europeus afirmam que ação contra presidente não tem como abalar ainda mais a já arranhada imagem do país, questionam força das instituições e alertam para risco de episódios graves no Brasil Em fevereiro, Michel Temer prometeu afastar ministros que fossem eventualmente denunciados na Lava Jato. Foi uma reposta às acusações de que estaria protegendo figuras investigadas no âmbito da operação. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]Na última segunda-feira (26/06), o próprio presidente se tornou alvo de uma denúncia criminal, escancarando mais uma vez a que ponto chegaram as suspeitas sobre seu governo e levantando mais uma vez perguntas sobre sua capacidade de sobrevivência. Desde que o escândalo revelado pela delação da JBS veio à tona, Temer vem afirmando repetidamente que não vai renunciar. “Nada nos destruirá, nem a mim nem a nossos ministros”, disse Temer ontem. Segundo especialistas europeus ouvidos pela DW Brasil, ainda é cedo para afirmar se Temer será ou não “destruído” pela denúncia formal, que marca o início de um trâmite semelhante ao de um processo de impeachment, em que os votos dos 513 deputados da Câmara terão o poder de decidir pela sobrevivência ou não do presidente. Segundo o cientista político Kai Michael Kenkel, pesquisador associado do Instituto Alemão de Estudos Globais e Regionais (Giga), em Hamburgo, a apresentação de uma denúncia envolvendo o próprio presidente “é um sinal de que há tempos a corrupção é endêmica na classe política brasileira, do subprefeito ao próprio cargo mais alto da República”. As chances de sobrevivência Nas próximas semanas, o governo Temer deve se desdobrar para conseguir na Câmara pelo menos 172 votos para barrar a tramitação da denúncia. Apesar de o documento ser apoiado em provas técnicas, essa análise inicial pela Câmara será puramente política, em que o peso das provas conta menos do que a forma como os deputados encaram o governo. Segundo Kenkel, não seria surpreendente se Temer conseguisse se salvar. “Até agora o Temer já resistiu a todo tipo de situação que teria há tempos levado um líder político um outro contexto ao impeachment e talvez à prisão. No sistema atual, sua sobrevivência vai depender da articulação política por trás dos panos e não do que prevê a lei. Os altos cargos da política brasileira são ocupados por (quase exclusivamente) homens​ especializados em interpretar e deformar as leis e as instituições em seu favor. Desta forma não me surpreenderia com nada, muito menos com o Temer conseguir sobreviver”, afirmou. Segundo o cientista político suíço Rolf Rauschenbach, do Centro Latino-Americano da Universidade de St. Gallen, as chances de Temer são fortalecidas pelo fato de que não existe um nome de consenso para substituí-lo. “Não se sabe quem poderá ser colocado no lugar e o que vai acontecer depois”, disse. “É difícil dizer que se com Temer o Brasil chegou ao fundo do poço ou se tudo pode piorar ainda mais.” O significado para o sistema Para Rauschenbach, o episódio todo tem pelo menos um ponto positivo: evidencia que existem mecanismos para processar um presidente e que eles podem ser usados. “A apresentação da denúncia contra um presidente é um mecanismo previsto na Constituição. O episódio demonstra que o sistema está funcionando de certa maneira e que Judiciário e o Ministério Público conseguem conservar independência”, afirmou. Ele, no entanto, faz uma ressalva: “Mas como tudo no Brasil é mais complicado, também é sempre preciso ver o que há por trás de cada articulação do Judiciário, que muitas vezes parece movido politicamente, como no caso dos vazamentos.” Já Kenkel afirmou que não é possível afirmar que o sistema está de certa forma funcionando. “Sob outras circunstâncias, seria até possível dizer que uma denúncia formal é sinal de que há um resquício de instituições e uma imprensa livre funcionando no país. Porém nem isso podemos afirmar […] quando o sistema não consegue sair de situações eticamente questionáveis por causa da ocupação de seus cargos-chave por outros denunciados e suspeitos”, argumentou. “O sentido de representatividade e responsabilidade se perdeu já há muito tempo. Desta forma a denúncia de Temer tem mais a ver com a constelação política imediata por trás dos panos do que com algum atributo do próprio sistema.” O efeito entre a população Para Rauschenbach, caso a turbulência continue com ou sem Temer no poder, há risco de episódios graves no país. “Por enquanto as pessoas não estão indo à rua, mas isso pode mudar de uma hora para a outra, e dependendo de como isso se desenrolar, há risco de que a insatisfação se torne uma revolta generalizada, trazendo risco de violência”. O professor afirmou que retórica incendiária de Temer sobre não deixar o poder ajuda a piorar a situação. “Ele não pode falar que nada será capaz de derrubá-lo. Existem mecanismos legítimos para tirar um presidente. Não é saudável quando ele usa esse tipo de retórica melodramática e absolutista”, disse. Kenkel opinou que o episódio da denúncia não deve piorar a avaliação que o brasileiro faz do sistema político porque já não restava muito para perder a confiança. “A confiança do povo brasileiro no sistema político já foi embora há muito tempo, infelizmente. O povo percebe a pilhagem e a desfaçatez da classe política. Mas o povo também sabe que é refém do próprio sistema e que não possui a real possibilidade de tirar a geração atual de políticos, comprometidos até o pescoço, do lugar”, afirmou. A imagem do Brasil Ambos os especialistas afirmam que apesar da nova onda de noticiário negativo sobre o sistema político brasileiro que foi inaugurada com a denúncia contra Temer, os danos à imagem do Brasil já estavam firmes antes do novo episódio. Não há como piorar muito o que já era ruim. “A

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Aécio Neves: de Tancredo Neves à Lava Jato, e descendo pelor ralo

Um dia antes de o Senado aprovar o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) subiu na tribuna do plenário para atacar sua principal adversária na campanha presidencial de 2014. “Se apoderaram do Estado Nacional com a sensação da impunidade, de estarem acima da lei. Pois bem, o tempo passou e a resposta está aí”, disse no dia 30 de agosto, num discurso que durou 11 minutos. Após delação da JBS, Aécio foi afastado do cargo de senador por determinação do STF – Direito de imagem AGÊNCIA BRASIL De herdeiro de Tancredo e quase presidente a denunciado na Lava Jato: a história de Aécio.Menos de um ano depois, as palavras proferidas pelo tucano parecem ter se voltado contra ele próprio.Aécio Neves se vê hoje afastado do cargo por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), teve prisão pedida pela Procuradoria-Geral da República e, nesta sexta-feira, foi denunciado por Rodrigo Janot sob a suspeita de corrupção passiva e obstrução de justiça. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Naquele que é o ponto baixo de sua vida pública até agora, é suspeito de tentar frear a operação Lava Jato, que veio à público em março de 2014 e, desde então, já transformou mais de uma centena de políticos em alvos de investigação. Em depoimento de sua delação premiada homologada pelo STF, Joesley Batista, dono da JBS, disse que pagou R$ 2 milhões em propina ao senador tucano no começo deste ano. O dinheiro teria sido entregue a um primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, preso no último dia 18. A operação também deteve Andrea Neves, irmã do senador – ela também é suspeita de ter participado da negociação do que a PGR afirma ser propina. A entrega do dinheiro foi registrada em vídeo pela Polícia Federal, que rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que parte do montante foi depositado na conta de uma empresa do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). Aécio nega as acusações e afirma jamais ter recebido propina. Diz que pediu um empréstimo, ser vítima de calúnia e lamenta ter visto a irmã detida “sem que nada justificasse tamanha arbitrariedade”. O nome do senador já havia sido citado em delações de empreiteiras, entre elas a Odebrecht, o que lhe fez virar alvo de inquéritos. Mas foram as acusações da JBS que o deixam agora sob o risco de virar réu – o que ocorrerá caso o ministro Marco Aurélio Mello, relator de seu caso no STF, aceite a denúncia apresentada por Janot. Essa decisão não tem data para ocorrer. Irmã do senador, Andrea Neves é suspeita de ter participado de negociação de propina – Direito de imagem EPA Herança e futebol Desde que a denúncia da JBS veio à público, Aécio tem sido chamado nos bastidores de “cadáver político”. Aliados mais próximos, entre eles tucanos mineiros, classificam sob a condição de anonimato como “graves demais” as suspeitas que pesam contra o amigo e companheiro de partido. Ainda assim, em Brasília poucos verbalizam a necessidade de uma punição para o senador. Apenas a Rede e PSOL defendem abertamente a cassação do mandato dele. Ninguém arrisca dizer, contudo, se esse é o fim de uma carreira herdada do pai Aécio Cunha, que foi deputado federal e estadual, e dos dois avôs, Tancredo Neves, ex-governador de Minas e eleito presidente do Brasil (morreu antes da posse), e Tristão da Cunha, que passou pelo Congresso e participou do governo de Juscelino Kubitschek nos anos 1950. Com tantos homens públicos na família, ele e as duas irmãs respiram política desde cedo. Tinham o costume de brincar com santinhos dos parentes confeccionados para eleições quando criança. Aécio da Cunha Neves nasceu em 10 de março de 1960, em Belo Horizonte. Viveu na capital mineira até os 12 anos, quando a família se mudou para o Rio de Janeiro. O jornalista Maurício Cannone foi colega de sala do tucano na oitava série, em meados dos anos 1970, num colégio que não existe mais no Leblon, bairro nobre da zona sul da cidades. “Não era dos mais brilhantes, mas não era mau aluno. Se dava bem com todo mundo”, recorda Cannone, que costumava trombar com Aécio no Maracanã. Aécio viveu em Minas até os 12 anos, quando família se mudou para o Rio – Direito de imagem REPRODUÇÃO FLICKR Cannone conta que o senador, torcedor declarado do Cruzeiro e do Botafogo, sempre foi fã de futebol. “O pai dele era diretor do Cruzeiro em Belo Horizonte, e me lembro dele contando que foi ao enterro do Roberto Batata, o ponta direita”, diz o jornalista. Aécio não era bom de bola, mas, quando jogava futebol, usava uma camisa do zagueiro cruzeirense Darci Menezes. Naquela época, Política não era assunto recorrente. “Era 1975, ditadura militar. Política não era estimulada. Eu nem sabia que ele era neto de Tancredo Neves”, lembra Cannone. Aécio, o hoje jornalista e muitos outros alunos do Magdalena Campos foram continuar os estudos em outros colégios. Os dois nunca mais estiveram na mesma sala, e acabaram perdendo o contato. “Uma vez encontrei ele na rua, olhei e ele não me reconheceu. Deixei pra lá”, conta. De ajudante do avô a deputado federal Aécio foi estudar economia na PUC-Rio, mas nunca foi militante estudantil. Além de futebol, gostava mesmo era de surfar, de corridas de motocross e de viajar. Morava num apartamento na badalada avenida Vieira Souto, na zona sul, e a praia de Ipanema era como a extensão de sua casa. Desde então, ganhou a fama de “bon vivant”, namorador e amante da noite carioca. O jornalista mineiro Lucas Figueiredo conta em seu blog que, enquanto Aécio ainda pegava ondas e não demonstrava muito interesse pela política, a irmã dele, pouco mais de um ano mais velha, vivia o oposto. Andrea militava pela esquerda e havia, por exemplo, ajudado a fundar o PT no Rio. Mas foi Aécio, e não Andrea, quem Tancredo Neves escolheu para acompanhá-lo a partir de 1981. Ele foi chamado a conhecer sua terra natal como secretário particular do avô em Belo Horizonte. Transferiu-se para

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Corrupção – Frase do dia – 31/05/2017

O ladrão, nos rouba dinheiro, carro, celular, relógio e até eletrodomésticos. O político nos rouba, Bem Estar, Saúde, Educação, Segurança, Transporte, Emprego. Somos escolhidos pelo primeiro ladrão, mas nós é que escolhemos o segundo. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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A idolatria

Escrevi um texto com uma argumentação reconhecendo alguns pontos do discurso do Senador Tasso Jereissati na tribuna do Senado. Com o respeito que a liturgia do cargo exige, e com a educação à qual o senador, por que em sua atuação como parlamentar não há deslustre, mas também ponderei os meus pontos de vistas. Todo o texto grafado com respeito e elegância, dirigindo-me ao político, e não ao cidadão, pois o assunto tema era essencialmente político partidário. Mesmo assim, 48 seguidores?; admiradores?; do insigne senador, que não admitem críticas ao ídolo, nem aceitam o contraditório no embate das idéias, cortaram-me de suas listas de “amigos”. Lamento, pois pensava que os conhecia, pois parceiros da convivência fraterna, ou respeitosa desde à nossa feliz adolescência, apesar de todos nós atravessarmos as agruras de uma ditadura, que, pelo andar do tempo, não lhes ensinou a combater o bom combate que se deve travar no campo das ideias. Por outro lado, nesses momentos nos quais a idolatria e a necessidade de cultivos aos bezerros de ouro – ênfase no ouro -, se tornam mais atraentes que o brilho do caráter, as brumas com as quais cada qual envolve e disfarça o verdadeiro “eu” por trás de sorrisos, desvanecem-se quando ante qualquer incômoda lanterna de Diógenes. Eu escrevo para propagar a reflexão e não para impor concordâncias. “Divergência de opinião jamais deve ser motivo para hostilidade.” Gandhi

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