Arquivo

Repsol faz a maior descoberta de petróleo dos últimos 30 anos nos EUA

Recursos encontrados no Alasca chegam a 1,2 bilhão de barris do petróleo cru leve À direita, Antonio Bufrau, ao lado do CEO, Josu Jon Imaz. EFE A petrolífera espanhola Repsol fez no Alasca a maior descoberta convencional de petróleo dos últimos 30 anos em território norte-americano, segundo informou a empresa à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) do país. A Repsol explora a região em um consórcio com a Armstrong Energy.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Os poços da descoberta (Horseshoe-1 e Horseshoe-1A), perfurados na temporada de inverno da exploração 2016-2017, se somam ao de Pikka, desenvolvido em 2014 e 2015 mas não quantificado até o momento, e ampliam em 32 quilômetros uma formação descoberta em ações de exploração anteriores na região de Nanushuk. Segundo a empresa, essa área é uma das que possuem maior potencial da bastante produtiva região do North Slope do Alasca. Segundo o órgão de regulação da Bolsa, a Repsol calcula que os recursos registrados a partir dos dados existentes sobre a formação de Nanushuk somem aproximadamente 1,2 bilhão de barris de cru leve. Esse número equivale a quatro anos de consumo global na Espanha. Em novembro do ano passado, a Administração dos EUA anunciou que havia encontrado uma jazida estimada em 20 bilhões de barris diários no Texas; embora, segundo fontes da empresa, isso não tenha ainda se confirmado e não apareça como tal nos rankings do setor. A empresa, presidida por Antonio Brufau, tem participação de 25% em Korseshoe e 49% em Pikka. A Armstrong é dona do restante e também, atualmente, a operadora. Antes da descoberta em Horseshoe, a Repsol utilizou, como operadora, 13 poços de exploração e prospecção em North Slope, onde foi possível encontrar vários reservatórios na formação de Nanushuk, na região de Pikka. A Repsol está explorando ativamente no Alasca desde 2008. Desde 2011 a empresa realizou múltiplas descobertas na zona de North Slope, na área de Armstrong. As diferentes campanhas nessa zona, que se considerava madura, demonstraram haver um significativo novo potencial. Além disso, a infraestrutura existente no Alasca permitiu a exploração dos recursos com maior eficiência. Produção a partir de 2021 Está previsto que um porcentual significativo dos recursos identificados seja reclassificado como reserva comprovada e provável tão logo forem obtidas as licenças administrativas do projeto Nanushuk. O plano de desenvolvimento preliminar de Pikka prevê que a produção seja iniciada a partir de 2021, com um potencial ao redor de 120.000 barris de petróleo por dia. O objetivo da Repsol é alcançar nesse ano em toda sua produção 700.000 barris por dia, por isso, quando for incorporado será um acréscimo importante. O poço Horsehoe-1, perfurado a uma profundidade total de 1.828 metros (6.000 pés), revelou uma coluna líquida de petróleo de mais de 46 metros (150 pés) em distintos reservatórios da formação Nanushuk. Por sua vez, em Horseshoe-1A, perfurado a uma profundidade total de 2.503 metros (8.215 pés), foi encontrada uma coluna líquida de petróleo de mais de 30 metros (100 pés), também em Nanushuk.

Leia mais »

O plano de futuro da Noruega: ser mais verde, mais digital e mais laica

O país que se destaca pela forte indústria petroleira está reformando a legislação para se tornar uma sociedade mais conectada com o próximo século Vários carros elétricos carregam a bateria em uma rua do centro de Oslo.   A Noruega já está pensando no século XXII. O país escandinavo está implantando políticas que o colocam no limiar de uma era mais digital, mais laica e ainda mais verde. O Governo conservador de Erna Solberg começou o ano com três fortes objetivos: separar a Igreja do Estado, eliminar os carros de combustível fóssil a partir de 2025 e abolir a histórica rádio FM para transmitir em uma faixa 100% digital.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] “Está em nosso DNA deixar as coisas para as gerações futuras em melhores condições do que as recebemos”, defende Inger Solberg, diretora da Innovation Norway (IN), a agência pública que investe o equivalente a 1,3 bilhão de reais por ano em sustentabilidade. O silêncio da neve é especial em Oslo, a capital desse país de cinco milhões de habitantes. Mas há na atmosfera algo além desse sigilo e dessa espécie de recolhimento luterano: os carros não fazem barulho. A Noruega abraçou a ambiciosa meta de acabar com o comércio de carros a diesel e gasolina até 2025 para incentivar o uso de veículos elétricos e híbridos. “É perfeitamente realista”, garante ao EL PAÍS Vidar Helsegen, ministro do Meio Ambiente. Um em cada três carros já tem interruptor, revela Christina Bu, secretária-geral da associação nacional de carros elétricos. Como produtora de petróleo (40% do PIB), a Noruega sofreu um forte golpe em suas contas com a crise que o setor atravessou entre 2014 e 2016 por causa de uma queda abrupta do preço do óleo bruto. O país “não pode viver do petróleo” por muito mais tempo, admite Helsegen. Cientes disso, os noruegueses sofreram “uma mudança de mentalidade”, ilustra Solberg que conversou com este jornal na embaixada da Noruega em Madri. Essa virada é perceptível nas ruas de Oslo (610.000 habitantes), onde uma imensa quantidade de carros substitui o ruído do escapamento por um leve murmúrio de baterias. Em uma das ruas do centro os motoristas se amontoam para poder carregar seus carros durante algumas horas. “A Noruega está de dez a cinco anos à frente do resto do mundo”, diz Christina Bu ao lado de um Buddy, o único carro de fabricação nacional. Elétrico, é claro. A fatia de mercado de veículos com tomada foi de 30% em 2016. E vem subindo, apesar da “oposição tradicional”, aquelas pessoas que compraram carros a diesel “convencidas [pelas autoridades] de que poluíam menos”, reprova Arne Melchior, do Instituto Norueguês de Assuntos Internacionais (Nupi). Em um contexto em que o partido do Progresso (Fremskrittspartiet), de extrema direita e membro do Governo de coalizão com os conservadores, vem perdendo cadeiras fragorosamente, esse grupo enxerga a atual iniciativa política como uma forma de recuperar a popularidade às vésperas eleições de setembro, perante uma população que exige melhores meios de transporte, opina Indra Øverland, especialista em energia e clima do Nupi. Governo começa o ano com três objetivos: separar a Igreja do Estado, eliminar os carros de combustível fóssil a partir de 2025 e abolir a histórica rádio FM para transmitir em uma faixa 100% digital Essa gradativa independência do combustível fóssil, somada aos acordos de Paris 2015 – reduzir as emissões em 40% até 2030 – levaram a Noruega à “era pós-petróleo”, segundo Bu. E o motivo da popularidade desses veículos na Noruega (em 2016 se esgotaram as 100.000 placas com a letra O que identifica os carros elétricos) é puramente econômico: isenção do IVA (25%), do imposto de licenciamento, do pagamento de pedágios e de estacionamento. “É um esquema [de ajudas] muito generoso”, orgulha-se Helsegen. E é difícil encontrar quem seja contra esses atrativos. Em Oslo, os elegantes e luxuosos Teslas invadem as vias como em nenhuma outra capital europeia, mas também há outros modelos mais modestos e silenciosos. Slavko Vitkovic, de 37 anos, tem um Nissan elétrico e garante, lacônico – característica generalizada em seus convizinhos -, que seu carro “é muito melhor e muito mais barato”. Cai a neve com força e o homem de 37 anos convida a sentar no assento do motorista para apreciar as qualidades do veículo enquanto o recarrega em um ponto na frente da majestosa Prefeitura de cor ocre. Rádio com sistema DAB custa 200 euros na Noruega. Um ‘blecaute’ nas rádios Em outro passo em direção a uma era mais tecnológica, a Noruega vai se tornar, neste ano, o primeiro país do mundo a deixar para trás a Frequência Modulada (FM) para transmitir em uma faixa 100% digital (DAB). Duas das seis regiões do país já desligaram seus transistores. “A rádio precisa se renovar”, ressalta Ole Jørgen Torvmark, diretor das rádios digitais da Noruega. Suíça (2020-2024), Reino Unido (2017) e Dinamarca (2018) já estudam seu blecaute particular. A maior vantagem que o país encontrou ao abandonar a FM é que, primeiro, será possível alugar ou vender a velha frequência a companhias telefônicas, serviços de inteligência ou até mesmo à OTAN; e, segundo, os canais DAB se multiplicaram por quatro. “Os hábitos midiáticos dos cidadãos estão mudando muito rápido. Existe muita projeção de crescimento”, afirma Hagerup. Anedota curiosa é a paixão demonstrada por um grande número de ouvintes pela música country graças a um canal especializado. “Tudo está indo muito bem”, diz o diretor adjunto do grupo de rádio privado mais poderoso do país, Anders Opsahl. Vidar Helgesen, ministro do Meio Ambiente.   As ressalvas dos cidadãos vêm, na maior parte, da falta de compatibilidade dos veículos atuais com as rádios DAB. Será preciso comprar um adaptador especial que custa 700 coroas (260 reais) e não é financiado pelo Governo, levar o carro a uma oficina para instalá-lo ou trocar todo o sistema de rádio. Nas casas, no entanto, não há maiores problemas. “Sete de cada dez lares já estão digitalizados”, diz Hagerup enquanto brinca com um transistor 100% digital que custa o equivalente

Leia mais »

Casa Branca quer que cientistas explorem a controversa geoengenharia

Com o ramo executivo do governo americano prestes a ser entregue a pessoas que não acreditam no aquecimento global e magnatas do petróleo, a administração que sai agora está pedindo para cientistas explorarem todas as opções para combater a mudança climática, incluindo a geoengenharia – a injeção de partículas na atmosfera terrestre para reverter o aquecimento global. Uma planta de captura de carbono no Mississippi, que é feita para capturar o CO2 de suas próprias emissões e armazená-lo embaixo da terra. Imagem: AP Photo/Rogelio V. Solis. A geoengenharia, ou hackear o sistema climático para resfriá-lo, é a mais recente ideia de ficção científica a ir para os planos da Casa Branca, depois de um relatório da semana passada sobre como devemos nos preparar para um apocalipse causado por um asteroide. Já que um apocalipse provocado por um asteroide não tem a chance de nos aniquilar se o clima sair de controle, parece que a Casa Branca está tentando cobrir todas as bases.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O fato da geoengenharia, um assunto controverso que a Casa Branca se recusou a comentar durante anos, começar a ser tratado seriamente agora também é uma indicação que Obama não acha que nós estamos reduzindo nossas emissões rápido o bastante, e que intervenções tecnológicas agressivas podem ser necessárias. O plano, que foi enviado para o congresso essa semana pelo US Global Change Research Program, o corpo governamental de 13 agências federais que conduz pesquisas sobre a mudança climática, apresenta direções para estudos futuros em tópicos associados, como o rápido aquecimento Ártico e o impacto humano no ciclo das águas. O relatório também incentiva a pesquisa em dois dos dos conceitos mais discutidos de hackear o planeta: engenharia solar ao injetar partículas na estratosfera para a deixar mais reflexiva, e captura de carbono, que suga o CO2 direto do céu. Por mais que os relatórios não sugiram aos cientistas conduzir um experimento climático a curto prazo, a engenharia solar e a captura direta de carbono do ar são ideias bem especulativas, eles recomendam que nós comecemos a fazer algum trabalho de base, melhorando os modelos e capacidades de observação para que possamos prever as consequências da geoengenharia. “Essa pesquisa também definiria a menor escala dos experimentos de intervenção que nos dariam conhecimento científico significativo”, diz o relatório. Riscos Ken Caldeira, um cientista climático da Carnegie Institution for Science que recentemente estava na palestra National Academies que recomendou a pesquisa de engenharia solar e captura de carbono, aplaudiu a Casa Branca “por prestar atenção no que cientistas estão dizendo que devemos fazer. Eu gostaria que a administração Obama tivesse dito essas coisas 8 anos atrás”, ele disse ao Gizmodo por e-mail. Caldeira foi cauteloso ao notar que as duas propostas de intervenção são bem diferentes, e que enquanto a captura de carbono apresenta poucos riscos, a não ser gastar bilhões em uma tecnologia que não funciona, a injeção de aerossol estratosférico “levanta vários novos riscos e preocupações ambientais”. De fato, modelos anteriores sugerem que injetar partículas de sulfato que refletem o sol na estratosfera poderia alterar os padrões climáticos da terra, possivelmente impactando as chuvas de monções que abastecem as plantações que alimentam centenas de milhares de pessoas no sul da Ásia. “Por outro lado, se a mudança climática se mostrar realmente catastrófica, a geoengenharia solar é a única abordagem conhecida de esfriar o nosso planeta em uma escala de tempo relevante”, ele acrescentou. Michael Mann, um cientista climático da Penn State University e um crítico aberto da geoengenharia, apresentou uma visão um pouco mais sombria das recomendações da Casa Branca. “Eu acredito ser perigoso considerar grandes intervenções planetárias com um sistema que não entendemos completamente”, ele disse ao Gizmodo. “As consequências não planejadas são perigosas”. “A única exceção possível é a captura direta do ar, uma forma relativamente benigna de geoengenharia”, Mann continua. “Quanto aos outros esquemas, como a injeção estratosférica de aerossol de sulfato, a única razão para estudarmos eles agora, do meu ponto de vista, é para entender melhor os perigos que podem resultar ao implementarmos tais esquemas”. Os que temem que a geoengenharia poderia sair do controle podem ficar seguros com o fato que a administração de Trump e o Congresso decidiram ignorar as últimas recomendações de políticas científicas de Obama. Apesar de em linhas gerais, isso não ser um pensamento muito reconfortante. Maddie Stone/Gizmodo

Leia mais »

A crise no Rio, os porcalhões responsáveis e os guardanapos

Os responsáveis pela crise no Rio de Janeiro, que fez com que o governador em exercício decretasse estado de calamidade pública – o que já repercute na imprensa internacional -, são aqueles porcalhões que se sujaram dos pés à cabeça em uma festa milhardária no exterior, e tiveram que lavar a cabeça com guardanapo, enquanto riam e gargalhavam do sofrimento do povo fluminense. Em entrevista, o governador destacou que se o Estado do Rio de Janeiro fosse uma empresa, iria ser fechada. Mas, e o povo, como fica com isso? O jornal inglês The Guardian deu destaque na noite desta sexta-feira (17) ao decreto de calamidade pública, destacando que a medida ajuda a engrossar a lista de outros problemas que o país já precisava enfrentar, como impeachment da presidente Dilma, Zika, investigações sobre corrupção e dificuldades econômicas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “A maior preocupação para os 500 mil visitantes esperados para os Jogos é o corte no orçamento da segurança pública, o que contribui para os problemas enfrentados pela ‘pacificação’ de favelas e para um ressurgimento de crimes violentos. Isto em meio a advertências de que terroristas teriam o evento como alvo”, diz o jornal inglês. >> ‘The Guardian’: Calamidade pública no Rio é embaraço para anfitrião da Olimpíada Entre os personagens daquela festa milhardária estava o antigo secretário da Fazenda do Estado, que foi ministro da Fazenda no governo Dilma e hoje engana o mundo ao dirigir organismo internacional na área financeira. Outros que estavam ali enganam empresários, se empregando em suas empresas, talvez para fazer lobby de cobrança. E outro, da área de saúde, deve estar enganando ou tentando também com lobby para receber o que, quando secretário, ficou devendo a essas empresas. Em agosto de 2010, Sérgio Cabral já dizia: “Ganhamos as Olimpíadas, que parecia um sonho impossível. Estamos mudando o Rio”. Ele tinha razão, ele já sabia que o Rio ia quebrar, mas na mão de outros. Mais tarde, em novembro do mesmo ano, Cabral declarou: “Ganhamos as Olimpíadas de 2016 não foi para termos 21 dias de alta cobertura de segurança dos convidados. Ganhamos para dar à população do Rio.” E o povo, como fica? É obrigado a assistir a tudo isso calado. O próprio decreto fala em necessidade de atender às áreas de segurança, saúde e educação, basicamente. Na segurança pública, o cidadão é assaltado e morto. Na saúde, o enfermo tem como expectativa a morte. O acidentado no trânsito e o pobre doente em casa, se necessitarem do Samu, vão morrer, na ausência de ambulâncias, médicos e remédios. Na educação, o aluno do colégio público, como não pode estudar, corre o risco da delinquência ou da sobrevivência sofrida. Os servidores não recebem seus salários. E La Nave Va… E a Justiça não dará a esses senhores nem uma ‘tornozeleirinha’. Eles, os responsáveis por questões desde a queda de helicópteros com crianças mortas até o superfaturamento de empresas terceirizadas de todas as áreas, que não recebem do governo estadual mas também não reclamam, o que indica que os contratos firmados devem ter sido bem vantajosos para os envolvidos. E o povo, como fica? Depois que eles financiaram a Olimpíada, o povo se limita a trafegar por vias engarrafas, correndo o risco de perderem o emprego, os que ainda têm um, por não conseguirem chegar aos locais de trabalho na hora certa. E o povo, como fica? Os cientistas políticos e os sociólogos fazem suas previsões sobre o que pode vir a acontecer com esse povo. Eles concluem, por exemplo, que os policiais que vão para as ruas para tentar defender o estado e as famílias saem de casa conscientes de que suas próprias famílias podem perder o provedor. Os criminosos estão mais armados. Já a família precisaria esperar dois ou seis meses para receber os proventos do policial que morreu. E o povo, como fica? Enquanto o Brasil sofre, eles já providenciaram suas passagens e passaportes para viverem nas residências que devem ter no exterior. JB

Leia mais »

No escuro e sem dinheiro, Venezuela adota novo fuso horário

Para poupar energia, governo Maduro manda adiantar os relógios 30 minutos. Diante do avanço da oposição, mudança pode simbolizar o início do fim do socialismo bolivariano. Há anos venezuelanos têm que conviver com apagões “Estou cheio de esperança, os sinais apontam em direção a mudanças”, diz Leopoldo López numa mensagem lida por sua mãe, Antonieta Mendonza, durante manifestação pública em Caracas. O referendo para revogação do mandato do presidente Nicolás Maduro é o caminho para sair da crise”, prossegue o líder oposicionista mais conhecido da Venezuela – o mais tardar desde sua controversa prisão em fevereiro de 2014.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Nos últimos dias, mais de 1,5 milhão de venezuelanos apoiaram um abaixo-assinado reivindicando o referendo revogatório. López também participou com sua assinatura graças a Antonieta, que contrabandeou a lista para dentro e para fora do presídio onde seu filho é mantido. Nos próximos dias, as listas de assinaturas serão avaliadas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Caso o parecer seja positivo, poderá ser realizada uma votação sobre a eventual deposição de Maduro. Depois de mais essa vitória da oposição, que já vencera as eleições parlamentares em dezembro de 2015, os relógios batem diferente na Venezuela – e não só politicamente, mas também literalmente, pois o país adiantou os relógios 30 minutos na madrugada deste domingo (01/05). A decisão, anunciada em meados de abril, faz parte de um pacote de medidas para fazer frente à escassez de eletricidade. Venezuela à beira do colapso econômico O tempo corre contra a Revolução Bolivariana proclamada pelo carismático Hugo Chávez, ao ser eleito presidente em dezembro 1998. Pois, 17 anos depois, o país com as maiores reservas de petróleo do mundo se encontra à beira do abismo econômico e político. “O aquário que tem sido o regime venezuelano nestes anos pode se assemelhar a um ‘show de horrores’”, escreve o comentarista Isaac Nahón Serfaty na edição para a América Latina do jornal espanhol El País. “O país tem assistido a um espetáculo de governo em que se degradam as instituições, não se respeitam as leis, faz-se apologia do crime, os governantes se contradizem, falam mal e ocasionalmente expressam uma ignorância e um nível de incompetência aterradores.” Serfaty está entre os 1,5 milhão de venezuelanos que deixaram o país desde que o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) assumiu o poder. O perito em comunicações renunciou a seu posto na católica Universidade Andrés Bello, em Caracas, e leciona atualmente na Universidade de Ottawa, no Canadá. O “show de horrores” chavista transformou o dia a dia dos 30 milhões que permaneceram num verdadeiro cenário da desgraça, prossegue Serfaty. Sua “lista de calamidades”, manifestando uma “degradação social acelerada”, inclui “linchamentos, saques, delinquência desbragada, roubos de fundos públicos, contrabando, mercado negro, falta de medicamentos e alimentos, filas intermináveis para obter produtos básicos”. “Esta revolução ficará escrita na lixeira da história”, diz cartaz de manifestante anti-Maduro Sem dinheiro para imprimir dinheiro A carência é generalizada no país sul-americano, já que todos os produtos necessários têm que ser importados do exterior. Contudo, desde a queda dos preços do petróleo a crise se agravou sensivelmente. No momento, Caracas não dispõe mais de divisas suficientes para assegurar o abastecimento básico da população. Futuramente os venezuelanos vão ter de abrir mão até mesmo de sua tão estimada cerveja. Na sexta-feira passada a maior cervejaria do país, a Empresas Polar, suspendeu a produção. Num comunicado público, ela culpa o Banco Central por não liberar divisas para a importação do malte de cevada. Uma carta de meados de abril vazada para a imprensa demonstra a gravidade da situação: nela, a impressora de cédulas inglesa De La Rue cobra do Banco Central venezuelano 71 milhões de dólares em contas atrasadas. A demanda por numerário na Venezuela é tremenda: com uma taxa de inflação estimada em 700% para este ano, o país enfrenta a maior desvalorização monetária do mundo. E agora passará também a ser a primeira nação do mundo que não tem dinheiro para imprimir dinheiro. Artigo em falta: Banco Central de Caracas sem dinheiro para financiar impressão de cédulas Escuro simbólico? A coisa não para por aí: devido à crônica insuficiência de energia, a população agora também ficará no escuro. À medida que os níveis de água no reservatório Simón Bolívar vão caindo perigosamente, o abastecimento de eletricidade está cada vez mais próximo do colapso total. O resultado são apagões frequentes em todo o país e medidas de racionamento drásticas. Em 10 dos 24 estados venezuelanos a energia é diariamente cortada durante várias horas. O funcionalismo público só funciona dois dias por semana, e às sextas-feiras as escolas suspenderam as aulas. Rodrigo Blanco Calderón professou a decepção com seu país no romance “A noite” “Já desde 2010 a energia é racionada. Para mim, isso é o sintoma visível do completo fracasso do assim chamado socialismo bolivariano do século 21”, declarou o autor Rodrigo Blanco Calderón, em entrevista à DW. Num romance significativamente intitulado The night, ele reflete sobre as horas negras de seu país natal. Para o escritor, os apagões foram provas precoces da leviandade dos governos do ex-presidente Hugo Chávez e de seu sucessor, Nicolás Maduro. “Mas eles sabiam utilizar essa leviandade: desse modo nós, venezuelanos, devíamos ir nos acostumando à economia da precariedade e ao caos”, analisa Calderón. A Venezuela está no escuro: a adoção de um novo fuso horário neste domingo pouco alterará esse fato. Mas a contagem regressiva para o fim da era do socialismo bolivariano começou. O último a sair nem vai precisar apagar a luz. DW

Leia mais »

Febre do lítio: avanço global do ‘petróleo branco’ é estratégica para América Latina

Em meio à nuvem negra que paira sobre a indústria de mineração global, há um ponto brilhante e esperançoso: o lítio. O interesse pelo lítio é tal que um banco de investimentos o apelidou de “o novo petróleo” – Image copyright AFP Este ano parece ser chave para a decolagem da produção desse metal, indispensável para o funcionamento de muitas baterias de carros elétricos e outros dispositivos de alta tecnologia, incluindo iPhones. Por isso, enquanto os produtores de petróleo lamentam seus infortúnios e as empresas de mineração tentam sobreviver ao naufrágio dos mercados, o setor de lítio vive bons momentos. E isso promete trazer grandes benefícios a vários países sul-americanos, liderados por Argentina, Chile e Bolívia. ‘Nova Gasolina’ O preço do lítio importado da China dobrou em dois meses, entre novembro e dezembro de 2015, atingindo US$ 13.000 por tonelada, de acordo com a revista The Economist. O interesse pelo metal é tamanho que o banco de investimentos Goldman Sachs o apelidou de “a nova gasolina”. Um relatório da consultoria americana Allied Market Research estima que o mercado mundial de baterias de lítio poderia valer US$ 46 bilhões em 2022. Parte da euforia tem a ver com o anúncio do empresário Elon Musk no início deste mês sobre seu desejo de expandir a produção dos carros elétricos Tesla. Centenas de milhares de pessoas encomendaram com antecedência o novo Modelo 3, e o empresário está construindo uma fábrica gigante de baterias para os carros no deserto de Nevada, nos Estados Unidos. “Para produzir 500.000 veículos por ano, basicamente precisamos absorver toda a produção de lítio no mundo”, disse Elon Musk em entrevistas. Minas latinas E esse é apenas um dos concorrentes do mercado de carros elétricos, sem mencionar os produtores de pilhas para computadores e outros dispositivos eletrônicos, que também precisam garantir boas fontes de lítio. Bolivia tem entre suas bonitas paisagens o Salar de Uyuni que é, talvez, o mais depósito do mineral. Image copyright Cultura RM Alamy Na América Latina, há razões para olhar com muito interesse essa corrida: três nações localizadas em uma espécie de “triângulo de ouro” do lítio concentram reservas importantes do metal. Argentina, Bolívia e Chile estão na mira da indústria mineira. Os três países agrupam cerca de 60% das reservas conhecidas de lítio, de acordo com estudos realizados pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em Inglês). Isso levou a revista norte-americana Forbes a declarar há alguns anos que a área é a “Arábia Saudita do lítio”, em uma referência à abundância de petróleo no país do Oriente Médio. Entre a paisagem colorida do Salar de Uyuni, a Bolívia tem o que pode ser o maior depósito do mineral. Mas, de acordo com o especialista boliviano em lítio Ballivian Oscar Chávez, o grande problema da Bolívia é que o lítio de seu salar está muito misturado com magnésio, e insumos caros são necessários para separá-los. Além disso, há fortes restrições a investimentos estrangeiros impostas pelas autoridades. Isso embora o governo do presidente Evo Morales venha procurando estabelecer condições às multinacionais interessadas em explorar o lítio para permitir que o país sul-americano mantenha um controle significativo da indústria. Morales diz que não quer repetir a história de mineração do país, em que entidades estrangeiras por séculos exploraram os recursos bolivianos sem deixar grandes benefícios para as comunidades locais. A produção em larga escala na Bolívia ainda não começou. Mas há planos com uma fábrica estatal experimental de produção de carbonotado de lítio no Salar de Uyuni. Na Bolívia, produção de lítio é complicada pela mistura do mineral com magnésio Image copyright Reuters Investimento estrangeiro Na Argentina e no Chile, por sua vez, várias empresas privadas já extraem o metal, embora, como na Bolívia, alguns dizem que os esforços dessas nações deveriam concentrar-se na produção de baterias, de maior valor agregado, em vez de simples remoção do metal. O Chile é responsável por cerca de 33% da oferta mundial de lítio. Para o mercado, a chegada ao poder na Argentina de Mauricio Macri, um presidente simpático ao investimento estrangeiro, vai dinamizar a entrada de capitais externos no setor de exploração do lítio. Evo Morales procura estabelecer condições para que Bolívia mantenha controle de sua indústria – Image copyright Reuters Empresas japonesas, americanas, australianas e de vários países europeus participam, com planos ou projetos em curso, desta corrida para garantir fontes de lítio. No entanto, como acontece com muitos outros setores de mineração na América Latina, há aqueles que alertam para possíveis consequências sociais e ambientais desse crescimento. As paisagens quase intactas das grandes salinas andinas podem ser condenadas a desaparecer para satisfazer à demanda externa por baterias. E ainda não se sabe se as comunidades que vivem no seu entorno receberão os benefícios de ser o epicentro mundial da produção da “nova gasolina”. BBC

Leia mais »

Dilma, Petrobras e Serra

O trambique aplicado por Dona Dilma mancomunada explicitamente com a oposição, aprovando o projeto do Senador Zé Çerra castrando a Petrobras, somente vem confirmar o que escrevo há tempos aqui e no Facebook O governo do Brasil e de todos os outros países, ditaduras inclusas, é exercido por grupos além fronteiras. O Clube de Roma, O Clube dos 30 e os Bilderbergs governam Wall Street, que governa a Av. Paulista, que governa a Bovespa, que governa… É uma materialização de Huxley e Orwell e do poema “Quadrilha” do Drummond. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Tempestade perfeita: podemos estar caminhando para uma nova crise global?

Não faz nem uma década que as bolsas em todo o mundo desabaram com o anúncio da quebra do banco Lehman Brothers, nos Estados Unidos, e já há quem sinta as vibrações de um novo terremoto financeiro de proporções globais. Sobre a freada da economia da China, George Soros diz que o país ‘tem um grande problema de adaptação’ – Image copyright Reuters Não faz nem uma década que as bolsas em todo o mundo desabaram com o anúncio da quebra do banco Lehman Brothers, nos Estados Unidos, e já há quem sinta as vibrações de um novo terremoto financeiro de proporções globais. Diante da freada da economia chinesa, da brusca queda do preço do petróleo e da expansão do fenômeno dos juros negativos em países ricos, alguns economistas têm defendido que uma nova crise como a de 2008 estaria se avizinhando.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O megainvestidor George Soros, por exemplo, levantou essa possibilidade durante um evento no Sri Lanka, no mês passado. “Quando olho para os mercados financeiros há um sério desafio que me faz lembrar da crise de 2008”, disse. Há, certamente, quem considere as comparações exageradas – ou mesmo perigosas, como afirmou o Secretário do Tesouro americano, Jacob Lew. “Adoto um otimismo cauteloso ao olhar essas muitas áreas (da economia global) em que há riscos”, disse Lew em entrevista a BBC News. “Acho importante não permitir que esses riscos se tornem profecias autoanunciadas.” No entanto, mesmo autoridades e economistas mais céticos sobre um novo crash global admitem que 2016 começou com um perigoso “coquetel” de ameaças econômicas – como definiu recentemente o ministro das Finanças britânico, George Osborne. Mas, afinal, quais são os sinais que estão gerando tanta incerteza no que diz respeito à economia internacional? E como essas turbulências poderiam afetar o Brasil em um momento em que o país tenta superar dificuldades internas? Para o professor de economia da PUC Antônio Carlos Alves dos Santos, a economia internacional enfrenta uma espécie de “tempestade perfeita”. As dificuldades começaram com o desaquecimento da China e seu impacto sobre os preços das commodities. No início do ano, uma grande instabilidade da bolsa de Xangai reforçou as suspeitas de que a economia chinesa poderia ter uma desaceleração drástica – o que no jargão econômico é conhecido como “hard landing”. Soros, ao fazer o paralelo com 2008, mencionou justamente as incertezas sobre o gigante asiático. “A China tem um grande problema de adaptação”, disse, explicando que o país está com dificuldades para encontrar um novo modelo de crescimento. Petróleo e juros Queda no preço do barril de petróleo amplia a incerteza para 2016 Image copyright Thinkstock A queda do preço do barril de petróleo para abaixo dos US$ 30 também foi um fator que ampliou o clima de incertezas em 2016. O produto já acumula uma desvalorização de 70% desde 2014. Primeiro, em função de uma demanda fraca – para a qual também contribuiu o desaquecimento chinês. Segundo, porque o período de bonança do setor impulsionou uma série de investimentos em novas áreas de exploração e fontes alternativas de combustível fóssil – o que acabou levando a uma superprodução. “Agora, a incógnita é como as empresas do setor e seus credores serão afetados por esse novo patamar de preços”, diz Santos. “Temos rumores, por exemplo, de que produtoras de gás de xisto nos EUA estão passando por sérias dificuldades financeiras”, completa Wilber Colmerauer, diretor do Emerging Markets Funding, em Londres. “E também há dúvidas sobre o impacto desse novo cenário nos bancos que emprestam para empresas e países produtores.” A terceira fonte de incertezas no cenário global são as taxas de juros negativas adotadas por alguns países para seus títulos e depósitos das instituições financeiras nos Bancos Centrais. Colmerauer explica que essas taxas negativas comprimem as margens de lucro dos bancos – então há quem acredite que alguns deles podem ter problemas. “A verdade é que nunca vimos tantos países adotarem essa política de juros negativos, trata-se de um fenômeno novo. Então há muita incerteza sobre quais podem ser suas consequências”, diz. Segundo o banco J.P. Morgan, há hoje cerca de US$ 6 trilhões em títulos públicos com juros negativos, o dobro do que há dois meses. Na semana passada, até o FED, o Banco Central americano, anunciou que deixaria em aberto a possibilidade de adotar os juros negativos em função das adversidades da economia global, gerando grande alvoroço nos mercados que esperam um aumento da taxa este ano. Já praticam juros negativos em seus títulos ou como taxa de referência o Banco Central Europeu, a Suécia, a Dinamarca e a Suíça, além do Japão, que recentemente emitiu pela primeira vez um título de longo prazo com rentabilidade negativa. Se um país adota os juros negativos, na prática os investidores têm de pagar para emprestar seu dinheiro – em vez de receber uma remuneração. Os bônus de dez anos do governo do Japão, por exemplo, foram negociados por -0,035%, o que significa que quem emprestar para o país hoje, daqui a uma década poderá reaver um pouco menos do valor investido. O fenômeno é impulsionado por uma corrida por economias de baixo risco. A lógica é que há tanta instabilidade no mercado que os investidores não se importam em perder um pouco de dinheiro pela certeza de que seus ativos estarão seguros. Do lado das autoridades financeiras, o objetivo é estimular investimentos na economia real e, em alguns casos, combater a deflação – ou seja, a queda sistemática dos preços. O fato de o FED ter mencionado taxa de juros negativa como opção é sinal de que banco não considera retomada da economia dos EUA segura O problema é que muitos interpretam essa política como um sinal de que as autoridades financeiras do país em questão não acreditam que sua economia vá melhorar tão cedo – e continuam preferindo perder pouco sem risco a arriscar perder muito investindo em uma economia pouco dinâmica. O fato do FED ter mencionado a taxa de juros negativa como uma opção, por exemplo, acabou

Leia mais »

O passado não perdoa: De Serra à Lula nada de novo sob o sol do oriente médio

Lula investe em Cuba de Fidel e Gaddafi investiu na São Paulo de Serra e Alckmin? A estupidez é tão ridícula quanto esta foto aí de José Serra em roupas de beduíno, como as que vestia o líbio Muammar Gaddafi. Foto de Serra com o vice de Gaddafi, Imbarek Ashamikh, como se vê na foto de época do governo paulista. Mas a postei porque contradiz tudo o que os tucanos e a coxinhada em geral invocaram para condenar os investimentos do Brasil na construção do Porto de Mariel, em Cuba, ganhando dinheiro não apenas no empréstimo e nas compras de bens e serviços no Brasil como, de quebra, posicionando o nosso país para usar, através de suas empresas, a ilha como plataforma de exportações para o Caribe e, se a distensão das relações cubano-estadunidenses seguir até o fim do embargo comercial.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Fui tornar a buscar, em 2009, o então governador de São Paulo, José Serra, e seu secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, cuidando de receber uma delegação enviada por Gaddafi e se esmerando em oferecer São Paulo para receber investimentos dos petrodólares daquele país. Nem conversinha sobre direitos humanos, democracia, liberdade de imprensa. Negócios. E Serra ainda fez o lobby – civilizado, ressalte-se – da Odebrecht, na presença do atualmente “preso de Moro”, segundo a nota da Assessoria do Palácio dos Bandeirantes reproduzida pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira: “Serra ressaltou que, além da exportação de produtos industriais ou agrícolas, São Paulo pode fornecer serviços para a Líbia, citando como exemplo o trabalho já realizado pela construtora Norberto Odebrecht no país. A empresa está à frente da construção dos dois novos terminais do Aeroporto Internacional de Trípoli e da construção do terceiro anel viário da capital líbia. O presidente da companhia, Marcelo Odebrecht, participou da reunião no Palácio dos Bandeirantes e hoje o vice-premiê vai conhecer um projeto do grupo no ramo sucroalcooleiro.” É claro que o ex-governador e o atual governador fizeram muito bem. É seu papel estimular negócios lucrativos para ambos os lados com qualquer nação, seja Líbia, Israel ou Cuba, sem que isso signifique endosso a todas as suas políticas. O ridículo é achar que isso é heresia, como fizeram os tucanos. E mais ridículo ainda é achar que elogiar e apoiar empresas brasileiras que conquistam contratos no exterior é lobismo corrupto. Lobismo é procurar a direção de uma multinacional e se oferecer para retirar o controle brasileiro, através de sua empresa de petróleo, das jazidas brasileiras, como fez Serra com a Chevron. Isso sim é vergonhoso e devia causar escândalo, não é, Senador? Autor: Fernando Brito

Leia mais »